domingo, setembro 30, 2007

caixa

arrepia-me um bocado esta gaita da caixa com o scolari, com o benfica, com o pavilhão do porto..... sei lá, não gosto, pronto!

lobos

o luis freitas lobo e o miguel sousa tavares valem pelo dinheiro que se dá na compra do expresso.

o resto, acreditem, não vale um caracol.

o freitas lobo, quando quer e quando não se concentra apenas em palavras difíceis, meus amigos, faz o que quer da crónica desportiva em portugal.

maravilha!

6 vitórias

é certo que os jogos do clube são apenas vistos por meia dúzias de pategos, como eu, que estão habituados a vencer como quem lava os dentes. mas acreditem, a equipa não está a jogar um chavelho.

e é por isso que isto me assuta: ora se andam a vencer quando jogam mal, como é que será quando desatarem a perder (o que irá obviamente suceder)? conseguiremos passar por cima disto?

ou, como no ano passado, a vantagem que eventualmente conseguiremos até os outros acordarem e até começarmos a perder, será suficiente para uma casual vitória final?

e aqueles reforços..... ai.......

medo

juro, tenho medo destas aparições do santana.

sério, tenho mesmo medo. primeiro foi a cena com a sic notícias - tadinho do menino -, agora já aparece a dar bitates sobre as eleições, já o ouvi dizer coisas como "disponível para ser presidente de câmara que é um cargo bonito".

as pessoas terem memória curta eu até compreendo e, que remédio, até tolero. não dou é para o peditório das pessoas que não têm cérebro.

e, acreditem, quem credibiliza os santanas deste país têm francamente muito pouco cérebro.

a bola é minha

estão a ver aquela cena do puto que desata a jogar à bola sozinho? dá um pontapé para a frente, desata depois a correr para depois defender essa mesma bola, estão a ver?

é mais ou menos isso que me faz lembrar esta coisa do mira amaral e da lusoponte.

ser ministro e administrador assim, também eu, ora.

cavalheiros

esperem a ver se eu percebo:

- se a minha equipa tiver resultados porreiros, se os árbitros fizerem trabalhos que não prejudiquem a minha equipa então serei cavalheiro e direi sempre que as minhas atitudes obrigam-me a nem sequer falar no trabalho da equipa de arbitragem. parece-me ok.

- agora, se a minha equipa já não tiver resultados porreiros, se as equipas de arbitragens desatarem a enganar-se contra a minha equipa, aí já eu posso falar do trabalho dos senhores de preto. quer sobre os meus jogos quer sobre os dos outros.

então ser cavalheiro é isto?

ah se é isto então é fácil ser-se cavalheiro.

sexta-feira, setembro 28, 2007

heroes

apaixonei-me por ti porque afinal não eras o vácuo que gostavas (ou não te importavas) de demonstrar.

dum momento para o outro mostraste-me palavras giras, frases geniais, atitudes superiores e principalmente eras técnica especializada em arts & crafts.

ontem deste-me a abébia de ler novamente coisas tuas. assim, muitas... "ena, tantos papelinhos!".

e o sorriso que tinha na cara não era mais que um gesto nervoso. o que eu queria facialmente fazer era deixar cair o maxilar inferior e não me preocupar com a baba que escorresse.

tantas palavras, pá. tantas frases boas!!! aquilo parecia... assim... sei lá, quando alguém nos empresta a primeira série do heroes, assim, completa e papamos aquilo de empreitada, sabes? sem estarmos à espera que saia um episódio por semana, estás a topar? foi muito bom.

escreves tão bem, minha menina. nem queiras saber quanto. escreves com nexo, escreves com sentimento, escreves muito bem quando queres apontar o dedo a alguém, escreves muito melhor quando estás triste. mas escreves, escreves coisas difíceis com as palavras mais simples e corriqueiras que para aí há. escreves como quem faz cozinha alentejana: parca de ingredientes mas rica em sabor.

e depois veio a inveja. a inveja de já* não ser destinatário destes teus escritos. a inveja de não fazer parte da lista de endereços destes teus papelinhos.

vamos lá abardinar a coisa um bocado: escreves p'ra caralho!

* reparo que não são só as pessoas que amas (amor de paixão, de língua na boca, dessas coisas) que têm o privilégio de abrir a caixa do correio com coisas tuas. posso pôr o pé na porta e meter a cunha para.... um dia.... quem sabe.... ter também coisas dessas?

quinta-feira, setembro 27, 2007

aí estão eles!

eu confesso que fiquei com um pensamento dúbio em relação à cena do santana ontem na sic notícias: não sabia se havia de rir se havia de o respeitar.

vamos lá ver a coisa, ser interrompido para se ver o mourinho chegar ao aeroporto, é de facto algo que já não me admira, é algo que o santana tem razão em achar uma escandaleira. agora ser interrompido pela chegada do mourinho quando se está a falar sobre as directas do psd, meus amigos, eu julgo que para um espectador é um alívio.

a pergunta que eu faço ao santana é a seguinte: quando me interrompias a viagem na alexandre herculano para me dizeres com os teus cartazes que "agora os lisboetas já têm um tapete novo nesta rua" e gastando com isso uma pipa de massa não achas que era também uma escandaleira? era, não era, pá? é o que dá seres vaidoso, vês!

mas voltando ao mourinho, confesso que adorei a expressão com que ele rematou a troca de palavras com os jornalistas lá no aeroporto:
- ...e jogos ao vivo, só estou a pensar ver, sei lá, os do vitória porque toda a gente sabe que é uma questão de paixão, é o clube da minha terra, é um acto de amizade, vou sempre apoiá-los...
- e que comentário faz à vitória deles hoje?
- quem ganhou?
- o setúbal ganhou ao braga dois a zero.
- ai estão eles!

mainada!

e porque sou fã...

... dos bons (mas não sou dos ridículos, ok?) apresento aqui um teledisco do roxanne. os menos distraídos já puderam observar que logo no início aparece uma gargalhada, não já?

eu conto a história.

rezam as crónicas que na altura da gravação do outlandos havia lá no estúdio um piano que ficava localizado por detrás do microfone. ora acontece que quando o sting ia começar a dizer rooooooooooxanne, you don't... dá dois passos atrás e bate com o rabo nas teclas do bicho, fazendo um bóunnnnnn que também se ouve na gravação. a gargalhada foi consequência disso.

aprendam que eu não duro sempre.


o que me chateia...

... não é ser eliminado na primeira eliminatória. o que me chateia não é ser eliminado pelo fátima (quem foi eliminado pelo wrexham depois da final com a juve, fica com o remédio da azia tomado para o resto da vida). o que me chateia, confesso, é que os reforços que comprámos são francamente maus.

e não me venham com merdas que aqueles jogadores não estão habituados a jogar juntos e tal. quando era puto, ganhavam os jogos da bola os gajos que fintavam melhor, corriam mais, e rematavam com mais força e precisão. ontem não foi isso que eu vi. é que se a ideia era terem desempenhos idênticos ao do pessoal da segundona tinham sido mais baratos, certo? pergunto, quantos internacionais estavam ontem no estádio do fátima? e quantos jogavam do lado da equipa da casa?

salve-se o discurso (eu disse discurso) do jesu que não inventou desculpas: perdemos porque jogámos mal.

graças a deus a minha tristeza e ralação nas derrotas não é proporcional à alegria que sinto nas vitórias. estava bem lixado, estava?

p.s.: aquilo na reboleira foi o quê? uma simples distracção e falha do árbitro? e se fosse lá em fátima era o quê? um apito dourado? é para que vejam que estas coisas acontecem a qualquer um. há duvidas que nos leirias - paços de ferreira desse portugal também há erros? acreditem que há, pessoal.

polícia municipal de oeiras

o bilhete não custou os quatrocentos e tal paus do concerto de há trinta anos (curiosamente também em setembro) (que eu não vi, obviamente), os gajos não acabaram a noite no jamaica como essa altura, poder-se-à dizer que não têm o mesmo pedal que tinham quando pisaram o palco do restelo, mas...

mas este set-list foi seguramente melhor - é preciso ver que quando eles cá estiveram o zenyattà estava quase a sair, o ghost in the machine (o meu favorito) ainda não sabia o que era existir e o synchronicity ainda andava de colhão para colhão - e também muito mais bem executado e com um som bem melhor.

e pronto, não há muito mais a dizer. diria ainda assim que:
- o sting devia ser francamente proibido de tocar a solo. porque sozinho é uma real seca - em ex aequo talvez com o represas - e tem um reportório que não lembra o diabo. pronto, ok, salva-se o nothing like the sun.
- se calhar teria trocado o truth hits everybody ou o hole in my life pelo canary in coalmine e obviamente pela spirits in the material world. mas gaita, eu já sei que não há concertos perfeitos. e também sei que com a idade é sempre bom haver um grupinho de duas ou três músicas más para que possamos ir nas calmas às imperiais e aos mijatórios.
- eu nunca vi um baterista como copeland. eu não percebo rigorosamente nada de bateria. eu sei é que não há mais nenhum outro baterista que toque assim, que toque daquela forma, que faça o som que ele faz. gosto, francamente gosto. e já agora, perdoem-me a heresia, mas eu não tenho francamente paciência nenhuma para solos de bateria à lá bonham (ok, podem começar a mandar pedras) e van halen.
- gostava de ter visto este concerto sem estes tiques de novo riquismo, com bilhetes relvado e relvado vip. gostava que fosse à antiga: relvado, bancada e bancada nova. quem chegasse primeiro ficava mais à frente. há dúvidas?
- o de do do do do, de da da da é uma canção ridícula que devia ser erradicada da face da rádio.
- o every breath you take já chateia, não já?
- já disse que o sting sem o summers e sem o copeland não tem piada nenhuma?

ó nápoles, desculpa amigo, eu para estas coisas dos concertos só levo bilhete e dinheiro para cerveja. desta vez nem chaves do carro carreguei porque fui de quimboio, vê lá tu bem. agora pensa, achas que levo telefone para estas coisas?

e pronto, num concerto francamente bom e que me fez quase ir às lágrimas quando senti cá dentro o "though i've tried before to tell her of the feelings i've for her in my heart...", presto aqui homenagem à minha musica mais picheleira que eles têm.

respeito


ashes to ashes, funk to funky

"lembra-te ó homem que és pó e em pó te hás-de voltar". era com estas palavras do génesis que na quarta-feira de cinzas recebíamos umas pitadas daquele pó cinzento na cabeça. tenho-me lembrado diariamente delas desde que na minha casa se iniciaram as obras. já lá vão quase três meses e não vejo maneira daquilo apagar.

tem sido a minha penitência do ano. e da mesma forma que recebíamos as cinzas na tola em sinal de penitência também eu sinto aquele pó a pairar por tudo o que é sítio como símbolo do catano do esforço que temos de fazer enquanto as obras não terminam: são os orçamentos, são as dúvidas dos pedreiros, são os atrasos do pessoal da cozinha, são os electrodomésticos que vêm avariados, é a arquitecta que.... nah, essa não, essa é perfeita, são os azulejos que demoram a vir, são as ventax, os espelhos, os corrimãos, os pontos de luz, as coisas do ikea que estão esgotadas (odeio o ikea), os cortinados que não há (odeio cortinados) e... e o pó. o raça do pó teima em estar em tudo o que é sítio.

estou farto, mas fartinho de pó.

acho que devia haver alguma assistência psicológica à coisa. francamente, trauma das obras é algo que nos afecta a todos um bocadinho.

a mim afecta-me muuuuuito.

segunda-feira, setembro 24, 2007

ôlmôst feimâuze

tenho de rever este filme com urgência:

- i must go home.
- you are home!


é pior a emenda que o "saboneto"

na semana passada aconteceu um mix do que tinha falado aqui: apanhei um caixa maricas.

recolhia os defeitos em vez das virtudes: a simpatia parva das meninas (reparem, eu quero dizer que a maioria tem uma simpatia, digamos, natural) com a estupidez e a desorganização dos homens caixa.

encomium

em meados da década de noventa, andava eu a passear pela baixa de coimbra quando me lembro de entrar numa discoteca que havia (há?) ali na ferreira borges. quase sem querer, dou de trombas com um disco de tributo aos zeppelin. como era caro como o catano, voltei a colocá-lo na prateleirinha.

uma das músicas que lá estava até acabou por ter algum sucesso, falo do d'yer mak'er cantado pela sheryl "valentes pernões" crow.

aqui há coisa de dias, apareceu-me em casa o tal disquinho. que maravilha de tributo. uma coisa porreira, bem interpretada e tal.

dele, realço duas cantigazinhas: o misty mountain hop com a linda perry a abrir as goelas como manda a lei



e o, já aqui referido um dia, going to california cantado pelos never the bride. pois está aqui demonstrado que se quiserem realmente prestar tributos aos led zeppelin, esqueçam vozes masculinas. meus amigos, esqueçam a coisa, não conheço homens que cantem aquelas músicas como o plant.

agora aceito, aceito sim senhor que estes dois exemplos que aqui deixei me enchem bem as medidas. siga a música!



eu queria que tomassem atenção ao facto desta versão da linda perry ser uma coisa de estúdio. agora a dos never the bride nem por isso. é seca, crua, boa! (e tem um erro e tudo).

jóinha!

ajudem-me a perceber o mundo

"A FPF não castigou o Zequinha. Apenas recomendou aos seleccionadores que não o convocassem por um ano e, mesmo que o quisesse suspender, não o poderia fazer, já que o jogador não poderia ser punido duas vezes."

que merda é esta?

vamos lá a ver se nos entendemos: eu estou-me cagando para o zéquinha, para o que o zéquinha fez, para o que o zéquinha deixou de fazer. eu nunca vi sequer jogar o zéquinha.... eu gostava era de perceber esta coisa do "não castigo"? será mais ou menos como: eu até te deixava ires lá jantar a casa, mas como não te convido....?

é?

sexta-feira, setembro 21, 2007

a malta da cola

a actividade profissional dos meus pais era feita, digamos entre - as nossas - portas. eu tomava o pequeno-almoço na loja, almoçava na loja, jantava na loja, etc...

enquanto a minha mãe preparava o jantar, eu e a minha irmã, estávamos incumbidos de despejar as várias latas
individuais de cola - eram na realidade antigas latas de salsichas. nobre, na certa - que a minha mãe e as restantes costureiras utilizavam durante o dia, para dentro dum latão que levava para aí uns dez litros da coisa.

a cola que eles utilizavam e que a minha mãe, apesar de reformada - coitada - ainda utiliza, é assim a modes que do género daquela castanha. da cola tudo, estão a ver?

ora, era habitual, aí desde os meus... sei lá, quatro ou cinco anos, fazermos - eu e a minha irmã - grandes sessões de snifadelas dos restos das latas, até ficarmos tontos e nos rirmos que nem uns perdidos.

e claro, só anos mais tarde é que eu percebi que o que eu e a minha irmã fazíamos era apanhar valentes pedradas de droga. pode-se, assim, depreender que esta minha nóia - e da minha irmã, e da minha irmã - tem origem no facto de eu ser um ex-toxicodependente, vulgo drógádo (este acento é mesmo assim, na minha terra, diz-se drógádo, ok?), do ramo da cola, sub-ramo snifadelas.

é claro que a minha mãe chegava-nos a roupa ao pêlo e avisava-nos que aquilo não se fazia. que me lembre foi a única preocupação de monta que a minha mãe teve. por isso, sempre andei na rua (quando havia ordeca, obviamente) por sítios que nem lembram o diabo - ó pessoal, vocês deixavam os vossos filhos de oito e nove anos irem para o túnel da bruxa? -; sempre comi aquelas, sei lá, seis, sete, oito sandes de manteiga e açucar, todas de seguida e ao lanche; sempre comi rios e rios de açúcar, e apesar de todo este passado, desde que siga a medicamentação, conseguirei sair do miguel bombarda, se tudo correr bem, mais coisa menos coisa quando terminar o castigo do scolari. foi pelo menos o que lá os senhores disseram.

ah, e para infelicidade dos meus amigos, tresandava a chulé.

lembrei-me disto esta semana durante a reunião de pais lá na escolinha da minha filha. é que às tantas aconteceram duas ou três cenas que me fizeram abanar para cima e para baixo a cabeça e pensar:
" - realmente, escolhi (quem me conhece sabe que isto é mentira. eu não escolhi rigorosamente nada, ela é que apontou o dedo e disse: ó coisinho, 'bora lá fazer uma filha que o meu relógio biológico.....) mesmo bem o raio da mãe da minha cuca.

cena 1)
nas apresentações
olá, eu sou o pedro, tenho 38 anos (nesta altura as mulheres viraram todas a cara para a minha direcção e fizeram aquele ar invejoso de "só???? ai querido, ouça (sabem como é que se diz este ouça, não sabem?) está muito bem conservadote, sabe?) e sou o pai da beatriz
há uma mãe que se lembra de dizer "eu sou a _____, sou a mãe da ____ e queria aproveitar a oportunidade de agradecer às educadoras, vigilantes, auxiliares, etc... e demais responsáveis da escola, porque com o seu inexcedível trabalho ao longo destes três anos, fizeram da minha filha o ser maravilhoso e fantástico em que se tornou e que está à vista de todos vós".

ora aquilo que inicialmente parecia ser um elogio ao pessoal docente, acabou por ser um elogia, parvalhote, à sua filha. graças a deus que quer o pessoal da escola, quer os restantes pais, se estiveram literalmente cagando para aquelas palavras. aquilo entrou a cem e saiu a mil. apeteceu-me rir muito alto - vocês sabem como eu sou!

cena 2)
às tantas fala-se da ementa da escola e há uma mãe que tem a infeliz ideia de se "queixar" - duma forma profundamente educada e correcta, é certo - sobre a sobremesa. verificava ela que a mesma ou era constituída por doce ou por fruta. ora se o seu bento filho não comia doces, nos dias em que não havia fruta, como é que era?

mais, sendo a sobremesa constituída por doce, como é que ela poderia saber se o seu excelso rebento poderia ou não comer um doce ao jantar? sim, porque tendo já comido durante o dia....

mais ainda, verificou também que ao lanche, volta e meia, há o costume de barrar o pão com tulicreme. ora se essas coisas estão completamente proibidas de lá entrar
lá em casa, de que forma é que a escola estava a pensar contornar o problema?

uma das respostas que eu mais gostei foi a da educadora:
- olhe (e a mãe olhou!), eu inté, se fosse cá eu a mandar sabe, ainda besuntava mais o pão com tulicreme. aquilo havia de ser do género de a malta trincar e sujar os dedos e as mãos com o chocolate que escorresse do pão! ó senhora, tenha lá paciência, mas acha que o que a escola besunta de tulicreme no pão, é suficiente para intoxicar o miúdo? aquilo quase nem se vê, pá.

cena 3)
às tantas há uma mãe que utiliza a seguinte frase:
reparem bem nas palavrinhas que a iluminada escolheu. e não se esqueçam que estamos a falar de crianças com três anos. repito, três anos.
"sabendo que esta escola tem como linha vocacional pedagógica a "iniciativa", de que forma é ela incutida às crianças?"

não aguentei, fingi que queria cagar e fui-me rir para o corredor!

se fosse eu a mandar, obrigava o bin laden a queimar tudo o que são libros do brazelcoiso e afins. estas gajas não podiam começar a coçá-la em vez de gastar tempo a ler estas merdas? mas de onde é que elas retiram isto? da pais & filhos? de onde, de onde? repito só mais um 'cadinho "linha vocacional pedagógica"

tirem-me deste filme, sim?

ó mana, traz lá a cola outra vez.

gosto de pessoal que não perde tempo

acabo de passar pelo centro de emprego de cascais. na fila, lá estava o mourinho. não estava de sobretudo.

quinta-feira, setembro 20, 2007

comentem à vontade


bai da uei

existem comments por causa dos posts ou existem posts para que haja comments?

eu sugiro que haja blogs com posts em branco.


olha, é já a seguir: vou fazer um post em branco e depois, quem quiser vai lá comentar o que quiser. é que dá a ideia que as pessoas têm mesmo um blog somente para que haja alguém que comente. quer o post dê azo a que se faça isto


comentar
verbo
transitivo direto
1 tornar inteligível ou interpretar por meio de comentário escrito ou falado
Ex.: na primeira aula, comentou os vilancetes camonianos
transitivo direto e bitransitivo
2 conversar sobre, discutir acerca de
Ex.: c. (com o amigo) a vida que se vai vivendo
transitivo direto
3 fazer uma apreciação crítica
Ex.: o examinador comentou a prova escrita dos alunos
transitivo direto
4 tecer observações mais ou menos malévolas, maliciosas
Ex.: c. a vida alheia

ou não. e pronto, comentam. mesmo que haja comentários que não tenham nada a ver com o post. é uma espécie de:

- quaresma, as questões tácticas vieram modificar a vossa forma de defender?
- nahhh, a equipa tem é de levantar a cabeça e olhar para a frente!

quarta-feira, setembro 19, 2007

isto está tudo ligado

algures em 1990
(ai o ano de 1990!... aquele verão)
consegui finalmente alugar o something wild. o tele-disco do ever fall in love dos fine young cannibals

(a única música suportável do grupo e a única de jeito para dançar) (atente-se o seguinte: o she drives me crazy sucks!)

tinha imagens deste filme (fazia parte da banda sonora do mesmo) e não sei porquê, talvez por causa da franja da melannie griffith, quem sabe, mas fiquei sempre com curiosidade em ver o raio da fita.

vi e adorei. e por causa de ter visto, fiquei também a gostar de todas as versões possíveis do wild thing: uma que está nos créditos finais interpretada pelos texas kids, a dos buzzcocks e claro a do hendrix.

cinco anos depois, não sei bem porquê, o tele-disco do my sharona dos knack (música do catano!) tinha também imagens dum filme, neste caso do reality bites do ben stiller.

vá se lá a saber porquê (e aqui está mais uma prova que eu não sou bom da tola) sempre liguei este filme ao something wild do jonathan demme.

e vai daí quando vi o reality bites gostei também imenso duma outra canção (gosto tanto de dizer canção) desse filme. a história conta-se em poucas linhas: o ethan "clube dos poetas mortos" hawke morava ao pé da cantora lisa loeb. um dia pegou numa cassete dessa tal menina, chegou-se à beira do stiller e disse: olha lá esta canção duma vizinha minha, tinha a sua piada pormos a tocar no filme, o que é que achas?

bom, o stiller concordo e a canção lá apareceu no filme.

há coisa de dez anos, no pop up video do vh1 voltei a ouver a canção (gosto tanto de tele-discos feitos de um só take). e porque a revi ontem às duas da matina, arranjei pretexto para a pespegar aqui no meu blog.



respeito!

(o que eu mais acho engraçado é que esta gaja tem aquele aspecto de tipa que eu adorava, sei lá, quando tinha os meus 17/18 anos.)

keil - um craque dos diabos

a ver se ainda tenho tempo de ir espreitar isto.

mais informações desnecessárias

a kizomba e a lambada soam-me ao mesmo. não consigo realmente distinguir coisas que encontro (ou coloco) no mesmo local musical. ou seja, da borda do caixote do lixo para dentro.

ponho a kizomba e a lambada, digamos, ao nível dum.... iran costa!

informações desnecessárias

eu já gostei da elizabeth frazer (porra, ó mano, quem não gostou do treasure e nasceu antes de 1975 não merece viver, pois não? e o garlands... e o garlands, hein?). mas gostei na altura em que se devia (podia?) gostar.

agora, sinceramente, eu não tenho paciência para ela nem para os massive attack.

os três

tenho para mim que nesta coisas das séries, a terceira temporada é o momento charneira da coisa: ou realmente há um golpe de rins porreiro e a coisa melhora ou se é mais do mesmo o pessoal cansa-se de morte.

ontem, ou melhor, esta madrugada - obrigado heldinho, o próximo jota bê é por minha conta (se eu tivesse escrito aqui jeims mártince vinte anos tinha outra pala, não era?) - vi o aguardíssimo primeiro episódio da terceira série do prison break.

meus amigos, uma cáca. cheira-me que a partir do quarto episódio já vou andar a acumular dois ou três para ver quando tiver tempo. agora ssim, a esperar que ele chegue para o ver com água na boca? humm, não me cheira.

aguardemos.

terça-feira, setembro 18, 2007

jogos

há dois jogos (ou desportos) que me tiram do sério: o criquete e o chincalhão.

o primeiro é completamente parvo. não consigo encontrar lógica rigorosamente nenhuma àquilo. são coisas que podem demorar dias e tal. assisti uma vez em londres a uma coisa daquelas e confesso não encontrei rigorosamente piada nenhuma à coisa. provavelmente porque ninguém consegue perceber mesmo a coisa.

o segundo é seguramente o jogo de cartas mais enigmático que eu já conheci. não há lógica rigorosamente nenhuma nas cartas, no valor das mesmas e as regras mudam consoante o número de jogadores, imagine-se. o chincalhão é jogado bastante em trás-os-montes. passei horas e horas a ver velhos a jogar chincalhão na taberna do concelho e nunca, mas nunca mesmo consegui pescar rigorosamente nada daquilo.

não tentem, a coisa é mesmo difícil. leiam este óptimo post e vão ver que mesmo assim, nunca conseguiriam jogar aquilo. pronto, nunca é um exagero. mas, vá lá, durante pelo menos dois anos, andariam de cábula de regras pousada no joelho somente para conseguir passar da primeira vaza.

vale uma aposta?

o meu rugby

a minha ignorância não me permite mais.

já me acontecia o mesmo com o west wing. quando às tantas eles estão naqueles diálogos imensos sobre o senado, os democratas, os republicanos, o secretário do tesouro, o 3º círculo do ohio e mais não sei o quê, a coisa fica irremediavelmente perdida. apenas conseguimos nortear a direcção para onde segue o episódio pelas caras dos actores: se estão a fazer uma cara feia é porque a coisa é preta, se estão a fazer uma cara alegre então é porque a coisa está a correr bem.

com os matrixes foi a mesma coisa (alguém no seu perfeito juízo tira mais partido dos filmes, sem ser com os efeitos especiais e a belucci, não, pois não?)

sinto o mesmo, nos tempos que correm em relação ao rugby. se estiver a ver aquilo com o som em off, não pesco nada da coisa. é mesmo pelas reações dos jogadores e pelo tipo de barulho que o povo vai fazendo que acabo por entender se as equipas estão ou não a fazer uma coisa boa.

por outro lado, acreditem, basta a presença dum chabal destes

(o gajo com o aspecto mais condemontecristiano que eu já vi no desporto mundial) na nossa equipa, para termos sempre a certeza que o que ele fizer, é mesmo para derrotar o adversário. se ele toca na bola é mesmo para rasgar!

desviem-se!


segunda-feira, setembro 17, 2007

costinha

nesta fase em que o deco não está a jogar um caralho (desculpa estar a dizer isto de ti, sim?) não se podia pedir ao rui costa que se naturalizasse também para poder jogar pelas quinas?

tooooooou??????

tira-me rigorosamente do sério pessoas que usam o telefone à mesa.

não faço a mínima ideia se isto é paulobobonemente falando um acto de falta de boas maneiras, mas confesso, assim que alguém atende ou faz uma chamada enquanto eu estou sentado à mesa, a minha vontade imediata é dar logo de frosques.

loguinho!!!

çelé são

eu gosto demais da nossa equipa para achar que o scolari deve ser castigado, abananado, crucificado, etc.

eu quero mesmo é que a uefa esqueça o que aconteceu em alvalade que o seleccionador passe ao lado disto tudo para o pessoal ser campeão europeu. nem quero sequer pensar em passar o verão sem ver o nosso time jogar lá na suiça e austria.

no entanto eu espero que o scolari perceba duma vez por todas que tem de comer muitos bifes para enganar a malta.

uma coisa é um gajo afiambrar uma lostra lá ao sérvio. a cabeça está quente, havia confusão e tal, ninguém está livre (mas não é desculpa, atenção). outra coisa são aquelas declarações que ele fez na conferência de imprensa lá no final do jogo. então mas tem alguma lógica ele vir com conversas a dizer que estava lá a defender o quaresma que não tinha tocado nem num cabelo do sérvio, etc...?

vê-se logo que ele está desfasado da realidade nacional:

1) passa pela cabeça de alguém, que pode haver um cigano a necessitar que alguém o defenda?

2) ainda por cima, perante quarenta mil pessoas, alguma pessoa, no seu perfeito juízo, acredita que o dragutinovic (está tudo ligado: agressão ao scolari, dragutinovic, dragão, fcp, pinto da costa...) tivesse intenções de agredir um cigano.

3) mas alguém acredita que o dragutinovic, mais a mais jogador do sevilha, um dos maiores antros de ciganagem da europa, iria bater num cigano sabendo que teria a sua vida completamente chacinada quando regressasse à andaluzia?

4) onde é que o scolari estava com a cabeça quando inventou esta desculpa? estaria ele mesmo convencido que o pessoal acreditaria nisto?

mais a sério: chatearam-me duas ou três coisas nesta cena scolariana: as declarações dele lá na conferência de imprensa - aquilo é tudo menos arrogância, aquilo é falta de educação. e por favor ele que não me fale em árbitros ou em ferplei se não obrigamos o gajo a rever os jogos do mundial da coreia, principalmente aquele contra a turquia - o ar acagaçado do pessoal (jogadores, pessoal da televisão, comentadores) em não conseguir dizer "scolari agrediu o sérvio" e a entrevista que deu à rtp no dia seguinte: expliquem-me por favor, porque é que não há rigorosamente ninguém que lhe pergunte: olhando para os últimos três ou quatro jogos da selecção, o senhor pode nos dizer se vamos um dia voltar a jogar bem?

quinta-feira, setembro 13, 2007

pichotão

a história é demais conhecida:

perguntaram-lhe lá na escola de que lado ficava o fígado e ele respondeu que era do lado esquerdo.
- do esquerdo? retorquiu a professora.
- ó senhora professora, quer-se dizer... fica do lado esquerdo.... do lado esquerdo de quem entra!

eu juro que nem eu nem a minha mulher têm responsabilidades no caso - acrescento também aqui que a arquitecta responsável pelas obras, está também livre de culpas -, mas a verdade é que a minha banheira, vista de quem sai - lá está, de quem sai - do duche, tem o formato dum grande tolas das caldas.

(eh pá, terá sido por isso que uma pessoa que eu cá sei gostou assim tanto da casa de banho? paneleirão!!!!!)

quem quiser saber pormenores, consulte o catálogo da sanitana e procure a banheira patrícia (belo nome para banheira.)

coparia

é quando retiramos coisas dos caixotes e começamos a arrumá-las nas novas prateleiras, nos novos armários, nos cubículos novos que avaliamos que é uma casa para nós e para os amigos:

- e estes copos, pomos onde?
- então.... estes da água, que são utilizados por nós, põe-los na prateleira de baixo (somos ambos canucos), os do whisky, como o pessoal do jb é tudo gente acalmeiroada,
põe-los lá para as prateleiras de cima. eles que se amanhem!

estou literalmente fodido

este blog ainda vai ser o meu enterro. agora o correio da manhã descobriu que no seu diário ela se queixa que os seus filhos são histéricos e acrescenta que o excesso de actividade da maddie lhe consome as forças.

a pergunta que eu faço é a seguinte: atire a primeira pedra a mãe ou o pai que nunca pensou isto dos filhos. eu aviso já: pensei coisas bem piores. digo mais, eu já escrevi aqui sobre a minha filha coisas bem piores do que o seu histerismo.

assim sendo e porque eu julgo que o responsável pela publicação de qualquer texto que seja num jornal é da responsabilidade do director, permitam-me o seguinte desabafo: oh octávio, vai lá para o caralho e mais as tuas notícias, sim?

se artur é arturzinho, agosto será agostinho

o agostinho que deus tem - na picheleira acrescenta-se sempre* estas três palavras quando nos referimos a defuntos - era proprietário dum famoso estabelecimento comercial do ramo vinícula. era pois dono da taberna das portas largas.

dele recordo dois instantes:

o primeiro está relacionado com uma campanha que a pepsi em tempos promoveu que consistia em trazer no interior das caricas das garrafas de litro uma rodela plástica que servia para trocar gratuitamente por uma garrafa nova. ora o artur - outro que deus tem -, filho bexigoso do agostinho, lembrou-se de "arquivar" na
mais alta prateleira situada por detrás do balcão, umas garrafas "premiadas". na ausência do filho, e sem que o pai tivesse percebido a artimanha do filho em deslocalizar (sim, ó bic, este deslocalizar é uma provocação) para longe do lote de venda estas garrafas, eu fui lá um dia trocar, no espaço de duas horas, três garrafas. comprei uma, chegava a casa, tirava a rodela premiada e lá voltava à taberna. catita, hein?

o segundo instante estará relatado nos parágrafos seguintes.

quando o agostinho passou a pertencer ao grupo dos "que deus tem" o meu pai, pequeno industrial** do bairro, foi prestar a sua homenagem ao velho taberneiro, participando no velório realizado nas casas mortuárias da igreja de santa teresinha do menino jesus.

no fim-de-semana seguinte fomos passar uns dias à terra da minha mãe. a minha irmã que por lá vive, põe os acontecimentos do seu bairro natal em dia, inquirindo-nos acerca dos desenvolvimentos da picheleira.

à mesa:
- então, há novidades? nasceu alguém no bairro? morreu alguém?. perguntava ela.
- olha, o habitual, nada de novo. disse eu.
- bom, sabes, na verdade morreu o agostinho. interveio a minha mãe.

de repente, o meu pai que comia calmamente uma malga de sopa, revira a cabeça e os olhos, faz uma cara de muito espanto e exclama bem alto:
- o quê???????? (quem o conhece sabe bem como foi pronunciado este "o quê". sabe que é mais um "u quê-ê-ê") ai meus deus! não me digas! morreu???? o da taberna???? não me digas que morreu o agostinho!

tive que acalmar o homem:
- ó pai, não faça esse ar de espanto, porra! (quem me conhece, sabe também que eu não me atrevo a dizer porra ao meu pai. mas convenhamos que fica melhor aqui nesta frase) o pai foi ao velório do senhor!
- fui? ah pois fui, tens razão!

(quem conhece o meu pai, não se admira que ele faça estas coisas.

* bom, na verdade não sei se é sempre. o que eu sei é que o pires se referia sempre ao saudoso joão ferreira - também conhecido como o joão das alcatifas - como o joão ferreira que deus tem. e desde esse tremendo momento que em certos círculos se passou a acrescentar "que deus tem" ao nome dos defuntos: o antónio pires que deus tem, o mourão que deus tem, o mateus que deus tem, o ferraz que deus tem, etc... curiosamente, não sei se deus tem lá o meirim. nahh, deve ter, coitado do velho meirim e mais os seus lindos meninos!

** o meu pai sempre se referiu à sua profissão como: pequeno industrial. e isto faz-me recordar um colega que comigo tirou um curso de seguros, o amaral, que tem uma humildade do tamanho do mundo e que se referia sempre, mas sempre mesmo, à sua actividade profissional, como tendo um pequeno gabinete de contabilidade. nunca era um gabinete de contabilidade. era um pequeno gabinete de contabilidade. joinha!

quarta-feira, setembro 12, 2007

esperem lá....

... começo-me a irritar com a filhadaputice dos jornalistas portugueses. será que não há ninguém que ponha o caralho do treinador entre a espada e a parede e lhe pergunte: meu amigo, já reparou há quanto tempo é que a sua equipa não faz um jogo de jeito?

deixem-se de vez das paneleirices das lutas de galos e das arbitragens, duma vez por toda!

volta paulinho santos*, estás perdoado!

como é que tu dizias, ó costinha, como é que era: com o scolari esta selecção progrediu vinte anos?

chamem agora o peseiro** e vão ver que ainda vamos ao europeu.

* ou joão pinto ou amoreirinha ou sá pinto ou esses galitos de relvado....
** exagerei, não foi?

estou a tremer

a tremer muuuuuito, mesmo.

e agora?

(buááááá!!!!!!)

terça-feira, setembro 11, 2007

nutripol

meninas da caixa do supermercado é que é! não me venham com coisas mas não dou para o peditório de caixas de supermercado do sexo masculino.

e não é uma questão sexual, é mesmo de justiça e de atitude comercial. encontrem-me um exemplar dum caixa competente, despachado e simpático e, provavelmente, darei o braço a torcer.

até lá: deixai vir a mim as meninas.

segunda-feira, setembro 10, 2007

protuguês

na mercearia fina do bairro, diz a empregada para o seu colega:
- há-des ver, é um queijo bem fresquinho.

interrompe a tiazorra:
- ouça (já aqui o disse, este ouça pronuncia-se ôssa), sabe não se deve dizer assim. já não é a primeira vez que reparo que a menina fala muito mal português. não me leve a mal o reparo mas a menina deve dizer hás-de.
- desculpe, não quis ofender.
- ouça (já sabem como se pronuncia, não já?), não é ofensa nenhuma.
- mais alguma coisa, minha senhora?
- sim, dê-me trezentas gramas deste fiambre, por favor.

maravilha!

m80

sábado, depois de mais uma jornada de mudanças (tá quase, tá quase....), depois dum frustrante jogo contra os polacos (não jogou o boniek, não jogou o lato, não jogou o smolarek, não jogou o mlynarczyk, nem sequer o zmuda, pá. e ainda assim fomos empatar? um ponto em dois jogos? que merda é esta?) cago para o cansaço, chego-me à beira dela e exijo: vamos para a naite! vá, vai te pôr boa cumó milho. mete pintura nesses olhos e nesses beiços, espeta lá uma mini-saia nesses pernões, calça umas chancas com salto agulha e vamos (vou!) embebedar-nos.

arrancámos para a festa da m80. muito melhor que a anterior. o tempo ainda porreiro, assim, fresquinho mas sem estar frio.

eu disse-lhe que ia lá para curtir o som mas a ideia era ver gajas boas. ela sabia que eu ia para ver as gajas boas mas fingiu que acreditava em mim. estamos bem um para o outro.

a coisa boa da festa foram, claro, uma maior quantidade de bares (môor, já sei donde conheço a gaja que parece a mafalda) e as mamas da sabrina. para mim, caiu um mito. não que a gaja não tivesse bons tetos. o que se passa é que a média mamária actual é centimetrocubicamente superior à de há antigamente. e pronto, vinte anos e muitos mb's de mamas vistas na net depois e aquele teledisco deixou de ser, digamos, esfomeante (eu sei que esta palavra não existe).

bases de dados

novamente para o meu querido Costa Calado.

ando doidinho com isto. que base de dados do camandro, pá.

há gentinha que nasce com o prói virado para a lua

hoje no érre pê éme:

- então e digam-me lá, já alguém foi à nova zelândia?
- eu já. - diz uma aluna cinco ou seis biclas ao meu lado.

(puta!)

que não haja dúvidas do seguinte...

... uma derrota é sempre uma derrota, quer tenha sido contra o wrexham depois de terem sido campeões europeus, quer tenha sido contra a grécia em 2004 na luz, quer tenha sido agora, contra a espanha em basquete ou contra a escócia em rugby, quer sejamos amadores, quer sejamos os máióres do mundo, quer seja em gajas, quer seja em machos.

uma derrota é uma derrota e mainada!

médi

o caso maddie tem desde o início uma coisa muito boa: a possibilidade de ver com frequência o pacholas do paulo sargento (que é um craque do catano nestas coisas das psicologias e afins. ai que saudades de quando a lusófona era apenas o isht. velhos tempos, velhos tempos...) mandar uns bitates na sic.

à parte disso, este caso, revela o que de mau existe em portugal (e não só). não, não falo da judite, dos cães-polícia cá do burgo, das fantásticas opiniões que surgem em catadupa - meu deus o que eu me rio por estes blogs fora. mas porque é que não proíbem as mulheres de ver o csi? - dos jornalistas que não largam a braguilha do casal mc coiso (bifes e cámones incluídos) do prós e contras, etc, etc.

eu falo é duma coisa que me enoja desde o primeiro dia: será que ainda ninguém reparou que do lado esquerdo da porta de entrada da judite lá de portimão, está uma boca de água sem tampa ou com a mesma partida? tantas e tantas horas de televisão, tantos mirones, tanta exposição, será que não há um cabrão dum pedreiro, um serralheiro, um maçon qualquer que não vá lá colocar uma portinhola nova?

que raio de imagem queremos nós dar da nossa judite se o mundo inteiro anda a ver o desleixo dos nossos edifícios policiais?

manutenção, meus amigos, manutenção, pá.

nota: neste e noutros casos mediáticos, as vítimas (quem realmente sofre e sofreu na pele) são de quem eu mais tenho pena (vide exemplo da casa pia). o resto: arquidos, pais, padrinhos, irmãos, advogados, polícias, paineleiristas, etc, eu quero que vá p'ró real caralho!

sexta-feira, setembro 07, 2007

buzinadelas

na picheleira há um hábito divinal que consiste em parar o carro no meio da estrada em frente a um café ou qualquer outro estabelecimento qualquer, abrir o vidro, mandar meia dúzia de bocas a este ou aquele que laboram na sapec (para os menos habituados a estas lides picheleirenses, a sapec é a sociedade anónima de polidores de esquinas e calçadas) e seguir depois viagem, após aqueles 45 ou 120 segundos de paragem.

o que mais irritava solenemente uma namorada que por lá passava é que essas pessoas ficavam imunes ao som das buzinadelas de quem ficava em fila a gramar com aquela paragem. mais irritada ficava porque mais tarde se apercebeu que essas buzinadelas provinham de condutores não residentes na zona.

existia - e espero que ainda subsista - o hábito de não se buzinar como represália a esses actos. até porque, diga-se em abono da verdade, tocava a todos.

eu explico: imagine-se que acabamos de entrar na frei fortunato e á nossa frente ia o matos, era pois certinho que ele pararia em frente ao greno para mandar umas bocas, sei lá, ao chitas, por exemplo. agora imagine-se que o pires estava parado à porta do agostinho, não é? tinha algum jeito passar por ele e não dizer pelo menos um:
- ó paneleiro, vamos logo à noite jogar à tuna?
agora digam-me, com que cara nós ficaríamos se tivessemos buzinado, 7o metros atrás, ao escort do matos?

por isso, meus amigos, haja respeito e sociabilidade. a partir do momento que passam do largo honório barreto para baixo, desliguem a buzina para evitar tentações. como justifiquei atrás, por duas razões: porque é ineficiente e porque ficam mal vistos.

o natal é quando um homem quiser e a picheleira fica onde um homem ou uma mulher (ou ambos) quiserem

cena 1 - no meu local de trabalho
diz-me uma vizinha:
- então as obras? já sei que estão a ficar giras...
- ai sim? então, como é que sabes?
- eu não sei. quem me contou foi a dona ______ que me disse que foi lá espreitar a cozinha e que estava bem gira.


cena 2 - no café
com a minha mulher:
- parece que as obras estão de vento em popa. aquilo está a ficar porreiro.
- vamos lá a ver....
- eu já lá estive a ver. muito giras mesmo.


cena 3 - na mercearia
com a minha mulher:
- então e as obras? aquilo está a correr bem? estão a ficar giras?
- não me diga que já lá foi vê-las?
- não, ainda não fui. mas hei-de ir, sim senhora.


cena 4 - à porta do cabeleireiro
com a minha mulher:
- ainda não fui ver as obras mas já sei que estão a ficar giras. têm-me contado.

quinta-feira, setembro 06, 2007

mais dos gêmeos

já em 1985, o here's to future days, trazia esta fantástica cançoneta. puta de saudades, MESMO!!!


into the gap


e no seguimento do post anterior, deixa-me cá recordar aqueles 1983 e 84, com visitas frequentes a casa do luís, na rua dos arneiros - numa altura em que aquela zona para os lados da abel manta eram só hortas e baldios - onde se ouvia o into the gap.


a m80...

...tem uma senhora que ontem, no final desta música, disse que "estes são os thompson twins, uma band punk dos anos oitenta. uma banda que eu gostava muito, tinham uns telediscos passados em cemitérios."

banda punk??????????

alô
ôôôôôôôôôôôôô! punk?

(repito só mais duas vezes)

uma banda punk? mas assim, punk, como os ramones e os pistols?


gabi


ó gonssalves, o heinze? achas mesmo?

bom, desde que não seja o granger ou o tó leal, por mim tudo bem!

allez porto, allez!

dedicado ao meu zézinho, que um dia há-de ir comigo ver uma futebolada nas ilhas, nem que seja entre o cristal palace e o hull city.

até nisto dos cânticos temos um futebol de cáca. a maior parte deles baseiam-se em ofensas farsolas, parvas e baixinhas ao orgulho adversário:

ésse, éle bê,
ésse, éle bê,
filhos da puta,
ésse, éle bê.

isto cantam normalmente os dragões azuis. além de irem pelo caminho mais fácil - o da brejeirice - revelam uma imensa falta de inteligência e de imaginação:
- olha, e se disséssemos que os lampiões são filhos da puta?
- boa, boa!
- então arranja lá uma letra em que isso encaixe, pá.
- deixa cá ver. ora bem: ésse éle bê, esse éle bê... pois, não sei onde é que hei-de encaixar aqui o "filhos da puta", pá...
- então, é fácil:
ésse éle bê, esse éle bê, filhos da puta, ésse éle bê.
- ah, bem visto, essa foi de génio.

e claro os outros clubes depois têm a sua variante:

pinto da costa,
vai p'ró caralho,
pinto da costa,
vai p'ró caralho!

o que pela letra apresentada, não deve ser difícil de imaginar a forma como chegaram a esta texto tão bonito e burilado.

pior, digo eu, é quando as claques portuguesas tentam levar a coisa mais a sério. há coisa de 25 anos, a juve leo usou o refrão do comanchero com a seguinte adaptação:

juve leo,
juve leo,
juve leo,
juve le-o!
muito bom, mesmo.


há coisa de poucos anos, estragaram o wrong 'em boyo dos clash com aquela coisa inenarrável do "só eu sei porque não fico...". que porra, eu que adorava o london calling, confesso que agora quando chego a essa música, aquilo dá-me a volta ao fígado. é que eu achava a música o máximo - era a primeira do lado a do segundo disco - mas agora passo logo para o death or glory, já não há cu para ouvir aquilo.

ainda assim, acho que nada bate os filhos do dragão. é que quer o original da quinta do bill, quer a adaptação, são duas valentes bostas.





já na grã-bretanha.... ora bem, era aqui que eu queria chegar... já na grã-bretanha, eles têm muuuuuita mais piada. todos se lembram do:
there's only one jorge cadete
he's the one who puts the ball in the net
he's portuguese
and scores with easy
walking in cadete's wonderland

mas o pessoal do rangers, que são uns gajos com muita piada, adaptaram logo a coisa para:
there's only one jorge cadete
he's got hair like spaghetti
he's portuguese and he's one of these
walking in laudrup wonderland.
maravilha.

aqui há dias vi numa revista um apanhado de cânticos britânicos bestiais. não vou estar para aqui a declamá-los até à exaustão, mas quero só apresentar mais dois ou três. um, também do celtic, com a música do that's amore do dean martin, mas com a seguinte letra:

when the ball hits the net and it's not jorge cadete
it's di canio...
um mimo!

gosto também de um, em "homenagem" ao francês traoré, o qual num jogo contra o burnley marcou um espectacular auto-golo. então, com a mésica do blame it on the boogie, a claque the anfield road cantava assim:
don't blame it on biscan,
don't blame it on hamann,
don't blame it on finnan,
blame it on traore,
he just can't, he just can't, he just can't control his feet.

os irmãos neville do united também tiveram direito a um cântico utilizando o rebel rebel do bowie:
neville neville, you play in defence,
neville neville, your play is immense,
neville neville, like jacko you're bad,
neville neville, is the name of your dad.
sublime!

contudo deixo para o fim o meu favorito. também usando o that's amore do dean martin, os adeptos do brighton, fizeram assim a sua homenagem ao bobby zamora - que andou a comer esta menina -, actualmente no west ham:
when the ball it's the goal, it's not shearer or cole,
it's zamora.
when the ball hits the net and the women get wet,
it's zamora.


mainada!

educação sexual

em tempos, por alturas da adolescência, tinha uma amiga, daquelas que julgamos, ingenuamente, que a nossa vida não trará obstáculos para que a amizade prossiga até sermos velhinhos.

passávamos o tempo juntos: nos intervalos da escola, nos furos, quando nos baldávamos, nos lanches, etc..

às tantas a mãe natureza lembrou-se de a dotar de um belo par de mamas. e o aspecto meio infantil que anteriormente carregava, transformou-se em algo, digamos, bélico! e a minha vontade passou do passar-lhe a mão pelos cabelos e pela cara, segredando-lhe ao ouvido coisas como "não ligues, já passou, pá!", para o "e se a gente se pusesse a enfiar as nossas línguas na boca uns dos outros - sendo eu o "uns" e tu o "outros" - enquanto eu tento apalpar-te esses tetos, assim, por debaixo do soutien?".

mas não, ela continuou a preferir mais a minha faceta de padre e confessor do que a de curtista (gente que se dedica à curtição).

ainda assim, a nossa relação de amizade não saiu beliscada. antes pelo contrário.

um dia, ela decidiu dar uso ao belo corpinho e começou então a curtir com rapazolas.

e fazendo uso da sua amizade, perguntou-me:
- ó jaime, tu consegues explicar-me o que é uma punheta? como é que isso se faz?
- claro que sou! olha, pegas numas postas de bacalhau, retiras as espinhas e desfias o bacalhau à mão, tens depois de o lavar, misturar com azeite.....

dias depois, vim a saber que a miúda era conhecida, nalguns meios, como a "fernanda* broche". e eu fiquei, como devem imaginar, confuso, não é? então mas eu ensino-lhe cozido e ela vai se pôr a fazer guisado? mau, mau, mau.

e das duas uma, ou eu sou péssimo professor ou a tipa afinal é uma leoa na cama.

ficou-lhe a fama, pronto!

* nome fictício, logicamente.

gennaro

há coisas que ditas por uns ganham mais veracidade que ditas por outros. as coisas que este malandro diz, para mim são lei, ponto final.

há coisa de dez anos, dizia-me ele que eu tinha cabelo à dutruel, na altura quiper do barça.



ontem, ao final de tarde, anunciou:
- pára tudo, caralho! já sei quem me fazes lembrar com esse teu ar de agarrado. essa tua barba semeada em dia de vento....
- mau, então, quem é? o nelinho chucha?
- não! foda-se mas porque é que eu não me lembrei antes. tu és o gattuso, pá. é isso, és o gattuso! e olha que isto é um elogio: um gajo com garra, raçudo e tal. um gajo que varre o campo todo.
- seja, zezinho, seja!


lapidar

num post onde se elogia o poder de encaixe frente aos elogios, não devemos fazer muitos elogios (ena tantos elogios).

digamos que é um post.... lapidar, pronto!

quarta-feira, setembro 05, 2007

vítor coroado

já alguém leu o comunicado do vítor pereira sobre o lance do dragão?

(atenção, não estou a falar do lance do golo, esse em abono de verdade deveria punir o guarda-redes do sporting por ter avançado uns passos em direcção da bola, momentos antes dela partir.)

e agora? em que é que ficamos senhor coroado?

nota: o que mais me fode nesta questão (nesta e noutras) é a dualidade de critérios. neste lance, parece que a razão é do clube e não do ésse quê pê (e isso, como devem imaginar acaba por me agradar.) mas entretanto existem tantos mais lances que acabam sempre por beneficiar uns em detrimento de outros. uma coisa é um árbitro não ver se é penalti ou não, se a bola já estava fora ou não, se a bola tinha sido tocada por este ou por aquele ou não, outra coisa é em lances completamente idênticos, um árbitro pensar duma forma e outro doutra. mas afinal eles vão lá aos tais encontros de árbitros e não discutem a coisa? que porra!

terça-feira, setembro 04, 2007

das férias - saudades





caras, caretas e o diabo a sete







animais - lacoste

já não bastava com os domésticos, a miúda também se atreve a fazer festinhas aos selvagens.

é o domínio, caneco!



(ó joana, desculpa lá o mau jeito de te veres metida neste blog aparvalhado)

das férias - rio das pedras



da mesma forma que existe "o burro a olhar para um palácio" também eu assim me sinto quando visito este local estranho. um qualquer geólogo poderá explicar o fenómeno, eu gosto de continuar na ignorância e olhar para isto com estupefacção.

o spot em questão fica na mesma encosta onde está implantada a minha casa, lá na terra da minha mãe, em vila nova do ceira, a uns bons dois quilómetros a montante, seguindo pela estrada que vai do cerejal para a ponte de sótão.

ora já lá para os lados de caselhos, o "revestimento" da serra, feito de eucaliptos e pinheiros, é subitamente interrompido, numa faixa de cerca de 100 metros, por grandes calhaus arredondados, que vão desde o cimo da encosta até quase ao seu sopé.

é pena que neste ano, os calhaus estejam quase tapados pela enorme quantidade de fetos (fóitos, como se pronuncia lá na terra da minha avó beatriz, em janeiro do baixo - janêro de bécho).

mas ainda assim, eu continuo todos os anos a rever este local.

uhhhhh!!! medo!

(gosto)

segunda-feira, setembro 03, 2007

o record...


... faz uma chamada de primeira página para a vitória do clube em leiria. indica que ela foi folgada e que foi conseguida com um golo irregular.

chateia-me este tipo de jornalismo faccioso, eu lembro-me de ter havido pelo menos um fora - num lance entre o tiago e o fuccile - a favor do clube que, em abono da verdade, era a favor do leiria.

por isso, a capa do record deveria ter referido: "um golo e um lançamento de linha lateral irregulares na vitória folgada."

por outro lado, há ali um lance do quaresma que merecia o cartão vermelho (como também já sucedera contra o ésse quê pê). assim, para a coisa ser como deve ser, o título deveria conter as seguintes palavras:
"um golo e um lançamento de linha lateral irregulares, bem como um vermelho a quaresma não assinalado, na vitória folgada."

nota
1) houve também um golo regular que o árbitro, aconselhado pelo bandeirinha, decidiu anular. mas como teresaguilhemente falando "
isso para agora não interessa nada!", fez bem o record não referir esse facto lá capa. até porque assim sendo, depois não haveria lugar para noticiar que o jorge costa está zangado com o domingos. tinha lá algum jeito escrever como chamada de primeira página: um golo e um lançamento de linha lateral irregulares, bem como um vermelho a quaresma e um golo regular não assinalados, na vitória folgada. admiram-se depois que o clube faça blackout a alguns jornais. tadinhos dos jornais...

2) o cê quê pê e as suas vozes falantes ainda não perceberam que perdem toda a autoridade moral em exagerar nas críticas à arbitragem. eu acho - acho não, tenho a certeza - que um inodoro "no lance do dragão o árbitro esteve mal" (porque realmente esteve), era suficiente. mais do que isso obrigará as mesmas pessoas que escrevem os numerosos artigos de opinião sobre as arbitragens dos jogos do éss quê pê, a fazerem o mesmo quando acontecerem casos em contrário. cá estarei para os ler nessa altura.

3) desta vez tenho de defender o paulo "filha da puta do caralho do miúdo que ia lá para o rainha com o pessoal do padre dar grandes bailes de bola à gente" bento no lance do dragão. ele como jogador que foi, sabe que nos cantos os jogadores apertam os tomates ao adversário, que o pessoal que
nos livres directos está a fazer a barreira leva com dedos no cu também dos adversários, etc, etc. e sabe também que há lances que geram dúvidas ao árbitro. aquele corte mascarado de atraso foi um desses lances. por isso, na duvida, como muito bem ele disse, pontapé para a frente! querer dizer com isso que ele desautorizou o seu quiper é o cúmulo da estupidez.

4) entretanto, as palavras, correctas, digo eu, do presidente do ésse quê pê sobre esse lance, são ou não são pressão sobre a arbitragem, assim, mesmo que uma pressão suave? e se forem ditas por pessoas do fê quê pê? aí já são, não é? pois, entendo.

sábado, setembro 01, 2007

descen quê????

depois de passar a manhã a transportar os acumuladores de calar e mais umas trinta pedras pr'áí com uns dez quilos cada lá para a casa nova, faço a salada da ordem, sento-me na sala, ligo a tv e vou fazendo um zappingzinho.

na sic ouço a ágata a contar que tem descendência holandesa, fala nos seus pais, avós, tios...

e eu se já ficava espantado com as coisas daquela senhora - com a música da abelha maia no top dos tops (blhegggg!) - mais alucinado fiquei por saber que
que pelos vistos a senhora pariu os pais, os avós e os tios.

tirem-me deste filme! medo!

vou voltar para os meus móveis e para as minhas chaves de fendas!