quarta-feira, março 28, 2012

o pôr do sol é de quem olha

vi no mural do vasco e não consegui ficar indiferente.

o millor foi lá para cima e, tenho a certeza, onde quer que ele esteja, estará rodeado de malta a rir.

(o cara lá de cima desta vez escolheu bem. cum raio, veio cá buscar mesmo, mesmo, o melhor!)

terça-feira, março 27, 2012

para alguns aquilo é um prédio...

... cuja obra foi embargada pela câmara e, por isso, nunca foi concluído; para outros é um toque de génio; para outros ainda é algo desconcertante.

seja lá o que for, sejam pelo menos honestos e atentem ao tipo de casitas que se construíam em 1929. agora pensem, por exemplo, naquilo que acham que são as vivendas que, agora, em 2012, são denominadas por «projectos de arquitecto». aquelas cenas todas muito à frente, muito minimalistas, muito rectilíneas e tal...

pois bem, se agora a coisa é modernaça e fica bem, imaginem em 1929.

o google veio lembrar-nos que há 126, estava a mãe do ludovico a parir um moço que soube estar umas boas décadas à frente do seu tempo.


e pariu muito bem.

 

ó pá, não fiquem zangados, mas eu tenho mesmo que brincar com a coisa, está bem?

aqui.
Em função dos antecedentes de Aimar, o Benfica não entende porque não houve qualquer atenuante. Há outros casos na Liga portuguesa de jogadores punidos com cartão vermelho direto e que foram suspensos só por um jogo

segunda-feira, março 26, 2012

mesmo que ninguém entenda porque é que não há nenhuma feira popular em lisboa...

... sem a bola de catchumbo do carroucel oito, a loja das revistas de quadradinhos em segunda mão, aqueles pavilhões com móveis onde os meus pais me faziam passar secas monumentais, ou a destreza dos empregados de mesa em sacar as rolhas à primeira, não há desculpa para eles não possam reconstruir, pelo menos, o café dos pretos algures por aí, não?

 

tenho uma entrevista com a laurinda alves...

... gravada na box da televisão.

se aquilo um dia avaria vou às fuças aos gajos do meo. estou só a avisar.




acreditem, eu era capaz de estar horas, repito, horas, a falar sobre ela e sobre a entrevista. por cada palavra que ela disse, eu divagaria umas cinco! 

abso lutli flólâsse.

 

sábado, março 24, 2012

se a culpa é dos árbitros...

... como dizem os directores de comunicação (seja lá de que clube forem), porque é que então os presidentes vão depois ralhar com os jogadores ao balneário?

e já agora, porque é que o delgado não faz editoriais como o de hoje, quando... sei lá o união de leiria é, supostamente, prejudicado?

e o burro sou eu?

quinta-feira, março 22, 2012

mykita helmut

afinal não são tom ford. afinal não são duzentos e poucos euros. afinal custam perto de cem contos! pronto, sendo assim, afinal não.

de seis em seis meses...

... esqueço-me e vou ao h3.


de seis em seis meses faço um acto de contrição e prometo não voltar lá porque tem a comida mais sobrevalorizada da península ibérica.

não é que goste de estar sempre sozinho...

... nah, longe disso.

mas a verdade é que de vez em quando sabe bem este silêncio: a tv em mute sintonizada na thelma e na louise (que duas mulas mais boas, caramba!) a recordar a noite em que fui ao londres vê-las na companhia do brux e do zé; a gata no colo - imagine-se! são saudades da dona crescida, coitada. -; a mulher em branco a ser relida aos bochechos e aleatoriamente; a rickie lee jones a cantar para mim; a mais pequena a dormir profundamente no quarto... é isso, se eu um dia for rico compro o silêncio numa noite ou noutra.

freddy mercury


é impossivel voltar a cheirar-te, não é?


nós sabemos mesmo comunicar?

ou comunicamos com os outros julgando que estamos a comunicar connosco?

e, já agora, quando o fazemos dessa maneira estamos distraídos, somos burros ou temos para cá guardado um complexo narcísico qualquer? 

tirando aquilo do instagram, os aifones servem para mais alguma coisa?

dão, supônhamos, pra tufunar, por exemplo?

quarta-feira, março 21, 2012

dizer que eu não gosto da maria gadú...

... é provavelmente um exagero. ela não me aborrece, não me magoa, não me irrita.

em boa verdade o que se passa é que nada do que ouvi dela trouxe algo de novo. pelo menos para mim, claro. não a distingo entre outras da mesma onda. nunca me fez clique.


por isso, os shows que ela fez com o caetano cá em portugal há meses, teriam a minha presença se eu tivesse paciência para tal, dinheiro e se ela não estivesse presente.


e no entanto, ouvi isto há pouco na telefonia...

lerpa ao carolo...

... pequei (uma espécie de hóquei em patins; mas sem patins e com balizas feitas com caixotes da mercearia do albino); ao alho; bate pé; caricas cobertas com sabão ou cascas de banana; ir para o túnel da bruxa; bola, claro!; gozar com o rocha comunista ou com o mateus paneleiro; à bolha; aos espiões...

tenho que ir à sala da minha filha ensinar uma brincadeira que tínhamos quando éramos petizes. sinto-me (verdadeiramente) perdido. acho que pelos exemplos acima indicados, vou fingir que jogávamos bridge, que me esqueci das regras - que nunca aprendi -, levo um baralho e ensino-lhes como se joga o burro em pé ou a bisca lambida.
kit moresby: tunner, we're not tourists. we're travelers.
tunner: oh. what's the difference?
port moresby: a tourist is someone who thinks about going home the moment they arrive, tunner.
kit moresby: whereas a traveler might not come back at all.
tunner: you mean *i'm* a tourist.
kit moresby: yes, tunner. and i'm half and half.

terça-feira, março 20, 2012

leslie, não te quero assustar. mas, sabes, também eras das que marchavas cá cuma limpeza do camandro.

o jorge jesus...

... disse há dias, por causa duma cena de árbitros e mais o caralho, o seguinte:

constatei um facto numa bola parada, sem colocar em causa a honestidade do auxiliar, e quase todos tiveram a minha opinião. vivo num país em que ninguém está acima da crítica. se o presidente da republica é criticado e eu o sou quando as coisas não correm bem, porque é que os árbitros não podem ser? Há alguns que nascerem depois de 1974 e eu ainda sou de outro tempo. mas conquistámos a liberdade para nos podermos expressar. e vou continuar a fazê-lo.



quer com isto ele dizer, então, que se eu o mandar para a real puta da mãe dele, isto também faz parte duma das conquistas de abril, não é?



ainda por cima diz constatei em vez de verifiquei. estes francesismos... alguém que corrija o senhor, bolas!

odeio quando as pessoas têm a mania de usar o caralhinho do abril e da liberdade como escudo ou justificação para poderem ser inconsequentes.

segunda-feira, março 19, 2012

subvalorizados...

... e com uma voz que não voltei a encontrar outra vez em mais lado nenhum. não é melhor nem pior. não há é igual a esta.

juntamente com livros...

... agora toda a alma penada, toda a empresa, toda a turma faz um flashmob.

eu quero aqui solenemente informar que fui ali ao wc fazer uma mija, aproveitei e lavei os dentes pois ainda não o tinha feito após o almoço - sim, claro que as mãos também foram lavadas -, chego aqui junto  da secretária quando estava a dar esta canção.



então, numa de louco, não me aguentei e fiz um flashmob. giro, giro, giro de morrer.
 

pena que não tivesse assim uns pompons e tal. 

e que ninguém tenha visto.

ok apontem-me então o dedo:

o anúncio da vodafone do dia do pai é parvo, não é?

para os que acham que é uma coincidência...

... eu gostava de (re)lembrar que hoje é dia de são josé.

(os que ainda não perceberem, olhem, pronto, consultem o site geneall. pode ser que topem a coisa.)

escreveu, então...

... que eu sou: cabeludo, barrigudo, portista, comilão, vaidoso, cheiroso, simpático e trabalhador.

(não era suposto ser um cartão só com palavras bonitinhas?)
 

já arrumei gavetas e sei que às vezes nem tudo cabe


às vezes são as circunstâncias da vida que nos fazem ouvir certas músicas...

... e não as músicas por si.

tenho um disco do jónsi na telefonia do carro. não sei durante quanto tempo. porém, no meu caso, tê-lo por mais de 23 segundos é algo perfeitamente inusitado e inconcebível.

deixá-lo estar.

domingo, março 18, 2012

por causa desta miúda, acreditem, nem nos lembramos que aquela cona de sabão da scarlett johansson aparece no filme



e ele sabe fazer filmes duma forma tão fixe...

roubado do mural da tina



e é mais coisa, menos coisa, assim:



- então e o ipad que te comprámos nos anos?
- tudo bem.
- as apps, trabalham bem?
- o que é isso das apps?... desvia-te aí uma beca, filha. 

- ...
- ora aqui está...
- ...
- 'qué que foi?

a map is a tapestry of interwoven details. i attend to each and every detail because only when map details correctly reflect the real world is it possible for the reader use a map to visualize and appreciate the real world. – dave imus


misfits. já não sei se é um interesse se uma paixão

há lá uma camisola de que eu não gosto...

... bem como daquela cena dos cardigans, justinhos para diferenciar dos que os gajos dos cartórios usavam (usam?). de resto do que gostei foi das farpelas que o craig usa no filme.

o livro continua a ser melhor do que qualquer um dos filmes.

mas se tivesse que escolher, seria o sueco, de caras. este não é mau (e tem, nem que por 3 minutos, a robin wright) mas ainda assim... caramba, o outro conta melhor a história, mesmo que este dê um ar de ter sido feito com dinheiro e não com cassetes de video emprestadas pelos amigos.

sábado, março 17, 2012

já viram fotos da robin wright...

... com vinte anos? sim, é gira, tudo bem.

mas, já a viram, por exemplo, para não ir mais longe, no filme lá do livro do larsson (ninguém me tira da cabeça que o daniel craig é um moldavo das obras)? topam a diferença?



é a diferença entre uma coninha de sabão (muito bonitinha, tudo bem) e uma mulher que, eu sei, já andou comigo mas ninguém nunca a avisou.


é texana, tem 45 anos. bum!!!!!!!!!!!!!!

eu sei que tenho aqui coisas que não interessam mas eu gosto de as guardar na minha mala.

(enfim...)

mil nove e oitenta: then i was absolutelt sure i knew the course even if the courtain came down

35:14 na primeira, 33:13 na segunda. e continua esta minha mania de me render e prestar homenagens posteriores a estes pilotos (ou bandas. ou jogadores. ou...) que me irritavam solenemente no passado.

 

e de repente...

... tudo deixa de fazer sentido.

quarta-feira, março 14, 2012

mapas e fontes tipográficas. mas os dois no mesmo local.

ainda não alcançaram a ventarola da coisa?

cantigas de final de dia. schiuuuuuuuu, don't rush

papel pintado

pedro bala...

... é o meu favorito personagem (mesmo que eu ache que não), do meu favorito livro (mesmo que eu ache que não) do meu favorito autor (mesmo que eu continue estúpido e não me renda às evidências).

inspirado por uma amiga da ana sousa, pergunto:

as pessoas que falam sobre os livros das pessoas dos blogs estão a criticar a coisa e o autor ou estão a falar sobre elas próprias?

i want to run but i can't hide

josé catarino tavares...

... é o nome do senhor que me mandou esta carta. diz que trabalha na financieira el corte inglés. tem, com certeza, um cargo do camandro. acredito também que seja bem remunerado. assim espero e desejo (sem ironias).

gostaria também que da próxima vez que ele decidir assinar uma carta como esta, tenha a humildade de fazer uma espécie de sindicância às (aos) empregadas (os) da casa que completaram um curso de português (para não ir tão longe) e não tiveram a sorte que ele tem de encontrar um emprego melhor, para o ajudar a ridigir uma coisa: melhor, mais simples e, se possível, sem erros.

já seria, acredita zé tavares, um começo. isto é um blog, uma carta comercial requer outro cuidado, pá!



 

ordem natural das coisas

ela anda a cantarolar o sobe sobe da manuela bravo e por isso, acredito, não há-de faltar muito para começar com o verde vinho do paulo alexandre, não é?

(continuo a achar maravilhoso, aquele caralhinho dos pais ficarem muito contentes e plenos da sua missão educacional quando o petiz troca as alas do noddy pelos editors. ou os band of horses.

continuo a achar também evidente que há por ali vestígios de alguns traumas e vergonhas antigas. talvez tenham gostado do shaddap your face do joe dolce quando o colega do lado já gostava dos... a certain ratio. talvez, talvez...

ahhhh, tanta faltazinha que um psicólogo fez - faz, fará... - nas escolas...)

terça-feira, março 13, 2012

longe dele eu tremo de amor, na presença dele me calo


todo dia ele faz diferente, não sei se ele volta da rua
não sei se me traz um presente, não sei se ele fica na sua
talvez ele chegue sentido, quem sabe me cobre de beijos
ou nem me desmancha o vestido, ou nem me adivinha os desejos

dia ímpar tem chocolate, dia par eu vivo de brisa
dia útil ele me bate, dia santo ele me alisa
longe dele eu tremo de amor, na presença dele me calo
eu de dia sou sua flor, eu de noite sou seu cavalo

a cerveja dele é sagrada, a vontade dele é a mais justa
a minha paixão é piada, sua risada me assusta
sua boca é um cadeado e meu corpo é uma fogueira
 
enquanto ele dorme pesado eu rolo sozinha na esteira 
e nem me adivinha os desejos
eu de noite sou seu cavalo

c'mon james!

o james com pelo



e sem pelo


 

nos mimos ao deitá-la

- não me dês aí (no cimo da cana do nariz) beijinhos que me estás a fazer impressões no rabo.

domingo, março 11, 2012

se gostarem de nyc...

... mas não gostarem de nyc, eu compreendo. acontece-me o mesmo.

mas se, então, gostaram de nyc como eu gostei e não como se gosta de nyc, talvez gostem também desta mégâzine.

mégâzine essa que, curiosamente, serve para ambas as pessoas. as que gostaram de nyc mas não gostam de nyc e as que gostam de nyc mas nem sabem que também se pode não gostar de nyc.

confusos? vieram ao local certo para tal.

.... as covers que a gente descobre, cum raio!


sábado, março 10, 2012

fui o único que viu o vítor pereira a guardar um terço dentro da camisa, após a marcação do penalti do hulk?

este clube é um show. 

organização do caneco, caramba. até metem a nossa senhora a auxiliar o clube nos penaltis.

ridículo! se as rezas vencessem partidas de futebol, o paroquial de fátima dava 6 a 0, mesmo até contra o liverppol (aquele de souness, rush, grobbelar, dalglish. wark... não me lembro de mais).

sexta-feira, março 09, 2012

será sempre para mim um mistério...

... a razão porque ela me procura cá em baixo e se deita no meu colo quando eu estou no facebook ou no blogger.

é que nas outras alturas nunca me liga pevide.

300 escudos na feira, algures em 1988



mudemos de ritmo, então.

o bénard da costa...

... escreveu um dia numa crónica no independente (indepindente, como diz o velho diniz), que há cenas - ou meras imagens - que vemos nos filmes e que recordamos para sempre sem sabermos muito bem porquê.

eu, confesso, gostava de um dia arrolar as imagens, cenas ou frases que nem sempre são coisas muito importantes ou marcantes (bom, marcantes se calhar são), mas estão aqui guardadas como um carácter a ferro quente.

nem que seja uma sobre terminais multibanco, imagine-se!


mariquices. 

em modo simply red há já dois dias.

... money was a thing, money was a thing
money was a thing that i believed in!


 

um post sobre perfumes

é que ainda não o li e já gosto dele. quem se digna a escrever sobre perfumes merecerá sempre, sempre sem excepção (estou obviamente a abusar) a minha atenção. aqui.

(não liguem ao facto do blog demorar, assim tipo «bué» a arrancar e venha acompanhado por uma cantiga. em bem a aviso mas...)
(estou brincando, pá!)

quinta-feira, março 08, 2012

em boa verdade o que eu queria mesmo era pôr aqui um clip do turn it up mas não há um cabrão dum iutube de jeito

enham comigo: é certo que o a new flame não só é um dos mais bacanos discos dos red como também é o melhor.

é o terceiro que eles editaram, ainda não havia o algarismo nove na posição das dezenas, ainda não tinham ficado histéricos com o stars (nada contra) e estavam numa forma dos diabos.



aprendi a gostar deste disco porque o ouvia em cassete. emprestada, é certo, mas é daquelas coisas que o amor tem. sim, no amor, recebemos cassetes por empréstimo.

inâfe fechava o lado b. e por arrasto, fechava o disco. o târni dâpe abria o tal lado bê e para mim era a malha do disco todo. de caras.

mas pronto, hoje quero vir com este. groooooove. e lá está a tal guitarrazinha ali à rodgers, a esgalhar para cima e para baixo.

que maravilha.

(letra boa de se escrever num papel e andar ali pelas praias a curtir com o volume no 26.)

eu não sei...

... se realmente gosto destas luas como a de hoje: alvas, brilhantes, fortes.

é que não dão para ficar a olhar para elas, encandeiam. gosto mais delas a meio gás, quando nos deixam ver, assim, a parte de baixo, como se estivéssemos a espreitar, cá da terra, sob as suas saias.

mas por outro lado, quem vem ali do lado do cascais, passa junto ao bauhaus e olha lá para baixo, em boa verdade, é bonito ver aquela alfombra prateada, estendida no mar, desde a rata até à parede.

hoje, pelo menos, estava bonito.

(está sempre, caraças!)



(desculpem o video. não encontrei melhor.)

amor às cores (& companhia, que eles não gostam de estar sozinhos) já tem loja

(depois não digam que eu não avisei)

é em campo de ourique, na coelho da rocha, número 17 (é a porta antes do dezanove e depois do quinze)

estão á espera de quê, caralho? é ir já a correr e esgotar o stock, mas o que é isto?

terça-feira, março 06, 2012

quem é que t'ensinou-te a fazer miminhos?


'and such' é mais ou menos 'e tal', não é?

may i be your possession
boy i need your touch
your love kisses and such

weak

everybody's got a secret sonny
something that they just can't face
some folks spend their whole lives trying to keep it
they carry it with them every step that they take
till some day they just cut it loose
cut it loose or let it drag 'em down
where no one asks any questions
or looks too long in your face
in the darkness on the edge of town

esta gaja tem...

... as melhores gâmbias de todas as que eu vi em 2012.

pernas secas, assim, salvo seja, como as daquele gajo da marcha, o josé pinto, pernas trabalhadas a torno. muito bom. vou comprar 4 pares.

não só...

... mais uma vez ele escolheu - ou alguém por ele - uma música daquelas, como todas, repito, todas as imagens que eles foram captar são irrepreensíveis.

daquelas que dão vontade de stillar (g'anda palavrãoi, não me lixem. vem de still, perceberam? não está giro? não? sério? ihhh, pensei que estivesse, confesso.) e de ficar ali a curtir as linhas que definem as perspectivas ou outra coisa qualquer que julguem ser boa de apreciar.

 

segunda-feira, março 05, 2012

lembram-se do...

... castaway?

boucherie, tudo bem, continua a comprar episódios do conan porque esse é que é bom. parte i

éle éme éfe ei ô

há alguma diferença,...

... substancial, entre o que a gata da minha filha come e a galantine?

(eu não estou a dizer mal. é meramente para elucidação pessoal.) 

quero solenemente...

... dar os parabéns a todos, mas rigorosamente todos os membros da academia de oliúde que passaram o tormento e a seca de ter que ver aquela coisa da dama de ferro só para, em consciência entregarem o boneco à meryl streep.

(é um filme tão lorenin, caramba!)



baby sneezes

mummy pleases 
daddy breezes in... 

cãs ou cabelo de velhinho, como diz a miúda lá de casa.

e a quantidade pornográfica de cabelos brancos que aspirei da chapeleira?

muito bom

domingo, março 04, 2012

o paninho laranja, parte ii "o micro-fibras"

instigado pelo frankie bernardes, fui lavar e aspirar finalmente o leão da estrada «grrrraurr» lá do trabalho. já precisava. já merecia. a ideia que eu tinha é que havia por lá detritos do tempo em que o materazzi passou pelo sporting. isto, claro, apesar do carro ser apenas de 2006. fenómeno estranho, bem sei.

tirando o facto de não ter a sorte que bafeja sempre o neves pinto - ó calado, quanto dinheiro é que encontraram naquela vez lá com o corsa? - e por isso, não vim de lá mais rico, é sempre bom salientar que o micro-fibras laranjinha que o bernardes me vinculou, se portou como gente grande. caramba, quando saí do elefante bra..., desculpa, azul, tive até que pôr os rairan espelhados, tal era a cristalice daquele pára-brisas.

e a cartonância que aquilo provoca num gajo, bernardes? a gente está ali a massajar a lata do leão da estrada - grrrraurr, mais uma vez - e começa a juntar-se povo à nossa volta, intrigados com o facto de, sim, eu estar a usar um micro-fibras laranja. mas às tantas começam a surgir gajas. isso mesmo, gajas todas desaustinadas com o facto de eu estar ali a exibir o micro-fibras laranja. e passam para um lado e voltam para outro... e aquilo é só risinhos, topas?

às tantas não estão de modas: circulam de carro, buzinam em sinal de alerta, abrem a janela e exibem um cartaz, daqueles iguais aos das bancadas da bola mas a dizer «ó chavalo, passa-me o corredor a micro-fibras!»

é a loucura! 

i'll protect you from the hooded claw, keep the vampires from your door

tenho uma cassete de slows na telefonia do carro.

g'anda catigoria.

um gajo, aos 27 segundos de qualquer canção, já começa a intumescer e tal...

quando eu for às antas, ai de ti que venhas dizer uma palavra sequer ou até te como lá dentro


 

um abraço especial ao rui que ainda não entendeu que já ninguém vai ájantas e homem que come homem é panelêro.

sexta-feira, março 02, 2012

she was born in november, nineteen sixty three, the day aldous huxley died


não se arranja um iu tubo disto, não?

ela não entra no café sozinha
tem um bloqueio um modo de ser
ela tem um receio do que possam dizer
que alguém lhe passou quando era menina
e como coisas boas nunca ninguém ensina
ela cora por tudo e por nada

conceição

olhos nos olhos olhos no chão
qualquer coisa a embaraça
essa conceição
não sei que lhe faça
e é uma pena que aquele corpo
é todo lume lenha de arder
mesmo a pedir mão de mexer ...

o amor enviou-me, sou seu missionário
vim mudar a tua sina
arejar o teu coração
guardado em naftalina

conceição

eu...

... sem tirar nem pôr.

 

é esta - e deus do céu, não é aquela estucha sobre o amor ou lá o que é que ele escreveu e que toda a gente posta sem sequer perceber ou sentir o que lá está escrito - a tal coisa muitá gira...

... que o doutor esteves cardoso escreveu sobre obrigado.






bem sei, que vos canso com estas coisas, mas, caramba, gosto destas mariquices das origens (escrita por francisco nicholson e dirigida por nuno teixeira) das palavras, que querem que vos faça?

acho piada aos desafios dos blogs e do facebook...

... mas nem toda a gente tem tomates para escrever biografias de jeito.

eu não tenho, por exemplo.

é que não só...

... eu disse a frase «já não me lembro do nome dessa gaja, mas para mim tem corpo de manuela» como depois ela sorriu, riu-se e completou «isso mesmo, sei o que estás a dizer. e faz sentido.»

(pronto, só se estraga uma família)

na telefonia, entretanto, tocava isto



quinta-feira, março 01, 2012

bem sei que foi...

... é e sempre será visto como um acto pecaminoso e, se não um lugarzinho no inferno, um bilhetito para o purgatório será com certeza, todas as covers de canções do marvin gaye.

mas há gente a quem devemos - por lei e directiva comunitária - perdoar todas estas afrontas:

michael mcdonald, pedais wah wah, sons tipo hammond, baixo tipo shatf, sintetizadores a imitar violinos.... groooooooooove.... want you to want me too....

 

quero um....

.... pálmié coberto.

(ou dois!) 

enquanto não encontro uma coisa muitá gira que o doutor esteves cardoso escreveu sobre o assunto

a origem da palavra obrigado como forma de agradecimento vem do latim obligatus, particípio do verbo obligare, ligar, amarrar. 

é a forma abreviada da expressão fico-lhe obrigado, ou seja, fico-lhe ligado pelo favor que me fez. 

quando nos tornamos devedores de outrem por serviço que nos foi prestado, criamos um elo de ligação, mesmo que momentâneo, e devemos agradecer. 

questão de educação e civilização, para que, como dizia nelson rodrigues, não voltemos a urrar no bosque...

encontrei aqui

if i can...

... make you smile
i will raise my glass,
but if you don't like it
then, baby, you can
kiss my ass!