terça-feira, agosto 30, 2011

pessoal, isto é giro, aviso já

jantarinho de sushi

que maravilha. os dois ali, românticos e tal.... os pauzinhos, o gengibre, a sapporo, o wasabi, a luz de velas, o ambiente cálido e sereno do restaurante, a convidar a uma conversa íntima...

a repetir, sem dúvida, enquanto nos for possível.


(bom, na verdade, aquilo era uma tasca. eu comi uma dose de peixe-espada, bebi duas bjecas e finalizei com uma talhada de melão. ela deu cabo duma costaneira que, diga-se a talhe de foice, estava com um aspecto do catano. a luz era fluorescente e a conversa andou à volta do vídeo do jesus a ladrar e dos resumos do futebol inglês que estavam a dar no canal sporttv premiê ligue lá da televisão do estabelecimento, nomeadamente dos dois penaltis falhados pelos rovers contra o everton. só que, sabem, eu gosto tanto dos vossos posts sobre os jantares de sushi e mais não sei quê e o caneco, que julguei que era capaz de fazer um igual. mas pronto, reconheço, não consigo.)

estava a dar no supermercado

comissão das lágrimas

é um título demolidor, não é?

musiquinha daqueles momentos...

... em que já estamos todos suados, cansados, derrotados e começamos a esticar o esqueleto: a puxar o cotovelo até à boca, o joelho até à nuca, os dedos dos pés à testa... tudo muito calminho, tudo miá, tudo riléque-se!



(e trocamos o «filhadaputadumcabrão do professor que não vê que não consigo elevar o caralho do peso mais 3 vezes, quanto mais 16!» para o «aula do caneco. este prof está, realmente, muito à frente!)

segunda-feira, agosto 29, 2011

uma espécie de génesis ou pentateuco, vá!

aqui.

(e durante uns tempos vou ter com me entreter.)

(obrigado.)

hoje, não me quero chatear. recordo-te apenas por isto.




não resisto: estúpido, estúpido, estúpido. juro. estou-te com uma raiva que nem sabes. 


estúpido, pá! 

cagaste para a escola mas, sabes, tinhas mãozinhas, tinhas jeito. tinhas jeito para um «ofício», como os nossos pais diziam. poderias ganhar o dinheiro que quisesses. poderias ter uma família «normal» com os defeitos que as nossas têm.


estúpido, pá!

domingo, agosto 28, 2011

cinza

sisters

num daqueles acasos que não lembram a ninguém, enquanto ouvia música com o batãozinho do châfal ligado, após o natural woman, suou nos meus ouvidos o piece of my heart. ou seja, após aretha entrou a erma.

é de catano, as duas saindo do mesmo sítio e uma com a voz tão clarinha e a outra com a voz tão rouca. mas as duas ali tão.. bolas, tão fortes, não é? poderosas, pá!



não vou, obviamente, pôr-me aqui a debitar juízos ou considerações, quer sobre uma canção quer sobre a outra. sou mais esperto que isso, para falar sobre estas cantigas e depois sair merda. é o efeito «descalça-te que isto é terra sagrada.»

mas fico a pensar como bastam 166 segundos na da aretha e 153 na da erma para resolverem a questão de deixarem duas pecinhas para a posteridade. cum raio, nem aos 3 minutos chegam.

e no entanto...




vá, não resisto. eu adoro esta coisa da erma de escangalhar o palco com esta actuação. dá ideia que a ribalta ficou cheia de gafanhotos, cuspo e catarro por causa da atitude bélica com que ela diz «take it!...».

isto não quer dizer que não goste do natural woman da aretha. porra, a começar nas cinco primeiras notas do piano logo seguidas daqueles «pincéis» a roçarem a bateria... o soul que é dito como xoul...


(por outro lado, por falar em tempos, olho para a duração do precious box (7:38) e do flawless (6:51) e fica também a pensar que há canções enormes que parecem ter 3 minutos. não cansa, não é? estamos habituados a olhar para a duração das canções escritas no verso dos éle pês e quase que tiramos a olho que devem ser slous. porém, olho, por exemplo, para estas duas e são o opsto. são canções de pointing e random claps.)

sábado, agosto 27, 2011

há gente muito parva

eu tenho impressão que era capaz de querer todos os quartos e salas - e escritórios e isso... - do catalogo do ikea.

mas em bom, pronto.

e não me canso de repetir

a luz, foda-se. esta luz que não vejo em mais lugar nenhum.

personagens cinzentas

(como nós todos.)

eddie


messi ng around

joão donato

o alentejo a chegar ao fim. uma série de televisão que chegou tarde, mas chegou a horas. as férias a chegarem ao fim. as cigarras a baterem as asas. a abóboda celestial. o sete-estrelo - gaita, como eu adoro o sete-estrelo! - io, europa, calisto ganímedes. o fresco da noite. casaquinhos da decathlon para proteger do fresquinho. um cão que ladra lá ao longe. o zumbido dos insectos que voam à nossa volta. uma noite sem silêncio mas com paz.

 

quinta-feira, agosto 25, 2011

damn you talk to me!

por favor, vocês são capazes de se meterem num avião, aterrarem ali na portela (ou no poceirão, tudo bem) e dirigirem-se ao coliseu - se for na voz do operário também serve - para cantarem-me as canções deste éle pê.

basta as deste éle pê, ok?

plize?

(depois, tudo be, podem ir à vossa vida.)



i'm just a kid don't make me feel like a man....

moves like jagger


Rolling Stones Mixed Emotions por Celtiemama

you're not the only one with mixed emooooooootions

duas cobras, uma delas morta e a outra... a outra também; um bambi (vivo) e um filhadaputadum pneu furado.

bonito. muito bonitinho.

michael gold

adoro mijar no campo.


e não há momento em que o faça que não me lembre do michael gold a fazê-lo, quando vai ver com o nick, o harold e a gaja que agora não me lembro o nome - chloe? - a casa do alex.



ahhhhhhhhhh......

a ver se entendo?

então agora as pessoas estão a organizar-se para fazerem um boicote ao sol, porque o director escreveu uma crónica sobre a sua opinião em relação ao casamento entre maricas?

li bem?

é por isso?

compreendo.

a pergunta que eu faço é a seguinte: por causa de um texto?

aborrece-vos assim tanto a inofensiva opinião que um gajo tenha em relação ao casamento entre maricas? caralho, mas que raio de tolerância é a vossa? o homem é inofensivo, foda-se!

ainda estou parvo, um boicote? não podem simplesmente, sei lá, fazer um "não compro mais o jornal"? é uma questão do melhor uso do português? ficam mais descansados se for um - como é que é mesmo? - boicote?

a propósito, já anteriormente tinham "não comprado" o sol? ou melhor, já o tinham comprado antes? e continuaram a comprar? sério? e o que faziam quando chegavam à parte da tipa do "sei lá", liam? humm... e também liam o saraiva? humm... e liam os supostos humoristas de serviço? hummm.... e mesmo assim não se sentiram tentados a boicotar o sol? hummm...

ok, então da próxima vez que passarem por mim na rua, avisem. gostaria muito de vos boicotar, ok?

não posso? caramba, porque não? também tenho direito a "indignar"-me com paneleirices, não?


(o homem é inofensivo, caralho!
get a life, sim?)

... ao longe ouvia-se o comboio na beirã

é que não foi só por júpiter e três dos seus filhos, foi também porque não havia lua, foi pela capella, por uma coroa bestial, por uma andromeda como nunca tinha visto, por um "sete estrelo" limpo, assim como em trás-os-montes de antigamento... assim, de caras, o melhor céu de sempre

quarta-feira, agosto 24, 2011

correu bem, foda-se!

e só me dá vontade de rir a cena que foi eu ter vindo aqui postar 3 palavras. ai a tecnologia....

terça-feira, agosto 23, 2011

livros, livros...

... assim de histórias, não tem mais nenhum para ler. anda para ali com a «bíblia» das alcunhas alentejanas (que é de caralho para cima) mas esse não conta. tem, porém, uma bom molho de revistas que acumulou nos últimos meses para resolver por esta altura e... nada, nem lhe toco. e atenção, algumas delas têm fotos com gajas altamente, com ancas a poedir mão de mexer e frentes, digamos, bélicas. mas nem isso.

ando a ler isto em repeat, imagine-se!

e gosto!

(é sobre a minha terra, topam?)
(já não se escreve assim. é de aproveitar.)

(em vale de rodam, já com as costas todas fodidinhas, bem perto das oito horas)

a luz. aquela luz, pá!

(heliotropismo total)

e comandei a brigada da noite

eras



os cruássans nos anos oitenta.
a comida chinesa nos noventa.
o sushi por estes dias.

espero ansiosamente a chegada da era em que será chique comer chispalhada.

é justo

acordei com a voz do goucha. estive a olhar para o senhor durante uns 14 minutos, enquanto comia.

nem sequer sabia que era possível estar em frente à tv, tanto tempo, sem ouvir as palavras: troica (que é nome de cadela, suponho), iva (que é como as tias dizem a palavra eva) ou crise.


não admira que o senhor ganhe tão bem. 

domingo, agosto 21, 2011

e ouço o treinador do clube a falar...

... e voltei a sentir falta das coisas que ele dizia.

(porque mais ninguém diz como ele diz.) 

ou o baixo do clayton

porque é que no meio de tanto festival, tanto festejo, os depeche mode não vieram a portugal este ano?

e eu todos os anos repito: nahh, para o ano não caio nesta!



está feliz da vida porque leu mais de 100 páginas de um livro, ali entre as 4h30 e as 7 e tal da matina, altura em que o barulho do caralho da rave dos motards ecoava por todo o concelho, permitindo manter-me acordado, aculturar-me, beber um roibos e salpicar a cama com água para refrescar as ideias.

seria injusto não mencionar as valentes cavalgaduras do motards que ao abandonarem a tal rave montados nas suas sereníssimas motas, me mantiveram acordado por mais uns minutos, permitindo-me ler mais umas páginas.


(já passou) 

sábado, agosto 20, 2011

just wrap your legs around these velvet rims



para o meu mano velho - ele sabe de quem falo - porque vai acabar de ver isto a chorar.
maricas! 

hide what you have to hide and tell what you have to tell

em sarnadela


dinho, com todo o respeito pela tua cabra, meu menino, esta é mesmo outra louça.

e fico a pensar que, mesmo esta sendo cinco vezes mais cara que aquela que eu poderia comprar, há algumas, por aí, que ainda custam o dobro ou o triplo. terão motor? ou sentimos uma mãozinha nas costas quando estamos a subir?

e numa noite de muito riso e pouco siso...

... júpiter estava pendurado na lua.

sexta-feira, agosto 19, 2011

dinho,

cometi a insensatez de pedalar 53 kapa émes sob a torreira do sol.

percebi, finalmente, o que significa ter uma cabra com um quadro para o meu tamanho.



ou melhor, percebi, finalmente, o que se sente quando se pedala sem um quadro para o nosso tamanho.


já está. já passou. fotos em breve.

família

hoje, os jaimes tocam no meu país.

ora isto pode dar a ideia que todos os jaimes tocam no meu país.

infelizmente, nem todos.



mano, di napoli, antes que venhas para aqui mandar vir comigo, eu não tenho nada contra os jaimes. sei que os gramas e recordo que já me convidaste para os ver na tua companhia. no entanto...

hoje...



... vou lah voltar.

(ou talvez nao.)
what is up in the air for. is gonna fall.


a saga dos acentos continua

eu nao tenho mesmo nada contra motas ou motards ou afins.

mas, concentrar motas, porqueh?
porque nao concentrar aston martins?
ou fabricantes de ovos moles?
ou, sei lah, moças cujas feiçoes faciais sejam apraziveis. nao era?


li-lhe um post...

... e ele ainda escreve como poucos.

ou como mais nenhum, se calhar.

quarta-feira, agosto 17, 2011

e ele que escreveu tanto em vida...

... fico contente por ter descoberto que continuam a escrever o nome dele nas cartas que vão para aquela rua.

(ficou bonito, senhor zé. ali mesmo coladinho na sua casa.)

quinta-feira, agosto 11, 2011

afonso v

- ... e eu até tinha comentado com a minha mulher no outro dia em que aqui estivemos, o pedro deve ser moçambicano. e ela até perguntou «achas que sim, vítor?». e eu disse que sim, que achava que só podia ser moçambicano. a ginga, a forma de falar, a forma como falou comigo, contigo. disse-lhe mesmo, o pedro é moçambicano. e agora está a dizer-me que não é e eu fico triste. e sei que aqui a minha mulher vai se meter comigo por eu ter-me enganado. mas eu fico na minha: o pedro, para mim, é moçambicano. não se importa, pois não?
- claro que não, senhor vitor. se é um carinho, até agradeço.
- vês, eu bem te dizia, o pedro é dos nossos.

e ela sorria, em silêncio, com aquele ar de quem o atura (mas até gosta) há uns 20 ou 30 anos.

e eu fiquei contente, claro. 

once

quarta-feira, agosto 10, 2011

... e só falta mesmo aquela parte em que ele diz «and now you sing»

or steal my daddy's cue
and make a living at playing pool.
or find myself a rock and roll band
that needs a helping hand
oh maggie i wished i'd never seen your face
you made a first class fool out of me
but i'm a blind as fool can be
you stole my heart and that's what really hurts.
 
 

coisas que eu vejo muito por aí mas não gosto

youtubes com imagens de golos e fintas, editados com músicas dos evanescence.

como não ser bom pai

espirrei durante a noite (e não me lembro) e a minha filha acordou aos berros, cheia de medo.

se quiser ser bom pai, tape-se!

terça-feira, agosto 09, 2011

os anos passam e ainda não me conformo com a saída do puto

uma vez que a ciganada já chegou a manchester seria muito mau pedir, sei lá, ao macaco, para pegar num molho dos seus amigos da ribeira e pilharem o anderson para voltar para o clube?

 

e assim em poquinho tempo, numas ruas onde eu achava que...

(... o paula's burger, claro quando ainda podiamos brincar ao «when you go home tonight, you must take the long way home»; a charrua do lavrador, quando era ele a pagar; aquele outro ao lado, cujo nome não me lembro e que me serviu uma vez um prego que me fez recuar aos meus 5 anos, por ter um sabor igual aos bifes do meu avô; o rialva, que tinha os melhores croissants... do mundo! (e para onde eu me dirigia a pé, duma forma involuntária e inconsciente,  para beber café, apesar de já não trabalhar na zona); a avilectrolarsom onde se compravam cassetes, mas carotas; a mirabela, onde comprei uma flor e preenchi um cartão com um erro, precisamente, no nome da pessoa a quem eram dirigidas; a top carpex, que ainda mantém o autocolante «20 buscar»; o avis, onde vi em silêncio - mas a rir para dentro - os malucos do riso; os trabalhos da faculdade naqueles três últimos do quarteirão; o super-chefe, onde ele pagou muita vez; a sequeira, onde eu fiz um trabalho; o vitorino, pertinho de onde a vanda morava; aquela que não me lembro o nome e que tinha umas mont-blanc pequeninas que eu namorava constantemente; aquela casa estreitinha que tinha sempre uns ténis bestiais, nomeadamente os stan smith em verde (que eu claro, não tinha carteira para me chegar a eles, mas tinha olhos para os ver na montra); a paragem onde elas cantaram, dentro do 18 o «it's got to beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee, peeeeeeeerfect!»; a dargil, que estranhamente ainda vive e que tinha posters do casablanca; o colina, onde íamos, o fernando e o reis, levar bifes; a esquina onde morava o varanda; a europa-américa;  a montra com yamahas dt 50; o ávila, onde eu vi o alta-fidelidade...

segunda-feira, agosto 08, 2011

mistério sempre há-de pintar por aí....

ainda não consegue perceber muito bem...

... esta cena de transferirem posts de blogs para papel.

(é que não é bem a mesmo coisa que transferirem livros de papel para a internet.)
(digo eu, pronto!)

eu para mim é a mesma coisa, apesar de um ter sido imaginado por um jota pimenta desta vida e outro pelo senhor byrne

ontem ou ante-ontem ouvi qualquer coisa como «dali de cima é que se deve ver bem a prova dos barcos».

sendo que o «dali de cima» se referia ao prédio erigido onde no intigamente havia um hotel chamado estoril-sol, alembrei-me logo assim rapidinho do alex pita que morava bem juntinho ao estádio josé gomes na reboleira. 

eu explico no parágrafo que iniciará logo após o final deste.

ora, a casa do alex tinha duas varandas: duma via-se a baliza junto ao topo norte e da outra via-se a baliza do lado do bingo. aquando o clube vinha jogar à reboleira, o alex costumava dizer-me: aparece lá em casa. vês a bola e nem pagas bilhete. e pronto, ainda dás umas festinhas à truska.

a truska era uma boxer que lhe destruiu a casa, ao ponto de haver gavetas fechadas com correntes e cadeados e de algumas ombreiras na parte superior, estarem escafiadas. nem perguntem, como.

(sim, ela saltava e abocanhava a coisa.)


derivado que quer a casa do alex pita quer o «dali de cima» estão na categoria «locais particulares dadonde se vizualizam provas desportivas», será muito rebuscado equiparar uma casa à outra? 

domingo, agosto 07, 2011

oh quim, tu até podes não concordar mas pelo menos eu sei que me compreendes

há malta que gosta daqueles golos que nascem de grandes 'padradas' de fora da área, assim muito à la premiê ligue. há outros que gostas mesmo é quando um messi ou um rónáldo (não me digam que não tem dois acentos) desata a fintar o metade do corpo da associação de bombeiros voluntários da ajuda cruz verde antes do comerem o quíper entre as pernas.

eu não, eu gosto de um golo que seja antecedido por muitos passes, que tenha muitos intervenientes. é que calha de caminho, imaginem, o futebol ser um jogo de equipa.



estou a escrever com quatro minutos de jogo. isto ainda pode acabar em 1-4 ou mesmo num sensaborão 1-0. sei também que uma supertaça, uma gaita disputada entyre o vencedor da taça e o vencedor do campeonato, não tem o prestígio duma eusébio câpe, mas a verdade é que eu acabei de ver uma coisa daquelas que eu gosto: bola recuperada após pressão, calcanhar para o extremo direito, centro páiárea (de letra, porque o gajo não tem pé direito) e cabeçada do central, que tinha entretanto subido, de cima para baixo, como mandam as regras.

nas colunas de som, calei o freitas lobo (nada contra. gosto dele) e estou a ouvir o bigger than both of us.

sexta-feira, agosto 05, 2011

....

às vezes a coisa é mesmo assim, há um gajo que, ali isolado, faz umas cabriolas e é considerado pelos que estão à volta, como alguém meio louco, bizarro, maluco até.



depois há uma outra que também é assim: esperneia, mexe, remexe. e no meio duns calminhos e de outros até, aparentemente, meio loucos, também não deixa de ser «ganda maluca, pá!»



por fim, pega-se no primeiro, junta-se com a segunda e o que é que isto dá?








(uma retanchada das valentes!)

dar duas sem tirar

o povo diz e com razão que há coisas tão, mas tão, inusitadamente, fantásticas que são como «dar duas sem tirar».

há pouco vi um gajo ali na estação que envergava uma camisola do anderlecht, aquela da adidas, roxa, com o gê enorme. tentei ver se tinha número atrás mas estava em branco. então decidi, que seria, sei lá, o olsen ou o vercauteren, pronto!

mas agora é que são elas. junto do gajo ia um outro, uns 6 metros mais atrás, com uma outra camisola, branca, também mais ou menos da mesma altura, le coq, listas azul e vermelha à esquerda, logo da rtl ao lado e atrás um nº 11! (rocheteau, será? na altura não havia nomes nas camisolas.)

(e agora poderia estar a fazer mais uns quantos comentários e rendilhados mas nada, nada do que eu poderia dizer acrescentaria, embelezaria ou engrandeceria mais do que o próprio facto em si: duas pessoas, 6 metros a separarem uma da outra, duas camisolas de futebol, anos oitenta, anderlecht, psg.)



(níbel!)

ou então naqueles mais decrépitos de atlantic city

já aqui falei nisto: quero chegar aos 74 anos, já com barriga - mais do que tenho agora -, cabelo lustrado e para trás, calcinha branca, bleizer marinho, camisa de seda, contrato no ceasers de las vegas... do cimo da ribalta, a fazer olhinhos para reformadas do connecticut, ao mesmo tempo que farei aquele gesto sedutor, a fingir que estou a abotoar o botão interior do casaco, enquanto lhes canto estrofes do erasmo.

 

se existe aqui um botão que diz caps lock....

... porque raio não fizeram um que dissesse eyes lock. 

hoje tinha-me dado jeito. esta gaita está sempre a fechar-se.

mãe galhães

apesar das más línguas, não encontro nome mais apropriado para o pequeno computador azul que os petizes carregam para a escola e onde certamente o chávez jogo engri bârdes. julgo que acertaram na mouche.

da mesma forma que andamos a educar a d'jubintude para se doutorar e ir ganhar notoriedade para o estrangeiro assim fez também o fernão: andou a ganhar calo cá no burgo até que um dia foi até sevilha - lê-se, mais ou menos, da mesma forma que as tias dizem sé velha -, abeirou-se do carlos vê e fez-lhe - certamente com uma apresentação pauâr pointe - , uma proposta sobre as ilhas molucas e...