quarta-feira, fevereiro 29, 2012

sabiam que o houaiss foi processado pela significado dado à palavra cigano (coitadinhos!...)?

mas, por outro lado, já googlaram as imagens para as palavras european, american, african e asian?

então experimentem. 

no gira-discos a tarde toda. hoje.


alguém tem por aí à mão...

... o manual de instruções dos zhuzhu pets?

é que tenho um no carro e liguei-o sem querer. depois, atrapalhado, também o desliguei, desta vez por querer. mas sem saber como.

queria estar prevenido para quando o voltasse a ligar, lá está, sem querer, de forma a poder desligá-lo por querer e a saber como.

(confuso?)
(nem me digam nada.) (aquilo é assustador.) 

quase sem querer...

... dei de trombas com um post neste meu fabuloso blog. uma coisa antiga, mal escrita, já na altura com tiques de me estar a armar aos cucos e tal. enfim...

mas o que retenho - e me incomoda - é o que lá escrevi. nele expressei opiniões. opiniões que agora, anos depois, não só discordo como me envergonho delas.

e seria tão fácil apagar esse post, não era?

que caramba, isto é um mero blog, não é nenhum dogma reconfirmado nalgum texto de trento!

mas ainda assim quero - e preciso - que ele esteja lá. escarrapachado para quem quiser saber - comigo à cabeça da fila - que as nossas ideias - e aquele caralhinho dos ideais e tal... - são, realmente, falíveis e pouco credíveis.

é a vida.


(acontece) 

iluminação à adrian lyne

o filme...

... the descendants é um filme tão booooooooooring, com tantos clichés, que eles chegam ao ponto de porem como actor principal um gajo que é a cara chapada do clooney. juro!

se tiverem uma vontade muito, muito, muito grande de o sacar, acalmem-se. leiam antes um livro do jorge amado.

ou do vilhena.


ou pronto, comam uma peça de fruta.

terça-feira, fevereiro 28, 2012

lippi

john lewis brown with wife and daughter

a minha última pancada.

a comprar daqui a dias, quando me desfizer das participações na pt e na galp energia.


 

bichesas subterranêas

sigam comigo: não só é sobre mapas, não só é sobre mapas de metropolitanos, não só é sobre bichos, não só é sobre londres (a cidade das cidades), como também é uma ideia... eh pá, porra, é uma ideia maravilhosa!

aqui

recordo-me que ano passado, também o benfica jogava tão mal (bem, claro!) quanto o clube este ano está a jogar, estava já a 12 pontos e o delgado ou o serpa ainda achavam que o título estava em aberto. em aberto, imagine-se! então e agora está o quê?

vi que ainda faltavam 24 minutos e decidi vir pela marginal. solinho. pouco trânsito. devagarinho. surfistas na praia.

tão bom.

(era só isto, podem ir para dentro)

aeee daanilo luiz, melhoras aí e força muleque que já, já tu estás de volta!! te amo e estamos juntos sempre

twitter do neymar ao danilo quando o gajo fornicou a perna contra o city.

(já há poucos amigos que se amam. ou não?)
(não, claro que não. só não o dizem perante o mundo como o neymar, não é?)
(digam-me que sim, por favor...) 

 

e eu que tenho vertigens no mar?

um carinho especial para o bernardes porque sei, tenho a certeza, um dia, um dia vou ter mais carcanhol e irei com ele ao mar vermelho, à indonésia ou, nem que seja, ali em frente ao lidl de xabregas, onde os putos da quinta dos peixinhos costumavam apanhar caranguejos. mas um dia vou mergulhar com ele.

já viste isto, meu conho?

(um conho querido, claro!) 

domingo, fevereiro 26, 2012

em fevereiro...

... com o céu limpinho, a olho nu, há um cadinho quando fui sacudir a toalha, lá estavam os três bem juntinhos: lua, jupiter e venus.



durante quanto tempo mais vai ser assim, não sei. mas tenho curtido tanto...

e não há wikipedia ou koogan larrousse que me eslareça. e isso chateia-me, confesso que sim.

é a terceira desta última coreografia.

dizem que é dos radiator of elegance.

a mim só me lembra a annie lennox.

seja lá o que for.... é viciante.

sábado, fevereiro 25, 2012

o the ides of march...

... até é um filme fixola.

mas aquele ryan, caramba, ele não deve ter culpa, mas tornou-se-me na scarlett johansson, mas em homem.



caramba, não tenho paciência nenhuma para o moço.



estão comigo quando digo que esta é uma capa do camandro?



(e ainda por cima, o cabrão, aqui, está com óptimo aspecto, caramba!)

you climbed on the ladder, with the wind in your sails. you came like a comet, blazing your trail

como posso eu contestar a minha filha por pôr a tocar, vezes sem conta, o «nossa, nossa»?

enquanto preparavauma chazada - hoje só poderia ser de champanhe - ouvi 3 vezes sem tirar o whole of the moon.


 

andreia neto do psd alegou que o "superior interesse da criança será sempre melhor acautelado se o casal que pretende adoptar seguir as referências de um pai e de uma mãe"

andreia neto, tens facebook? convida-me para amigo. quero ir lá fazer-t'um laique. mas enquanto vais não vais, olha lá estes meninos lindos. todos tiveram o caralhinho da referência dum pai e duma mãe. e no entanto, como sabes... eram todos bons rapazes.

queres mais exemplos?






- ó fernando jorge, tu viste a parte de trás do meu brinco?


sexta-feira, fevereiro 24, 2012

viram-nos, alinhadinhos, há um pedaço?



(fosse eu o claro e tinha tirado uma pligra daquelas. mas a realidade é muito mais bonita que as fotos e hoje, acreditem, aquilo estava mesmo, mas mesmo, mesmo perfeito.)

anulei a conta umas 3 horas depois de me registar. foram 3 horas em que tive medo de ser apanhado, confesso. mas que merda é aquela?


sinto a tua falta, fofinho


desapareceu do meu carro um daqueles panos do pó cor-de-laranja.

foi visto pela última vez ontem na galiza, em são joão do estoril.

se o virem, recolham-no e digam qualquer coisa aqui no blog.

ele é inofensivo: não morde, não cospe nas pessoas e é bem educado.

ajudem-me por favor.

(é que há um pedaço espirrei no carro e tenho o tablier com um gafanhoto de catarro. daquele brilhante, sabem? fui para o limpar e... nicles, cadê o paninho?)

pronto, se algum puto do orfanato estava de olho nalgum casal de fressureiras... olha, azarito!




então, ao que parece, os nossos deputados decidiram que os paneleiros e as fressureiras não podem adoptar crianças. pronto, eles lá sabem.

contudo, ao que parece (corrijam-me se eu estiver errado), já se podem adoptar crianças naquela cena da monoparentalidade (é assim que se escreve?).

a pergunta que eu faço é:

e se for só um (ou uma) ao guichet da mitra, entregar os papéis ou buscar a criança, enquanto o outro (ou outra) fica lá atrás, de surra, sentado a folhear revistas com fotografias das ancas da júlia pinheiro, já dá, não dá?







menos a brincar, eu não tenho conhecimentos disso da adopção e tal. mas não pensem que quem votou tem. conhecem pessoalmente deputados? não? sério? são pessoas como nós, sabem tanto como nós, roubam «meia resma de papel de fotocópia do trabalho para levar para casa e poder imprimir os trajectos do gugâl meps quando vamos almoçar à comporta» como nós. acreditem, não pescam nada dessa coisa das questões psicológicas e merdas assim sobre a família e os pais e mais o caralho. sério, sabem tanto como nós. votam conforme pensam e não foram tirar um curso à alemanha para saber como decidir. por isso, os que decidiram, em consciência, que uma família tem que ter uma figura paterna e outra materna, com certeza que tiveram a sorte de ter tido um pai e uma mãe na família. nada contra. mas acreditem, é um argumento com uma falácia de caralho para cima.

e vocês, estão descontentes com a decisão? sim, estão? ok, então pensem assim: houve liberdade de voto, por isso, imprimam a lista das pessoas que disseram não a esta cena. depois, na próxima eleição, se virem estes nomes nas listas, já sabem que não podem votar nesses partidos. têm vergonha de votar nos outros partidos? pronto, é lá convosco.




menos a brincar ainda, o que é que é melhor, dois paneleiros que dão amor a um puto de 9 anos ou um casal que devolve um a chavala de 14 anos, depois de a ter em casa durante 4 meses?



(estava aqui a tarde toda a falar sobre o assunto. mas convenhamos, o clube levou quatro ante-ontem e eu já estive em épocas melhores.)

mandou-me um email com uma discreta, irónica (também), provocante (sempre) e incisiva (porque sabe que me iria excitar) pergunta:

- gostas?



(conhece-me tão bem.) 

o assunto do email era "ileitão"

a vida real tem muita mais piada que os guiões de televisão.

ele escreveu assim:

«restaurante o mário, no cruzamento de alcaria pertinho da covilhã. leitão do monte no churrasco com passas de cereja. divinamente acompanhado pelo dono, o sr. carlos, que invade qq mesa portadora de iphone ou ipad para trocar impressões e impôr mesmo as apps dele.
só visto ou contado, é uma cena superior ao tuga de andorra.»

e mandou também esta fotografia:



(olhei para a data em que estou a escrever isto e reparo que estou numa sexta-feira. nunca como antes desejei a chegada das noites de sexta-feira.)
(está quase.)

são sempre ondas muito vagas...

... vão... vêm... voltam a ir... regressam anos depois...

a verdade é que há pouco, ali enquanto lavava a louça, não sei se o resto do molho, se o detergente, se a mistura de tudo... confesso, não sei. sei que houve ali uma altura que o voltei a sentir.

falo dum perfume. um perfume que alguém me ofereceu em 1997. bom, não me ofereceu um perfume, em boa verdade, deu-me foi duas amostras de perfume. não me lembro do formato do vidrinho, não me lembro da cor (talvez cor de mel), mas lembro-me do cheiro. porém, é uma memória muito remota, que não se fixa, tem ali uns elementos que eu não sei distinguir...

hoje voltei a lembrar-me dele.



caramba, queria tanto saber o nome do raio do cheiro.


1997, boss? calvin klein?... nahh, não consigo. não ando com sorte.


e é uma merda. é uma merda porque com esta coisa da internet consegui localizar o nome do all i wanted dos in tua nua, consegui sacar os eternamente perdidos gimme all your lovin dos diving for pearls e o guilty dos lime (e até o lunatic do gazeebo), consegui também descobrir o raio do temptation do de blanc (esta foi a última lança em áfrica), mas não consigo pôr este narizinho, pequenino, pequenino, pequenino e maneirinho, a voltar a cheirar o ultima ii (o melhor perfume feminino de todos os que viram a luz nos anos 90) e o raio do nome deste cheiro que andou neste pescoço barbudo (piu!) algures na primavera de 1997 e que hoje voltei a sentir, muito ao de leve.

humpf!

quinta-feira, fevereiro 23, 2012

e eu gosto tanto, mas tanto desta cantiga que até sou capaz de dar duas sem tirar. aqui vai:



- juliette, tu sabes que com essa camisolinha e esse penteado... vai lá vai!

.... lissa, sabes que se eu fosse fressureira te comia toda, não sabes?

tenho a certeza que haverá um garganta funda daqueles do sportem, daqueles que são fontes da direcção leonina junto da lusa,...

... que irá, certamente, fazer queixas ao abramovich - que é feito do cacilheiro que ele tinha, pá? era um cacilheiro, não era? - por ter visto o villas-boas a falar com dirigentes do porto.

ahhhh, esse portistas... filhos da mãe!


 

... e quando a mãe lhe disse que bebesse uma laranjada fresquinha pois havia duas no frigorífico, ele abriu a porta do electrodoméstico e exclamou: não mãe há só uma!

obviamente por acaso, ouvi finalmente as tais célebres declarações do senhor coelho em que usou a palavra piegas.

confirmaram-se os meus receios, já alastrarou ao povo (com o facebook, o bloco de esquerda - ainda existe, actreditam? - e os blogs à cabeça) os defeitos dos imprensa: quando o jornalista não tem assunto, qualquer pata parece presunto.

pré-respostas a gente que julgue, mesmo que em sonhos, ver aqui um resquício de um laranjinha raivoso: vão pr'ó caralho!

em boa verdade,...

... à excepção da tinta da china, os livros editados em portugal são muito maus: más capas, mau papel, más fontes tipográficas... são normalmente, digamos, edições provincianas com laivos de pato-bravice. são o espelho da nação, no fundo.

vi, há pouco, um livro, também editado em portugal, cuja capa tem um quadro do hopper. pronto, é só isto. no meio do mau gosto lá vem uma coisa ou outra que... é sempre bom, vá! 

sabes, meu conho, às...

... vezes precisava que morasses aqui para os meus lados em vez de lá para o cimo da serra onde, afinal resides.

a fazer zapping, duma forma distraída, fiquei a saber, quase sem querer, que o forlán é do inter.

tenho a certeza que se fossemos vizinhos não teria escrito este post tão ridículo.

(sabes que me fazes falta, meu paneleiro?)







claro que...

... podemos olhar para a série como sendo sobre.. terrorismo... segurança... al-qaeda... etc.

mas... e se for sobre... ter razão, achar que se tem razão, sentir-se sozinha por isso, sentir-se acossada... e sentir-se vencida... derrotada?

(alguém acredita que o six feet under é sobre funerárias? que os sopranos é sobre a máfia? que o friday night lights é sobre futebol? que o west wing é sobre política? nahh, não andam a ver bem a coisa, digo eu.)



 

quarta-feira, fevereiro 22, 2012

uma vez assisti uma entrevista do vinícius cantuária, onde ele comentou que a musa da canção foi uma garota que ele não conhecia, e que viu na praia, aqui no rio. ela usava um anel de são jorge, que tem uma lua e uma estrela (do jeito que é na bandeira da turquia). um anel meio "hippie". não se falaram, mas ele fez a canção impressionado com ela. anos depois, já casado, ele descobriu que a tal garota era amiga da mulher dele. e ficaram amigos.

.... mas deixo ao destino, deixo ao acaso....

.... there's a feeling i get when i look to the west



 (este miguel... sabe-la toda.)

e juro que ainda pensei que pusessem uma foto aqui da morena

a sábado desta semana tem um spréde com fotos de gajas com o cabelo curtinho. o título da coisa é «cabelos à homem».

cabelos à homem, o caralho!

o tio da vossa namorada desenhou um croqui com indicações do local dadonde podem mudar os quatro pneus do vosso suzi swift. não perceberam nada do que ele esgalhou e agora querem comparar com a realidade? então vamos lá.

segunda-feira, fevereiro 20, 2012

quem foram, mesmo...


... as pessoas que aprovaram a identidade do fórum sintra?

gostava que houvesse um youtube...

... de coisas que ouvi na telefonia.

mas neste caso em particular - o de hoje -, queria que houvesse um youtube telefonia com os anúncios que havia a discos. sim, a discos de vinil. 

não sei se era o joão, ou o jaime, ou até o rui, eram um desses certamente (ou outro com uma cartonância idêntica, pronto!) sei que havia alguns desses anúncios que provocam-me assim ares de «ganda ventarola». eu ouvia-os e, só pela voz deles e pela forma como os anúnciavam, já ficava com a ideia que o disco tinha que ser «muitábom». 

hoje, gostava de reouvir, pelo menos, dois desses anúncios: o do rock a little e o do misplaced childhood.

ainda se lembram desses anúncios?

(e não sei se era anúncio se aconteceu num programa «divulgador», gostava de reouvir também, uma cena sobre o terra firma dos trovante. ainda não é agora que eu digo o trovante. ora se a gente diz os queen...)

mentes nada simples

quase uma semana depois, há ainda vestígios no face e nos blogs, de pessoas descontentes com o facto de terem ido ao concerto dos simple minds e não terem ouvido o alive and kicking ou o don't you coiso.

o que mais me impressiona não é o seu descontentamento mas sim a sua ignorância. e a burrice. a menos que tenham recebido os bilhetes à borla, pelos vistos souberam gastar seis contos, ou lá quanto aquilo foi, num ingresso, mas não souberam consultar na internet - compreendo que não consultem nos jornais - ao que iam. a coisa era mais que explícita: cinco cantigas dos cinco primeiros discos. mais, no site, faziam menção ao nome dos discos e tudo. mas é giro, até teorias da conspiração já eu li por causa da ausência de certas canções.

fico a pensar que o springsteen deveriam começar desde já, mas desde já mesmo, a avisar que o david sancious já não toca na e street band há uns bons 20 anos; que é o charles giordanno que anda a substituir o danny federici, porque, imagine-se, o senhor já morreu; e, já agora, se derem pela falta daquele preto que toca aquela corneta meio curva, acreditem, não façam comentários depreciativos a esse facto, nem injuriem os senhores, ele não toca porque também já foi para a quinta das tabuletas.

eu no fundo, no fundo estou a marimbar-me para as frustrações e tristezas dessa malta. no fundo no fundo e no cimo no cimo. eu só queria era arranjar um pretexto para demonstrar que se eu não soubesse ou se visse este teledisco sem som, diria que o gajo que está a cantar é o gary oldman. e pronto, cá está o pretexto:



 

e agora nódoas negras nas pernas?

pareço as gajas!

da santa bárbara, a do trovão

não é bem «não gostei». mas digamos que não amei o sumiço da santa.

teve partes, vá!

sábado, fevereiro 18, 2012

memórias do indo, das suas gordas que se posicionavam sempre ali junto da coluna do fundo do lado esquerdo...

... da mix, de tantas e tantas outras coisas que, sem querer, m'alembrei.



(deu agorinha mesmo no vi eidj'uâne e eu já não a ouvia há... sei lá, bués!)

e também me lembra dumas viagens de golf com o meu zezinho...

enfim....

a gente percebe que algo vai mal nas nossas idas ao ginásio - ou na graduação dos óculos - quando olha para a palavra rabiscos e está tão cansado (ou viciado) que até lê hibiscos, que é uma cena que se canta no body attack, no total condicionamento e cenas assim do género.




rafinha, a gente vai ficar com saudades.

precisava de meio litro de diluente...

... no mínimo, para conseguir tirar dos meus dedos (e nariz), 4 gotas de cê cápa shock que pus, sem querer, e não consigo tirar.

(é mau demais.)

volta jóvan musk oil, volta que estás perdoado.

quinta-feira, fevereiro 16, 2012

a bunch of sappy romantics


algum reparo? sim, claro, gostava de ter ouvido o big sleep.



e com esta eles abriram as hostes. e abriram muito bem.

reparem, eu sou de opinião que cingindo-se a estes discos poderia ser mais difícil de conquistar o público. mas também acho que se estendessem a coisa até aos discos seguintes, mais pop, mais eighties rock, as possibilidades de «falharem» seriam mais óbvias. (ou não).

sinceramente, a aposta foi mais que ganha: havia gente a requerer uma tour assim, eles entregaram-nos assim de mão beijada. 

(imaginam os u2 a fazer uma tour só com canções do boy, october e war? era bom, não era?)

eu gostei. gostei muito. vi uma banda coesa, a funcionar muito bem, com um power do catano. 

um power inusitado. uma coisa muito 1981. às vezes, diria, até com um sintetizador muito «futurista».


duas ou três que me ficaram aqui no peito: love song, the american e theme from great cities.

e o someone, somewhere... é uma das canções da vida.

expliquem-me como se eu tivesse...

... seis anos - e se possível usem desenhos -, porque razão o rodrigo tem um traumatismo naianca esquerda se o tal caceteiro do alves lhe acertou algures nas canelas?

eu a defender um jogador que não é do meu clube? não, eu estou é a tentar demonstrar que há gente muito gira.



hoje deu-me para isto, para a bola. para os viris (que são todos os que vestem de vermelho) e os caceteiros (que são os tais que não vestem de vermelho).

bruno alves

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

terça-feira, fevereiro 14, 2012

se alguém encontrar alguma versão mais calma, sinta-se...

... confortável em recomendar-ma.

até lá, levam com mais três fichas para outras tantas voltas e já vão com sorte!




(adoro!)

montijo legacy

é assustadoramente preocupante a quantidade de pessoas que dizem, com alguma cagança e cartonância, «vai vir».

ouvir o pessoal e transmissivel...

... com muita atenção ou como pano de fundo, acreditem, ainda é das coisas que mais me acalmam.

para o pedro...

... e para o joão, porque há tr... muitos anos (já me envergonho de dizer o número), algures num quarto dum apartamento na miguel bombarda, me incensaram com o new gold dream.



acreditem ou não, vou lembrar-me de vocês.

onde é que andas, pá?

que me perdoem quem gosta de mandar cartões e «almoçar» no requinte, mas no dia de hoje, invariavelmente, lembro-me sempre do valentim, o gajo mais, bom e mais alto da freguesia do alto do pina.

(saudades tuas, sabes?)

segunda-feira, fevereiro 13, 2012

i love the smell of ... in the morning.

smells like... victory!

o filme do clint eastwood...

... sobre o hoover é, como não poderia deixar de ser, uma valente seca. não que o clint eastwood seja uma valente seca, mas o tema é!

porém, quando lá para abril ou maio já todos tivermos visto os filmes com oscarizados (palavrinha gira) ou nomeados, façam um esforço e vejam o leonardo neste filme.

depois, então, perguntem-se porque é que ele nem sequer foi nomeado e dêem-me então uma razão válida para eu levar a sério estes prémios americanos.

(será que foi fora de prazo?) 

demonstrou-me, há tempos, o simão rubin,...

... para que eu pudesse aprender com atenção, por que razão era este o papel mais difícil da carreira da meryl streep.

lembrei-me das suas palavras quando hoje de manhã vi estas imagens.


realmente, uma americana, a fazer um papel duma inglesa - ainda por cima não é uma inglesa qualquer - num filme inglês, e ver, no fim, os ingleses a reconhecerem-lhe o seu trabalho... pronto, percebem porque é que deixa de fazer sentido ganhar ou não ganhar o oscar deste ano?

domingo, fevereiro 12, 2012

sábado, fevereiro 11, 2012

tenho orgulho em pessoas cujas preocupações pessoais...

... não estão nas coisas ditadas pelo passos, pelo cavaco, pela angela, pelo nicolàs, por esses que agora toda a gente sabe falar sobre, mas sim por coisas decididas «pelo cara lá de cima».

orgulho no saul e no arturinho.

gente da criação, do bairro, das minhas duas ruas, caramba!



em boa verdade vos digo, assim em jeito evangélico...

... que se o «nossa, nossa... » não tivesse acordeão, não me custaria tanto ouvir a coisa.

sou do tempo em que nos genéricos ou nos créditos finais passava vivaldi ou ravel

eu já de cama com a gripe a bombar e chegam as duas juntas da rua. 

na tv, baixinho, está a dar o querido.

a mais pequena junta-se a mim. a mais crescida junta-se mais tarde.

vemos juntos as transformações, ao sons de ohhhh, ficou tão giro... (mas porque caralho agora passaram a colocar papel de parede em tudo o que é casa? há dois locais onde o papel de parede e as alcatifas ficam bem: no lixo!)

chega o casal «transformado» (dois negrões e uma filha bebé que se peidou quando tiraram a venda) e ficamos em silêncio a ver aquilo: eu já a chorar - choro sempre no querido - a mais pequena interessada, claro, em dois puffes rosa choc e a mais crescida a controlar outros pormenores.

uma músiquinha calminha a acompanhar o casal surpreendido enquanto percorrem as divisões da casa (assim já num ambiente operação pirâmide e tal), os agradecimentos do gustavo e daquela decoradora que tem pinta como tudo... o programa a terminar e... quando menos se espera, na altura em que aparece a descrição dos produtos e dos patrocinadores a música passa a «nossa, nossas, assim...» pronto, está a burra nas couves. 


eu que já estava mais para lá que para cá fiquei pior, a mais crescida a levar as mãos à cabeça e a mascote a levantar-se num ápice, pondo-se de pé em cima da cama e cá vai de empinar o cu «a minha filha não tem cu, tem rabo!», ou melhor, a empinar o rabo e com as mãos a fingir um leque de abano «e passou a menina mais liiiiinda!»


são já três da tarde do dia seguinte e ainda não estou bom.

parém tudo...

... e reparem bem neste álbum que a detinha tinha no seu facebook.

aqui

quarta-feira, fevereiro 08, 2012

já ouviram...

a meryl streep?

quando eu digo ouvir, não me refiro aos filmes e isso. falo mesmo das entrevistas. já a ouviram?

é maravilhosa, não é?

gosto particularmente do facto de ser daquele tipo de pessoas que está sempre a coçar-se, a mexer no cabelo, a colocar os óculos na testa, a mexer nos olhos... e isso numa mulher tem a sua piada. porque é "suposto" não escangalhar a pintura e o penteado e ela dá cabo dessas regras com uma limpeza daquelas.

adoro pessoas que se mexem como ela. seduzem-me.

dos sete minutos e trinta em diante


Justin Timberlake au Late Show with Jimmy Fallon... por Rock_You_Justin


é aquilo que eu vou ser quando tiver argãn: não preciso de ser o mcdonald pois basta-me ser o timberlake.

(está quase. já falta pouco dinheiro)

em vez do «na balaaaadaaaa....» quis ouvir esta umas 4 vezes sem tirar. quando for grande, acredito, será das deprimentes que ia para o quarteto ver ciclos do tarkowski



dêem-lhe uma mãozinha se a virem nesses estados, sim?

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

.... ora temos primeiro o soft and wet....

.... nitidamente uma canção sobre uma.... esfregona (ou talvez não).

e logo, logo a seguir. assim, completamente coladinha, um «check the lyrics change. right now. i ain't got no money... (that's a lie!)...

(primeiros singles, respectivamente, do primeiro e do segundo elepê)

groooooove....

dentre as dez músicas mais deprimentes de sempre está uma dos coldplay

eles é que dizem, não sou eu. eles lá sabem.

domingo, fevereiro 05, 2012

e depois de verem aqui telediscos desta moça, caramba, já se acredita em tudo, não é?

acho que foi o hodgson, por volta de 95 ou 96, na altura seleccionador da suiça, quando lhe perguntaram que tipo de jogador não deveria a equipa das quinas prescindir, respondeu que seria um jogador como o oceano.

não pelos dotes futebolísticos, mas porque há alturas num jogo - e acontece com frequência - que precisamos de um colega que ande ali a bater-nos palmas e a gritar «vamos lá, vamos lá! acredita, caralho! vamos lá»

numa das aulas que eu faço na ginástica, há um grupo de 2 ou 3 maduros (vá, mais um que os outros dois) que é assim como esses que o hodgson referiu. e se ao início não estamos habituados, e até nos incomodam os incentivos deles, mais tarde reconhecemos que já não conseguimos fazer a aula sem eles.



hoje, se já desconfiava, tive a certeza absoluta. ali pela faixa 6, quando as perninhas queriam dizer que não, lá vinham os gritos dele e o seu olhar de mau «é que ninguém desiste! mas ninguém mesmo!»
 

é daqueles maduros que gostávamos de ter como amigos no face só para ir lá amiúde (como a frequência com que o tim dos xutos queria ir a bragança) fazer-lhe um laique.

como hoje.

 



(mas também tenho a certeza que ele é muito, mas muito melhor que todos nós e por isso não usa essas paneleirices.)
(não precisa.)

ahhh, não me lixem...

... nem nos desculpemos com o facto de estarmos a bater em coxos.

mas é mesmo um luxo ter lucho.

to mess you up. to strip you down. and have their fun. with my little one....

à tarde, no vi eidje uane, num depeche mode uiquende, o dave gahan com uns clubmaster.

(e eu ainda gosto tanto dos clubmaster)




para as meninas

há um ljungberg em potência na decathlon de cascais.

(não sabem quem é? e queriam fotos aqui? era o que mais faltava. guglem e apreciem. se gostarem visitem a loja.)

sábado, fevereiro 04, 2012

eles vêm cá

vocês...

... conseguem levantar-se de noite, sair do quarto, assim para dar uma mijinha e tal ou ir ver se se esqueceram de regar o manjericão, sem que no regresso passem no quarto dela para lhe espetar mais um beijo no pescanhoço?

e se nos levantarmos 4 vezes, também lá vamos
4 vezes , não é?

ou sou só eu?

sexta-feira, fevereiro 03, 2012

ó zé, olha aqui: sómaistardemincontreiiacheiquestaverrada nãobastavaseroqueuacheiserlindiperfumaaaaada

(te recuerdas?)

ai brous


eh pá....


não é suposto...

... as pessoas terem um certo carinho pelo à vontade e tal do futre, percebendo e compreendendo, contudo, que ele, como costuma dizer, é um gajo sem estudos e que diz muitas coisas sem saber que está a dizer umas bacoradas linguísticas?

então percebam uma coisa duma vez por tudas: diz-se virão. repito, virão.

(e não, vai vir.)

mostrou-me um mano velho

chou mái strite

(adorei, claro)

como dizia o meu «associado» bic laranja, «estamos a contar espingardas.»

havia uma colega da minha mãe que lhe recomendou, já nem sei para quê, um tal de chá de lórans, porque ouvia na tv anúncios à schaub lorenz e aquilo só poderia ser muit'a bom


pior que reconhecermos ser uns animais de hábitos é verificarmos que somos animais de hábitos, de manias e, na maior parte dos casos, somos burros!

(ok, dispenso comentários - pertinentes, aceito - que usem a frase «fala por ti! olha-me este...»)

em tempos, armado em 'divorciada ressabiada que não quer saber do mundo masculino, mas em gajo', fui dar uma volta até ao guincho. no regresso parei na guia. atraído pala loja dos chás (sim, bem sei «chamem o fernando!»), olhei para um de champanhe e pensei «tu queres ver que é, assim como assim, como um outro, também de champanhe, que há lá por casa?». bom, decidi arriscar e comprei.

recordo-me que estava um tempo de merda: chuva, daquela "tocada a vento», frio sibérico (é um grau de barbeirice acima de siberiano, entenda-se), tempo cinzento, ausência de sol e, tenho a certeza, nem eu estava muito bem.

a verdade é que quando à noite chegou a hora de o experimentar, para já não me soube ao outro de champanhe que já tinha habitado aqui a casa e depois, provavelmente por causa de todos os elementos negativos a este associados, não me soube bem. bebi-o, claro - q'estas coisas não se deitam para o lixo. mas bebi-o a contra-gosto. e  mortifiquei-me de modo a despachá-lo o mais depressa possível, abusando nas doses e só aliviei-me quando chegou o fim do pacote umas semanas depois.

esta semana, num dia de sol, sem vento, daqueles que nos obrigam a tirar o casaco à hora do almoço e ficar em tichârte, voltei ao guincho, novamente em modo «quero que o mundo s'a foda» mas a imitar a tal 'divorciada ressabiada que não quer saber do mundo masculino, mas em gajo'. voltei a dar a mesma volta, voltei a parar nos mesmo locais, voltei a entrar no caralhinho da loja dos chás, voltei a olhar para o mesmo pacote dourado de champanhe e voltei a levá-lo para casa. algo me dizia (assim, tipo, alexandra solnado) (adoro dizer «tipo») que eu tinha que o beber outra vez.

e bebi. e soube-me bem. e soube-me mesmo bem. e já olho para o pacote com medo que ele seja pucanino e se acabe num instante. e estou enleado neste sabor como estive nos mentas, nos pêssegos e até, nos tempos em que andava por aí na náite, nos camomilas desta vida.

digam-me por favor que o outro era mas era um lote dos marados, só para eu acreditar que o material tem sempre razão.

ou então chamem-me parvo porque eu o mereço.

quinta-feira, fevereiro 02, 2012

vem que fazes falta

durante, pelo menos, o meu segundo...

... nono ano, esta foto esteve colada no frontespício do meu dossier. é a partida da stramilano.

(um dia, quem sabe...)




a eternidade do calvino...

... pairava há pouco na papelaria bonanza.


(ia para ali uma coisa gira, ia.)

se uma equipa falhar um penalti...

... é, depois, abatido um crédito na liga da verdade do record?

«fodasse. pó caralho»

está escrito no vidro do meu carro.

é caligrafia de gaja. é um filingue.

vou dar uma de operador de telemarketing (que até julga que se escreve telemarkting) quando não sabe para onde se há-de virar: só ligo a insultos quando escritos sem erros de português.

(vá, sou tolerante, contudo, ao uso das regras do acordo.)

quarta-feira, fevereiro 01, 2012

eu seria uma pessoa mais feliz se houvesse telediscos do ten nights dos spain

para trazer à tona, homem-rã

unemployment benefit, form 40

um carinho matinal para quem anda nas bichas (venham-me cá dizer que bichas são os paneleiros que eu fodo-vos os cornos!) dos centros de empregos.

(e eu sou capaz de estar uns bons 27 minutos - sim, sou muito prolixo - a falar sobre os pormenores deste mero clip mas, por ora, deixo-me naquele pedaço em que o gerald já fez o seu spin e continuam o dave, o lomper e o horse com o pezinho direito para a frente e para trás, quase que indiferentes à cena porém sincronizados na coreografia.)