terça-feira, agosto 31, 2010

sim, sim, mas gostar da better man, caramba, todas as pessoas gostam, né?

não, a sério, eu gosto da onda à volta dos pearl jam. gosto mesmo. gosto muito mais que da onda à volta dos coldplay, se é que me entendem.

eu gostei dos pearl jam em 1993. gostei pr'á cacetche!

daí para a frente perdi-me. deixei-os andar e nunca mais os agarrei. mas nunca me fizeram impressão, nunca tive a sensação de sentir que me atirava para a linha do comboio se ouvisse mais uma vez uma música deles (vide i just call to say....). e estão associados, já na parte em que não lhes ligava pevide, a um carnaval na lousã, ali juntamente com o 1979 dos pumpkins e mais uns 4 ou 5 gajos. (e gajas, e gajas...)

noutro dia - acho que escrevi por aí - um alcapãozinho mostrou-me o vedder por um outro prisma. e gostei. e encontrei o mesmo gosto que tive pelo vedder lá para os principios dos noventa, a tocar bateria nos citizen dick do singles (zé, aquele abraço, companheiro!).

eu sei que um dia ainda vou gostar mais dos pearl jam. nem que seja quando a minha filha mos mostrar melhor. e em condições.

quem sabe?

segunda-feira, agosto 30, 2010

grooooooooooove

quem puder, conseguir ou quiser, atente por favor, no baixo e em pelo menos duas guitarras que por ali andam a fazer, uéco-uéco e também timdelindelin.

há melhor?

boca, cabelo, pernão! (tesão!)

e depois, (ou melhor, e antes) passei também férias nesta canção.

(e não me apetece dizer mais nada!)
(não é preciso)

 

está morta a rainha

há locais que me lembram canções e há canções que me lembram locais. gosto disso, de canções que me lembram locais. não me lembram gajas (mas também), não me lembram amigos (mas também) (gostava tanto de te rever, osguinha. quem sabe, um destes dias dou-te um abraço cibernético, se tiver a sorte de te encontrar no face.) (nahh, não acredito, não és menino para estas nossas panelerices!), não me lembram brocas (mas também), lembram-me locais.


eu passo férias no local desta canção. ou melhor, não só desta canção como do disco todo: o bigmouth (um dia, tocarei guitarra assim como o marr), o tutu, o óbvio e inatingível ten ton truck kills the both of us, o thorn in is side, o frankly e, claro, este girls mothers (que é a cara do amigo que falo ali em cima, pronto!).


o que é mais giro é que toda a terra cheira a este disco. toda sem excepção. mas há lá uma parte, uma rua, um cantinho dessa rua, que cheira a setembro, a mocassins, a chuvinha (que é diferente de chuva, note-se!) (as chuvas de setembro em portugal são iguais às águas de março no brasil), a rizla +, a meias brancas, a calças elásticas, a pulseirinhas de couro... a tudo!

e eu gosto tanto desse disco... e eu gosto tanto daquela terra... e eu até acho que a foto do alain delon é uma espécie de logótipo (pessoal) daquela terra e daquela altura.


terça-feira, agosto 17, 2010

lá estou eu de volta da tv outra vez...

sinceramente, eu estou-me cagando para as touradas. nem sou contra e muito menos a favor, simplesmente não encontro lógica mental naquilo: as roupas ou extremamente apertadas ou do tempo do terramoto; aquelas conversas com os animais (serão fábulas?); aqueles acenos com os barretes e os tricórnios; a menina da rtp que, acredito, será um valente borracho  e uma boa entrevistadora em 2024 quando tiver, sei lá, mais que 35 anos; as cornetas e a banda; a palavra aposento; aquela liturgia de andar a receber aplausos enquanto apanham do chão casaquinhos e pulóvârs e os devolvem para as bancadas; aqueles gestos à falcão colombiano quando espetam o touro....


eu não estou a dizer que eu é que estou certo. não tenho essa veleidade. mas vejo tanta gente criticar o wrestling, o tarzan taborda, o barbas da costa, o mau tempo da costa nova, os concursos de sósias do elvis ou até mesmo o manel do laço do boavista que não entendo como fica este departamento tauromático tão depenado de críticas jocosas.

e a palavra galhardia? que maravilha!

segunda-feira, agosto 16, 2010

arrepio de férias: não posso cometer o erro de ver televisão

não, não quero ver. há ali uma parte da tarde em que deixarei de me aproximar da sala que tem a tv. 

não, não posso voltar a cometer o erro de ver a maria zilda com 57 anos. desculpem mas é algo que não concebo. 

não consigo entender como é que uma gaja que passou pelas "mãos" de mais de metade dos rapazes da minha rua, ali entre oitenta e oitenta e cinco, já tem idade para fazer papel de mãe. pior, não é de mãe de um bebé. ela faz de mãe da deborah evelyn, deus do céu.

verônica, volta! wânia, onde andam as tuas pernas?

por outro lado, a elizabeth savalla, nem aos 73 anos conseguirá ter ar de velha. 

sexta-feira, agosto 13, 2010

é que a conversa é sempre a mesma: como é que servimos? ora, então, vem assim abertazinha... com batatinha frita...

existe algum restaurante* que sirva alheira sem vir com ar de quem esteve perto dum rebentamento de uma mina e sem batatas fritas?

(eu quero, assim, simples, cum raio! com batata cozida, com grelos, inteirinha, uma tacinha de tinto para lavar, pãozinho para empurrar... é assim tão difícil?) 

* num raio de 15 quilómetros do estoril. para ir para longe, prefiro fazer em casa!

dáaaaaa-lhe!

há pouco assisti a uma mini-cena de porrada.

um gajo contra uma gaja.
 
primeiro fiquei sem reacção*

depois achei piada**
e no fim acabei por ter pena***




* porque... caramba, numa gaja?
** porque depois vi melhor e aquilo era mais ou menos como se fosse o... deixa cá ver... o joão moutinho contra... deixa cá ver também... a serena williams!
*** dele, claro. porque depois ela ainda o ameaçou que, mais tarde, viriam com ela os amigos ali da tapada do mocho ou não sei mais o quê..

é o que eu digo, está aí de novo o verão quente de setenta e cinco

ora, são onze e vinte e três, sei que vim do banco por volta das nove e quarenta e oito ou quarenta e nove.

de lá para cá - façam vós as contas, por favor - estive o tempo todo a cantar, mentalmente, em silêncio, claro, o companheiro vasco do carlos alberto moniz.

e gosto tanto da cadência do «há-quem-queira-deixar-como-está! o-poder-dos-latifundiários...»

é que já tentei pôr outras músicas para ver se apagava esta e não estou a conseguir. acho que vou fazer um chá. 

 

quinta-feira, agosto 12, 2010

é que tirando as puma maradona de 1982 - a 12 contos no c.c. arco iris - não estou a ver outra razão para fotos de sapatos

desconfio sempre de blogs com fotos de sapatos.

(de sapatos, foda-se?)
(não espera, é capaz de ser giro, até.)

(deixa cá ver melhor.)



(não, não faz sentido. sapatos?)

bolinha club

desconfio sempre de blogs que se dividem em homens para um lado e mulheres para o outro.

ou seja «vou dizer mal delas para mostrar que as irrito e por isso sou muitá (não é um erro) bom.».

ou, claro, «vou dizer mal deles para depois me virem coçar a parrec... (desculpem, não é isto que eu queria dizer), para depois me virem teclar uns comentários que comecem da seguinte forma «tens razão, eu também ainda li uns quantos blogs de homens. deixei de ler. agora só sigo (gosto tanto de seguidores, caramba!) um ou outro que mantiveram o estilo e... qualquer coisa que meta a palavra editorial.»

dá ideia que estão a seguir moisés lá no deserto e tal...

desconfio sempre, não só de um blog com muitos seguidores (mais que 50, para mim, começa a ser grave), mas de um blog onde vejamos que tem seguidores.

aliás, se há coisa que se vê habitualmente ali nos cafés da velasquez é o hulk a ler as crónicas do mst

para o meu compadre gonçalves que gosta destas coisas dos jornalistas, comentadores, senadores e mais a cona da tia às costas, tanto como eu.

«Escrevi na semana passada que, pelo que me tinha sido dado a ver do jogo do F.C.Porto contra o Bordéus e pelo que ia lendo das crónicas dos jogos da pré-época do Benfica, me parecia que os portistas não estavam preparados para se baterem contra os encarnados ao nível mais alto e que só um milagre os conseguiria fazer recuperar o atraso numa semana. Na verdade, toda a gente pensava o mesmo, mas eu até nem pensava exactamente assim: tratou-se também de uma provocaçãozinha à equipa, para ajudar a despertar o Dragão e apelar ao espírito de conquista e ao brio que é uma das imagens de marca das equipas do F.C.Porto, venha quem vier, saia quem sair.»


miguel sousa tavares

isto vai de mal a pior

conversa, no messenger, entre duas pessoas que já se conhecem... sei lá... desde o tempo em que se contavam anedotas com palavras estranhas como brezhnev, cunhal, reagan (ou ré-há-gã, como eu gostava de ouvir as pessoas dizer) ou eanes:

- já fizeste as facturas?
- faço daqui a pouco. já te as mando. dá-me um grama e já as recebes.
- estás à vontade...
- e depois dás uma vista de olhos a ver se me portei bem ou se precisam duma cinzelada.
- uma cinzelada?! disseste "uma cinzelada"?!
- desculpa, estou de ressaca
- quem é que com menos de 65 anos utiliza a palavra "cinzelada"
- desculpa, nem vi que usei uma coisa, digamos, erudita, pronto! que vergonha...

- bem podes pedir desculpa...

afinal...

... o que é um «bom blog»?

ontem descobri...

... que a minha mulher lê blogs. pior, lê e comenta com amigas sobre bloggers e mais não sei o quê...

está fina e moderna é o que é.

(a minha surdez momentânea (era bom era) não me permitiu saber de que blogs se tratavam. acredito que sejam blogs... digamos... em português, pronto!)

quase seis anos depois....

... estou a pensar mudar de tempeleite.

haverá tempeleites do filipe (desculpem afinal tem dois pês) do filippe cetarque


era a primeira bolinha a sair do saco, era... olha logo, um template feito por um francês... 

terça-feira, agosto 10, 2010

com sorte ainda compro umas ti shârtes e tal...

vou com uma pessoa de família - a qual, nem que me apontem uma faca ao pescoço revelo quem é, mas que tem uma filha comigo e mais não digo porque se iriam logo pôr a adivinhar - a um local que eu adoooooooooooro de morrer (deves!) - que também não revelo qual é - que tem a palavra feira e a palavra artesanato no nome.

(não estão ainda a ver, pois não?)

ninguém tem uma psp que me empreste, não? 

old friends

em 1990, no meio da minha semana de campo (que coisa linda), a televisão portuguesa, aproveitando o concerto de alvalade do paul simon, emitiu este show de 1977 que o meu pai teve a feliz ideia de o gravar. 

eu tive a infeliz ideia de perder a cassete vhs da tdk, lindinha de se ver.

dava o cu (dava, dava... deves!), 5 tostões e mais um abraço, se um dia voltasse a ter este programa.


e mesmo assim, repete-se tanta coisa no verão mas não há televisão alguma que passe isto outra vez.


(mas se fossem oputras merdas....)


... que nem 10 mandamentos vão conciliar...

livro tão bom, deus do céu!

 

segunda-feira, agosto 09, 2010

never mind the bollocks...

é fácil de ver e compreender que, como na vida (e na tv, rádio, jornais e conversas de lareira), os blogs com mais seguidores, visitas e isso são os que dizem mal de.

(tipo, assim, os de gajas.) 

é a cultura, estúpido!

ora se o senhor nasceu em frança, cresceu em frança, vive em frança e fala francês porque caralho por aqui (pelo menos) continuam a dizer o nome do referido senhor à inglesa?

domingo, agosto 08, 2010

e em dois ou três dias.... (que safra de cáca)

sex & drugs & rock and roll - tinha tanta fezada neste filme... desataram a inventar... deu no que deu.

tetro - eu não sei se ele ainda sabe fazer filmes. uma coisa sei, sei que ele não sabe fazer filmes que eu gosto. mas aquela fotografia..... caramba.... nota 10, não é?

shutter island - há-de chegar o dia em que eu tenha paciência para o leonardo. não, não estou a dizer que ele é mau actor, sei é que ele não me convence. (nem ele, nem o brad pitt, nem o clooney, nem mais uma mão cheia desses que agora têm sucesso) (ok, tudo bem, no snatch ele está ok.). e o filme é profundamente chato, caramba!

the ghost writer - eh! (tudo bem, também não podemos ser muuuuuuito exigentes) (ou podemos?)

crazy heart - é um filme porreiro. vê-se muito, muito bem. eu tenho a mania do jeff bridges e isso, aceito, ajuda muito. não sei explicar porquê mas parecia-me um filme do eastwood. acho que termina um pouco à pressa, assim, meio às três pancadas.

the story of roxy music - caramba, mais uma daqueles produções lá dos camones. que coisa tão bem feitinha. assim a dar vontade louca de rever o velvet goldmine.


(revi pela enésima vez o collateral. michael mann is my man!)



tanto ao seu jeito não quer dizer que tivesse jeitinho

ontem o bruno alves não marcou nenhum daqueles tolos livres directos tanto ao seu jeito.

 

lei de murphy

se tiveres um casamento, aniversário ou almoço de família num dos dias de fim-de-semana de verão é certinho que no outro dia estará encoberto.

sexta-feira, agosto 06, 2010

ó fred, vai lá também buscar a cox à plateia, pá!

o meu respeito e a minha chapelada a esta versão, a esta voz, a este ambiente...

 

(h)á 16 meses, não tarda nada!

quantos tempo mais vai demorar a aparecer nos mapas do google e da microsof a a16?

o olho

coisas que a minha alma não alcança: pessoas que entram em grupos de ex-alunos dos anos 80, perguntando se se lembram delas algures entre 1983 e 1989 mas em cuja foto têm, por exemplo, um pôr do sol, uma capa dos dream theatre (credo!) ou, sei lá, um olho.

sinceramente, esperam ter resultados positivos?

se ainda fosse o olho do cu, sempre haveria alguma hipóteses de "alguém" se lembrar de "alguém", não era?

andei eu aqui a pôr posts com fotos sobre o cabrão do livro....

.... quando finalmente houve alguém que lhe fez justiça duma forma mais elevada. 

salvé, ó pedro. 

quarta-feira, agosto 04, 2010

a picheleira é linda!

com esta é que me rendi: os mapas da microsoft, além de mais bonitos que os do google, indicam a picheleira (onde, imaginem, se situa a picheleira) em vez de olaias (como aparece indicado no google), que é uma coisa muito diferente (e pior, foda-se!)

aviso muito importante...

... assim... deixa cá ver... pronto, importante só para mim!

os fotos aéreas da microsoft estão melhores que as do google.


(hein, ganda informação, não é?)

terça-feira, agosto 03, 2010

há longe e há distância, sim!

eu gostava, muito, que trás-os-montes estivesse, assim, à distância que está, por exemplo, o alentejo.

dava-me jeito, pronto! 

raw power in motion

já aqui o disse mais que uma vez, há qualquer coisa de estranho naquelas decisões que os dj tomam quando desatam a pôr músicas que ninguém gosta, que ninguém dança, que afastam pessoas da pista. e isso acontece uma vez, repete na semana seguinte, na outra e outra e outra... e anos depois dizem «eu é que lancei a ofra haza nas pistas do springfellows». dá logo vontade de perguntar: e alguém gostava? e dançavam?


nas aulas dos ginásios acontece o mesmo, no que me toca, com as de rpm (ou cycling ou lá o caraças!). acredito que se deva tentar «gastar» as coreografias que lá os senhores do outro lado do mundo vão criando e lançando. mas será mesmo necessário insistir nas músicas que ninguém, repito, ninguém que lá vai pedalar gosta. qual é mesmo a ideia? recebem créditos por porem essas músicas? é obrigatório tocarem essas coreografias?


sou do tempo em que se ia para as discotecas esperançados «na música que vinha lá a seguir». sou do tempo em que quase me mijei todo (mijei mesmo) no urinol do bba quando tentava sacudir o chouriço ao acelerar o mictamento da coisa, só porque começou o original sin dos inxs. sou do tempo em que ficávamos «só mais um bocadinho» no saudoso esquadra da rua da rosa, porque era mesmo um daqueles bares em que «a próxima é que é e depois, então, arrancamos» (além de tocarem música pimba nas casas de banho).


ora, será que os professores de rpm não se "intéram" e não reparam que nalgumas músicas nós pedalamos com mais afinco do que noutras, precisamente porque as músicas puxam por nós? será que eles ainda não perceram que ninguém, mas ninguém mesmo, gosta disto? será que nunca perceberam que se pedala com mais pedal - perdoem-me o português - quando se ouve isto em vez de isto? e estou apenas a falar da faixa 5 que é das mais difíceis de todo o set. mas se pegar na faixa 6, em que temos que rolar mesmo com muita velocidade, acreditem, há canções que nos fazem abrandar em vez de nos espicaçarem.


eu poderia gastar aqui mais linhas com a total ausência de sentido pedagógico da aula: postura? carga? saltitar o rabo no selim? ah, isso não interessa nada! pois....


bom, vamos a coisas boas. na semana passada, inesperadamente (ou não. não me apetece dizê-lo em público), tive uma aula nota mil! um professor old school, aquela coisa - cada vez mais estranha e rara - de se começar devagarinho e terminar em dor. o uso da carga e das baixas velocidades em vez da tolice e da fartazana do pedalanço à bruta e descordenado. e depois, bom, depois as músicas escolhidas. que maravilha! será que ninguém repara que há mesmo algumas músicas que o povo canta e canta mesmo? e que quando canta pedala mais, e que qaundo pedala mais volta mais vezes e fideliza-se?


(isso não é para ali chamado, pois não?)


(e como devem estar já a pensar que, para eu ter feito este post, nessa tal aula só tocaram músicas antigas, embrulhem-se com esta que por lá passou)


segunda-feira, agosto 02, 2010

é qu'até o «lisboa no passado e no presente» lá encontrei!

eu não quero ser catastrófico mas a feira do livro de cascais é uma ganza do caneco: stands dos bons, daqueles que se podem andar lá dentro, o mar por detrás, livros, livros, livros, o santini a poucos metros, estacionamento qb e alfarrabistas a dominarem a coisa.

não vão lá, não. depois não digam que não avisei.

(até presentes lá comprei)
(só quem me conhece sabe o que esta frase pode significar)

quand'euchego'em caaaaaasanádámiiiiii consóla

se eu mandasse nos euromilhões da vida a primeira medida que eu tomava era entregar um jackpotzeco a mim

a segunda - bom, haveria muitas segundas, não era? - seria pegar nas bobinas do disco ao vivo do chico buarque e do caetano veloso - não é isto que aparece na imagem, é mesmo o de 1972 e pedir a quem soubesse, para o tratar condignamente, tirar-lhe aquelas palmas e os assobios azuis e, então, ouvi-lo, assim limpinho.

fia-te no hulk e não corras!

ontem vi 19 minutos do meu clube. que me lembre - e eu sou dos que se lembram - quando a académica, no ano passado, com apenas um par de semanas de villas boas, foi jogar ao dragão, era muito, mas muito melhor equipa que a que eu vi ontem.

mas pronto, isto sou eu a pensar.

deve ser da ternura, deve!

40 anos:

- mick jagger em 1983
- bryan ferry em 1985
- peter gabriel em 1990
- stevie nicks em 1988
- fish em 1998
- lloyd cole em 2001
- the edge em 2001
- bruce springsteen em 1989
- peter murphy em 1997
- bernard sumner em 1996
- bryan adams em 1999
- michael stipe em 2000
- carly simon em 1985
- billy duffy em 2001
- martin l. gore em 2001
- paddy mcaloon em 1997
- don henley em 1987
- steve perry em 1989
- rick davies em 1984
- gary kemp em 1999
- sting em 1991

e não me apetece wikipediar mais. peguei, muito ao calhas, umas mãos cheias de algumas pessoas da música que eu gosto ou gostei, mas que sem dúvida me influenciaram ao longo da minha vida. alguns gosto mais agora que noutros tempos e outros que aqui estão, acho que já nem os consigo suportar. olho para os anos em que fizeram 40 anos e desato a pensar: quantos daqui é que fizeram albuns (não digo canções, ok? falo mesmo de albuns) decentes (nem digo bons nem digo comerciais nem merdas dessas, digo mesmo decentes) depois dos 40 anos? sinceramente, se não fosse aqui o no line on the horizon, acho que nenhum!


(um dia faço uma lista com os músicos que eu gostava e que um dia não aguentaram e fizeram um caralho dum disco de standards ou uma revisitação dos seus antigos êxitos acompanhados pelo michael kamen ou uma coisa dessas de música da antena 2.)

domingo, agosto 01, 2010

fugir a voz para a verdade

à noite, quando leio histórias à minha filha, as vozes dos maus parecem-se todas com as do pinto da costa. 

arde câuvêr

anseio, desaustinadamente, por um livro leve e de capa mole. ando com lesões graves nos pulsos.

dasse !

humor cadente

leio num jornal uma peça (supostamente) humorística e reparo que o seu autor teve a mesmíssima ideia que eu em relação a esta coisa (não sei o que lhe hei-de chamar) do queiroz.

e isto até pode parecer uma coisa boa, mas não é. é uma piada tão, mas tão óbvia que nem eu acharia plausível um jornal pagar para a vender.

eppur si muove.