quinta-feira, abril 28, 2005

Foi-se o Martelo



Li há pouco que o Farfalha apanhou 14 anos por abuso sexual de menores. Fiquei indignado, confesso que achei pouco.

Nestes e noutros casos análogos, julgo ser mais sensato obrigar os condenados a um pouco de sabatina de símbolos comunistas: um martelo enfiado por trás até ver estrelas e um toque de foice pela frente para se cortar o mal pela raiz (mesmo mesmo pela raiz).

Acreditem que era remédio santo!!!!

terça-feira, abril 26, 2005

Francis



Ninguém me tira da cabeça, que este gajo que eu fui ver no Domingo é o Francis Obikwelu.

sexta-feira, abril 22, 2005

Fuga das galinhas



A música Thunder Road do Bruce Springsteen, tem 3 estrofes e 65 versos. A "Doidas, doidas, doidas, andam as galinhas", tem uma simples estrofe e 8 versinhos.

Não é que eu consegui decorar o Thunder Road à 2ª ou 3ª tentativa e não consigo memorizar o raio da música das galinhas doidas? Que gaita, pá!

Será que é a coreografia que me está a atrapalhar? Serei assim tão mau pai? Tenho de me esforçar mais. Acho que a miúda já percebeu que não sou grande espingarda com esta cena das galinhas. É que só me sai que elas picam para pôr o ovo e raspam o buraquinho.

Serei louro? Sim, sou.

Ai que nervos!!!!



No final da década de 80 quando trabalhava em Campo de Ourique, eu, o Majó e o Quim, meus colegas de trabalho, tínhamos por hábito dar milho aos pombos. Aquilo era certinho, almoçávamos à pressa, bebíamos café a correr e depois, comprávamos uns pacotes de milho e íamos para o Jardim da Parada, ter com a bicharada. O que começou por ser uma simples brincadeira, tornou-se numa coisa mais séria. Após um contacto inicial mais envergonhado, estas aves passaram a vir ter connosco logo que nos sentávamos no banco do jardim, junto à estátua da Maria da Fonte. Havia o Punk (tinha uma crina de penas sempre levantada), o Maluco (andava sempre muito speedado de um lado para o outro), o Fodilhão (já perceberam porquê, não é?) o Mona Lisa (porque tinha a mona sem penas, assim lisinha), o Coxo (tinha a pata amaxucada), entre outros que por lá andavam.

Como vêem até não tinha nada contra estes bichinhos.

Sucede porém, que no largo onde trabalho, há uns pombos que são estúpidos até dizer chega. Não é que estes gajos se põem a comer no meio da estrada e por mais que buzinemos, não se afastam nem um milímetro? Será que são surdos? Ficamos ali a andar devagarinho com o carro, e fón, fón, fón. E nada, nem tugem nem mugem.

Ai que nervos...

E depois, em vez de irem para as árvores descansar, metem-se a sobrevoar os carros e cagam-me a merda do pára-brisas todo. A gota de água aconteceu hoje à pouquito. Não é que houve um cabrão dum pombo que me cagou a maçaneta da porta do lado do condutor, que me obrigou a entrar pelo lado do pendura? Ainda por cima tive de passar por cima da cadeirinha da minha filha e tudo. Ai que nervos...

Juro que não percebo, porque foi Deus utilizar este pássaro, para simbolizar a presença do Espírito Santo no dia do baptismo de Jesus. Que pássaro tão estúpido!!!!

E hoje não me venham com histórias da paz e da pomba e da oliveira e o caraças. Ok?

quinta-feira, abril 21, 2005

O Estado da Nação

De uma observação atenta à minha filha:

Sorrir - Sim

Gargalhar - Sim, se provocada

Sentar - Sim

Gatinhar para trás - Sim

Aguentar-se em pé - Sim

Aguentar-se em pé, agarrada ao corrimão da escada, à espera que a mãe chegue do trabalho - Sim

Andar - Não

Correr - Não

Gatinhar - Sim (desde o dia 19)

Fazer barulho a bater com objectos no chão - Sim

Falar inglês - Não

Dizer olá - Sim

Fazer Ctrl+Alt+Del quando o computador bloqueia - Não

Mergulhar - Sim

Apontar com o dedinho na palma da mão quando dizemos "a pitinha põe o ovo..." - Sim

Dizer papá - Ah, deixa-me rir. Claro que não!

Assobiar - Não

Dizer mamã - Há bué

Dar beijinhos - Não

Nadar - Não

Estragar os óculos da avó - Sim (e já lá vão 3!)

Chapinhar no banho - Já gostou mais.

Comer a sopa - Cada vez melhor

Por a mesa - Não

Ter pesadelos - Parece-me que sim

Beber o biberão sózinha - Não

Agoniar-se e ameaçar vomitar quando lhe chegam à boca pedaços de comida mais grossinhos - Sempre

Puxar o autocolismo - Não

Pentear-se - Não

Despentear-se - sim

Enrolar o cabelo com o dedinho - Hereditariamente sim

Abrir gavetas e tirar de lá o que encontra - Sim

Aumentar e diminuir o volume da aparelhagem - Sim

Separar o lixo - Não

Apontar com o dedo e fazer urh urh urh urh urh quando vê cães - Sempre

Reconhecer-nos quando está à janela e estamos a chegar/partir - Sim

Conjugar o verbo requerer - Não

Mudar os canais da televisão com o comando - Sim, involuntariamente

Dizer adeus - Sim

Ler jornais - Não

Rasgar jornais - Sim

quarta-feira, abril 20, 2005

Lúcifer



A pedido de várias famílias e como prova que tenho um poder de encaixe do caraças, aqui vai uma imagem fotográfica daquela que terá sido a mais feia indumentária de casório de todo o século XX.

Recordemos as palavras do protagonista (moi même):
"A cena passa-se no dia 9 de Junho de 1984. Lembro-me que era uma Sábado e estava um calor abrasador. Tinha tido um teste de Contabilidade no grande Rainha Dona Leonor e, após uma refrescante banhoca em casa, apanhei o autocarro 40 da Carris e lá fui ter com os meus pais e restante família ao Páteo Alfacinha, para participar no casamento da minha prima Teresa.

A famosa farpela era constituída por um belo par de sapatos de vela cor de marfim, meiuchas castanho claro, calças de fazenda castanho escuro, o cinto (oculto pelo blazer) era em calfe branco com fivela forrada do mesmo material, a camisa era cor de ferrugem e a cereja no topo do bolo era um blazer branco (comprado com a minha mãe na Rua dos Fanqueiros) num tecido a imitar linho, mas muitíssimo mais quente."

A ideia inicial era conseguir ficar com a pinta do Nick Rhodes dos Duran Duran, mas o resultado final colocou-me com um visual mais ao jeito do Lúcifer do Duarte & Companhia.

A minha madrinha disse-me que eu estava muito bem.
Eu não voltei a vestir o conjunto

Fumo branco


Fumo branco, senhores! Fumo branco!

Ontem ouvi finalmente o novo single dos Jamiroquai:
"Feels Just Like It Should"! Que espectáculo!!!

Para os interessados, o lançamento do single será a 6 de Junho e o do álbum "Dynamite" a 20 do mesmo mês.

Rezemos então para que este senhor decida passar uma noite deste verão no Pavilhão Atlântico.
Anda lá, Jay. A malta gosta de ti, pá!

terça-feira, abril 19, 2005

Por os pontos nos iii

Vamos lá então por os pontos nos i's (a ideia inicial para começar este parágrafo era, vamos lá então chamar os bois pelos nomes, mas verifiquei que iria ferir susceptibilidades e deturpava a coisa):

Obrigado à (pela ordem de entrada em cena) Sofia, à minha filha Beatriz, à Cláudinha Carrascal, ao Costa Calado, ao Hélder (o filho do Aço), ao meu Cariño, ao Neves Pinto, ao Guigo, ao Quique (o meu querido Tolizinho), à Cláudinha Mi Máma e ao Professor Nuno Jorge (gostaste desta?), que me deram a alegria de ter passado um dos melhores aniversários de sempre, atenuando a chatisse que é soprar um bolo com 36 velas.

Obrigado também às pessoas que de uma forma ou outra (por telelé, por sms, por comment, por email, aos gritos e berros, com os copos no ar, com um abraço apertado, etc), não se esqueceram da data)

Beijinhos, bacalhaus e abraços a todos.

segunda-feira, abril 18, 2005

Inquéritos de rua

Esta senhora, que terá a infelicidade de me aturar como amigo durante um porradão de tempo, teve a brilhante ideia de me colocar um trabalho supimpa em mãos (sim, estou a ser irónico, pá!). Achou pois que, tal qual um angariador de sócios do Circulo de Leitores, seria interessante eu responder a um inquérito sobre Livros e Literatura. Avisando desde já que esta tua atitude vai prejudicar a nossa amizade, vou pois tentar ser o mais sincero possivel.

Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Mas está tudo parvo? O que é que esta pergunta quer dizer? Mas eu não quero ser nenhum livro! E tem de fazer parte do Fahrenheit 451? Mas do filme ou do livro? Oh diabo. Será que a ideia é saber que livro mais gostámos? É pá, sei lá, caneco. Gostei de tantos. Isto muda com a idade, não é?

Mas pronto, cá vai:
Até aos 10 anos - O Grande Atlas Mundial das Selecções
Dos 10 aos 12 - Os cinco e o circo - Enid Blyton
Dos 12 aos 15 - Escrítica Pop - Miguel Esteves Cardoso
Dos 15 aos 18 - Crónica dos Bons Malandros - Mário Zambujal
Dos 18 aos 21 - O Tumulto das ondas - Mishima / Ilusões - Richard Bach
Dos 21 aos 30 - O Fado Alexandrino - António Lobo Antunes
Dos 30 aos 36 - Noites Tropicais - Nelson Motta

E depois, olha-se para esta lista e vemos que temos de colocar também num sítio qualquer, o Manual dos Inquisidores do Lobo Antunes (o melhor romance português do pós 25 de Abril), o Tudo o que temos cá dentro do Daniel Sampaio, o Ela é Carioca do Ruy Castro, todos (sem excepção) do Mike Gayle, o Alta Fidelidade do Nick Hornby, o À sombra das chuteiras imortais do Nélson Rodrigues. São muitos.

Mas se calhar escolhia o Noites Tropicais: Calor, cerveja, suor, samba, bossa nova, Brasil. Maravilha!!!

Já alguma vez ficaste apanhadinho por um personagem de ficção?
Já. Se um dia conhecerem a minha filha, verificam que aquilo é bom demais para ser real.

Qual foi o último livro que compraste?
Meu Brasil brasileiro do Duda Guennes

Qual foi o último livro que leste?
The Encyplopaedia of Classic 80s Pop de Danyel Blythe
Que espectáculo: música, anos 80, grandes malhas, grandes poupas, camisas com folhos, gabardines pretas, etc...

Que livro estás a ler?
Na cama o Equador do Sousa Tavares, na sanita o Meu Brasil brasileiro do Duda Guennes.

Que livro levarias para uma ilha?
Depende:
- Se fosse por exemplo para Inglaterra, não levaria nenhum. Levava era uma mala, o cartão de crédito do Mourinho e ía directo para a Waterstones de Picadilly (que maravilha, 7 andares de livros)
- Se fosse para uma ilha deserta, podem crer que não era livros que eu levava. Quanto muito algumas acendalhas... E também maionese, mostarda, ovos, cerveja, whisky e um martelinho; não fossem as sapateiras dar à costa e um gajo ser apanhado despercebido.

A minha educação não me permite passar este inquérito a mais 3 pessoas. Isto é atroz demais. Se alguém quiser carregar este fardo, faça favor de pegar nele e postar no seu bloguinho as suas queridas respostas. A gerência agradece.

Já depois de ter iniciado a escrita destas escolhas, reparo que também a futura vovó Donalda fez o favor de me entregar este empecilho para minhas delgadas mãos responderem (vê lá se te cai um dente com a piadinha. Não te chegou a ti, sofrer com a resposta ao sacana do inquérito, não? Ai a porcaria).

Um beijinho para as duas.

sexta-feira, abril 15, 2005

Importa-se de repetir

"É uma oportunidade para os muitos benfiquistas do Algarve poderem assistir ao vivo à actuação da equipa profissional do Benfica, num estádio novo que receberá pela primeira vez um jogo da SuperLiga."

Não, não são palavras do presidente do Benfica, são do António Figueiredo, presidente do conselho de Administração da SAD do Estoril. Que diga-se de passagem já foi chefe do departamento de futebol do SLB.

Percebo agora as palavras do Petit relativamente à disposição dos jogadores do Rio Ave frente ao Benfica: "quem tem uma atitude dessas só pode ser movido por factores estranhos".

quinta-feira, abril 14, 2005

Os Académicos da Febra



No próximo fim-de-semana vai se realizar em Castelo de Vide, mais um simpósio alimentar organizado pelo afamado Grupo Cultural e Excursionista Os Académicos da Febra.

Esta verdadeira academia, desenvolve toda a sua actividade na área nutricionista, tendo já apresentado diversos projectos internacionalmente aclamados.

Aguarda-se a preesença de gente dos mais diversos pontos da Península Ibérica (e não só).

Várias actividades constituirão o programa das actividades: corrida de sacos de gelo, lançamento da carica, ateamento de carvão, etc.

No último dia do colóquio, os corpos sociais desta venturosa agremiação terão oportunidade de agraciar um dos seus mais ilustres membros com o Prémio Carreira 2005. O feliz contemplado será o insigne Hélder Ferreira (o filho do aço) - sócio fundador- a quem será entregue o "Garfo de Churrasco de Ouro".

Nunca antes atribuído,
este galardão vem premiar todo um conjunto de acções logistico-alimentar levadas a cabo por este distinto camarada durante o último lustro. Referímo-nos nomeadamente aos trabalhos realizados em Benidorm (com os famosos hambúrguers mexicanos), em Matalascañas (onde se debateu com difíceis questões logistico técnicas - uma merda de fogão eléctrico), em Vila Nova de Milfontes (onde o frio e um pequeníssimo fogareiro não o impediram de apresentar umas belas febras), nos Montinhos da Luz (talvez o seu mais belo trabalho), várias vezes na Alapraia (quem se consegue esquecer daquelas amêijoas e daquelas sapateiras) e finalmente no Sítio do Barregão (onde apresentou diversos trabalhos na área da picanha, da sardinha e das douradas).

Rumores correm que os membros desta distinta academia, terão oportunidade de apreciar in loco e ao vivo os trabalhos deste nobre academista.

Uma saudação especial para os membros desta academia, para que todos os seus esforços não sejam nunca em vão

Salvé Os Académicos da Febra

Mulher Mãe

E porque hoje me lembrei das mulheres mães:

Mulher Mãe

Rasgam-se pétalas nos despojos do teu ventre

Prostram-se o ódio e a penumbra rancorosa
Em ti desponta e perflora-se o encanto
Da nova essência marcada pelo amor.

Pari o objecto do nosso afecto,
Brotei do vale que criou o saber
Senti das entranhas chegar o ser
E vinquei a loucura que é ser MULHER.

Ary dos Santos

quarta-feira, abril 13, 2005

Trinaranjus



A Alda (que daqui a uns tempos será uma senhora tratada por Dona Alda e quando for avó será a inevitável Vovó Donalda) tem um dos meus blogues favoritos. Hoje quando li este post lembrei-me de uma história ocorrida há um porradão de tempo.

Deveria ter os meus 5 ou 6 anos, quando surgiu no mercado o fantástico Trinaranjus. Pela primeira vaz, havia um sumo que por não ter bolhinhas, não picava na língua. E convenhamos, era uma vantagem do caraças.

Um dia, num restaurante em Castro Daire, disse ao meu pai que queria um óbvio Trinaranjus. Como sempre me incutiu o espírito do desenrrascaço, informou-me que teria de ser eu a pedir ao senhor. Levantei-me da mesa, dei-lhe um puxãozinho nas calças e falei bem alto: «Olhe, ó senhor, quero um Trinaranjus!». O empregado de mesa, não percebeu o que eu disse (eu era muito, mas mesmo muito sopinha de massa. muito mais do que sou agora.) e julgou que lhe estava a perguntar onde era a casa-de-banho. Apontou-me com o dedo para a porta do wc e disse. «É ali, chavalo!». E pronto, abri a porta do mijatório e gritei bem alto para quem, de costas para mim voltadas, fazia o seu xixi: «é um trinaranjus, ali prá mesa, tá bem?»

Como era de se esperar ninguém me serviu nada. Já íamos a iniciar a refeição, quando achei necessidade de apresentar queixa pelos maus serviços prestados por aquele estabelecimento. E disse ao meu pai: « o senhor disse-me que era ali (apontando com o dedo) e afinal não veio nada».

Moral da história: "de onde menos se espera, daí mesmo é que não sai nada".

terça-feira, abril 12, 2005

Fora o árbitro

Há uns quantos maduros que, volta e meia me apanham na rua e começam a disparar bocas, sobre as arbitragens “caluniosas” – segundo a opinião deles – que vêm beneficiando o meu clube.

Quero pois que fique exarado em acta que me estou completamente cagando e marimbando, para toda e qualquer discussão que envolva arbitragem.

E para encerrar o tema, deixo aqui algumas notas soltas sobre o assunto:

- nunca nenhum presidente, treinador, jogador, massagista, dirigente, roupeiro ou apanha-bolas de um clube português, se veio queixar de arbitragem, quando a mesma beneficiou o seu clube;

- nunca nenhum desses quantos maduros lagartos, acima referidos, se queixaram da arbitragem, quando, por exemplo, há duas épocas, ficaram por assinalar quatro, repito quatro, grandes penalidades no jogo Sporting-Porto, vencido pelos visitantes com um golo de Costinha (falam curiosamente duma perdida do Pedro Barbosa, já perto do final do encontro, e que lhes daria o “justo” empate);

- nunca nenhum desses quantos maduros lampiões, acima referidos, se queixaram da arbitragem , quando, por exemplo, o árbitro inventou um penalti num voo do Karadas sobre a grande área, no jogo desta época contra o Estoril e que permitiu ao Benfica vencer esse jogo;

- mas então o meu clube não é beneficiado? Claro que sim! E em todos os jogos. Da mesma forma que todos os clubes o são. E prejudicados também.

- mas então há lances mais evidentes que outros? Sim, se a televisão os repetir mais vezes, serão mais evidentes.

- se um dia deixar de haver repetições televisivas e jornais diários, deixarão de haver polémicas com a arbitragem.

Vale uma aposta?

segunda-feira, abril 11, 2005

Correspondência do outro Zé

Caro Zé Couceiro,

Obrigado pelos elogiosos carinhos que me outorgaste. Confesso que não estava à espera. Nisto continuas um campeão.

Contudo no que respeita à bola, continuas em maré de azar. E pior ainda irás ficar quando te disser que, devido aos inúmeros compromissos assumidos, não tenho tempo para ajudar a tua equipa a dar a volta por cima. Olha, dia 18 vou aparecer na Sic. Dá uma vista de olhos, talvez aprendas qualquer coisa. Just kidding, pá!!!

Vi o teu jogo contra o Boavista, continuas a não jogar nada. Paciência, melhores dias virão. No entanto não pude deixar de achar curiosa, a intervenção que tiveste no flash-interview do final do jogo. Disseste tu que matematicamente o título ainda era possível. Ó pá, tem juízo. É que matematicamente também é possível não fazeres nem um, dos 21 pontos que faltam disputar, e acabares o campeonato em 13º.

Põe-te a pau.

Um abraço

José Mourinho

P.S.: Se quiseres arranjo-te convites para a final da Liga dos Campeões. Queres?

quarta-feira, abril 06, 2005

Correspondência do Zé

Caro Zé Mourinho,

Como tens passado? Tudo bem? Tenho seguido com muita atenção a tua carreira aí pelas terras de Sua Majestade. Sim senhor, amigo. Tens te safado muito bem. Como sabes fico sempre muito contente com os teus êxitos.

Olha uma coisinha de nada. Em nome dos nossos tempos de colegas de faculdade, quero te pedir um pequeno favor. É o seguinte: percebi pelo castigo que a UEFA te aplicou não te puderás sentar no banco de suplentes nestes jogos contra o Bayern de Munique. Ora, vieram a público notícias que diziam que nem no estádio te irias sentar. Pelos vistos ficas a ver a bola em casa junto da tua família. Acho que fazes muito bem. Sempre ficas mais quentinho. Olha, pelo sim pelo não, veste o sobretudo.

O Baltemar Brito disse na conferência de imprensa, que era devido ao facto de veres sempre mais além, que dispensavas a tua presença no estádio. Acrescentou que os jogadores já sabem todos o que fazer e como fazer. É pá, impressionou-me caraças!

Ora foi ao ouvir isto que me lembrei que daí de Londres, me poderias dar a táctica para vencer os jogos que faltam até ao fim do campeonato. Como nem precisas de sair de casa para venceres os jogos... Amigo, é que já nem sei o que fazer. Tudo me corre mal. No Domingo, para disfarçar, pus a jogar o pessoal da equipa B. A coisa já não foi tão mal como anteriormente. Mas continuamos a jogar uma ganda porcaria. Além disso, se continuo a jogar com o pessoal da B, o Domingos Paciêncial passa a ser o virtual treinador da equipa, acabando por receber os louros das eventuais (sim, serão sempre eventuais) vitórias no campeonato.

Zézinho, vê se tens tempo para mim. Sei que não te iria custar muito. Para mim dava-me jeito e para ti não te fazia diferença.

Um abraço
José Couceiro

terça-feira, abril 05, 2005

Karpex



Ontem dei por mim, de joelhos no chão, a esfregar o tapete da sala com Karpex. Espalhei muito bem o produto, aguardei uns instantes, passei depois com um pano húmido e, como achei que a coisa não estava nos estrinques, esfreguei-o muito bem esfregado com uma escova daquelas mais fortes.

A sala está um show!!!!!

Entretanto, como estavamos numa de limpezas, lavaram-se também as calças de ganga, uma t-shirt e até os ténis foram escovados. Maravilha!

A minha mulher, não querendo ficar a trás, toca de meter também a roupa que tinha vestida na máquina de lavar. E até a minha Beatriz, ficou com o seu body e o seu pijama lavadinhos. Era só asseio.

P.S.: Ó Pinto, tem cuidado quando te voltares a sentar no chão da sala para veres o Benfica. É que a minha filha deu uma vomitadela das bárbaras. Por isso se sentires o chão com um cheiro a gregório, não estranhes, ok?
Mas, na boa, pá. É um vomitado santo. É de bebé, tás a ver?

segunda-feira, abril 04, 2005

Fotos no blogs

Afinal o que é que é pior? Um blog repleto de fotos de bebés ou um blog repleto de ideias parvas sobre fotos de bebés nos blogs?

Eu sei a resposta.

Carrega, burro!

Quando vamos passear em família, chego sempre a casa, sempre, mas sempre mesmo, cheio de sacos e mochilas.

É um mistério para mim. Ainda que só saia de casa com uma pochete de baixo do braço (assim mesmo, à comunista), à chegada, tenho sempre de fazer duas ou três viagens para levar todo o carregamento para casa.

Coisas de bebés.

Karolino



Morreu o Karolino,

Não sou capaz de fazer um post que esteja à altura da sua categoria. Não me apetece estar aqui a louvar todas as coisas boas que fez. Não me apetece estar para aqui a explicar às pessoas que nunca o compreenderam, porque é que ele foi a personalidade charneira do século XX. Só me apetece dizer que foi uma pessoa bestial e que em 1982, ali para os lados do Campo Santana, ainda tive oportunidade de lhe dar um bacalhau.

Agora sim, acabou a tua cruz.