terça-feira, setembro 29, 2009

markl

esta é a razão porque eu tenho vergonha de escrever - e como sabem eu acho que escrevo duas vezes por mês sobre os prefab sprout ou o steve mcqueen ou lá o que é - sobre estes meninos. é porque depois eu leio isto, sinto-me reduzido à minha insignificância e só me apetece ficar caladito e bater palminhas no fim

caro senhor markl, deixe-me, contudo dizer-lhe o seguinte, eu sou mais velho e por isso cheguei primeiro. ok, cedo no from lengley park... pode ficar com a taça, mas no que respeita ao steve mcqueen, ponha-se na bicha que eu sou o que gosta mais de todas as pessoas que há aqui na terra.


segunda-feira, setembro 28, 2009

já é um começo

o bruno alves este fim-de-semana marcou um livre directo cuja bola conseguiu ser direccionada para o rectângulo formado pelos três ferros e a linha de cal da baliza.

já é um começo, caramba!

a minha vitória de ontem

enquanto for ele a vencer, eu agradecerei a todos os santinhos.
enquanto for ele a vencer e continuar com a namorada que tem
, eu agradecerei a todos os santinhos.
enquanto for ele a vencer, continuar com a namorada que tem e ela aparecer para lhe dar um beijinho no nariz, eu agradecerei a todos os santinhos.
enquanto for ele a vencer, continuar com a namorada que tem, ela aparecer para lhe dar um beijinho no nariz e a televisão estiver lá para registar a coisa, eu agradecerei a todos os santinhos.
enquanto for ele a vencer, continuar com a namorada que tem, ela aparecer para lhe dar um beijinho no nariz, a televisão estiver lá para registar a coisa e as televisões portuguesas passarem as imagens, eu agradecerei a todos os santinhos.

(peço desculpa mas eu continuo a tentar encontrar a origem daquele "pcp em último lugar" que li esta manhã)


na terra do meu pai, em tempos, houve um moço que tinha dificuldades em dizer as letras "c" e "g". o som cê era normalmente trocado pelo som tê e o som guê era pronunciado como dê.

desta forma o moço cantarolava amiúde uma lenga-lenga que suposto ser assim:
ó figueira dá-me um figo
ó cacho dá-me um baguinho...

acabava por ser assim:
ó fideira dá-me um fido
ó tacho dá-me um badinho.

ó zé, faz lá um gráfico jeitozinho para as pessoas entenderem melhor esta coisa das eleições)


li hoje que o pcp tinha ficado em último lugar.

quinta-feira, setembro 24, 2009

haja campanha!

ouço todas as pessoas mandarem bitates acerca das eleições, da campanha eleitoral, do bloco, dessas coisas todas. uns a dizer mal, outros também, outros ainda também. contudo, não consigo compreender, e lamento esse facto, que ninguém, erga a voz e diga alto e bom som: obrigado senhor pê ésse por não incluir canções do vangelis nos comícios.

por outro lado, eu se mandasse, sei lá, no bloco - gente maluca e tal, armados em fornecedores de mortalhas (não têm categoria, lamento, para representar um charro a ninguém) - era gajo para incluir esta canção sempre que alguém do partido falasse.

(quem diz o louçã, diz a tal outra dos tetos bélicos. a que foi convidada lá para aquilo da droga ou lá o que é.)


quarta-feira, setembro 23, 2009

peter saville

recebo convites para tratar das hortas, pedem-me para ajudar os cães abandonados, solicitam-me que responda a questionários, querem que eu vá votar com base na avaliação que eu tenha feito sobre o político que melhor se tenha safado com o gato fedorento, exigem que jogue às cartas da mafia ou lá o que é, tudo muito bonito, tudo cheio de boa vontade. mas não há um caralho dum amigo que me tivesse dito: jaiminho, meu cabrão, sabes que o peter saville vem à experimenta design? 'bora lá ouvir o gajo, bute?

(já veio, já se foi embora. obrigadinho, seus caralhinhos, por se terem lembrado de me informarem!)
(mandem-me agora convites e fotos da horta que eu vos fornico a alma. olha, apanham-me em dia bom, apanham sim senhora!...)

terça-feira, setembro 22, 2009

os homens que odeiam as mulheres

a minha educação obriga-me a não falar nuns penaltis que têm aparecido por aí, reservando-me (bruxo!) para quando precisar de ir desenterrá-los (bruxo, bruxo) quando me der mais jeito.

e dá sempre jeito.

infelizmente, não há-de faltar muito tempo para que os senhores árbitros desatem a enganarem-se para o meu lado.

eu sei que isso ainda não aconteceu porque eu não leio os jornais mas dou uma vista de olhos nas primeiras páginas e, quando há molho nas arbitragens do clube, aparecem umas palavras assim, estilo escândalo (sabem lá bem o que é um escândalo), roubo e mais não sei o quê. e como só tenho lido coisas ligadas com braga e o bom jesus e mais não sei o quê, sei que está tudo no bom caminho.

maravilha!

bom, isto até parece um post de bola mas é mentira. eu só vim mesmo aqui num instantinho porque ando a ler a coqueluche lá do sueco que morreu e deixou a trilogia e o senhor que traduziu - não me apetece ir lá acima ver o nome do senhor - aquilo lá de estrangeiro para português é tão bom, mas tão bom tradutor, que todos, mas todos sem excepção, os "nada a ver" aparecem (bem) corrigidos para "nada que ver".

gostava de ver mais pessoas a escrever e a falar assim.

(eu por mim, lá vou educando a miúda a não dizer portanto ou «é assim:» no início das frases. aquele «é assim», meus amigos, trespassa-me a peida! a minha vontade é interromper as pessoas com um «é assim é a puta da tua mãe e mais os cornos do teu pai» mas depois vinha-me à memória as varizes da clotilde maluca (tenho que fazer uns posts sobre esta deusa!) da aldeia dadonde nasci e aosdespois parava-me a dingestão!

é melhor estar quietinho.)

segunda-feira, setembro 14, 2009

separados não à nascença mas, vá lá, 3 meses depois


eu não sou muito bom em política. estou, pois, ao nível da população nacional elegível e, por isso, sinto-me confortável neste meu grau de conhecimentos.

contudo, permitam-me fazer a seguinte pergunta: terá ocorrido algum fenómeno de mimetismo - provavelmente devido às inúmeras horas televisivas que passaram juntos - que tenha transformado o santana lopes numa espécie de parente gráfico do pôncio monteiro?



sexta-feira, setembro 11, 2009

o monhé dos arrabaldes

esta banda sonora é tão, mas tão subvalorizadinha, caneco!



(estávamos em plenos noventa. já não havia meias brancas mas ainda se viam muitas camisas com volutas)

quinta-feira, setembro 10, 2009

cróife


a esquire espanhola deste mês (há lá coisa mais chauvinista e armada aos cucos que fazer referências a revistas estrangeiras?) traz uma valente entrevista com o cruyff.

depois não digam que eu não avisei. custa praticamente tanto quanto a playboy portuguesa.

repito, pela vossa saudinha, leiam (e vejam) aquela revista.

e não se podem calá-los?

algures no verão do ano passado fui ver um jogo da nossa selecção à suiça. juntamente comigo, no mesmo avião, seguiam, empresários, actores de telenovela, directores de televisão, empresários de televisão, jogadores de futebol, etc.

a certa altura, esteve durante uns tempos à minha beira, o senhor polanco. topei-o de alto a baixo porque me estava a impedir a passagem para mudar a água às azeitonas. pedi-lhe licença e o senhor, sorriu-me, pediu desculpa pela distracção e deixou-me passar. vi naquele preciso momento que era nele que eu tinha que confiar para que deixasse de existir nas noites de sexta-feira da tvi, aquela mistura entre uma filial do correio da manhã e uma subsidiária da revista sábado. outros viam lá naquele noticiário a lola da rodrigues sampaio mas isso já é outra louça.

repito, como entretanto ganhei o hábito de deixar de ver televisão (obrigado, filha), estive-me cagando para o facto da manela ter ficado sem o seu brinquedo. e se houve realmente pressão do sócrates para acabar com o telejornal da sexta-feira, então, meu caro inginheiro, fizeste mais por nós do que realmente pensas. melhor que isso só mesmo o facto de teres deixado de fumar. agora já só te falta começares a governar este rectangulozeco.

adiante.

ontem ao ver a selecção, por estar demasiado cansado, não tive oportunidade de trazer para perto da minha mão o comando da televisão. vi-me pois impossibilitado de baixar o caralho do volume da televisão, tendo ficado com cerca de 14 milímetros cúbicos do cérebro para sempre fodidos com aquela coisa que é a presença vocal do vidrinhos que a tvi teima em deixar fazer comentários, apresentações de programas e relatos de futebol.

voltei a recordar-me do senhor polanco: caramba, tu que despachaste o moniz, que despachaste a manela, tens ou não tens cojones roxos para colocar aquele caralhinho do sousa martins a bater palmas aos programas do goucha?

livre directo para fora

eu quero aproveitar esta paragem do campeonato, não para falar sobre a selecção mas para dizer um enunciado que para mim é o maior mistério da actual liga de futebol:

alguém me sabe dizer quantos golos o bruno alves marcou de livre directo? sabe?

assim, de memória, recordo-me de um ao sporting, um outro ao estrela e, sinceramente, não me recordo de mais nenhum. estarei enganado? talvez. mas não me engano por muito.

faço agora outra pergunta, quantos livres directos marca ele por jogo? todos, não é? ora se, se calhar, ele marca cerca de, sei lá, 15, 20 livres directos por época, não era altura de começar a marcar mais golos?

é isto o melhor que o clube consegue arranjar para a marcação de livres? não há nada melhor? caramba, eu não peço um mihaijlovic, nada disso, não peço o céu, mas chegava-me um gajo que marcasse, sei lá, 6 ou 8 golos de livre por época, pronto
.

terça-feira, setembro 08, 2009

a idade da loba

enquanto zappingava, evitando a todo o custo os louçãs desta vida:
- ó pai, ó pai, espera. põe neste canal, neste.
- mas qual canal, naquele que ela estava a dançar?
- sim.
- este canal?
- não, o outro, o outro!
- ...
- esse, esse!
- ... (quase a babar-me com a shakira) (mentira, babei-me mesmo)


- ela não tem cuequinhas, pai?
- tem, mas são de cor, assim, sei lá, cor das pernas sabes?
- sei.
- ...


- deve ser bom estar ali pendurada naqueles ferros da jaula. eu gosto de a ver ali pendurada a dançar.
- olha, curiosamente o pai também gosta.




- ó filha, onde é que estás?
- aquiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!
- onde?
- aqui no guarda vestidos.
- do teu quarto?
- simmmmmm.
- (deve estar lá de volta dos vestidinhos toda peneirosa em frente ao espelho)

- ó filha. tu és louca?
- estava a dançar também...
- é pá, mas não te podes pendurar aí no varão se não isso cai tudo. ainda partes o ilíaco, pá.
- mas a menina da canção também estava...
- ó filha.... larga lá o varão, faz-me lá esse favor, sim?



(bem que me avisavam que era melhor ter tido um puto)

sexta-feira, setembro 04, 2009

nick frost

(poderia começar este post alastrando, artificialmente, a toda a população mundial, merdas que só eu tenho. assim, eu queria ter iniciado este maravilhoso parágrafo com a frase «como qualquer pessoa normal, também eu tenho as minhas manias», mas não, vou assumir a coisa de frente. cá vai.)

eu e somente eu, tenho umas quantas manias acerca de alguns povos: tenho a mania dos brasileiros e dos ingleses. tenho pronto. gosto das séries inglesas, gosto dos filmes ingleses, gosto das revistas inglesas, gosto de ir a inglaterra (não que vá todos os dias, mas pronto, fica bem dizer aqui). e com os brasileiros é a mesma coisa: os filmes, as revistas (bom, mais as de viagens - reparem que eu disse de viagens, não disse de turismo. as condé nest traveler, as blue ou as volta ao mundo desta vida são revistas de turismo. e até normalmente são revistas de fotografias de turismo. aquilo de viagens tem muito pouco -, a playboy, uma ou outra também porreira e, claro, a piauí, a rainha das revistas.

esse meu preconceito parvo faz-me bater palminhas, dar pulinhos na cadeira e soltar uns gritinhos de excitação cada vez que tenho oportunidade de ver um filmito, neste caso em concreto, inglês. ainda mais quando estamos a falar de coisas do richard curtis (que paradoxamente - para o início do meu post - nasceu na nova zelândia).

eu arrecordo-me (é igual ao alembro-me, mas com um pitadinha de requinte) de ter lido umas paneleirices acerca do seu último filme the boat that rocked, lá
com umas comparações em relação às outras coisas que ele já tinha escrito - convenhamos, é tentador achicalhar alguém que fez o blackadder ou o four weddings e depois "já só faz" o boat that rocked - e, fui na conversa deles, dos que escreveram lá as coisinhas, ficando com algum receio do que iria ver. mais a mais porque já tenho dificuldades em ver um filme de seguida, situação que piora se o visionamento for feito em casa. no cinema, confesso, vou tão poucas vezes que fico meio nervosinho de excitação de estar a sair de casa.

ena, ena, oba, oba!

e de maneiras que afinal não. afinal o filme é bestial, é divertido, tem tantos e tão bons actores. tem diálogos tão bem gizados, caramba. e dá para rir, imagine-se.

não sei, confesso, se foi pelo entusiasmo do filme ser inglês, não sei so foi pelos bill nighy ou kenneth branagh que eu gosto tanto, não sei se foi pelo facto do seymour hoofman não saber representar mal ou se simplesmente pelo facto de realmente o nick frost ser douuuuuuutro campeonato.

mas, lá está, isto sou eu e as minhas manias a falarem.



terça-feira, setembro 01, 2009

comigo nunca mexeu, confesso

o mexia é assim uma espécie de dave matthews band da minha blogocoisa: toda a gente gosta dele (nada contra, atenção) e eu não consigo entender porquê.

(mas percebo que o mal é meu.)
(sucede-me o mesmo com os coldplay. na boa, estou habituado. um dia, quem sabe lá para 2011 ainda venho a gostar deles. mas gostar "à séria". não é curtir uma ou outra música só porque sim. afinal eu gosto, assim de morte, do julia e tudo o resto que o cão do pavlov fez não me diz rigorosamente nada. e isso, como devem imaginar, não me faz gostar deles.)