quinta-feira, setembro 29, 2005

Oh captain, my captain...

Se o Co decidir meter o Capitão a titular e as coisas naquela defesa se passarem a compor, eu desato-me a rir que nem um perdido.

Cletes refretores

Aqui há uns meses uma senhora do prédio do meu escritório, bateu no meu carro. Em conversas com outra pessoa cá do escritório, descubro que a senhora já anteriormente tinha batido no carro dele.

Hoje encontrei-a no elevador:
- Então Dª. Ema, tem passado bem?
- Ai filho, nem te digo.
- Então?
- Então não é que, depois do teu, já bati em mais dois carros aqui na praceta?
- Não me diga. Ó Dª. Ema e não será melhor passar a sair de casa já com o colete reflector vestido?
- Olha filho, se calhar...

quarta-feira, setembro 28, 2005

Kiss FM



Tenho saudades dos nossos passeios pela Espanha. Tenho saudades de percorrer aquelas centenas de quilómetros a ouvir a Kiss FM. Tenho saudades de saber que íamos ouvir "cinco musicas encadenadas". Tenho saudades de ouvi-los anunciar "Los usted también" ou Ú dos (como muito bem me lembrou a Karla), "La muchacha más hermosa del mundo", ou a música "Recuerdo" interpretada pelos "Maniobras Orquestadas en la Obscuridad".

terça-feira, setembro 27, 2005

Bola com creme



Lembram-se da primeira página da Bola, quando o Fê Quê Pê perdeu a Supertaça Europeia contra o Milão? Tinha uma foto do Rui Costa, com o troféu na mão e com título "Parabéns, Rui!".


Será que se o Benfica perder hoje com o Manchester, a primeira página da Bola de amanhã tem uma foto do Ronaldo abraço ao Queiroz e com o título "Diabos Vermelhos"?

Para o efeito só encontrei a 1ª página do Record. Para ilustrar este post, serve na boa!

Caprichos



Está decidido! Se me sair o Euromilhões, contrato os Pretenders para fazerem um concerto só para mim.

Mas não se ponham com merdas, só podem tocar músicas dos dois primeiros albuns.

Pronto, abro um pequena excepção. No encore, podem tocar o Middle of the road, o Back on the Chain Gang, o Don't get me wrong e o Human.

Tá feito.

segunda-feira, setembro 26, 2005

Linkamentos

Descubro um blog onde surjo devidamente arrolado nos links. Fico contente. Verifico no entanto que estou na secção das ex-grávidas.

Tenho que avisar os meus pais para não acreditarem em tudo o que lêem, não vão eles pensar que fui a Londres fazer alguma operação.

Boys of Summer



Eu queixo-me do calor e tal, mas o que eu gosto é mesmo do Verão. Posso não estar sempre na praia (atravessar aquela ponte é uma coisa que me tira mesmo do sério), mas as imperias no Inverno não me sabem ao mesmo. Além de não haver caracóis. E depois aquele luxo que é andar sempre, mas sempre mesmo de chinelos e calções.... bom, é impagável!

Por essa razão, quando nestes dias de final de Setembro o tempo fica mais fresquinho, começo logo a passar-me. A primeira depressão vem com a mudança da hora e a viagem de regresso do trabalho, que é sempre feita pela Marginal para ir apreciando aquele marzão, passa a ser feita já sem sol. Perde toda a piada. Fico melancólico e tristíssimo.

Depois vem a machadada final, que é dada quando vou a passar na rua e sinto no ar o cheiro das castanhas assadas. Porra, aquilo é uma punhalada nas costas. Mesmo que ainda haja uma réstea de bom tempo, aquele cheiro é um dedo apontado à cara a dizer-me: vai lá pôr umas meias e calçar os ténis, fáxavor!

Odeio!!! (apesar de gostar do raio das castanhas, ok?)

Este título é dedicado a uma das melhores músicas de Verão de todos os tempos. E a um Verão doutro mundo, o Verão de 1990.

sexta-feira, setembro 23, 2005

Respeito

Respeito muito quem tem muito trabalho.
Respeito menos quem tem muito trabalho porque é desorganizado.
Não respeito mesmo nada, quem tem muito trabalho porque é desorganizado, porque é pouco inteligente e ainda por cima prejudica os colegas por causa disso.

Chegou, safou-se!

Foi falta de ideia, mas podia-se ter pedido a um ou outro bandido das favelas, para que tivesse dado uma croquinada na Fátinha. Assim do género, partir-lhe uma rótula ou coisa parecida.

Agora que já pôs os pés em solo português, já se safou da justiça. Vale uma aposta? (Cada vez que utilizo a palavra Vale na mesma linha de texto da palavra justiça, dá-me logo vontade de rir.)

quinta-feira, setembro 22, 2005

Dá licença, meu furriel.

A minha geração (e outras para trás) habituou-se a ouvir a seguinte frase: a ti fazia-te bem era ires prá tropa, isso sim!

Não fui um dos destinatários dessa expressão, mas acabei por ir lá bater com os costados. Não foi um período muito longo, estive lá 8 meses, mas ainda assim deu para confirmar uma desconfiança que eu cá tinha: tenho um pó dos diabos aos militares.

Se há classe profissional que teve ao longo das últimas décadas benefícios e previlégios em barda, essa classe foi a dos militares. Quem nunca viveu dentro de um quartel, não faz a mínima ideia do que se passa lá dentro. Se há mundo onde se chupa dinheiro ao estado, é no meio militar.

Apesar de tudo, com o fim do Serviço Militar Obrigatório, muita coisa acabou ou acalmou, uma delas foi brincar às guerras. E isto não é nenhum eufemismo, brincava-se mesmo às guerras. Só que em vez de ser com soldadinhos de chumbo e com jeeps da Matchbox, era com mancebos de verdade e metralhadoras encravadas.

Tive a desgraça de ser chefe de um Centro de Mensagens, por isso tinha acesso a alguns dos telexes que vinham encriptados. Posso assegurar-vos que o seu conteúdo era do mais ridículo possivel. Já para não falar das mensagens que não vinham cifradas.

Podia falar aqui dos sargentos da messe (muita carninha ia para os congeladores das suas casa), da cozinha, das enfermarias, etc, etc.

Já para não falar dos benefícios médicos e afins que os militares possuíam (e ainda possuem).

É por essa razão que quando vejo na televisão manifestações militares sobre a perda das suas regalias, mudo logo de canal. Chupistas!!

quarta-feira, setembro 21, 2005

Eu só quero é ajudar, ok pai?



Se Jesus tivesse nascido, não há 2000 anos, mas sim agora, S. José não teria sido carpinteiro mas sim funcionário do IKEA.

Lá vem este a lamentar-se outra vez....

O meu clube, lidera a liga das Betas há 2 semanas consecutivas. Mas as capas dos jornais não dizem nada sobre o assunto. Chiuuuu! Falem baixo. Tudo bem.

Mas querem apostar que quando um dos outros dois clubes da 2ª circular, chegar ao primeiro lugar - se chegarem, claro -, nem que seja por terem jogado numa 6ª feira e tiverem um jogo a mais que todos os outros, haverá um estardalhaço dos diabos, com foguetes e tudo?

Obs.: Gostei principalmente da nota de 1ª página de ontem do Record: Benfica "recupera" 7 pontos aos comandantes. Confesso que não entendi as contas. Mas então não há apenas um comandante por prova? E na altura esse comandante não era o FCP? E sendo assim, não perdeu apenas 2 pontos? Ajudem-me que eu em matemática sou uma ganda porcaria.

Inês - Parte III



A pedido de várias famílias cá vai mais uma história da minha querida sócia e sobrinha Inês. A título de introdução, quero aqui lembrar que uma das ideias que a pequena tinha sobre a sua profissão quando entrasse no mundo dos adultos, era ser mulher-polícia. Certamente inspirada pela série televisiva Inspector Max, de que ela é uma acérrima fã.

Sob as influências de algumas das histórias dessa série, aconteceu a cena que passo a descrever: após ter partido os seus óculos, o pai dela, meu cunhado, disse-lhe em tom de brincadeira:
- Olha, quando fores crescida e ganhares o teu primeiro ordenado, desconto o preço destes novos óculos.
Ela riu-se e anunciou:
- Olha olha, a propósito disso, quero vos dizer que já não quero ser mulher-polícia.
- Então? Perguntou a mãe.
- Quero ser puta!
- O QUÊ?!?!?!?!
- Sim, quero ser puta. Assim posso andar mais na rua, a apanhar ar e não tenho de estar metida dentro dos escritórios lá da polícia.

Num misto de chocados e com uma vontade de se mijarem a rir, a minha irmã e o meu cunhado fugiram da sala para a cozinha.

terça-feira, setembro 20, 2005

A bófia



Nos últimos dias, tenho ouvido na telefonia do carro, um cd que gravei com as minhas músicas favoritas dos Police.

Estes malandros eram, no meu tempo de escola preparatória, os maiores do mundo (e arredores). E tinham quase (atenção aqui ao advérbio) uma réplica portuguesa: os Táxi. E réplica porquê? Porque dançávamos ambos da mesma forma, aos pulinhos e, porque o Chiclete era (e é) terrivelmente parecido com Message in a Bottle.

E quanto mais ouço esta colectânea, mais acho que foram das melhores bandas dos anos 80 e, tinham lugar em qualquer equipa de qualquer campeonato mundial.

Senão vejamos, trouxeram aquele ritmo frenético da new wave dos finais dos anos 70 (juntamente com os Pretenders, os Blondie, o Elvis Costello e até os Talking Heads), adicionaram-lhe aqueles laivos de ska e de reggae muito em voga na época (veja-se os Madness ou os Specials) e entre 1978 e 1983 editaram 5 disquinhos com o que eu considero do melhor daquela época. Além de que são discos muito bem produzidos, com um som cristalino e limpíssimo (principalmente os dois últimos - Ghost in the Machine e Synchronicity). Ajuda bastante o facto de todos os seus elementos terem raízes jazzísticas, por isso, não há muitos discos daquela época em que se ouça tão bem os pratos da bateria do Copeland, o baixo do Sting e as grandes malhas do Andy Summers. Apesar de andarem sempre às bulhas eram uma banda que fazia um som muito coeso.

Para mim, deixaram o rock onde ele devia ter ficado. Ali, em 1983.

E quanto mais ouço os Kaiser Chiefs e os Franz Ferdinand (que atenção, não são nada maus) mais eu tenho vontade de ouvir os Police.

Gestão de activos

O Rui Estevâo é o pior activo da Antena 3.

sexta-feira, setembro 16, 2005

Amigos

Uma das razões porque eu gosto dos meus amigos, é porque me gramam pelas razões simples da vida: porque tenho um picador de gelo para as caipirinhas, porque tenho SportTv, porque lhes faço itinerários para as férias, etc.

É tudo gente fina. Do melhor. E eu sei que me gramam "à séria".

Uma das razões porque eu sei que me gramam, é que quando eu faço merda, não me vão dar palminhas nas costas a dizer "deixa lá, a culpa nem foi tua, tranquilo, pá!". Não, normalmente, dão-me um calduço na cabaça e gritam-me aos ouvidos: "Trol, toma lá que é para aprenderes!"

Mainada!

Covarde

Se uma pessoa apontar o dedo a outra sob o "terrivel manto do anonimato", porque é que isso é um acto de covardia?

Que dados pessoais terão as pessoas de fornecer para apontar o dedo a alguém? O nome chega? Precisarão também da filiação? Do número de sócio do clube de vídeo? Do nickname do Limewire?

E se se quiser fazer um elogio? Terão também que se identificar?

quinta-feira, setembro 15, 2005

Pobretanas



Os pobretanas são assim, vestem-se com as roupinhas dos outros.

Um beijinho a quem de direito.

quarta-feira, setembro 14, 2005

Acetona nisso, pá!

Eu tenho uma relação amór-ódio com as unhas. Primeiro porque odeio ouvir pessoas a cortar unhas ao pé de mim (É certinho que fujo a correr. Ai aquele clic, clic, clic tira-me do sério), depois porque não as consigo cortar com gente por perto (é sempre fechado na casa de banho).

A somar a estas coisas todas há o facto de não suportar ver mulheres com unhas grandes e/ou pintadas. Tenho inclusivelmente uma escala mental sobre o assunto:

- curtinhas e limpinhas - Maravilha!
- curtinhas, limpinhas e com verniz transparente - Aceitável.
- grandes e cortadas a direito - Sampayo e Passarelle
- pintadas a branco - Então se fosse transparente não era bem melhor?
- pintadas a rosa - Santa paciência!
- pintadas a vermelho - Ui! Actrizes búlgaras!
- pintadas a castanho ou bourdeaux ou coisa parecida - Mãozinhas no bolso, se faz favor!
- unhas dos pés pintadas em qualquer côr que seja - Muito mau gosto!
- unhas dos pés/mãos com florzinhas e o raio que os parta - Sem comentários!

Eficiência



O meu querido amigo, afilhado e "irmão" Luís Mário, juntou os trapinhos com a Rutinha no dia 2 de Julho.

Ligou-me esta semana para me informar que vai ser pai.

E eu, que além de amigo, afilhado e "irmão" também fui seu funcionário, posso testemunhar aqui, que além de uma grande e esmerada eficiência profissional, este gajo, é também possuidor de uma fantástica eficiência procriadora.

Ah campeão, cada tiro, cada melro!

Ó Rutinha, desculpa lá não apareceres na imagem (logo tu que és um ganda borracho), mas é porque não tinha nenhuma foto tua de jeito.

terça-feira, setembro 13, 2005

Feng Shui

Ouço uma conversa entre duas senhoras. Falavam sobre as preocupações em decorar o quarto da criança segundo o Feng Shui.

Penso no assunto e reflito. Tenho de fazer o mesmo lá em casa. Devo ter o quarto da miúda todo desorientado.

É que volta e meia a minha filha acorda com a cabeça aos pés da cama.

Todos os nomes

É comum e lógico dizer-se que os nomes das pessoas variam consoante a época, a situação geográfica, a classe social, por razão hereditariamente, etc, etc. E que por isso, gostos não se discutem. Eu não concordo, eu discuto mesmo.

Vamos lá então chamar os bois pelos nomes. A minha geração cresceu com colegas de turma e de brincadeiras de rua chamados: António - Tó, Toni, Topê (António Pedro), Tójó (António Jorge), Tómané (António Manuel), Tózé (António José); Carlos - Cajó (Carlos Jorge); João - Janeca; José - Zé, Zeca, Zétó (José António), Zémanel (José Manuel); Luís; Paulo; Pedro; Rui; Vítor, etc.

De vez em quando, lá aparecia um ou outro Alexandre (Alex), Diogo, Hugo, Gonçalo, Tiago, Fernando, Miguel, etc

Nas meninas, eram habituais: Ana (Nucha), (Nocas); Anabela; Carla; Cristina (Tina, Tininha, Tinocas); Isabel (Bela, Belinha); Maria João; Paula, Teresa; Sandra; Sofia; Susana, etc.

E claro, de vez em quando surgia uma Clara, Vera, Vanda, Fátima (Tucha), ou Margarida (Guida).

Até aqui tudo bem. Tudo o que fugia desta onda (é claro que me estou a esquecer de imensos nomes "vulgares"), podia calhar ser motivo de gozo. E nisso a miudagem é implacável. Por isso, quando apareceu lá na turma um gajo chamado Amadeu, foi certinho e direitinho que passámos a dizer: "- Ó Amadeu, abre o cu que lá vou eu!" e quando apareceu, vinda do Padre António Viera, a Carlota, foi também clarinho como água, em como não houve dia em que não dissemos: "Ó Carlota, tu queres é pichota!". Os miúdos são assim, são implacáveis e parvos!

Se acontecia terem nomes de senhores e de donas, ou seja, nomes que devem ser acompanhados por estes dois substantivos, havia gozo na mesma. Estou a falar por exemplo de Albino, Duarte, Engrácia, Arménio, Augusto, Armando, Porfírio, Adelaide, Sebastião, Beatriz, etc. É claro que se isto sucedesse em Trás-os-Montes, os nomes gozados seriam outros. Óbvio!

Entretanto o tempo mudou e passámos a achar vulgar nomes como Tomás, Tobias, Constança, Vicente, Beatriz, Afonso, Alice, Xavier ou Samuel. E continuo a dizer, tudo bem, até porque a onda do Marco (mas quem é que disse às pessoas que Marco é um nome português? Marco é tão português como Ivan. Em português diz-se Marcos, ok?), Sheila, Soraia, Igor (sim, eu tenho um primo que teve a brilhante ideia de por aos filhos, Cátia Vanessa e Igor Luís), Vanessa, Cátia, Carina, Fábio e afins já passou.

Eu não posso é deixar de alertar os pais, como é que eu hei-de dizer, assim, mais excêntricos, para pensarem bem, o quanto os vossos filhos serão gozados na escola e na rua, por causa do nome que vocês lhes atribuiram quando se dirigiram à Conservatória. Eu lembro-me de um caso extremo. Um dia fui fazer um exame à Escola da Cidade Universitária. Na altura em que a professora fez a chamada à porta da sala de aulas, gritou bem alto o nome de uma aluna:
- Gioconda Alexandra Gomes Pardal!
Logo, logo um grupo de gajos que estava sentado ali nas redondezas, vira-se para nós e diz em voz alta:
- Foda-se!!! Gioconda???? É pá, ó Gioconda, vira-te lá prá gente ver se és tão asquerosa como o teu nome.
Ela virou-se. E era mesmo.

Este post é dedicado a uma pessoa que vai dar à filha o nome de Caetana. Coitada da miúda....

segunda-feira, setembro 12, 2005

Futebol Association



Eu gosto muito de futebol inglês. E não hei-de morrer sem ir ver uma futebolada a Inglaterra. Gosto daquele ambiente, gosto do tipo de jogo. Gosto do 4x4x2. Gosto de avançados altos e espadaúdos, toscos de pés e bons de cabeça. Gosto daquela onda de, bola do defesa-central para o médio-centro, lateralização para a direita, subida pela linha, centro ao primeiro poste e, toma lá bolachas, bola no fundo das redes.

Além destas coisas, gosto de tudo o que rodeia o futebol em Inglaterra. Aquilo lá na ilha é mesmo "à séria". Gosto do facto de só serem campeões os jogadores que tiverem jogado uma certa percentagem de jogos. Gosto que os jogos comecem religiosamente às 15:00. Gosto do facto dos nomes e os números das camisolas terem todos a mesma fonte tipográfica (linda!) e serem todos legíveis (tentem ler os nomes dos jogadores das camisolas do Sporting através da tv - e até mesmo no estádio - e perceberão do que é que eu estou a falar). Gosto de ouvir os espectadores gritarem "yeahhhhhh" em vez de "Gol" quando se marcam golos. Gosto dos cânticos. Gosto do bom gosto das revistas inglesas sobre futebol, principalmente a "4x4x2". Gosto dos programas televisivos que a Barclays Premiership realiza sobre a competição. Gosto do site.

E, há falta de melhor, gosto de os ver na tv. Gosto principalmente quando são relatados por este senhor. Que é mesmo o melhor relatador de jogos de futebol em Portugal. As pessoas estão a ver tv, não estão a ouvir rádio. Não há necessidade de quase simularem orgasmos quando há um golo (vide jogos transmitidos pela TVI). Com o Pedro Ribeiro, só se relata o que interessa, só se comenta o que interessa. Se um jogador tem um nome susceptível de criar uma piada, só é dita uma vez e não é repetida ao longo do jogo todo (vide novamente com os jogos da TVI, com por exemplo a piada "O guarda-redes Mora, continua a deMorar muito" a ser utilizada, pelo menos 4 vezes.). Transmite-nos informação acessória interessante (antigos clubes, palmarés, etc), mas sempre com calma, sem atropelos e na altura certa. Com muita categoria. É mesmo o melhor, ponto final.

Socorro!

- eu tenho saudades de lá chegar às 2:00 e estar a dar o Meltdown Mix do "Don't need a gun";
- eu tenho saudades daquilo abrir a pista, religiosamente às 2:40;
- eu tenho saudades dos barman mais antipáticos da Península Ibérica (assim do género restaurante Portugália (sede));
- eu tenho saudades de começar a dançar, lá naquele canto (aquele, do lado da bancada) e à medida que o som começa a rasgar, ir avançando para o lado da janela;
- eu tenho saudades de tocar air-guitar (grandes solos que fiz naquela casa);
- eu tenho saudades de controlar aquela loura que está sempre junto à coluna e que sabe as letras todas (mas mesmo todas, ok?);
- eu tenho saudades daquele cúmplice bater de garrafas com o Pinto, quando dá o Telegram dos Nazareth, o Would I lie to you dos Whitesnake e o Kiss me deadly da Lita Ford;
- eu tenho saudades de andar atrás do dj para que ele ponha o She's so cold, naquela parte final, a seguir às 5 da manhã;
- eu tenho saudades daquele antigo e chato sistema de senhas para comprar cerveja.
- eu tenho saudades daquelas músicas que se dançam ao ritmo "apanhar carreirinhas nas ondas " (é difícil de estar aqui a explicar, mas é mais ou menos quando dá o So Long dos Fisher Z, o I did it for love dos Harlequin, o Baby come back do Billy Rankinou o Not dead Yet dos Styx);
- eu tenho saudades do olhar aborrecido e reprovador que as miúdas, que caíram na esparrela de me acompanhar ali, fazem quando vêm as cenas que eu faço naquela casa.
- eu tenho saudades de ir ao 2001. Atenção que aquilo não é uma discoteca, aquilo é a Boite 2001, a Catedral.

Rui, Hélder, este post é para vocês, por favor venham-me buscar e levem-me até lá. Ando a ressacar, preciso de ir à Catedral. Numa 6ª feira, se possível. Já são precisos dois dias para me curar de uma noitada. Mas se for no Sábado, também dá. Fico à espera.

sexta-feira, setembro 09, 2005

U máiórrrrr dus meux cásus

As poucas pessoas que têm a paciência de ler este blog, sabem que nunca, mas nunca eu respondi ou dei troco a nenhum comment que aqui é colocado.

Eu "posto" a minha opinião e quem quer "commenta" a sua. É assim o meu trato com vocês.

Mas hoje vou abrir uma excepção: perguntam-me se eu acho que valeu a pena a presença do Represas no concerto da Simone. Bom eu, apesar de tudo, acho que sim. Apesar de exageradamente nervoso, o rapaz tem uma voz do caneco e quando abre as goelas, aquilo enche mesmo o Coliseu.

O pior é que teimou em cantar em brasileiro. Até aqui tudo bem. Não fosse o caso de ter um sotaque horrível. Assim do género do sotaque inglês do Mourinho.

Como é que eu hei-de dizer, foi ridículo, pronto!

quinta-feira, setembro 08, 2005

Magali



Na cena da banda desenhada, nunca fui muito na onda do Walt Disney. Sei lá, não achava muita piada aos bonecos, o que é se há-de fazer? Até aí aos 12/13 anos, ainda vá que não vá, lá lia um ou outro. Mas daí para a frente, saí do armário, soltei a franga e mudei-me de malas e bagagens para os personagens do Maurício de Souza.

Ele era a Mônica, o Cebolinha, o Cascão, a Magali, o Floquinho, o Chico Bento, a Tina, o Rolo, o Pélezinho, eram imensos.

E levava a coisa a sério. Quando ía de férias para a província, deixava dinheiro com um ou outro amigo (ou amiga) para que me comprasse religiosamente, a revista do Cascão. Ah pois é!

Ainda noutro dia, num acesso de arrumação, deitei para o lixo quilos e quilos de revistas e jornais que povoavam o meu quarto e, claro, não fui capaz de me desfazer dos meus Maurícios.

Isto vem ao caso após ter visto que na porta da sala do infantário da minha filhota, colocaram os personagens do Maurício a identificar cada uma das crianças. (Adorei, claro!)

A minha morenaça ficou com a Magali. E tem a sua lógica. Não que coma uma melancia por dia, mas sim porque está sempre elegante e feminina. Um mimo!

Sim One



E pela quarta vez em toda a minha vida, e pela segunda vez no espaço de 6 meses (coisa inimaginável, nos dias que correm) vou assistir ao show de uma senhora com voz mais fantástica que eu já ouvi até hoje (até já tenho o braço todo arrepiado. Olha lá aqui os cabelinhos a levantar).

É claro que à entrada, aquilo vai estar pejado daquelas mulheres de cabelo curtinho e gel, blusão de cabedal com as mangas arregaçadas, a fumar SG Filtro e a segurar no cigarro com o polegar e o indicador. Mas tudo bem, a gente desliga-se desse pormenor.

O que realmente interessa é que logo à noite, o Coliseu vai mesmo abaixo.

"Liberdade, liberdade,
Abre as asas sobre nós
E que a voz da igualdade
Seja sempre a nossa voz...."

segunda-feira, setembro 05, 2005

Terra da minha mãe.



Já não há incêndios neste vale há mais de 10 anos. Vamos ver por quanto tempo mais!

Inês - Parte II



Dizia-me a minha sobrinha no meio da caracolada:
- Ó sócio, deixa-me aí beber um bocadinho de cerveja?
- Cerveja, mas tu bebes cerveja?
- Sim, vou-te contar um segredo, uma vez no Algarve, o pai adormeceu e vou eu e bebi um bocado da cerveja dele. E gostei.
- Estás a falar a sério?
- Sim, estou?
E eu, feito parvo, ainda lhe disse:
- Então bebe lá para eu ver.

Bebeu uns 4 ou 5 goles e só parou porque lhe tirei o copo. Devia tê-la obrigado a pagar uma rodada à malta.

Saudades das férias



Nestas férias, a melhor foto foi tirada em pleno alentejo, a uma auto-caravana espanhola:

"ESTAMOS DE VACACIONES, POR FAVOR NO NOS ESTRESEM"

Jóinha!

sexta-feira, setembro 02, 2005

Trans Leixan

Quanto mais ouço o Mourinho a falar inglês, mais me admiro que ele tenha sido adjunto do Bobby Robson, no Sporting e no FCP.

Não pelas suas qualidades como técnico da bola. Mas sim, porque acumulou estas com as de tradutor.

Faz-me impressão como é que o senhor Robson o percebia (e vice-versa).

quinta-feira, setembro 01, 2005

E isto não se aplica só às mães...

Não entendo as mães que fumam ao pé dos filhos.
Não entendo as mães que fumam muito perto dos filhos.
Não respeito as mães que mandam fumo para cima dos filhos.
Não respeito mesmo nada as mães (e as pré-mamãs) que fumam durante a gravidez.

Ronha



À medida que cresce, descobrem-se-lhe novas idiossincrasias. Uma das minhas favoritas é a ronha.

Acorda de manhã, faz heim-hein-heim-ei-ah (qualquer coisa, assim, parecido com isto), vamos buscá-la à cama, refila porque o micro-ondas nunca mais aquece o leite e bebe-o, sentada no nosso colo, enquanto passa as suas mãozitas pelo nosso corpo em gestos suaves de bailarina sevilhana.

Depois, vai para a cama dos pais, e fica ali, completamente esparramada e com o ar mais blasé do mundo.

Nestes últimos dias, deixa-se ficar a ver um dvd da Elis (que alguém teve a infeliz ideia de mo gravar e, por ser tão bom, passo aquele-bocado-de-tempo-enquanto-nos-estamos-a-vestir a ouvi-lo vezes sem conta) e só quando dá o "É com esse que eu vou", é que então, levanta um dos braços e gira a mão ao ritmo da música.


É só ronha!!!

"É com esse que vou sambar até cair no chão,
É com esse que vou desabar na multidão...