quinta-feira, dezembro 29, 2011

nada que a minha mãe não ande a dizer há mais de quarenta anos


é que volta e meia dá nisto

o que me fazia mesmo falta agora eram aqueles dois camaleões que o chico do talho costumava ter na montra, e que num ápice dariam conta, na certa, do caralho das moscas e dos mosquitos que desaustinadamente voam aqui na loja.

(ou então alguém com conhecimentos de controlo aéreo que venha cá dar pôr organização nisto.)


 

e de maneiras que é isto.

cruzei-me, há pouco, com a ana e o quim. tinham ido registar o neto ali na conservatória de alcântara, já que é a que mais próxima se encontra de belém, local onde o puto nasceu.

o miúdo chama-se jesus e a senhora do registo perguntou, meio a brincar, se os pais são do benfica e decidiram assim fazer uma homenagem ao treinador. todos se riram com a piadola mas os avós disseram que não, que são dos belenenses, pois o clube é o braço desportivo de deus.

a mãe, maria,  ficou em casa acamada porque se infectou num dos pontos da costura. o pai, zé, estava
, naquele momento a telefonar, meio furibundo, aos sogros, para ver se eles sabiam o nif da maria, pois estava na fila da seg. social a entregar o papel da licença de parto e lá os gajos estavam a pedir isso.

enfim, vivemos num mundo de burocracias.




«devem pensar que me comem, devem!»

- então e não prefer pagar por multibanco? ainda é muito dinheiro...
- nahh, eu vou ali levantar e trago-lhe já o dinheiro.
- ai sim?
- sim. eu não gosto que o banco saiba onde gasto o dinheiro!

fico muito feliz...

... por não perceber rigorosamente nada de cinema e assim poder dizer que o drive é uma valente merda!

contudo, há ali aqueles 10/12 minutos em que a christina anda a passear o seu real e exuberante cagueiro e mais o seu bélico mamaçal, altura durante a qual abençoei e agradeci, por um dia alguém ter inventado a palavra «carne
».

terça-feira, dezembro 27, 2011

há por aí psicólogos?

sonho que estou numa situação de que não me recordo muito bem ( mas dava ideia que era  no meio duma desgraça natural qualquer, assim tsunami ou isso) e o 'gajo' aparece no sonho. tem uma nikon ao pescoço. eu falo-lhe não sei o quê meio em desespero e ele pergunta:

- mas a tua... era de que marca?.... canon?.... ui!...

(e aquele ui é dito assim como se alguém quisesse dizer «compraste levado pelo instinto, não foi? compraste merda, percebes? nikon é que é, já deverias saber)


e eu fico assim resignado, a fixar-me na máquina dele, assim bojuda, cheia de motoes e lentes e merdas assim, enquanto tentamos fugir e salvarmo-nos e tal...

gosto de ver vénus pendurado na lua



a fotografia é daí dos blogs.

noutro dia passei na ensitel...

... e vi aquilo cheio de malta.

quero acreditar que era tudo clientela que não usa o facebook e merdas assim.

(rio-me sempre quando me vêm falar no poder das redes sociais e mais o catano!)
(pode ser um poder muito espalhafatoso mas depois vai-se a ver e...)

ali, taco a taco, com o resistence,...

... a música do ano.

sexta-feira, dezembro 23, 2011

... quando chegou carta, abri. quando ouvi prince, dancei. quando o olho brilhou, entendi...

na cozinha, em som de fundo o love bizarre. no micro-ondas aquecia uma malga de leite. enquanto esperava... dançava-se!

saiu da cama, veio até à porta da cozinha, encostou-se no ombreira e ficou a olhar. primeiro a sorrir e depois com um ar de... ai meu deus, se mais alguém vê isto.

(fez um looping com os olhos, cerrou, suavemente a porta e deixou-me lá dentro agarrado ao grooove da sheila.)


 

quinta-feira, dezembro 22, 2011

ó joaaaaaaaaaaaaaaaaana, anda cá ouvir isto, pá!

assim que me lembre, sem pensar muito, não há um único disco daqueles que vêm com revistas, que tenha alguma coisa de jeito. repito, não me lembro mesmo. por isso, quando compro as revistas que trazem cê dê, peço-o à menina da caixa - não, brincas! - mas, apenas, por que assim fico logo com uma capinha para agasalhar um qualquer dêvê dê que grave à minha mãe. o cêdê, esse, vai direitinho para o lixo.

esta revista que agora mesmo coloco foto da capa



lembrou-se de estragar este meu fabuloso e bem esgalhado preconceito.

na capa da revista dizia «ah e tal versões do sticky fingers» e eu pensei «mau, tu queres ver que a dona raquel já ganhou uma capa para levar mais uma mão cheia de episódios de seriados histórico abarco ingaleses?»

o disco esteve a marinar durante uns dias na minha secretária (uma coisa chiquésima, assim desenhada pelo alvar aalto ou outra merda qualquer do género) até que eu me lembrei - e bem, é de salientar - de colocá-lo no meu fabuloso leitor multimedia clicando de seguida no botão que tem um triângulo isósceles a apontar para a direita.

brown sugar, cá vai isto!

humm... tu queres ver... espera lá...

sway, eh lá...

can't you hear me knocking, fooooooooooooooooooooda-se!

os roulingue pedras, para quem não sabe, pegaram em canções de blues (ou rock and roll,  noutros casos) e lá fizeram uns arranjos à maneira deles. à maneira de darford, pertantes. mas o osso, o espírito, o núcleo sempre foram os blues. e mesmo quando decidiram ver se sabiam fazer canções em vez de tocarem versões, sempre se nortearam pelos blues. os blues sempre estiveram lá. mesmo que parecessem ser coisas de rock and roll.

é giro perceber que a mojo teve a peregrina, imaculada e feliz ideia de perguntar a uns maduros, se estavam dispostos a fazer umas versões, cheias de blues e soul, do sticky fingers. no fundo, era o sentido contrário da coisa. foste do blues cru (e do soul) para o rock, voltas do rock para o soul e o blues mais cru e despido.



e não é que conseguiram? é que conseguiram mesmo!
 

caramba, é que não há uma versão má. aquilo cheira a otis reading, a tarantino, a soul train por todos os bits do cabrão do disco. mais, aquilo está cheio de bandas daquelas que aparecem nas últimas páginas da taíme aute de londres, que compramos quando lá vamos na esperança de ver alguma coisa ao vivo e, depois desistimos porque só lemos nomes que não lembram ao menino jesus (que está quase a nascer, atente-se!). mas quem são estes gajos? hummm, nah, eu queria era ouvir aqueles outros que tocavam o patchouly, essa é que é essa!

venham aqui, por exemplo e percebam quem é que canta o quê. aos despois, façam cópi-peiste com os nomes e as cantigas que lá estiverem e pesquisem no tubo. sério, procurem, indaguem, façam-se à estrada. são umas atrás das outras. 



e conseguir manter o pezinho (principalmente o esquerdo) sossegado? não é fácil. ele fica ali a bater e tal...


(se procurarem com atenção, conseguem ouvir a coisa toda na net. se procurarem realmente muito bem, conseguem, imagine-se, roubá-lo na net. ai, ai...)

(só mais outra coisa: tem o angie como bonus track. e é bónus porque é uma canção dum disco que saiu mais à frente que o fingers. é uma canção que eu nunca, mas nunca mesmo atinei. é, digamos, tão secante quanto o lover why dos century e pior, seguramente, que o i want to know what love is dos foreigner. mas aqui, neste disco... ui, aquilo até estala. se a poderia postar aqui? sim, poderia. mas apeteceu-me escolher antes esta. pronto, manias, não é?)





não precisam de gostar. por mim tanto se me dá. mas depois... vocês lá sabem!


mái feivurite úanes



árante dei greite?

.. quecas, filha, diz-se quecas, caramba!

ultimamente lá em casa tem sido assim. ela diz pampecas e eu tento corrigir como posso:

- comeste o quê?
- pampecas.
- é panquecas, filha.
- pampecas.
- vá, diz com o pai, pan...
- pan...
- que...
- que...
- cas.
- cas.
- agora vá, pan-que-cas.
- pam-pe-cas.
- quecas, filha, tens que dizer que-cas!




 

já é oficial: depeche mode no rock in rio



é óbviamente tanga. mas pronto, queria só ver como é que ficava... assim... escrito. 

fica bonito, não fica?

hoje, a noite mais longa (quanto à foto? apeteceu-me. e depois, há azar?)


quarta-feira, dezembro 21, 2011

bold

agora a sério

sem desprimor por algumas das profissões tão publicamente galardoadas como comentador de rialiti chous, relações-públicas de discotecas, moderador de programas televisivos para sopeiras ou gestor de blogs com fotografias de coisas que servem para vestir ou acartar as chaves de casa e os batonzes, eu gostava de deixar por aqui exarado que ainda me fascinam as pessoas que conseguem e sabem ser professores primários.

ter a capacidade de ministrar a crianças o poder de saber ler, escrever, contar ou função da bílis, meus amigos, ainda é uma coisa que me deixa apaixonado e comovido.

(obrigado, querida amiga. o orgulho é todo nosso.)

terça-feira, dezembro 20, 2011

se fosse eu a decidir...

... de que estilo eu seria se num mundo imaginário eu soubesse tocar guitarra, nunca seria o page, ou o micky moody, ou o clapton, ou o kif ou seja lá quem fosse. eu queria ser o nile rodgers.

simplesmente porque queria saber fazer nhec-nhec-nhec na guitarra como só ele sabia e continua, acredito, a saber.



como aqui no coming out - uma canção sobre pessoas que abrem as portas do armário e soltam a franga. juro! - onde a diva fatela ross se pavoneava mas ... enfim.

por outro lado, convenhamos, uma gaja a tocar baixo - e bateria, claro! - ainda para mais, num de 5 cordas, por mais ar de... que ela aparente ter, sejamos francos, fica sempre com uma valente pintarola!

segunda-feira, dezembro 19, 2011

death star...

... em lego. um show. 88 contos.

tomaaaaaaaaaa!

(a exposição do corte inglés não é bem como os legos que eu via com o meu pai, no grandela, algures nos 70. mas não deixa de ser um show. caramba, tem camionetas da rodoviária nacional e o autocarro 12 para algés, ainda em verde.)
(não querendo contrariar os historiadores de legos que há pela net, houve uma altura em que havia 6 caixas de legos. o meu pai comprou-me a 2 e a 4. a 6 era a mais desejada, não só pelo número de peças verdes granjolas que trazia, mas porque tinha também, digamos, algumas peças que davam jeito para... cantaria e caixilharia, digamos. olho para os legos que há agora e... caramba, metem o velhinho technic do buggy, com motor 4,5, realmente, a um canto. enfim... olhamos para aquilo e dá vontade de dizer à menina: embrulhe-me um de cada, ó faxavôr.)

no bar do hospital

- olha pai, é um polícia.
- humm... não... é um guarda prisional.
- o que é isso?
- então, é um guarda... mas que trabalha numa prisão. está a guardar os presos para eles não fugirem da cadeia.
- mas... mas ele tem dois filhos.
- e?
- e nada. julguei que não tivessem. 

sábado, dezembro 17, 2011

e para mim, é o suficiente.

- estás feliz? (feliz é uma palavra meio apaneleirada mas pronto, pergunto-te na mesma)
- claro, caralho! isso nem se pergunta.

tenho andado encantado...

... com as palavrinhas que têm sido produzidas por causa das fotografias dos anúncios da triumph. tão bonitas, tão acertadas, tão falaciosas!

gosto particularmente dumas que eu cá sei mas não me apetece dizer.

parecem uns gajos que eu ouvia falar aqui na minha zona, por alturas do prec. tinham um megafone, usavam palavras bonitas como camarada, proletariado ou organização e era certinho que teriam palminhas no fim. mesmo que depois só dissessem tolices.


o difícil é dizer: gosto ou não gosto.


o fácil é dizer: não gosto porque, sabem, as mulheres magras e photoshopadas se conduzirem toyotas corollas, entopem facilmente os cachimbos das velas.
(parece uma coisa parva, não é? e é.)


desculpem, foi só um desabafo. eu é que estou errado, certamente.

(ah, já agora, por mais incrível que posso parecer para alguns e algumas, eu não dei a minha opinião sobre o assunto «anúncio da triumph». estou preocupado, confesso, som uma borbulha que me nasceu no nariz.)

sexta-feira, dezembro 16, 2011

que é feito de ti, pá? nem apareces... nem ligas... nem dizes nada...


reparem que há ali umas letras que dizem: frome de acleimede dairequetâr


 

michael mann.
e não digo mais nada.

dona elvira...

... se me está a ouvir, desça cá abaixo só por um bocadinho e entregue-me uma coisa destas no 52-a porque ando muito augadinho.

(não quero abusar, mas se tiver uns cus de salame... sabe, naquele taparué lá em cima do frigorífico... então, dispense-me uns 4 ou 5. 10, pronto! não, espere, faça-me mas é um salame inteiro e entregue também no 52-a. mas pode vir com cus e tudo)

quinta-feira, dezembro 15, 2011

ajudem-me a entender isto

há um moço que vai fazer um workshop (uma loja de trabalho????) sobre como engatar um homem?

e há pessoas a pagar?

8 contos?

e há pessoas que o criticam?

e há pessoas que as criticam?

e mesmo assim vêem o big brother? e lêem a sábado?

(já percebi, é uma autocrítica.)

e o burro sou eu?

será pastor

(mas terá, digamos, uma espécie de empregados para lhe fazerem o trabalho. é pastor mas o trabalho duro de andar ali com a vara a assobiar ao gado será feito por outros.)
(está excitadíssima. até acordou sem birra.)

(nós iremos chorar, claro.)

quarta-feira, dezembro 14, 2011

a minha filha...

... está a ver uma telenovela onde a cláudia vieira (acertei?) aparece com umas... (não, não são umas mamas) calças altamente.

(agora é que não há dúvidas. chamem o fernando!)

breakdown (ou não, vá!)

ando numa troca de emails com um cámone(ou coisa assim) que vive há uns anos cá na nossa terra.

ele escreve-me em inglês. eu devolvo-lhe em português.

e assim andamos, há já uns 3 ou 4 emails.

eu diria que um de nós, se não os dois, é muito parvo.

meto um colhão no cepo em como ninguém consegue ver isto sem se rir...

... ou fazer ventinho no nariz, a evitar rir, só porque eu disse que "meto o colhão no cepo" e por isso vocês queriam era ver-me a sofrer e tal e o sangue esparramado pelas paredes e isso...

terça-feira, dezembro 13, 2011

e já saber aquela coisa do éme antes do bê e do pê foi é uma sorte!

por que; porque; demais; de mais; perfil; perspectiva; expectoração; o uso  de quase todo o verbo haver em especial ali as 3ªs pessoas...

há palavras ou regras que por mais que tente... nah, não consigo lá chegar.

... os plurais das palavras compostas...

e não há um único filme catástrofe sequer sobre esta data?

hoje é dia 11/12/13.

(ano 2011, mês 12, dia 13)
- i have a.d.d. and I'm a slut. would you have wanted a kid like me?
- ... yes. 
- well... give your son another year or two and maybe you'll get your wish.

o pessoal que decidiu que o fado era património lá do coiso e tal, está à espera de quê para fazer o mesmo ao cagueiro da deborah secco?

imito o resto da família caseira e decido também seguir uma telenovela. a bem dizer já vou com cerca de 14 minutos de... de seguimento, vá.

sem esperar muito já vi a glorinha - abençoada! -, a natália - enfim!... -, a deborah secco - apesar de ter fodido o mamaçal com o a pitanguyce do costume - e outras que não sei o nome mas que... que me agradam.

qual porsche, qual carapuça, sinais aproximação de meia idade é quando um gajo se abesteira num sofá para ver gajas das novelas.

e a minha dúvida é: temos mesmo que ir novamente lavar os dentes logo depois?*

por vezes até acontece-me já depois de estar enfiado na cama. a verdade é que há dias vi a cena numa série de televisão, que quando estou com fome vou à cozinha fazer um panriquito com fiambre. e mostarda.


* agora que até a miúda já me lê e a mais crescida lhe disse que eu sou esquisitinho com as lavagens, que fique aqui bem claro, sim, ninguém entra na cama com migalhas dentro da boca.

segunda-feira, dezembro 12, 2011

as pessoas que anunciam, em rodapé, «escrita com as regras do novo acordo ortográfico»:

fazem-no para que tenhamos que entender que afinal aquilo não são erros ortográficos, fazem-no para que percebamos que já captaram o espírito (nada contra) ou fazem-no como que pedindo-nos desculpa?

domingo, dezembro 11, 2011

por só ter um clube,...


... em boa verdade, não tenho clubes noutros países.

mas como não sou perfeito, confesso, custa-me ver este gajo no real madrid.

merecia mais. e melhor.

quarta-feira, dezembro 07, 2011

sininhos são a minha vuvuzela

 fico a pensar na alegria que teria se todas, mas rigorosamente todas as canções de natal com sininhos e mais o caralho, pudessem ser substituídas, por exemplo, por canções dos muse ou, vá, canções dos muse e mais o oh yeah e o my only love dos roxy.

esse acontecimento, faria de mim uma pessoa feliz nos natais, acreditem.

antes de haver crise, de que é que as pessoas falavam?


mais uma vez, a melhor pessoa do futebol de todos os tempos


«sentimos uma grande tristeza, sobretudo pela forma que jogámos. tento de dar os parabéns aos meus colegas que, debaixo de grande pressão e com enorme responsabilidade, conseguiram fazer um jogo colectivo e serem guerreiros até final. não foi pelo jogo de hoje que não ficámos qualificados. a equipa não ficará afectada, é muito fácil a negatividade, procurar erros ou apontar falhas. mais uma vez, demonstrámos que temos condições para fazer algo melhor. temos de olhar para a liga europa com o objectivo de chegar o mais longe possível.»

sobre os aplausos no final: «deixo o meu agradecimento pelo empenho, dedicação e paciência dos adeptos. num momento como este, vieram em massa. é emocionante jogar num dragão cheio, numa altura como esta. hoje, sentimo-nos realmente em casa.»

segunda-feira, dezembro 05, 2011

aláive

a optimus confirma que serão distribuídas mantas e almofadas, na entrada do festival patrocinado por aquela empresa.

«juntámos a fome à hora do jantar» revelou um dos responsáveis pela empresa de comunicações. «estudos feitos por empresas especializadas revelaram que cerca de 36% do público dos radiohead adormece na segunda canção do alinhamento da banda, aumentando esse número para 85%, os que o fazem durante a quinta canção.»


por fim, acrescentou «a escolha desta banda veio ao encontro das queixas que os moradores de algés, da trafaria, do porto brandão e até da cova do vapor fizeram por causa do ruído excessivo que sempre existe durante os dias do festival.»



expliquem-me...

... como se eu fosse o cliente a ter que ser convencido (pelos visto foi) qual é mesmo a ideia deste anúncio? em que é que estava a pensar o copy quando achou que esta seria uma boa ideia?

enfim...

 

domingo, dezembro 04, 2011

vi há pouco numa série e já não via (ou fazia, felizmente) há uns anos valentes

um gajo a mascar os cordões do capuz da sua camisola.

(levava tanto nos cornos por causa disso, eh eh...)

alter ego

zappingando pela televisão deparo-me com uma entrevista com uma blogger. não a conheço, páro e fico ali a ouvi-la para tentar saber se vai falar sobre o blog, sobre bloggar, sobre posts ou coisa parecida.

ao que parece diz que dizem mal dela e de coisas que ela escreve. responde que são pessoas que não têm muito que fazer. (??????) (ela, pelos vistos tem.)

disse depois, defendendo-se, que muitas das coisas que escreve são feitas de uma forma exagerada e como que originadas dum alter ego. que na vida real ela não é tanto assim.

não ouvi o nome do blog e por isso não sei fala verdade ou se a coisa é como ela o diz mas... é interessante, como quando algo 'interessante' acontece, pouca gente 'assume' o que está no blog. interessante como o que vem no blog é sempre, mas sempre um alter ego exagerado e nunca um alter ego 'diminuído'.


conheço, pelo menos, uma pessoa que é, digamos, 'normal' na vida real. depois no blog fazia fotochope à sua vida: adulava-a, aldrabava-a, adocicava-a, enfim, alterava-a. tinha um alter-ego exagerado, pelos vistos. deixei de a ler pelas razões óbvias. continuo a contactar com ela pela via real. e, aí, continua 'normal'.


e depois há os comentadores leais. que vão lá dizer coisas bonitas, que vão dar palmadinhas nas costas por tudo, por nada e também por nada com tudo. será que os comentadores também têm alter egos exagerados? ou aquilo é como os orgasmos fictícios: elas fingem orgasmos por que pensam que a gente se rala, a gente finge que acreditamos nos orgasmos delas para que elas continuem no jogo.


há blogs com alter egos diminuídos?

eles bem tentam mas...

já há pessoas que dizem centro de congressos de lisboa ou todo mundo diz antiga fil?

e parque das nações em vez de expo?

e praça francisco sá carneiro em vez de areeiro?

morreu o doutor

... da melhor equipa de futebol de todos (os meus) tempos, do "nosso" campeonato do mundo, dos melhores golos de todos os mundiais (aqueles contra a união soviética são.... esqueçam, não há adjectivos. mas o meu favorito ainda é o do falcão contra a itália.), dos melhores toques de calcanhar, das melhores barbas envergadas por um jogador de futebol, dos...

- são pedro, deve estar a chegar por aí um gajo, seco de carnes, barba e tal...  dentista, é, seguramente, boa gente. dá-lhe um beijinho no calcanhar, por mim, vale?



sexta-feira, dezembro 02, 2011

papas e bolos

o jantar era peixe. peixe daquele que não gostávamos quando éramos pequenos e que a altura não fez modificar o gosto.

pus-me a fazer uns wraps com tudo o que havia no frigorífico e despensa. acho que até pus shelltox. ficaram um show. mais uma vez, comida confeccionada por mim, fica... uma verdadeira merda.


mas pronto, fez-me, come-se!

a meio da coisa pede-me para comer a parte de fora do réps. diz que gosta. ó pá, não seja por isso: vou à embalagem e ofereço-lhe um réps para ela comer à vontade. vai rapar os restos dos recheios dos meus que ainda estão em duas malgas.

diz que estão um show (????????). começa a delirar e até afirma que lhe sabem a uma coisa que comeu em casa da prima. é mais ou menos como eu ter feito delícias do mar e depois aquilo saber-lhe a... chanfana. mas tudo bem, se gostas, siga!

começa a olhar para o frigorífico pois quer que eu lhe replique o pitéu. digo-lhe que nem eu próprio sei como foi que o fiz. mas pronto, invento: toca a pôr novamente o que houver à mão.
(cortei-me, por segurança, no shelltox. mas pus, por capricho e sabor, duas gotas de dystron). chegou ao ponto de ir buscar um caderno para apontar ingredientes. credo, quero lá eu que haja registos da coisa. até tomate - que não come - marchou!

. comeste faisão, meu menino?

- sim.
- e quanto?
- duas malguinhas


não foi assim mas foi parecido.

não me lixem, o outro pode muito bem ser o príncipe dos perfumes. tudo bem, aceito. mas este... este corre por fora.


o que eu acho grave nem é o artigo (que não tem, obviamente, nada de grave) é precisamente o alarido (bom) à volta dele

anda por aí na net, e também no facebook, uma digitalização dum artigo da excelentíssima senhora doutora dona stilwell (nada contra) sobre o estado da maternidade (nada contra também).

mas fico a pensar: se eu escrever um artigo a dizer que nos devemos abrigar ou abrir o chapéu quando chove, por corrermos o risco de ficarmos molhados, pode acontecer ver o meu artigo difundido por aí ou as pessoas verão logo à partida que é uma informação demasiado óbvia?

quinta-feira, dezembro 01, 2011

vai dali de quarta-feira de cinzas até à ceia do senhor

eu não gosto de golos de fora daiária. o futebol é uma cena de equipa e por isso aqueles golos à maradona ou messi dizem-me pouco. dizem-me pouco também aquelas coisas à ronaldo, em que é bom porque corre mais que os outros ou tem mais força que os outros. não gosto, o que querem que eu faça?

(sim, gosto se forem marcados pelo clube.)



gosto de golos que são antecedidos por muitos passes, ou por toques bonitos.


este aqui é, verdade, uma valenta padráda. mas tem aquele passe do fernandes, tem o cigano a ver que se pode chegar ali para o lado, tem um centro do camandro e depois... bum!!!!!!!!

(fode-me a vista perceber que este gajo anda a encantar turcos em vez de portugueses. ou galegos, vá!)


estes paneleiros são bons p'ra caraças!