segunda-feira, abril 30, 2012

tiwanaku

obrigado. mesmo!

(sonhei um bocadinho, acredita.)

ok, aceito. é daquelas cenas que se nos contarem sem que a tenhamos visto primeiro, até somos capazes de imaginá-la com 5, 6, ou até 10 actores diferentes a fazer o papel.

mas quando a vês uma vez que seja, ahhhh, aí estás lixado. aí já nem admites que seja feita por outra pessoa qualquer. tem que ser com ele.

attends, écoute le sax!

na, nananana, nananana, nanana, nanana...







e afinal o que são 43 anos de diferença entre dois amigos?

vai lá, então, faz o que tens a fazer, segue as indicações dos senhores, fecha os olhos se assim tiver que ser, mas pronto, traz-me de lá o meu novo amigo.

que venha ginger, porque teria a sua piada.

mas que venha meu amigo que eu preciso deles.

se eu fosse actor e usasse o método de cheirar, ler, ou ouvir uma coisa que me deixasse mesmo, mesmo... não sei, arrepiado ou perturbado pelo menos, seria isto. funciona sempre.

mishima e bach na mesinha de cabeceira

e os dois logo ao mesmo tempo.

(para me lembrar que, sim, ali pelos 16 anos ou coisa parecida, é realmente muito giro termos tantos, mas tantos livros fixes para ler. e aos 43 para reler.)

domingo, abril 29, 2012

querem comover-se até às lágrimas num domingo à tarde?

vejam o querido mudei a casa.

messi(ng) around


e se o hoje fosse...

... o «noutros tempos», eu tinha trazido para casa uns seis ou sete contos de revistas: uma de viagens - eu disse de viagens, não disse de hotéis nas viagens, com umas cenas sobre os parques naturais da américa; outra com umas fotos, do belo, com a peituda do mad men - caralho, aquilo é mesmo a vingança da carne; a neichionel jiogréfique com o táiténique; uma com umas cabras de btt, só naquela para distrair, uma francesa, só para ver os bonecos, claro, sobre a construção das catedrais...

hoje havia material, havia sim, senhor.

continuo a achar,...

...com muita pena, que os livros que vejo publicados em portugal são normalmente peças feias.

deus(a) do céu!





sábado, abril 28, 2012

agora invoco a vossa sinceridade

alguém, alguma vez, gostou (ou achou a a sua existência útil, vá!) da ana dos cinco?

(ou aquilo é o arquétipo do enconamento sabonal?)



feira do livro (dito baixinho)

se decidirem fazer uma sessão de autógrafos e estiverem - lá está, eu já tinha falado nisto - o autor e aquela personagem mistério que ninguém sabe quem é, mas que poderá ser, muito provavelmente, a porteira do prédio onde vivia o vasco gonçalves em 1976, seria pertinente o autor usar uma seta na cabeça ou no peito, a apontar para a cara, legendada «sim, sou eu o gajo que escreveu!».

é que acreditem, deve haver 7 autores (e e...) que as pessoas conhecem a cara. fica feio e é humilhante ver o leitor pedir um autógrafo, lá à porteira do camarada vasco.

feira do livro - a dúvida

e a mania instalada que as pessoas agora têm (ok, pode já ser meio antiga.) de ocupar, à lá gardere, toda a banca dos livros, como quem está ali defronte do senhor das finanças que o está a esclarecer se as despesas do elefante, podem ou não ser usadas como «usos lúdicos», como muito bem lhe tinha dito em tempos o senhor chaves?

são também empata fodas? ou querem a foda só para ele? 

feira do livro - pergunta

quem são aquelas pessoas que estão, quase sempre, sentadas junto dos autores, ocupando as cadeiras onde deveriam - digo eu - sentar-se os leitores interessados em bater um papo por 30 segundos, com o senhor que vai rabiscar o autógrafo. 

são empata fodas, é?

lembram-se do gráfico que o paulo portas um dia apresentou na tv?

realmente, foi uma maçada a quantidade de títulos e jogos que o mourinho ganhou ao pep. é que foram imeeeeeeeeeeeeeensos.

(em boa verdade, também só compra a bola quem quer. e a sábado. e outras.)

sexta-feira, abril 27, 2012

eu gosto...

... de vinho. não digo que «gosto de vinho tinto» porque é um pleonasmo. mas gosto, juro que gosto. gosto do sabor, gosto do cheiro, gosto quando cheiram ao diluente que o meu pai usava para pintar casacos.

agora, acreditem, não gosto do cheiro do vinho quando provém da boca. maça-me, confesso. 

(clap, clap, clap...) plenty of that!

seven bridges road, wasted time, take it to the limit, doolin-dalton e desperado. lado a do disco 2 do album ao vivo. o de 1980. comprado algures em 88 na discoteca do centro comercial de alvalade. o mais melhor bom lado de um album ao vivo de todó sempre e para sempre.

hoje, nas abluções e vestimentas e perfurmances da manhã. a lembrar outras abluções, outras vestimentas e outras perfurmances.

quinta-feira, abril 26, 2012

quarta-feira, abril 25, 2012

it's just a shot away

vamos pensar primeiro nesta canção que, acredito, conhecerão pelo james taylor. ouçam-na primeiro.


voz fracota, não é? também achei.

agora ouçam aqui. (se não estiverem com paciência levem o cursor até ao terceiro minuto). pfff... nem o moço nem ela passavam pelo júri dos ídolos, não é? uma maçada este let it bleed.

ó jorge, traz dois finos!


ai ueite for iu....

há músicas assim. sabem, são aquelas que só o começo já arrepia. bom, estas são diferentes. não digo que se transformem, depois, em más canções. mas é que têm é uns começos...

aqueles cinco acordes do natural woman (na versão da aretha. ok, não há mais versões, não é? há a matriz e...), por exemplo. caramba, parecem pingos de... nem sei bem. a verdade é que tudo o que acontece depois do «morning rain» já não tem o mesmo sabor, não sei, não sei explicar.



o início do duel. o início do nature of the beast. o início do the man with a child in his arms. tantos, tantos inícios. o the chauffeur, por exemplo, também.

ou o like a stone, que dá ideia que tem um início durante todo o tempo da canção.








(ouvi ontem. também na tv. ontem foi um dia bom para ouvir canções na tv.)

terça-feira, abril 24, 2012

novamente um feeling i get when i look to the west

(não procurei no google nenhuma foto que pudesse retratar a coisa porque era escusado. nada reproduziria o momento em que ) a lua e vénus lá no cimo, a claridade a teimar manter-se por lá, para os lados do oceano, bem para trás do mundo, tudo com cores tão boas, tão primaveris.

caramba, queria tanto saber descrever o que vi e, confesso, não consigo.

(acreditem, não vem no facebook nem em merdas destas por onde habitualmente andamos.)

mais... do mundo.

e depois desenha-me um globo com uns continentes - que mais parecerem a pangeia, mas por mim tudo bem - e eu fico logo doido com isso.

(até poderias ter desenhado o concelho de alcácer do sal, pá!)

segunda-feira, abril 23, 2012

juro que em tempos presenciei este diálogo:

- e tu, qual é o tamanho do teu?
- esta agora! e qual é a profundidade da tua?








she comes in colors everywhere...


agora é bom porque ela já sabe ler

antigamente, quando abria a feira já o estado me tinha dado a demasia do imposto que eu andei um ano inteiro a entregar-lhe. este ano, não.

ainda mais antigamente, era bom ir à feira pois o meu pai comprava-me os livros dos cinco que eu ainda não tinha, a crónica dos bons malandros ou o coca-cola killer. 


muito mais antigamente ainda, a parte boa de se ir à feira significava comer um gelado ali ao lado na veneziana. 


acho que ainda vou à feira com a cabeça a pensar «onde é que hei-de arranjar lugar para estacionar perto da veneziana?». talvez na praça da alegria, penso logo. é nisso e em como é possível que ainda haja livros sobre a criação de canários e a arte de enxertar que ainda não foram vendidos. e sei que vou mais uma vez entrar do stander dos livros brasileiros e sair de lá com a cabeça em «merda, eu julgava mesmo que eles tinham livros daqueles que a gente pensa que têm.». e sim, desta vez é que nem sequer me encosto no stand da câmara municipal de lisboa. ou talvez não, vá!

shooting stars never stop even when they reach the top


domingo, abril 22, 2012

coisas que me irritavam em 1978 quando lia livros...

... dos cinco: o facto de haver tão poucos desenhos que mostrassem as coisas que estavam a acontecer.

coisas que me irritam em 2012 quando leio livros dos cinco:
o facto de haver tão poucos desenhos que mostrassem as coisas que estavam a acontecer.
 
(cliquem aqui. eileen soper.)

ganhe um ou outro, uma coisa é certa, os francesas continuarão a ter uma primeira-dama (termo completamente cova da moura) francamente fodível.

é assim tão complicado...

... as lojas importarem revistas de jeito?






mas a horas. não digo, umas semanas depois da coisa sair na origem.

(e a loja das revistas do aeroporto? essa é que era boa!)

a ver se me entendo

esta capa e as primeiras referências a possíveis reforços querem dizer que, para a bola, o campeonato já está perdido?

 

quarta-feira, abril 18, 2012

todo político que se preze diz, nos inquéritos que anda a reler o eça,....

... eu cá, ando a reler a enid (juro!). 



 
e quando se começa, já se sabe, vai-se por ali a diante, pelos sete, o mistério, eu acho que agora só paro... sei lá, no noddy!

 

listen without prejudice vol. 1

descobri que tirou geografia e a minha consideração por ele... (bum!) disparou lá para cima!

terça-feira, abril 17, 2012

alguém sabe onde se desliga o quadro?


smoke gets in ...


caramba, inventaram as imagens em três dimensões na tv; conseguem simular um carro ou um avião pelos ares; existem já os hologramas e tudo. com o barulho das luzes e uns whiskys no bucho, até as delícias do mar sabem a sapateira ou a rossi de palma parece o marylin manson. reparem, houve até um dia que inventaram a sarapitola para fingir que aquilo estava a entrar naquilo.

foda-se, eu só queria um cigarro neste preciso momento!

ou mesmo que não fosse um cigarro, uma coisa qualquer que soubesse ao mesmo mas que não fosse viciante ou fizesse dói dói.

- loulou?

- uí, sé muá.

 

surpresa boa do filme: ludovico

segunda-feira, abril 16, 2012

isto também, confesso, é por manias. tive a do iran costa - não tive, mas é giro dizer que sim -, a do toto schillacci, a da márcia rodrigues e agora é a do david hockney


enquanto ela existir...

... eu terei vergonha da minha fraqueza.

espero mesmo que exista o céu que os católicos dizem existir. espero mesmo. mesmo, mesmo, mesmo! que o cara lá de cima a compense um dia.

o local dadonde eu retirei esta foto dizia...

... how big a great grey owl actually is, without feathers.


vá se lá a saber porquê, alembrei-me logo de certas gajas. (ou gajos, pronto!) mas ao contrário.




desde manhã cedo...

... que entrámos - é giro referirmo-nos a uma só pessoa com o uso de plural - no domínio do pedal wah wah.

cul!

 

hoje: dia de são salvador da guia


... hide every trace of sadness...

domingo, abril 15, 2012

a tarde toda...




... na minha mona, ex-loura e presentemente a precisar duma visita ao coiffeur.

de supetão...

... entrámos no museu da cidade e vimos aquilo - jardins e pisadela numa póia de pavão incluída - em 40 minutos.

posso afirmar que era gajo para passar, nas calmas, duas horas só na parte dos mapas.

olha duas, quase quinze! 


 

fui a casa dos meus pais...

dois atlas; as gravuras do lisboa no passado e no presente; dois livros de espiões; o que é?; porquê?; méxico 86; a estratégia e a prática do planeamento urbanístico em lisboa (estou a rir enquanto escrevo este título); uma auto mundo com o bt49c na capa; uma auto sport com o schekter na capa; uma auto sport com o bt50; uma mini micro com um teste ao «fabuloso» itt-6000; várias microhobby; várias microse7e; o mapa do knight lore, do batman e do jet set willy ii; o methodo de resar o rosario da sempre virgem maria mãi de deos, novamente augmentado com várias devoções, e oferecido, a todos os fieis devotos por um indigno servo da mesma senhora, edição de 1850, encadernado por... - ele anda por aí e sabe quem é. se quiser que se acuse. -; um bilhete do quarteto para o skin deep; meia colecção do mistério; dois ou três livros dos sete; a colecção toda dos cinco; geografia primária do mário de vasconcellos e sá; dois o livros em branco; os oscars - 60 anos 1927-1987; guia tv dos jogos olímpicos de moscovo; duas fotos da viera da silva, uma fo abel manta, uma carta de amor e um postal de amor também (ela tinha - tem! - uma letra tão fixe...).

um dia todos os tornozelos serão assim

sábado, abril 14, 2012

felizmente não nos internam porque sabem que não temos remédio, não é?

...
- então se não tiver dores não preciso de tomar, é isso?
- é. e além disso não te afecta o estômago. o que tens que fazer é gelo. gelo com fartura.
- sim, vou já à bomba comprar e tudo.
- e uns dias depois é água quente com sal?
- água quente com sal? 
- sim.
- mas... assim, tipo, cuba?
- cuba? ah sim, tipo cuba ou cabo verde...
- pronto, ok?



ligo a telefonia e está a dar os indeep. 

sexta-feira, abril 13, 2012

mais perfumes doutro nível

com ela pela perfumaria

ainda acho o amarige um perfume muito além.
o pleasures, dentro da classe «perfuminhos que cheiram bem» é um valente perfume.
o poison é um senhor cheiro.
porque é que já não há o tendre poison?
o cheap and chic deveria ser obrigatório nas escolas. cheiro a verão.

mesmo com 22 anos de atraso, o tsar é um local a regressar, sem dúvida. (cheira a mamma rosa. ainda existirá o mamma rosa?)


alguém tem amigos na casa das letras?

ora vejam lá comigo, se fixe é igual a peixe, então bué da fixe é igual a cardume.

por isso, se jurado é aquele senhor que vai lá para o tribunal ou avalia lá as cenas do ídolos, então bué da jurados é um júri.


perceberam assim ou querem que vos faça um desenho? 

quinta-feira, abril 12, 2012

zapping pela tv...

... passo pelo primeiro canal e o que é que vejo? sim, tourada. o orçamento de estado não me dá filmes de foda mas dá-me tourada. estúpidos!

mas dizia eu, olho para aquilo e fico chocado. não com o facto de estar a dar tourada mas porque pela primeira vez tive mais pena do cavalo que do touro.

o bicho estava mesmo a suportar o peso do joão moura. ali, sozinho, sem ajudas. ainda por cima, tinha que fugir dos cornos do touro que corria atrás de si.

e ninguém se insurge? acho mal.

jovem


ahhhhhhhh, luque é tôlda louneli pipâl...


será que um dia vou gostar dos golos do cristiano?



é que nunca fui à bola com o espírito «padrádas». se bem que reconheça que há padrádas que estão ao alcance de poucos. mas não é a minha praia, confesso.

inventam...

... tudo.

e calças folgadas no cagueiro?


e hoje o sonho foi...

... com o gonçaladas.

saí de casa, de surra, para beber uma cerveja, vim ter a um restaurante que havia numa «varanda», na joão xxi, ali perto da farmácia com o mesmo nome da rua e, lá estava ele, a recolher copos e pratos das mesas.

(confirmou-me que é tanga aquilo de ele ter posto no face - ah, ah, ah, ah - que ia tomar conta dum restaurante. na verdade não era mais que uma sala que uma tia lhe emprestou e onde ele julgava ser possível servir jantares a grupos.)

são assim as minhas noites.

e as covas da carminho?


quarta-feira, abril 11, 2012

chou dji bola!


a memória, por vezes, prega-nos partidas...

... mas noutras vezes, quando conseguimos confirmar e validar as nossas memórias que tínhamos apenas como prováveis... ahhh, sabe muita bem!

('bigado juju.)

- e assim vais passar a partilhar os lubrificantes do olho com o rui. que queridos!

(tenho conversas muito interessantes no messenger)

e quando entramos em casa de alguém...

... e vemos louça por lavar, depositada no lava-louças?

(é muito bom, não é? sim, eu também gosto.)

ainda não percebi se...

... o que aborrece mais os leitores da crónica do saraiva é a sua opinião ou se é por vir de quem veio.

curiosamente, ando a deliciar-me com as críticas que se fazem ao raio do texto. rio-me tanto. mas tanto. revelam tanto sobre os seus autores. mas tanto.

quando olho para a palavra artengo nas meias da ginástica...

é isto que invariavelmente leio.

tinham 16 ou 18 anos...

... estavam na fila do restaurante, bandejas e prato à sua frente, falavam de canções - dos pearl jam, acho. ou talvez não:

- e aquela em que ele fala sobre....

- ah, essa parece escrita mesmo para nós.
- eles são muito bons, não são?
- são.
- e há aquela também.... tem lá coisas mesmo, mesmo, como nós.

- eu acho que todas as canções deles foram escritas para nós!

(este diálogo não me sai da cabeça. tão giro.)

(pré respostas a comentários ou pensamentos «ai o amor na juventude...?: o caralho! desde quando o amor na juventude é ou deveria ser diferente do que acontece nas outras idades? odeio, odeio esse pensamento ou observação.)

terça-feira, abril 10, 2012

o amor é...

... isto tem apenas a ver com a solidão? mas é que às vezes a solidão entrelaça-se com a depressão. e a depressão, como é evidente, é... a depressão e tendências suicidárias são um casal relativamente frequente...

(para evitar confusões: amor é, é um título dum programa. se clicarem no título vão ter ao dito cujo. este diálogo apareceu no programa. dúvidas?)

a ver se me entendo

se as arbitragens eram mesmo o calcanhar de aquiles do sporting - aqui há uns meses (e não só) -, e do benfica - durante o tempo tempo -, porque raio foi de vela o domingos e anda, agora, meio mundo a dizer mal do jesus, do emerson e não sei de quem mais*?

tenho a certeza que os benfiquistas não vêem mesmo os jogos do clube. se vissem, saberiam que é tão, mas tão, mas tão fácil aqueles caralhos perderem os 5 pontos que têm de vantagem, assim, em dois jogos seguidos. 

* e ver, como eu vi há dias, um jogo do benfica ao pé de dois benfiquistas: um que é a favor de meia equipa e outro que é contra? um show! um não gosta do gaitán, o outro gosta. um que diz que ele tem sempre a mesma finta, o outro que diz que não. um que odeia o cardozo, o outro que gosta. um que odeio o emerson, o outro também. um que não tem paciência para o (ma)nolito, o outro também não...

só mais esta curta:

fiquei fodido na sexta-feira, pois deparei-me com o facto da livraria do aeroporto - arráivâls -, ter tido obras e ficado reduzida aquelas publicações, tipo (adoro dizer tipo) dica da semana ou 24 horas.

(queres revistinhas giras daquelas estrangeiras? vai ao el corte inglés ou à tema.) (aeroporto? boca!)


gostava que também houvesse um cordão humano por causa disto. 

mais curtas:

devia haver, mesmo, uóndâr brás para suster os túbaros.

(e mais não digo.) 

curtas:

transtornam-me os passeios estreitos.

gostava mais quando as pessoas que fazem os jornais sabiam que há mais que uma fotografia no mundo para decorar uma capa


gostava mais quando as capas dos jornais tinham fotos do remate para o golo e não dos festejos do mesmo


segunda-feira, abril 09, 2012

fé rara



liga-me uma cliente meio aflita: ao estacionar o seu carro, fez, sem querer, um risquinho do tamanho duma unha num outro carro.

- nem queiras saber, filho, o tipo julga que lhe vou pagar um pára-choques. um risquinho de nada... e pronto, como é um ferrari... vê-la tu bem, querido, o tipo ficou doido e tal. eu a dizer que se acalmasse e tal e ele estava que nem podia. nós a preenchermos aquilo do seguro, sabes? e ele cheio de medo que não estivesse seguro. repito, um risquinho do tamanho da unha!
- já vi o filme todo - disse eu - deve ser daqueles que no facebook tem uma foto dele e mais o seu ferrari.

(ela riu-se e o ambiente desanuviou-se.)

desliguei a chamada, pesquiso na net, encontro o perfil dele e... voilá! lá está o gajo e mais o seu ferrari!

há gente muito parva, não é?

(estou para aqui a falar mas, vai na volta, se tivesse o atlas do times também tirava uma foto minha com o livro - assim tipo album de casamento - só para aparecer no meu perfil do face.)

mândei mórningue... shh....

....

- leave this justin. go home.
- i can't go home. tessa was my home.

sábado, abril 07, 2012

sempre me intrigou...

... porque é que havia ricos que compravam casas para os lados da malveira - e biscaia; e azoia; e ulgueira; e merdas assim - se aquilo está cheio de vento ou neblina a maior parte do tempo.

mas descobri, por exemplo, hoje. eles gastam dois milhões de euros (ou mais. e ou menos, também.) não por causa dos dias que está mau tempo mas por causa dos poucos dias - daí serem ricos - em que está sol e não está vento.



como o de hoje.

(carai, como deve ser bom ler um buque, esparramado numa xéze longue, a olhar para aquele marzorro cá em baixo.)
(um dia, um dia, quem sabe.)