segunda-feira, maio 14, 2007

jdjôrj máicâl

eu não gostava dos wham. não que me fizesse impressão. aliás, nessa altura, já eu estava fora da guerra "meninas=duran duran versus meninos=spandau ballet". na altura dos wham eu estava mais virado para o assassing ou mesmo para o here comes the flood.

portanto, resumindo e concluíndo, os wham passaram-me ao lado.

o mesmo já não se passou com o gm, propriamente dito. o verão de 1988 foi completamente faith.
a primavera e o verão de 1991 foi demasiadamente lwp. muito mesmo (ó inês, tu lembraste, pá? a gente só ouvia aquilo, não era?)
o verão de 1996 foi todo, todo mesmo, older.

ou seja, o george michael aparecia pouco na minha vitrola. mas quando vinha, vinha em força. e sempre pelo calor. e por isso, depois de ter visto os stones, dos ac/dc, dos depeche mode e do robert plant, ficavam só a faltar o gm e os eagles.

o concerto foi muito bom. bom até demais. em tudo. até no facto de não ter chovido (e olhem meus amigos que quando ali chove é a valer. não é à toa que coimbra é o penico de deus.)

não tenho muita coisa a dizer. mas pronto, chateia-me sempre o facto deste gajo ser tão bom em palco, tão bacano, tão profissional e ainda assim, ser avesso a tounées. uma merda digo eu.

digo também que o baixista dele era um craque do caneco e que os coros eram bestiais.

que, para o ano, venha outra vez.

p.s. já agora: para a minha mulher aquela noite foi como que se estivessem em palco: os stones, os led zepellin (com o bonham e tudo), os eagles, os police e tudo o resto. ela estava em transe, ali, apoiada no gradeamento a fixar o maduro. aliás, o facto de levar consigo uma t-shirt que comprou em londres em 1984 - não te envergonhes, miúda -, é sintomático de muita coisa; a minha irmã obrigou-me a traduzir o que ele dizia (letra do jesus to a child inclusive - aldrabei metade das coisas. disse-lhe que ele estava a dizer que tinha um amigo na picheleira e tudo); eu? eu estava descansado porque afinal, ele está tão gordo como eu. ainda assim a minha mulher replicou, dizendo que ele já leva uns 6 anos de avanço. eu replicava o replicamento dizendo que já vesti coisas muito feias, também em 1984, mas nunca andei com fato assim, com brilho, lustro ou lá aquilo que ele trazia no corpo.

mainada!

4 comentários:

Anónimo disse...

Ó mano...era mesmo só aquilo que nós ouvíamos.
Aliás, sempre que ouço lembro-me dos nossos fins de tarde nas Azenhas...
Beijos

Di Napoli disse...

Concerto do caraças!
Babes à maneira por todo o lado!
Tempo do caneco!
Palco do camandro!
Coro do melhor!
Esperemos é que o gajo não demore pa c****** a regressar!

Agora, parece-me é que os "teus" Eagles já não devem vir assim em grande forma, irmão... Mas pode ser que eu esteja errado. Esperemos!

Aquele abraço, meu desnaturado-que-deixou-o-telemóvel-no-carro!

BlueAngel aka LN disse...

Também me irrita sobremaneira o facto de ele não gostar de fazer concertos. Ele tem tudo para grandes momentos. Tudo mesmo!!!! Foi a loucura e espero que ele volte já depressa. Assim depressa, depressinha!!! Foi uma noite memorável mesmo!

Marta disse...

Olha lá! Se não choveu foi só "donde" tu estavas. Pronto, ok, uns cuviscozinhos de nada, mas ainda caiu qq coisa. De todos os modos, estou contigo: concertaço!!!!!!

Acredita que não era só a tua mulher que estava em transe. Coros do camandro. E a panóplia de coisas?!!? Eu que sou fã de Mrs Ritchie senti ali, em Coimbra, o que não senti no Atlântico. Canudo!

A voz passou-se p/ o lado de lá. A minha claro! Ele foi Faith, Jesus to a Child, Fast Love, Too Funky... E na 1ª música do "encore" quase cantámos por ele. No Freedom já só conseguia gritar!

Ai caneco!!!! Fantástico.

Bjs,
M.