tínhamos recebido a indicação que a pousada vizinha da nossa, recém inaugurada, tinha uns preços porreiríssimos. diziam também que o ambiente era um mimo e que tinha também uma pequena piscina, questão imprescindível para aqueles dias em que o céu fica cinzento e a ida à praia fica mais condicionada. é que lá para os lados do equador quando chove, chove mesmo a sério!
depois do jantar lá nos dirigimos então para a pousada. pedimos licença na recepção, e muito simpaticamente mostraram-nos a casa toda. um mimo. tudo muito arranjadinho, tudo limpinho, aquela iluminação amarelada, calma. a decoração bonita, as paredes naquela laranja a constratar com alguns verdes... bom, muito bom.
na sala, estava lá um preto
caetano, venha ver o preto que você gosta.
com um violão na mão. dedilhava ali uns acordes e ao pressentir a nossa presença parou para nos cumprimentar. tinha um ar bestial. gente ainda nova, sorriso bonito, dentes branquíssimos, aquele ar muito simpático. bahia, portanto!
- como se chama a minina?
- beatriz!
- beatriz? (adoro a forma como eles dizem bê á trix!). eu sou o eduardo.
e começa a tocar uma coisa muito "show da xuxa": «o sapo não lava o pé...». mal ele sabia que esta é uma das que ela conhece desde que nasceu, desde que tem cólicas. somente conhece numa versão mais lusitana. estava criado o ambiente. às tantas lanço para o ar: «edu (já fui indo na intimidade, né?), toca a novidade do herbert vianna, tocas?»
- uh-uh-uh-uh-uh-uh-uh, ah iáaaaaa
e tocou. e acompanhámos todos, assim, numa versão mais cool, mais acústico, do gilberto gil. todos gostámos. ela, adorou e adoptou como sua. pedimos também o sítio do pica-pau amarelo
...sabugo de milho é gente...
e a onda foi continuando. um show. foi um dos momentos mágicos daquelas férias.
já em portugal mostrei-lhe que tinha o dvd com esse concerto. e claro apresentei-lhe então «a novidade» pela versão do gilberto gil. ahh, o que ela gosta daquilo.
no domingo pediu-me, de dvd na mão «pai, põe a novidade se faz favor».
confesso, eu nem sei se ela usou «se faz favor». normalmente utiliza, é certo. mas escrevi aqui, na versão «menina bem educada», não vá a outra não perceber o post (dahhhh!) e vir para aí dizer que ando a criar monstros.
levei-a para o nosso quarto e pus a tocar lá. vim-me embora e nem liguei. minutos depois o escarecéu que ela estava a fazer era mais que notório. entrei no quarto e percebi então a coisa: foi buscar o microfone do noddy, sentou-se na caixa das polys e usou o comando como violão.
depois do jantar lá nos dirigimos então para a pousada. pedimos licença na recepção, e muito simpaticamente mostraram-nos a casa toda. um mimo. tudo muito arranjadinho, tudo limpinho, aquela iluminação amarelada, calma. a decoração bonita, as paredes naquela laranja a constratar com alguns verdes... bom, muito bom.
na sala, estava lá um preto
caetano, venha ver o preto que você gosta.
com um violão na mão. dedilhava ali uns acordes e ao pressentir a nossa presença parou para nos cumprimentar. tinha um ar bestial. gente ainda nova, sorriso bonito, dentes branquíssimos, aquele ar muito simpático. bahia, portanto!
- como se chama a minina?
- beatriz!
- beatriz? (adoro a forma como eles dizem bê á trix!). eu sou o eduardo.
e começa a tocar uma coisa muito "show da xuxa": «o sapo não lava o pé...». mal ele sabia que esta é uma das que ela conhece desde que nasceu, desde que tem cólicas. somente conhece numa versão mais lusitana. estava criado o ambiente. às tantas lanço para o ar: «edu (já fui indo na intimidade, né?), toca a novidade do herbert vianna, tocas?»
- uh-uh-uh-uh-uh-uh-uh, ah iáaaaaa
e tocou. e acompanhámos todos, assim, numa versão mais cool, mais acústico, do gilberto gil. todos gostámos. ela, adorou e adoptou como sua. pedimos também o sítio do pica-pau amarelo
...sabugo de milho é gente...
e a onda foi continuando. um show. foi um dos momentos mágicos daquelas férias.
já em portugal mostrei-lhe que tinha o dvd com esse concerto. e claro apresentei-lhe então «a novidade» pela versão do gilberto gil. ahh, o que ela gosta daquilo.
no domingo pediu-me, de dvd na mão «pai, põe a novidade se faz favor».
confesso, eu nem sei se ela usou «se faz favor». normalmente utiliza, é certo. mas escrevi aqui, na versão «menina bem educada», não vá a outra não perceber o post (dahhhh!) e vir para aí dizer que ando a criar monstros.
levei-a para o nosso quarto e pus a tocar lá. vim-me embora e nem liguei. minutos depois o escarecéu que ela estava a fazer era mais que notório. entrei no quarto e percebi então a coisa: foi buscar o microfone do noddy, sentou-se na caixa das polys e usou o comando como violão.
ahh, eu adoro a forma como ela diz «paradoxo», «máximo», «estraçalhando» ou «baleia».
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