estávamos na "nossa" esplanada da praia à espera do peixe-espada. na nossa mesa ao lado sentam-se dois garbosos seres do sexo masculino (porra, que frase mais amaricada), na casa dos trintas. um com aspecto de ex-jovem americano, daqueles sardentos, branquelo, com pinta de redneck e outro, já com um ar mais europeu, moreno, alto, giro e tal.
a minha filha sente a chegada deles, vira-se, e fica completamente perturbada pela presença do moreno. faz um sorriso malandro, cora, volta ao sorrisinho, vira-se para a mãe mantendo o referido sorrisinho e continua a comer. de tempos a tempos, torna a olhar para o gajo, não deixando de se sentir comprometida.
eu rio-me para dentro e recordo que ela fica desaustinadamente abafada quando pressente a presença de alguém que lhe altera o sistema: ou desata a bambolear-se pela beira da piscina para aquele miúdo lá da sua escola que se encontra a mandar umas cacholadas, ou segura a sua saia (ou vestido) com o indicador e polegar, abanando-a enquanto baixa a cabeça para evidenciar o contacto eye-to-eye, ou então, pespega-se em frente do seu objecto de desejo e diz « eu sou a beatriz....!»
minutos mais tarde, uns quantos ice-teas depois, os dois moçoilos vão à sua vida e ela roda o seu tronco para poder ver melhor a partida do moreno. quando a cabeça volta à sua posição original vem com o tal sorriso 36 na boca, o ar encavacado e tal...
eis quando a mãe lhe alivia a tensão:
- percebo-te filha, percebo-te, era aquele tipo que era giro, não era? tens bom gosto pá! ai como te percebo, meu amor...
e é nestas alturas, para estas coisas, que gostava de ter lá em casa alguém do sexo masculino para me acompanhar em certos cambalachos. nem era bem para jogar com ele à bola, não era para ir comigo ver o clube, muito menos para que houvesse alguém que me perpetuasse o apelido (caramba, sou mesmo o último com este nome. vai morrer por aqui.). quero eu lá saber disso!
eu gostava de ter um filho homem para com ele debater certas questões. nem que fosse para que nas férias, ele abrisse uma dessas revistas que a mãe folheia e, de dedo apontado para a fotografia me inquirisse:
- ó pai, achas que os tetos da gallardo do ronaldo servem só para o apalpanço e para o beijinho ou, bem espremidas, também servem para espanholada?
a minha filha sente a chegada deles, vira-se, e fica completamente perturbada pela presença do moreno. faz um sorriso malandro, cora, volta ao sorrisinho, vira-se para a mãe mantendo o referido sorrisinho e continua a comer. de tempos a tempos, torna a olhar para o gajo, não deixando de se sentir comprometida.
eu rio-me para dentro e recordo que ela fica desaustinadamente abafada quando pressente a presença de alguém que lhe altera o sistema: ou desata a bambolear-se pela beira da piscina para aquele miúdo lá da sua escola que se encontra a mandar umas cacholadas, ou segura a sua saia (ou vestido) com o indicador e polegar, abanando-a enquanto baixa a cabeça para evidenciar o contacto eye-to-eye, ou então, pespega-se em frente do seu objecto de desejo e diz « eu sou a beatriz....!»
minutos mais tarde, uns quantos ice-teas depois, os dois moçoilos vão à sua vida e ela roda o seu tronco para poder ver melhor a partida do moreno. quando a cabeça volta à sua posição original vem com o tal sorriso 36 na boca, o ar encavacado e tal...
eis quando a mãe lhe alivia a tensão:
- percebo-te filha, percebo-te, era aquele tipo que era giro, não era? tens bom gosto pá! ai como te percebo, meu amor...
e é nestas alturas, para estas coisas, que gostava de ter lá em casa alguém do sexo masculino para me acompanhar em certos cambalachos. nem era bem para jogar com ele à bola, não era para ir comigo ver o clube, muito menos para que houvesse alguém que me perpetuasse o apelido (caramba, sou mesmo o último com este nome. vai morrer por aqui.). quero eu lá saber disso!
eu gostava de ter um filho homem para com ele debater certas questões. nem que fosse para que nas férias, ele abrisse uma dessas revistas que a mãe folheia e, de dedo apontado para a fotografia me inquirisse:
- ó pai, achas que os tetos da gallardo do ronaldo servem só para o apalpanço e para o beijinho ou, bem espremidas, também servem para espanholada?
4 comentários:
Nada disso é liquido. Eu com a minha filha posso comentar roupas, sapatos, tudo. Homens nunca, são todos asquerosos (para ela).
Mas posso emprestar-te o meu puto (ontem ao ver um livro sobre cancro da mama declarou-me que acha muito giras as mamas das mulheres).
Pitx, eu acho que bem espremidas eram capaz de rebentar.
fazes espanholadas ?
keres fazer uma ?
e so dixerem e depois falamos...
essas mamas dao perfeita mente ...
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