terça-feira, julho 22, 2008

mais jornalistas

eu gostava de escrever qualquer coisa sobre a quantidade de pessoas que estiveram nos concertos do lou reed e do cohen, o espaço que esta histérica imprensa, bairraltista e luxiana lhes dedicou e a forma como tratam outros sucessos de bilheteira como a beyoncé ou os tokio (é com i que se escreve, seus caralhos, com i, não é com uílpsilon (como alguns dizem) hotel.

antes que venham com mails e comments parvos:
- lou reed. tive o meu passado com o senhor, tive, sim senhor. já não tenho, é certo, mas ficou lá o bichinho. guardo-lhe a alegria de ter preenchido, activamente, a banda sonora da minha vida, ali entre 1987 e 1988. e respeitá-lo-ei para sempre porque durante um serviço porta de armas no regimento de transmissões - quem andou na tropa sabe que não há pincel maior que aturar oficiais-de-dia bêbados ou fazer porta de armas -, aproveitei para vê-lo actuar na têvê, juntamente com os seus companheiros velvetianos,
durante o meu curto período de descanso para almoço, facto que me deu alento até às 20 horas. isto já para não falar que a única vez que o vi ao vivo, infelizmente eu estava pouco sintonizado com o que o senhor cantava. valeu-me alegrar a noite com a visão da classe e da pinta da lia gama (outros tempos, outros tempos), a beber uns gins numa noite de calor africano.

- cohen. tive também o meu passado com o canadiano. quem já passou longas noites de bebedeira, ali para os lados do lua nova do xôr fortunato (é coladinho ao luso, pronto!), juntamente com o mira, a controlar, valentemente, miúdas, imaginando-as em atitudes blasé ao som do leonard, meus amigos, como sabem, tem o futuro arruinado para sempre.

por isso, antes que venham criticar-me por este lado. acreditem, não sou consumidor, mas respeito-os até à exaustão.

Sem comentários: