e pronto, calhou-me um quadrado e uma rodela em cortiça
um material da natureza vegetal, nada contra o espírito vegan. não se vá algum pai, mais tio, melindrar-se com a coisa
devidamente decorados com pinturas alegóricas ao tema "pai": umas pinceladas surrealistas abarco pollockianas, nas cores verde e vermelho, entre outros amarelos.
é o que nós somos, meus amigos pais, é o que nós somos...
acho que aquilo serve como marcador para um prato e como base para o copo de dalmore com 21 anos ou outra coisa qualquer, assim a armar aos cucos.
ainda não foi desta que me calhou o copo para colocar as canetas ou o par de argolas para os guardanapos, construída com dois meios rolos de papel higiénico envolvidos em ráfia. mas já anda lá perto, anda sim senhor.
pelo dinheiro que damos todos os meses, a escola devia presentear-nos, no mínimo, com um cheque fnac, porra!
ainda assim, muito longe da extensa e famosa redação - bom, famosa cá em casa, não é? - com que presenteei o meu pobre pai e que rezava o seguinte:
eu gosto do meu pai.
o meu pai é meu amigo e eu gosto dele.
eu gosto do meu pai porque ele é útil.
útil, foda-se? que merda é esta? útil? qual é o cabrão do filho que foi capaz de dizer que gostava do seu pai porque ele era útil?
útil? só eu mesmo, porra!
está assim explicada a razão para ter levado tanta porrada nos cornos, nos longos anos seguintes.
útil?
realmente....
um material da natureza vegetal, nada contra o espírito vegan. não se vá algum pai, mais tio, melindrar-se com a coisa
devidamente decorados com pinturas alegóricas ao tema "pai": umas pinceladas surrealistas abarco pollockianas, nas cores verde e vermelho, entre outros amarelos.
é o que nós somos, meus amigos pais, é o que nós somos...
acho que aquilo serve como marcador para um prato e como base para o copo de dalmore com 21 anos ou outra coisa qualquer, assim a armar aos cucos.
ainda não foi desta que me calhou o copo para colocar as canetas ou o par de argolas para os guardanapos, construída com dois meios rolos de papel higiénico envolvidos em ráfia. mas já anda lá perto, anda sim senhor.
pelo dinheiro que damos todos os meses, a escola devia presentear-nos, no mínimo, com um cheque fnac, porra!
ainda assim, muito longe da extensa e famosa redação - bom, famosa cá em casa, não é? - com que presenteei o meu pobre pai e que rezava o seguinte:
eu gosto do meu pai.
o meu pai é meu amigo e eu gosto dele.
eu gosto do meu pai porque ele é útil.
útil, foda-se? que merda é esta? útil? qual é o cabrão do filho que foi capaz de dizer que gostava do seu pai porque ele era útil?
útil? só eu mesmo, porra!
está assim explicada a razão para ter levado tanta porrada nos cornos, nos longos anos seguintes.
útil?
realmente....
6 comentários:
:D
O meu filho (não vi, mas está para lá embrulhado) vai dar ao pai uma caixa de beijinhos. É uma caixa que pintaram eles e sopraram beijinhos lá para dentro. Um presente...útil.
Ela fez uma caneca, furiosa porque o presente não é útil para o pai (mas teve de o fazer na mesma), uma vez que ele não usa canecas para nada...
O material privilegiado "na minha escola" foi o azulejo, habilmente decorado com motivos em alto relevo à base de plasticina.
Decorativo. Sem utilidade prática.
Estando publicados no blog.
eheheheh, útil! Devias ter aprendido a palavra nova e querias aplicá-la à força. Acontece, acontece.
ainda a rir aqui deste lado... Parece-me que deves ter feito na semana anterior a redacção da vaca:
Eu gosto muito da vaca.
A Vaca tem cornos e dá-nos o leite e a carne.
Eu gosto da vaca porque ela é muito útil.
Depois foi só fazer umas adaptações; tu eras mas é um puto preguiçoso!
o copo para canetas chega mais logo cá a casa!
A primeira frase fez-me rir. Humor subtil à inglesa. Gostei. Depois foste enchendo de palha e eu ia comendo.
E ao depois...
Nunca me ri tanto da palavra útil. Que barrigada de riso! Até chorei de tanto rir.
Útil?
Ahahahahahahahahahahahahahah!
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