da mesma forma que há pessoas que vão para os ginásios, para a sauna, para os ringues de boxe descarregar o stress e os entalanços da vida, eu sugiro que devia também ser permitido ir para os hospitais particulares, com um pau...
não, esperem, isso depois fazia uns dói-dói muito grandes
... com um tubo pvc das cablagens eléctricas, assim com uns 4 centímetros de diâmetro, para arrear porrada nas pessoas que vão para lá armar-se aos cucos.
ontem, cuf infante santo, durante a tarde, chega uma tia toda de branco, bota alta por fora das calças, anca "corporación dermostetica", com aquele cu valente de quem ainda levava umas palmadas e não só... bom, adiante... a gaja chega e pede para ser atendida:
- ah e tal e já tenho consulta marcada e tal.
e as meninas:
- pois, mas é necessário tirar senha.
- senha? ouça (adoro os ouça das tias, é quase um osa), mas eu tenho consulta marcada.
- muito bem, mas precisa de dar entrada. isto é rápido.
- ai, mas isto é uma insolência (insolência também gosto. lembra-me o trinitá o cóbói insolente). a menina pensa que isto é algum hospital público? pensa? ouça, se a sua ideia é mandar-me para santa maria, eu vou. o dótôr que me atenda lá.
- pois, minha senhora, assim não posso fazer nada.
nesta altura já eu andava de cadeira em cadeira, a recolher e a enrolar uns restos de jornais, para lhe foder os cornos.
- minha menina, exijo fazer um telefonema!
- se a senhora quiser, vai ali à recepção principal e faz então a sua ligação.
entretanto, eu, que estava um número atrás dela, sou atendido. a demora, a famosa demora, o preciosíssimo tempo que a tiazorra iria gastar, foi de 3 minutos e 43 segundos. eu sei precisar o valor porque normalmente demoro 2 minutos e 28 segundos a mijar. ora, como me deu a maluca e lavei as mãos e a boca - cheirava a salmão e outros pratos culinários - sei que rondou pouco mais que os 3 minutos e meio.
a senhora lá vem da recepção a abanar o cagueiro
pelos vistos a cunha funcionou
senta-se ao meu lado - cheirava a paris do ysl - e desabafa comigo e com uma amiga:
- imagine-se, tirar senha na cuf? como se fosse possivel.
eu olho para o rolo dos jornais, olho para ela, olho novamente para os jornais, calibro a pontaria, respiro fundo, inspiro, sustenho a respiração....
e sou chamado para ir à consulta.
quando saí, ainda a procurei mas já não a vi mais.
mas continuo a achar: um tubo de pvc é que era.
não, esperem, isso depois fazia uns dói-dói muito grandes
... com um tubo pvc das cablagens eléctricas, assim com uns 4 centímetros de diâmetro, para arrear porrada nas pessoas que vão para lá armar-se aos cucos.
ontem, cuf infante santo, durante a tarde, chega uma tia toda de branco, bota alta por fora das calças, anca "corporación dermostetica", com aquele cu valente de quem ainda levava umas palmadas e não só... bom, adiante... a gaja chega e pede para ser atendida:
- ah e tal e já tenho consulta marcada e tal.
e as meninas:
- pois, mas é necessário tirar senha.
- senha? ouça (adoro os ouça das tias, é quase um osa), mas eu tenho consulta marcada.
- muito bem, mas precisa de dar entrada. isto é rápido.
- ai, mas isto é uma insolência (insolência também gosto. lembra-me o trinitá o cóbói insolente). a menina pensa que isto é algum hospital público? pensa? ouça, se a sua ideia é mandar-me para santa maria, eu vou. o dótôr que me atenda lá.
- pois, minha senhora, assim não posso fazer nada.
nesta altura já eu andava de cadeira em cadeira, a recolher e a enrolar uns restos de jornais, para lhe foder os cornos.
- minha menina, exijo fazer um telefonema!
- se a senhora quiser, vai ali à recepção principal e faz então a sua ligação.
entretanto, eu, que estava um número atrás dela, sou atendido. a demora, a famosa demora, o preciosíssimo tempo que a tiazorra iria gastar, foi de 3 minutos e 43 segundos. eu sei precisar o valor porque normalmente demoro 2 minutos e 28 segundos a mijar. ora, como me deu a maluca e lavei as mãos e a boca - cheirava a salmão e outros pratos culinários - sei que rondou pouco mais que os 3 minutos e meio.
a senhora lá vem da recepção a abanar o cagueiro
pelos vistos a cunha funcionou
senta-se ao meu lado - cheirava a paris do ysl - e desabafa comigo e com uma amiga:
- imagine-se, tirar senha na cuf? como se fosse possivel.
eu olho para o rolo dos jornais, olho para ela, olho novamente para os jornais, calibro a pontaria, respiro fundo, inspiro, sustenho a respiração....
e sou chamado para ir à consulta.
quando saí, ainda a procurei mas já não a vi mais.
mas continuo a achar: um tubo de pvc é que era.
7 comentários:
Opá... desculpa, mas tu não existes! (e não te conheço de lado nenhum portanto até nem faz mto sentido dizer isto... mas pronto, apeteceu.me!)
É que estava a ver a cena toda!
É mesmo assim, as tias são isso tudo. Ter a mesma idade e vivido no mesmo bairro dá nisto, a mesma opinião, o mesmo trinitá. 5*
Irmão,
Devo dizer que, no que toca a cablagens eléctricas, o tubo ideal para esse efeito deve ter menos. É que, repara: se tiver 4 cm de diâmetro, pode amolgar com a mocada; se tiver mais, pior ainda. Olha, eu sugeria-te um com uns 3 cm, e praí com meio de espessura. Não vá o Diabo tecê-las...
Tb acho que, se for assim bem puxada atrás, uma ripadazita deve chegar.
Agora mais a sério: já as deixam entrar (desse tipo, quero dizer) na CUF? Ai se o Tio Jorge e o Tio Zé vissem...
(De branco, e de bota alta? Finíssimo!)
Ah, e faço minhas as palavras finais na Ana Sousa: mas é que é "a cena toda"!
Aquele abraço.
Ó Pitx, até eu já estava à procura do rolo de jornais enquanto lia isto. Excelente!...
Esta tia deve ser ginja. Paris do Ivo de São Lourenço?!...
Recomendo-te o saco de plástico quando lá voltares.
Ai agora há dois! Escolhe o mais expesso.
Eu não consigo parar de rir...
Oh Pitx...
"ainda levava umas palmadas e não só"
ahahaahahahahahha...
"nesta altura já eu andava de cadeira em cadeira, a recolher e a enrolar uns restos de jornais, para lhe foder os cornos."
ahahahahahahahaha...
E gostei do Trinitá, do que tu te lembras.
Um abraço
AHAHAHAHAHAH :DD
Já estava aqui a roer-me toda...a ver se lhe tinhas dado com o rolo!!!
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