terça-feira, janeiro 23, 2007

mais confuso

esta senhora teve o carinho e a deferência (uma pessoa a gente não conhece de lado nenhum e que se lembra de nos vir corrigir ou sugerir uma nova interpretação para uma nossa ideia, merece sempre o nosso respeito. vénia, portanto) de me chamar a atenção para o anterior post que eu escrevi.

ok, li e reli o acórdão e fiquei (quase) na mesma. mas preciso de dar o braço a torcer nalgumas coisas: continuo a não acreditar na justiça portuguesa; continuo achar que o pai biológico merecia um belo par de estalos mas poderia manter os tomates intactos; continuo a achar que a juíza decidiu de uma forma errada (e em vez dum par de lostras, levaria apenas um raspanete) e volto a achar que as pessoas que fizeram as leis deveriam prever o acontecimento de mais coisas e não deixar tanta coisa "em branco".

volto a afirmar que as crianças são quem mais sofre. e neste caso, será obviamente a criança quem mais sofrerá.

ainda assim, obrigado.

8 comentários:

Anónimo disse...

para além da situação da pobre criança, que de uma maneira ou de outra vai ser prejudicada, está a revoltar-me a maneira como os media tratam o caso. Está comprovadíssimo que fomos todos enganados e que a tv só mostra o que quer (ou o que lhe dá mais proveito). Pergunto-me a quantidade de assuntos que levam "tratamento" antes de vir a público, e no que devemos realmente confiar...

ursitazul

Zuza disse...

pois. independentemente de um pai biológico que precisou de provas para se sentir pai, de uma mãe biológica q foi ao notário doar a filha, de um casal q não deu logo entrada dos papeis na seg. social, e de todos os limites razoáveis de tempo terem sido ultrapassados (cada um deles acrescentou erro a uma coisa já por si tão complexa) o q é certo é q a menina tem CINCO anos.
Ela é q certamente não tem culpa nenhuma!! Porque é há-de ser ela a pagar a factura mais alta???
Discute-se quem tem direito à criança qdo a discussão devia ser quais os direitos da própria criança!!

(chuack!)

Maria disse...

È exactamente assim como descreves... Após ler o acórdão ficamos a pensar se a informação que nos está a ser transmitida pelos media será a mais correcta.
Obrigado por reconsiderares a tua postura, mesmo mantendo a tua posição.

Maria disse...

E já que agora e para quem não tenha grande pachorra para ler aquele documeto tão extenso encontra-se aqui um resumo com os devidos créditos ... http://www.verbojuridico.net/inverbis/index.php?option=com_content&task=view&id=139&Itemid=31

Maria disse...

Vamos por as coisas nestes termos... uma mulher da entrada num qualquer hospital para ter um filho, esse filho é raptado, e durante algum tempo ninguem sabe nada dele, cerca de um ano depois é encontrado e condena-se o raptor a entrega do menor, o raptor recusa-se a faze-lo apesar das sucessivas intimidações do tribual, agora diz-me... e a mãe, por isso perde o direito à criança, por esta ter sido criada durante quatro anos pelo raptor??

Anónimo disse...

ó amar perdidamente, como dizia o outro uma coisa são tomates e outra coisa são alfaces. Esta situação que colocas agora não é a situação que está a ser discutida. O argumento não convence. Ah!Cá está o link para a petição online a favor da libertação do Sargento Luís Gomes.

Anónimo disse...

http://www.petitiononline.com/gomes5/petition.html

Anónimo disse...

Amigo. Confirmo a tua dispensa da parte odiosa da tarefa mas entendo-a necessária. Os juizes em vez de acórdãos deviam executar a pena do tal pontapé nas partes do biológico. Mas se nem seria demais torná-lo eunuco por andar a tentar negociar duas vezes bens não transacionáveis. Fechava-se a fábrica e servia de exemplo aos outros negreiros.
Cumpts.