uns primos da minha mulher têm um valente casebre em sintra. uma coisa rasca com uma vista para o mar, para a pena, para o castelo, para a quinta da regaleira e tal. uma coisa do mais reles que há, coitadinhos.... uma chatice, é o que é.
às tantas decidiram rentabilizar a coisa e toca de alugar os quartos lá do tal casebre.
tudo bem, tudo bonitinho, tudo autorizado e tal. tudo nos trinques como manda a lei.
nome?
- então oh manel, e que nome tem a casa?
- casa do vale. mas com dois éles, é valle!
- é pá, mas isso é um bocado pernóstico, não é?
- não, o que se passa é que vale, em finlandês - a mulher é finlandesa e alguns desses hóspedes vêm lá de cima da escandinávia - significa mentira. e então contornámos a coisa, acrescentando-lhe um éle. dá uma certa cagança mas que se lixe.
e eu fiquei a pensar que realmente, esta coisa da palavra vale ter o significado que tem lá para os finlandeses, está intimamente relacionada com a frase que o manuel vilarinho disse ao senhor joão*, no célebre debate na sic: "o doutor vale e azevedo tem uma relação incompatível com a verdade!"
pudera, com um nome daqueles! vale?
* forma carinhosa que o guarda do carro celular que conduziu o vale e azevedo ao tribunal disse quando lhe abriu a porta para ele sair: vá, saia lá depressa, senhor joão.
1 comentário:
Só tu para te lembrares de fazer essa associação de ideias
Sofia do Chrysler que teve uma avaria na pistola duma porta esta semana e que pagou 267 euros pela dita.
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