noutros tempos o domínio era finlandês. e eu, claro, saia sempre descansado de casa porque, numa falha minha, alguém teria, de certezinha absoluta, um carregador para moi-même.
outros tempos, outros tempos....
o mercado agora anda dividido: samesungues, éle gês, noquias dos modernaços (de carregador com um jéque dos fininhos), sónis, motorolas... uma desgraça, uma desgraça...
nunca eu desejei tanto o monopólio como antigamente. saio de casa no sábado com um meia bateria no telefone, gasto-a numa interminável sucessão de chamadas com o dono da fabulosa villa** que nos iria acolher para o reveilhão e quando olho à volta não havia uma única pessoa com um carregador compatível.
faço uma última chamada para a sic para que transmitam a mensagem "solicita-se um dador de energia, compatível com o cinquenta e um quarenta i....." mas nada. foi um apelo infrutífero.
quatro dias sem telefone. quatro dias desligado do resto do mundo. quatro dias sem ésse éme ésses parvas de fim-de-ano. quatro dias sem mensagens boas dalguns que eu sei que se lembram de mim de caneco erguido nesta noite: outros tempos, outros anos, outros reveilhões***.
chego a casa e ponho-o a carregar. o meu pai tinha-me enviado um ésse éme ésse. (o meu pai??????. mas mesmo o meu pai????? um ésse éme ésse????? tá louco!!!) decidi acreditar que o outro viu mesmo um porco a andar de bicla.
* dito duma forma cantada, ao som desta canção.
** que não tinha água quente. que não tinha os manípulos do fogão a funcionar. que tinha as lâmpadas dos candeeiros a 23% da sua potência....
*** ó tito, tu lembraste de termos ido para a ala das camaratas antigas e ter cantado, assim, seguido, sem tirar, em troncos nús, este disco duma ponta à outra? foste (és) a única pessoa que sabia de cor a correcta sucessão das localidades lá da música da martha & the vandellas.
outros tempos, outros tempos....
o mercado agora anda dividido: samesungues, éle gês, noquias dos modernaços (de carregador com um jéque dos fininhos), sónis, motorolas... uma desgraça, uma desgraça...
nunca eu desejei tanto o monopólio como antigamente. saio de casa no sábado com um meia bateria no telefone, gasto-a numa interminável sucessão de chamadas com o dono da fabulosa villa** que nos iria acolher para o reveilhão e quando olho à volta não havia uma única pessoa com um carregador compatível.
faço uma última chamada para a sic para que transmitam a mensagem "solicita-se um dador de energia, compatível com o cinquenta e um quarenta i....." mas nada. foi um apelo infrutífero.
quatro dias sem telefone. quatro dias desligado do resto do mundo. quatro dias sem ésse éme ésses parvas de fim-de-ano. quatro dias sem mensagens boas dalguns que eu sei que se lembram de mim de caneco erguido nesta noite: outros tempos, outros anos, outros reveilhões***.
chego a casa e ponho-o a carregar. o meu pai tinha-me enviado um ésse éme ésse. (o meu pai??????. mas mesmo o meu pai????? um ésse éme ésse????? tá louco!!!) decidi acreditar que o outro viu mesmo um porco a andar de bicla.
* dito duma forma cantada, ao som desta canção.
** que não tinha água quente. que não tinha os manípulos do fogão a funcionar. que tinha as lâmpadas dos candeeiros a 23% da sua potência....
*** ó tito, tu lembraste de termos ido para a ala das camaratas antigas e ter cantado, assim, seguido, sem tirar, em troncos nús, este disco duma ponta à outra? foste (és) a única pessoa que sabia de cor a correcta sucessão das localidades lá da música da martha & the vandellas.
2 comentários:
ainda fazes coleção de Nokias???
;-P
Bom ano 2008
Anónimo do Livro
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