sexta-feira, janeiro 04, 2008

tó quim

o tó quim, irmão mais velho do meu coleguinha joão "marreco" paulo, era conhecido lá no bairro pelo magnífico nome de cacholas.

havia algumas variantes, é certo, como: cabeças, tó quim cabeçudo, monas, etc...

entre outras actividades que o rapaz exercia, conta-se a de excelso mecânico/bate-chapas a oficina do horácio.

nos fins-de-semana, ou melhor, ao domingo, dia do senhor, era sua função, na distribuição das tarefas do nosso grupo de acólitos da fabulosa igreja paroquial do espírito santo, ser turiferário ao paço que eu ficava com o não menos supimpa título de ministeriante dos livros.

um dos acólitos do nosso grupo, um valente amigo do bairro da guarda, chegou-se um dia à minha beira, lá no altar, por alturas do kyrie e segredou-me as sábias palavras:
- a mona do tó quim tem um quê de tolan, não tem?


e aqui estou eu, em 1980, junto a tão saudosa peça metaleira, devidamente estacionada em frente ao cais das colunas.

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