da colecção "eh pá, ó jaime, tens de ler este livro. é mesmo a tua cara.", há três títulos que sempre me deixaram embasbacado. primeiro porque se revelaram três valentes estuchas; depois porque são livros com os quais andei ali a patinar até chegar a "tal" altura em que, finalmente, eu vi neles, a minha cara; mais tarde porque cheguei então ao fim do livro e das duas uma, ou a minha cara é feia e maçadora - facto que eu nem sequer duvido - ou porque afinal a "tal" altura nunca chegou a surgir.
esses livros são - por ordem cronológica da leitura:
- o alquimista
disse-me um dia uma amiga: é um livro de encontro. aquilo é a tua cara.
francamente, um livro de encontro? como é que as pessoas se encontram nos livros? será assim do género:
- então, combinamos onde? no cauteleiro do largo da misericórdia?
- nahh, aquilo está sempre cheio de merda dos pombos. mais acima, combinamos no alquimista
quanto ao facto de ser a minha cara, hummm.... aceito. é um livro meio narigudo, é sim, senhor.
- o perfume
cum catano! seguramente o a coisa em papel mais sobrevalorizada desde que o gutemberg se lembrou de imprimir uma bíblias. eu não vejo lógica naquilo. é mau, mau, mau. desculpem, é muito mau, mesmo.
e era outro que também era a minha cara.
- cem anos de solidão.
uma única palavra: deserto.
minto, cinco palavras: deserto, mas muito bem escrito.
terminei ontem o segundo capítulo do filme - há filmes que aquilo tem de ser visto aos bochechos. não, não dá para mais - o perfume. meu deus, haja paciência.
(mas calma, não me derrotam assim tão facilmente. hei-de conseguir ver aquilo até ao fim. derrotado, derrotado, só fui pelo marie antoinette (blhaec!) e pelo sonhos do kurosawa, numa memorável sessão no londres, a qual foi vista até aos trinta e poucos minutos, terminando depois a noite numa valente bebedeira na casa da lina - se o respeitável leitor e nessa noite condutor se quiser acusar, terei todo gosto em recebê-lo ali em baixo nos meus comentários -. outros carnavais, outros carnavais...)
esses livros são - por ordem cronológica da leitura:
- o alquimista
disse-me um dia uma amiga: é um livro de encontro. aquilo é a tua cara.
francamente, um livro de encontro? como é que as pessoas se encontram nos livros? será assim do género:
- então, combinamos onde? no cauteleiro do largo da misericórdia?
- nahh, aquilo está sempre cheio de merda dos pombos. mais acima, combinamos no alquimista
quanto ao facto de ser a minha cara, hummm.... aceito. é um livro meio narigudo, é sim, senhor.
- o perfume
cum catano! seguramente o a coisa em papel mais sobrevalorizada desde que o gutemberg se lembrou de imprimir uma bíblias. eu não vejo lógica naquilo. é mau, mau, mau. desculpem, é muito mau, mesmo.
e era outro que também era a minha cara.
- cem anos de solidão.
uma única palavra: deserto.
minto, cinco palavras: deserto, mas muito bem escrito.
terminei ontem o segundo capítulo do filme - há filmes que aquilo tem de ser visto aos bochechos. não, não dá para mais - o perfume. meu deus, haja paciência.
(mas calma, não me derrotam assim tão facilmente. hei-de conseguir ver aquilo até ao fim. derrotado, derrotado, só fui pelo marie antoinette (blhaec!) e pelo sonhos do kurosawa, numa memorável sessão no londres, a qual foi vista até aos trinta e poucos minutos, terminando depois a noite numa valente bebedeira na casa da lina - se o respeitável leitor e nessa noite condutor se quiser acusar, terei todo gosto em recebê-lo ali em baixo nos meus comentários -. outros carnavais, outros carnavais...)
3 comentários:
Concordo com o que escreveu sobre O "perfume". Foi a maior desilusão literária que já tive.
o alquimista? bah.
Eu disse o Zahir
e tb te disse que não tem nada a ver com os restantes livros do autor....
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