tenho por vezes a (triste) sensação que a minha geração foi a última a conhecer a palavra sacrifício.
e pronto, agora com uma declaração destas, uma coisa bombástica, é que lhe deu o badagaio.
não sei como hei-de explicar isto que sinto. é algo meio estranho, é uma sucessão de ideias soltas que me levam a pensar que realmente, dá a ideia que isto ando tudo, francamente, mais facilitado. o que nem sempre é algo muito bom.
eu olho para os lamentos das famílias endividadas e observo que nesses mesmos agregados familiares existem dois automóveis; eu vejo aquelas imagens, aquelas reportagens ao estilo do final do telejornal da tvi, dos chefes de família afirmarem que o orçamento familiar é curto e lá por detrás, ao fundo, aparece o plasma com imagens da sporttv; as mães surgem à saída dos hipermercados queixando-se do aumento dos preços e ao seu lado está o filho, um chavalito com nove anos a enviar sms's.
há qualquer coisa que eu não entendo.
eu não quero ser exemplo para ninguém - era o que mais faltava - mas crescemos (esta 2ª pessoa do plural não é gralha nenhuma) demasiadamente perto da - verdadeira - pobreza e de alguma riqueza, para termos sempre presente qual seria a bitola que mais se aproximasse duma correcta noção de bons princípios. se os seguímos ou não isso é outra coisa.
eu sei é que agora as crianças e os adolescentes só fazem sacrifícios se lhes der na veneta: é um problema reprová-los na escola, essa coisa do chumbar por faltas deixou de ser como outrora, os erros de português já nem contam para muitos itens de avaliação, podem usar telefones com músicas nas aulas, podem dar porrada uns aos outros, podem malhar nos professores...
... a quantidade de presentes que as crianças recebem é francamente pornográfica, não há nada que não se faça pelo menino ou pela menina, têm de tudo, tudo: telemóvel, boneca que mija, bicicleta, mota eléctrica, cromos da kitty, sandálias desta marca, daquela marca também, quarto com cores bonitas...
quando era miúdo estava convencido, pelos exemplos que via ao meu redor, que os ricos eram aquelas pessoas que tinham a mesma consciência social dos pobres mas que, ao contrário destes, tinham mais dinheiro.
o que vejo agora é bem diferente: vejo que os ricos, esbanjam mais dinheiro que os pobres. só isso. mas vejo também que os pobres esbanjam o que não têm.
cresci num ambiente - não só dentro de casa - que nos dizia que a luz era para apagar quando ninguém estava a usufruir dela, que a água era para poupar, que a comida não se estragava, que a roupa passava dos mais velhos para os mais novos, dos irmãos mais crescidos para os mais caninas, dos primos mais endinheirados para os mais remediados. havia remendos ou caneleiras nas calças e cotoveleiras nas camisolas. o pão era algo com uma importância muito alta. era algo pobre mas nobre. deixávamos cair um cibo de pão ao chão e dávamos-lhe um beijinho; à mesa, nunca encertávamos (desculpem, a minha mãe é da beira litoral e até prova em contrário direi sempre assim) uma carcaça sem que a outra estivesse comida; no final limpava-se o prato com um restinho de pão, não só porque era bom, mas sim porque assim é que devia ser, porque a comida era para se comer até ao fim. sobrava pão, fazia-se açorda. sobrava carne, fazia-se empadão. agora não, agora empadão faz-se com carne "nova" e para a açorda compra-se umas carcaças a mais do que a conta.
um dia, vi no cambalacho o aramis - paulo césar grande - beber um choppinho com a ana machadão - a inatingível débora bloch - e às tantas, ele deixa, sei lá, dois terços da imperial ali na mesa, e saem dali para fora. fiquei indignadíssimo: carai, mas este gajo esbanja assim mais de meio fino sem mais nem menos? será que é assim que os ricos fazem? mas não era possível, os ricos que eu conhecia tinham era mais dinheiro, à mesa comportavam-se como os outros e principalmente, apesar de poderem, não estragavam.
eu vou aqui confessar que só bem crescidinho, fiquei a saber que era falta de educação molhar o pãozinho no molho e levá-lo à boca. que se poderia fazer sim, mas com a ajuda dum talher. mesmo assim, tenho dificuldades em admitir isso. que raio, falta de educação era tirar macacos, arrotar e largar valentes serenas fora da casa de banho. comer sardinhas e frango, caneco, se não fosse à mão não se aproveitava tudo, ora!
mas agora nem isso, agora já nem se tocam nos alimentos. ou porque se fica com cheiro a alho, ou porque é feio, ou porque é sintoma de falta de asseio, a asae...
recordo-me, ali perto do final da década de setenta, que houve um verão em que escasseou a água. imagine-se, conseguimos às tantas da noite, recolher alguma no chafariz ao fundo da azinhaga do carrascal, junto dos armazéns frigoríficos. recordo-me que chegámos a casa lá para as duas da manhã, cada um carregando com seu jerrican mas sabendo que na manhã seguinte havia banho garantido.
(esta memória surgiu-me agora de repente. apensa a ela, veio também a certeza, imagina, que ou tu ou a tua irmã estavam presentes. o teu pai estava de certeza. foi há uns 30 anos.)
este post não serve para dizer que antigamente é que era bom. serve para dizer que a noção e a prática de sacrifícios vai-se degradando de geração para geração. eu só dei aqui alguns exemplos de indignações que trago comigo.
bem sei que a minha filha só tem 4 anos, mas por vezes fico a pensar se conseguirei incutir-lhe espírito de sacrifício. será que ela vai entender, mesmo, o que é não ter comida, o que é ter de caminhar ao sol ou debaixo de um guarda-chuva de casa para a escola (ou o trabalho) e de novo para casa? não gostava que ela crescesse sem saber essas noções. não sei se o vou conseguir, mas gostava que ela soubesse que há uns anos valentes, já dentro da era "moderna", já depois de haver máquinas que no fim da brincadeira diziam «game over - insert coin», havia pessoas que faziam sacrifícios, que juntavam dinheiro oferecido por padrinhos e tios nos aniversários e natais para terem ténis, comprarem cassetes, irem ao cinema, comprarem pullovers, ou simplesmente, irem à piscina da penha ou do areeiro.
e pronto, agora com uma declaração destas, uma coisa bombástica, é que lhe deu o badagaio.
não sei como hei-de explicar isto que sinto. é algo meio estranho, é uma sucessão de ideias soltas que me levam a pensar que realmente, dá a ideia que isto ando tudo, francamente, mais facilitado. o que nem sempre é algo muito bom.
eu olho para os lamentos das famílias endividadas e observo que nesses mesmos agregados familiares existem dois automóveis; eu vejo aquelas imagens, aquelas reportagens ao estilo do final do telejornal da tvi, dos chefes de família afirmarem que o orçamento familiar é curto e lá por detrás, ao fundo, aparece o plasma com imagens da sporttv; as mães surgem à saída dos hipermercados queixando-se do aumento dos preços e ao seu lado está o filho, um chavalito com nove anos a enviar sms's.
há qualquer coisa que eu não entendo.
eu não quero ser exemplo para ninguém - era o que mais faltava - mas crescemos (esta 2ª pessoa do plural não é gralha nenhuma) demasiadamente perto da - verdadeira - pobreza e de alguma riqueza, para termos sempre presente qual seria a bitola que mais se aproximasse duma correcta noção de bons princípios. se os seguímos ou não isso é outra coisa.
eu sei é que agora as crianças e os adolescentes só fazem sacrifícios se lhes der na veneta: é um problema reprová-los na escola, essa coisa do chumbar por faltas deixou de ser como outrora, os erros de português já nem contam para muitos itens de avaliação, podem usar telefones com músicas nas aulas, podem dar porrada uns aos outros, podem malhar nos professores...
... a quantidade de presentes que as crianças recebem é francamente pornográfica, não há nada que não se faça pelo menino ou pela menina, têm de tudo, tudo: telemóvel, boneca que mija, bicicleta, mota eléctrica, cromos da kitty, sandálias desta marca, daquela marca também, quarto com cores bonitas...
quando era miúdo estava convencido, pelos exemplos que via ao meu redor, que os ricos eram aquelas pessoas que tinham a mesma consciência social dos pobres mas que, ao contrário destes, tinham mais dinheiro.
o que vejo agora é bem diferente: vejo que os ricos, esbanjam mais dinheiro que os pobres. só isso. mas vejo também que os pobres esbanjam o que não têm.
cresci num ambiente - não só dentro de casa - que nos dizia que a luz era para apagar quando ninguém estava a usufruir dela, que a água era para poupar, que a comida não se estragava, que a roupa passava dos mais velhos para os mais novos, dos irmãos mais crescidos para os mais caninas, dos primos mais endinheirados para os mais remediados. havia remendos ou caneleiras nas calças e cotoveleiras nas camisolas. o pão era algo com uma importância muito alta. era algo pobre mas nobre. deixávamos cair um cibo de pão ao chão e dávamos-lhe um beijinho; à mesa, nunca encertávamos (desculpem, a minha mãe é da beira litoral e até prova em contrário direi sempre assim) uma carcaça sem que a outra estivesse comida; no final limpava-se o prato com um restinho de pão, não só porque era bom, mas sim porque assim é que devia ser, porque a comida era para se comer até ao fim. sobrava pão, fazia-se açorda. sobrava carne, fazia-se empadão. agora não, agora empadão faz-se com carne "nova" e para a açorda compra-se umas carcaças a mais do que a conta.
um dia, vi no cambalacho o aramis - paulo césar grande - beber um choppinho com a ana machadão - a inatingível débora bloch - e às tantas, ele deixa, sei lá, dois terços da imperial ali na mesa, e saem dali para fora. fiquei indignadíssimo: carai, mas este gajo esbanja assim mais de meio fino sem mais nem menos? será que é assim que os ricos fazem? mas não era possível, os ricos que eu conhecia tinham era mais dinheiro, à mesa comportavam-se como os outros e principalmente, apesar de poderem, não estragavam.
eu vou aqui confessar que só bem crescidinho, fiquei a saber que era falta de educação molhar o pãozinho no molho e levá-lo à boca. que se poderia fazer sim, mas com a ajuda dum talher. mesmo assim, tenho dificuldades em admitir isso. que raio, falta de educação era tirar macacos, arrotar e largar valentes serenas fora da casa de banho. comer sardinhas e frango, caneco, se não fosse à mão não se aproveitava tudo, ora!
mas agora nem isso, agora já nem se tocam nos alimentos. ou porque se fica com cheiro a alho, ou porque é feio, ou porque é sintoma de falta de asseio, a asae...
recordo-me, ali perto do final da década de setenta, que houve um verão em que escasseou a água. imagine-se, conseguimos às tantas da noite, recolher alguma no chafariz ao fundo da azinhaga do carrascal, junto dos armazéns frigoríficos. recordo-me que chegámos a casa lá para as duas da manhã, cada um carregando com seu jerrican mas sabendo que na manhã seguinte havia banho garantido.
(esta memória surgiu-me agora de repente. apensa a ela, veio também a certeza, imagina, que ou tu ou a tua irmã estavam presentes. o teu pai estava de certeza. foi há uns 30 anos.)
este post não serve para dizer que antigamente é que era bom. serve para dizer que a noção e a prática de sacrifícios vai-se degradando de geração para geração. eu só dei aqui alguns exemplos de indignações que trago comigo.
bem sei que a minha filha só tem 4 anos, mas por vezes fico a pensar se conseguirei incutir-lhe espírito de sacrifício. será que ela vai entender, mesmo, o que é não ter comida, o que é ter de caminhar ao sol ou debaixo de um guarda-chuva de casa para a escola (ou o trabalho) e de novo para casa? não gostava que ela crescesse sem saber essas noções. não sei se o vou conseguir, mas gostava que ela soubesse que há uns anos valentes, já dentro da era "moderna", já depois de haver máquinas que no fim da brincadeira diziam «game over - insert coin», havia pessoas que faziam sacrifícios, que juntavam dinheiro oferecido por padrinhos e tios nos aniversários e natais para terem ténis, comprarem cassetes, irem ao cinema, comprarem pullovers, ou simplesmente, irem à piscina da penha ou do areeiro.
23 comentários:
Cum catano, estou mesmo fora de moda, pois eu digo molete, testo e reconheço todas as palavras que escreves, se calhar o facto de ser trasmontana deve ter a sua influência nisto.
Como sardinhas à mão, convenhamos que, a fazê-lo, com faca e garfo sou uma abécula, consigo moer a sardinha! Frango no churrasco é para comer à mão, e a bela da costela, depois de tirar o maior, é para acabar à dentada até o osso ficar limpo!
E continuo a gostar de cevada pela manhã.
beijo d'enxofre
Agora é a minha vez de te dizer: "Já leste bem este teu post? Mas já leste mesmo? Vai lá ler outra vez..." :)
Para mim, este é o teu melhor post dos últimos, sei lá, meses? Talvez... E olha que tens escrito umas coisas bem à maneira!
Aquele abraço!
Esta tua dualidade desconcerta-me. Por um lado não queres que a tua filha saiba (saber na pele) o que é sacrifício. Por outro, queres que ela (e já agora todos os outros miúdos) saibam que existem pessoas que fazem sacrifícios e como isso custa. Mas cabe na cabeça de alguém fazer sacrifícios só porque sim? Sabes tu o que passam algumas crianças nas favelas (já li relatos do Lula a descrever que em casa dele quando havia comida, comia o pai que era quem tinha de trabalhar, ele e os irmãos ficavam a raspar o prato dele com uma colher), podes tu imaginar o que é isso? Achas que ele é melhor pessoa ou mais bem formado por ter passado por isso? Posso dizer-te que os meus filhos já tiveram muita coisa, agora têm muito menos, ela não quer saber e não liga nenhuma (os presentes que me pede são maços de recibos e lápis), ele é um chato que liga a marcas desde que nasceu e pede tudo o que vê à frente, há-de ser sempre assim.
Concordo com o di napoli, belo post, Pitx. E permito-me fazer uma observação à Clara. Não se trata de obrigar os nossos filhos a fazer sacrifícios (lembro-me de exemplos completamente estúpidos, que os meus pais me contaram do tempo em que eram pequenos, em que havia famílias onde se punha o ovo estrelado no prato e depois não se podia comê-lo, para fazer um sacrifício), trata-se sim de faz~e-los entender o valor das coisas e a imoralidade do desperdício
Oh Clara, há uma distância enorme entre fazer sacrifícios porque sim e ter tudo de mão beijada. No meio estará a virtude, digo eu...
É mesmo assim.
Por vezes sinto-me um ditador quando obrigo, principalmente os mais velhos, a comerem tudo o que está no prato, "até ao último bago de arroz". Fomos habituados assim, por isso sinto exactamente o mesmo que tu. Li há dias num blog alguém que comentava uma reportagem de televisão com duas desempregadas com unhas de não sei quantos "contos" (se dissermos euros não parece caro), prioridades da era moderna.
E sim estávamos presentes, lembro-me perfeitamente dessa época. O meu pai fez várias vezes a rua do sol acima e abaixo com a peugeot 504 para acartar água. E não, os nosso putos não sabem o que são sacrifícios e se calhar, pelo andar da carruagem, Deus queira (nesta altura somos todos muito crentes) que não venham a saber.
Muito mas muuuito bom post.
Parabéns e um grande abraço, meu querido.
Sim senhor, talvez um dos teus melhores posts, dos "de mesmo"!!
(há os outros que me fazem rir!)
Muitos, muitos parabéns por este post!
Grande Post, sim senhor!
grande post, concordo em tudo, só não vejo é muita facilidade em encontrar esse meio termo, esse obrigar ao sacrifício sem exagerar.
Certinho, certinho!!!! Qual sacrificio? É óbvio que não quero que os meus filhos passem pelo que passei, mas fazê-los ver o que as coisas custam, não é dificil. Tudo depende de nós, as bestas dos paizinhos!!!
(Clara, o Lula fala muito bem, mas rouba ainda melhor! A única coisa de que lhe valeu essa infância foi para roubar ainda com mais gana que os outros!)
Posso dizer-te que já tinha reparado nisso, nas minhas idas aí. Queixam-se, queixam-se, mas são só grandes carros, grandes casas, roupas de marca, etc e tal. Não toda a gente, claro está, que nestas coisas não dá para generalizar!
Um beijo, que há muito tempo que não teclava aqui!
Primeiro que tudo afirmar que concordo com os demais que este teu post foi efectivamente dos melhores que tenho lido. Os únicos "sacrificados" continuaremos a ser nós, os paizinhos, porque tentaremos sempre que nunca falte nada aos nossos "principezinhos". Se a minha filha não faz os trabalhos de casa, passa pelo "sacrifício" de ficar sem canal disney por 1 ou 2 dias (sim, que os castigos que lhes damos não podem ser exagerados). Vai ser bonito quando "sentirem na pele" a rejeição ou um "não" que não contavam. Vai sobrar para quem? Para os paizinhos, que vão ter de pagar aos pedo-psiquiatras e outros que tal. Bastantes são as vezes que comento com a minha mulher que "infelizmente" andamos a criar "monstrinhos" e "pequenos príncipes". E o pior é termos a consciência disso.
Parabéns pelo texto, mais 1 vez.
1 Grande Abraço, para ti, Jaime.
gostei imenso, (também) porque me revi imenso - nas memórias, nos princípios que nos ensinaram e nas considerações sobre os tempos que atravessamos.
apetece-me levar para o meu. posso?
Olá PITX!
Cheguei aqui ao blog via Méri, que me enviou o link. É claro que com os milhões de blogs que existem nunca conseguimos conhecer nem uma pequenina parte, e perdem-se alguns excelentes. Vou passar a vir aqui com a frequência que conseguir, e adicioná-lo à minha lista.
É evidente que não posso estar mais de acordo! A noção de que tudo nos é devido, agora e já! porque sim, porque nascemos e vivemos neste mundo, é a coisinha mais errada que pode existir e geradora de terríveis futuras frustrações. Mas eu, como sou mais velha, tenha a convicção de que esta bola-de-neve é quase imparável porque o exemplo já vem dos pais (com o perdão de quem como tu tem a lucidez de ver no meio destas brumas...)
A verdade é que as crianças e adolescentes não aceitam limites aos seus desejos porque toda a sociedade à sua volta está assim organizada. Até a publicidade: «compre agora e pague depois». Claro que DEPOIS tem de pagar, mas vão pensando que 'depois' logo se vê.
E isso de poupar, ou pelo menos NÃO DESPERDIÇAR, é olhado de lado como se fosse uma mania idiota. Já tenho visto, quem não se curve para apanhar uma moeda que caiu por ser uma moeda 'preta' de 5 cêntimos. Encolhem os ombros, «deixa lá». Com essa mentalidade como é que se importam com o fechar bem a torneira ou apagar a luz?...
Excelente post, sim. Vou linká-lo no meu blog.
Olha que estás a ficar velho.
Abraço :)
Não estou a mentir quando te digo que li este post com os olhos marejados. Vou fazer um link para o meu blog. és grande.
clap, clap, clap.
Revi-me tanto neste post. Revi-me nas memórias e nos sentimentos actuais.
oblá, que não conhecia este blog, vim cá parar através da ana rute, e vou continuar a vir que vale a pena : )
sim senhor.
Estou aqui, via Emiéle.
Fiquei extasiado! Sou mais velho e já tenho netos, mas, não tenho qualquer dúvida, que gostaria de ter sido eu a escrevê-lo. Fui criado assim e assim criei os meus filhos e só espero que se dê continuidade, a esse método, com os meus mais pequeninos.
Vou colocar um link no meu blog.
Gostei imenso!!!
eh pah, de vez em quando dizes umas coisas acertadas :P
(gostei, e partilho praticamente tudo)
Para mim o pior são aqueles pais que aparecem nos telejornais a queixarem-se do preço dos livros escolares no princípio do ano lectivo, mas que no Natal gastam o que têm e o que não têm.
Para mim o pior são aqueles pais que aparecem nos telejornais a queixarem-se do preço dos livros escolares no princípio do ano lectivo, mas que no Natal gastam o que têm e o que não têm.
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