segunda-feira, junho 09, 2008

rock in rio, sei lá, 2010 pronto

no rescaldo de dois dias de rock in rio, um mais para graúdos (e graúdas), outro mais para miúdos (com poucas miúdas), apetece-me dizer que quando estava lá no meio deste último dia

sim, fui para lá sabendo que conheceria, sei lá, talvez umas 12 canções das 60 ou 70 que iria ouvir. ainda assim, arrisquei. sou um burro velho que tem dificuldades em encher os ouvidos, com gosto, por sonoridades mais modernaças. ainda assim, repito, fui. e percebi algumas coisas:

- os kaiser chiefs, pois...
- os muse, ok, têm umas coisas giras, mas santa paciência, alguém consegue aturar aquelas coisas hendrixianas e completamente demodés? uns chatos!
- offspring, a surpresa da noite. muita boa onda, sempre a rasgar, three chords and the truth!
- linkin park. mais barulho do que eu supunha. mas bons, muito bons.

resumindo e concluindo: offspring os bons, muse as merdas!

a minha geração não foi educada com barulho. emociona-me o povo todo (e eu também) a bombar com o starlight ou o the kids aren't allright, mas isto são realmente excepções. se não fosse ao vivo, confesso, passava-me completamente ao lado.

a culpa não é minha. se calhar, se em vez do joe dolce, o jorge pêgo e a manuela moura guedes têm passado, sei lá, os new york dolls, talvez eu não tivesse o ouvido tão perro. e com o som das bolinhas (tzunc, tzunc, tzunc) é a mesma coisa. houve um momento erótico-labrego quando decidi, com o meu companheiro de route, invadir a tenda electrónica de imperial numa mão e sandes de leitão na outra. senti-me verdadeiramente integrado!

ainda assim, no meio daquela enchente lembrei-me duma banda (nem perguntem porquê) que me daria ganas de ver por ali:


1 comentário:

Di Napoli disse...

Olha lá, os MSP não acabaram logo depois do primeiro álbum?
Bem... Eles continuar, continuaram, mas já não era a mesma coisa... não é?
Aquele abraço!