é um tema de merda mas alguém tinha de o fazer.
tenho uma sincera e arreliante relação com as sanitas. é uma relação de amor ódio com o raio dos objectos. sou interessado, tenho conhecimentos académicos e sobre o tema e tudo.
ora, sanitas: discuto a beleza daquelas que se penduram na parede (não encontro nenhuma, aviso já), mas reconheço a funcionalidade da limpeza, pelo facto de não se entranharem restos de pentelhos nas traseiras da sua base; odeio as que têm aquela parte da água muito pequenina e lá ao fundo, mas também, chateiam-me as que têm um autêntico lago de nível aquático muito alto e, por isso, um salpicador para o rabo em potência.
apesar de primos afastados, não gosto das cagadeiras. um dia na tropa, ainda na arca d'água, apanhei um rato a sair lá do buraco de uma delas, que me deu arrepios e pesadelos para o resto da vida.
não entendo porque não há grandes evoluções tecnológicas no ramo das sanitas. até prova em contrário, só mesmo a paneleirice das, já referidas, que se embutem nas paredes, é que diferem das que usava há trinta anos. tudo o resto me parece muito da idade da revolução industrial.
as tampas das sanitas também são objectos com os quais eu sou muito sensível. ou porque fazem muito barulho quando as colocamos para baixo (têm peso a mais), ou porque têm corações e outro tipo de decorações, ou porque, por terem sido mal instaladas, degolam-nos a piça quando, por falta de equilíbrio, caem para a frente e se fecham, fazendo também um autêntico espalhafato de mijo pelo chão, pelas calças e pelas mãos.
os autoclismos também têm o que se lhe diga. não há nada pior que um autoclismo daqueles que fazem um escarcéu dos diabos, numa noite de caganeira, quando há mais pessoas a tentarem dormir lá em casa.
é por isso que eu acho que as mulheres ainda não entraram a sério nesta área. na parte da pesquisa, digamos. quando houver mulheres cientistas que se dignem estudar melhores formas de deitar água num depósito de autoclismo, sem aquele vasqueiro todo, aí sim, acreditarei que o mundo vai ser melhor.
para mim um set prefeito, tem de ser constituído por uma tampa de sanita do mais reles possível (não precisa de ser boa), levezinha, redonda mas que não seja demasiadamente larga para não ficarmos com aqueles vincos todos nas pernas nem a sensação que nos vão rasgar o pacote em dois. haja conforto, caneco! se a ideia fosse nós cagarmos em pé, não era bem pela parte de trás que terminaria o intestino grosso.
o autoclismo tem de ser, principalmente silencioso mas que encha rapidamente. todos nós sabemos que, por vezes, aquilo tem de ser feito com duas ou até três descargas.
finalmente a sanita tem de estar construída de tal forma que até evite o uso do piaçaba, o qual é seguramente o objecto caseiro que eu mais detesto.
nestas férias, além de ter apanhado uns banhos de mar do belo, tive oportunidade de "mandar uns faxes ao reagan" naquela que eu considero ter sido a melhor sanita de sempre: além da descarga ser forte e reencher com uma rapidez apreciável, o melhor de tudo era a forma como a água invadia o interior das paredes de louça. além de fazerem aquele efeito com jorros em espiral vindos do cimo da sanita, lá em baixo, junto ao sifão, havia uma saída de água central, que empurrava os detritos lá para os esgotos.
juro, não precisei de tocar uma única vez que fosse no piaçaba. e sabem porquê? sim, por isso mesmo, porque não havia lá nenhum, nem era necessário haver. tinha, por segurança um são josé lá no autoclismo, mas mesmo esse nunca cheguei a utilizar.
era um show.
aliás, se um dia me convidarem para ir passar férias, por respeito aos momentos de defecação, direi de caras, só vou se for novamente lá para a tal pousada. a praia boa, a água morna, as caipirinhas, as cervejas, os camarões, o queijinho coalho, as revistas, essas coisas todas são secundárias quando se caga assim.
tenho uma sincera e arreliante relação com as sanitas. é uma relação de amor ódio com o raio dos objectos. sou interessado, tenho conhecimentos académicos e sobre o tema e tudo.
ora, sanitas: discuto a beleza daquelas que se penduram na parede (não encontro nenhuma, aviso já), mas reconheço a funcionalidade da limpeza, pelo facto de não se entranharem restos de pentelhos nas traseiras da sua base; odeio as que têm aquela parte da água muito pequenina e lá ao fundo, mas também, chateiam-me as que têm um autêntico lago de nível aquático muito alto e, por isso, um salpicador para o rabo em potência.
apesar de primos afastados, não gosto das cagadeiras. um dia na tropa, ainda na arca d'água, apanhei um rato a sair lá do buraco de uma delas, que me deu arrepios e pesadelos para o resto da vida.
não entendo porque não há grandes evoluções tecnológicas no ramo das sanitas. até prova em contrário, só mesmo a paneleirice das, já referidas, que se embutem nas paredes, é que diferem das que usava há trinta anos. tudo o resto me parece muito da idade da revolução industrial.
as tampas das sanitas também são objectos com os quais eu sou muito sensível. ou porque fazem muito barulho quando as colocamos para baixo (têm peso a mais), ou porque têm corações e outro tipo de decorações, ou porque, por terem sido mal instaladas, degolam-nos a piça quando, por falta de equilíbrio, caem para a frente e se fecham, fazendo também um autêntico espalhafato de mijo pelo chão, pelas calças e pelas mãos.
os autoclismos também têm o que se lhe diga. não há nada pior que um autoclismo daqueles que fazem um escarcéu dos diabos, numa noite de caganeira, quando há mais pessoas a tentarem dormir lá em casa.
é por isso que eu acho que as mulheres ainda não entraram a sério nesta área. na parte da pesquisa, digamos. quando houver mulheres cientistas que se dignem estudar melhores formas de deitar água num depósito de autoclismo, sem aquele vasqueiro todo, aí sim, acreditarei que o mundo vai ser melhor.
para mim um set prefeito, tem de ser constituído por uma tampa de sanita do mais reles possível (não precisa de ser boa), levezinha, redonda mas que não seja demasiadamente larga para não ficarmos com aqueles vincos todos nas pernas nem a sensação que nos vão rasgar o pacote em dois. haja conforto, caneco! se a ideia fosse nós cagarmos em pé, não era bem pela parte de trás que terminaria o intestino grosso.
o autoclismo tem de ser, principalmente silencioso mas que encha rapidamente. todos nós sabemos que, por vezes, aquilo tem de ser feito com duas ou até três descargas.
finalmente a sanita tem de estar construída de tal forma que até evite o uso do piaçaba, o qual é seguramente o objecto caseiro que eu mais detesto.
nestas férias, além de ter apanhado uns banhos de mar do belo, tive oportunidade de "mandar uns faxes ao reagan" naquela que eu considero ter sido a melhor sanita de sempre: além da descarga ser forte e reencher com uma rapidez apreciável, o melhor de tudo era a forma como a água invadia o interior das paredes de louça. além de fazerem aquele efeito com jorros em espiral vindos do cimo da sanita, lá em baixo, junto ao sifão, havia uma saída de água central, que empurrava os detritos lá para os esgotos.
juro, não precisei de tocar uma única vez que fosse no piaçaba. e sabem porquê? sim, por isso mesmo, porque não havia lá nenhum, nem era necessário haver. tinha, por segurança um são josé lá no autoclismo, mas mesmo esse nunca cheguei a utilizar.
era um show.
aliás, se um dia me convidarem para ir passar férias, por respeito aos momentos de defecação, direi de caras, só vou se for novamente lá para a tal pousada. a praia boa, a água morna, as caipirinhas, as cervejas, os camarões, o queijinho coalho, as revistas, essas coisas todas são secundárias quando se caga assim.
2 comentários:
Bom, fantástico! Como é que sabe que as tampas da sanita fazem barulho, quando as baixamos?
Não me diga que é daqueles que fecha sempre a tampa da sanita?
Então e não tiraste a marca da sanita?????
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