(isto é por causa de alguns post que por aí há, armados em "não me toques").
Algumas pessoas dizem-me que sou muito físico; outro disse-me que eu sou um amigo de abraço (com uma conotação diferente); uma ex-namorada psicóloga, armada aos cucos com termos técnicos (não é nada, pá. estou a brincar, ok?) dizia que eu era muito táctil. Eu volta e meia leio p'ráí umas coisas sobre o contacto físico no cumprimento entre as pessoas.... bom não quero fazer polémica.
O que eu sei é que de onde menos se espera, é mesmo daí que não vem nada de jeito. Mas nem sempre é assim. No sábado, no jornal Sol (um dia falarei sobre este pasquim) o Nuno Morais Sarmento, uma pessoa que teve como maior virtude, ter dado uns beijos valentes na Paloma Ferraz (oh, que inveja, pá!), lembrou-se de dizer o seguinte:
Isso é algo que África nos ensina (a ser uma pessoa de toque). Lá as pessoas tocam-se de forma espontânea. Na Europa o toque físico é asociado a erotismo e a pecado. Fomos educados para não tocar.
(sobre os africanos) São mais verdadeiros, menos condicionados, menos formatados. São mais pessoas nesse sentido. Mais genuínos. Cada adulto é muito uma criança em muitos aspectos. Têm um lado de desarticulação ma, ao mesmo tempo, um outro de autenticidade e de pureza que nós não sabemos valorizar.
(sobre o facto de tocar no outro para conhecer) É tão decisivo como falar ou ver. O toque faz parte da nossa relação com os outros. Somos em primeiro lugar uma recolha de sensações.
E eu pronto, tenho de tirar o chapéu ao senhor. E claro, concluí também que sou um "animal africano".
Algumas pessoas dizem-me que sou muito físico; outro disse-me que eu sou um amigo de abraço (com uma conotação diferente); uma ex-namorada psicóloga, armada aos cucos com termos técnicos (não é nada, pá. estou a brincar, ok?) dizia que eu era muito táctil. Eu volta e meia leio p'ráí umas coisas sobre o contacto físico no cumprimento entre as pessoas.... bom não quero fazer polémica.
O que eu sei é que de onde menos se espera, é mesmo daí que não vem nada de jeito. Mas nem sempre é assim. No sábado, no jornal Sol (um dia falarei sobre este pasquim) o Nuno Morais Sarmento, uma pessoa que teve como maior virtude, ter dado uns beijos valentes na Paloma Ferraz (oh, que inveja, pá!), lembrou-se de dizer o seguinte:
Isso é algo que África nos ensina (a ser uma pessoa de toque). Lá as pessoas tocam-se de forma espontânea. Na Europa o toque físico é asociado a erotismo e a pecado. Fomos educados para não tocar.
(sobre os africanos) São mais verdadeiros, menos condicionados, menos formatados. São mais pessoas nesse sentido. Mais genuínos. Cada adulto é muito uma criança em muitos aspectos. Têm um lado de desarticulação ma, ao mesmo tempo, um outro de autenticidade e de pureza que nós não sabemos valorizar.
(sobre o facto de tocar no outro para conhecer) É tão decisivo como falar ou ver. O toque faz parte da nossa relação com os outros. Somos em primeiro lugar uma recolha de sensações.
E eu pronto, tenho de tirar o chapéu ao senhor. E claro, concluí também que sou um "animal africano".
4 comentários:
e os beijos que os homens italianos dão uns aos outros?! veio de áfrica?
fiquei baralhada.. ês um "animal africano" ou ês do norte(transmontano)? ou resumindo e concluindo ês um animal do norte de africa !!!!!!!!!!
eu tenho uma amiga q diz q "a sul do equador não há pecado". eu sou capaz de acreditar nisso;))
(mega lol para a anónima aqui de cima :DD)
da minha experiência (1: herança colonial e 2: visita semi-recente ao dito continente) o senhor tem razão!
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