eu quando era miúdo tinha uma pequena aversão por espanha. ou porque nos estavam quase sempre a ganhar no hóquei, ou porque nos ganhavam no futebol, ou porque havia fórmula 1 em jarama e aqui não, ou até porque o nosso ensino decidiu que os maus na história do nosso país eram os castelhanos e os árabes.
este último ponto foi, talvez, o último a ser rebatido. primeiro, pelos relatos das viagens que o meu amigo padre albino me fez e segundo, pela experiência de vida que um meu outro amigo, poeta e ex-sogro, adalberto alves, me transmitiu durantes os dois anos em que andei enamorado pela sua filha.
já palmilhei uns milhares de quilómetros por espanha e aprendi a gostar deste país. é certo que preferia andar por outras nações, mas a proximidade, o facto de ser mais caro ir para mais longe, a língua, etc, acabam por beneficiar os passeios que já por ali fiz.
e gosto. aliás gosto muito. não só pelo gesto de ir, de partir, da satisfação da concretização de certas rotas conforme tinha previamente idealizado, mas também pelo que já aprendi, pelo que já descobri em lugares onde menos esperava:
- elx. um oásis. é a palavra que melhor define aquele lugar. se forem no pino do verão, assim com 45 graus (sem exagero) ou coisa parecida, hão de entender o que estou a dizer.
- san sebastian. charme. uma cidade de charme. e de comida. da boa.
- cuenca. fantástico. um "casco antigo" irrepreensível.
- toledo. puta de catedral. coisa mais impressionante, cum caneco! e uma descrição do enterro do conde de orgaz do el greco que me deixou de boca aberta. são histórias assim que nos fazem gostar de alguma pintura. minha querida, não decorei o teu nome, mas ainda assim, obrigado.
- salamanca. principalmente (mas não só) pelo museu de arte nova. de babar por mais.
- bermeo, mundaka e mais um porradão de pequenas terras que ficam entre san sebastian e bilbao.
- orduña. nas imediações de bilbao. um segredo. um vale onde estive a 5 metros de águias em pleno vôo. arrepiante.
- fuente dé. nos picos da europa.
- granada. alhambra e não digo mais nada.
- córdoba. e também não digo mais nada.
não me refiro a barcelona porque não gosto de tocar no sagrado. entendidos?
este último ponto foi, talvez, o último a ser rebatido. primeiro, pelos relatos das viagens que o meu amigo padre albino me fez e segundo, pela experiência de vida que um meu outro amigo, poeta e ex-sogro, adalberto alves, me transmitiu durantes os dois anos em que andei enamorado pela sua filha.
já palmilhei uns milhares de quilómetros por espanha e aprendi a gostar deste país. é certo que preferia andar por outras nações, mas a proximidade, o facto de ser mais caro ir para mais longe, a língua, etc, acabam por beneficiar os passeios que já por ali fiz.
e gosto. aliás gosto muito. não só pelo gesto de ir, de partir, da satisfação da concretização de certas rotas conforme tinha previamente idealizado, mas também pelo que já aprendi, pelo que já descobri em lugares onde menos esperava:
- elx. um oásis. é a palavra que melhor define aquele lugar. se forem no pino do verão, assim com 45 graus (sem exagero) ou coisa parecida, hão de entender o que estou a dizer.
- san sebastian. charme. uma cidade de charme. e de comida. da boa.
- cuenca. fantástico. um "casco antigo" irrepreensível.
- toledo. puta de catedral. coisa mais impressionante, cum caneco! e uma descrição do enterro do conde de orgaz do el greco que me deixou de boca aberta. são histórias assim que nos fazem gostar de alguma pintura. minha querida, não decorei o teu nome, mas ainda assim, obrigado.
- salamanca. principalmente (mas não só) pelo museu de arte nova. de babar por mais.
- bermeo, mundaka e mais um porradão de pequenas terras que ficam entre san sebastian e bilbao.
- orduña. nas imediações de bilbao. um segredo. um vale onde estive a 5 metros de águias em pleno vôo. arrepiante.
- fuente dé. nos picos da europa.
- granada. alhambra e não digo mais nada.
- córdoba. e também não digo mais nada.
não me refiro a barcelona porque não gosto de tocar no sagrado. entendidos?
3 comentários:
De facto Alhambra é um deslumbre que não se pode descrever!
E já tiveste oportunidade de visitar Sevilha?
Chegaste a ver a magnífica Exposição Universal de 1992 (vulgo Expo 92)??? Era uma coisa do camandro...
fuente dé diz pouco dos picos da europa ;))
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