e ela vai ver o o meu pé de laranja lima.
e ela já tem - fez ontem, curiosamente - a idade do zezé. e foi também, mais coisa menos coisa, com essa idade que eu tive, pela primeira vez, contacto com a história do xururuca. e nunca mais esqueci. e já revi a história, não digo dezenas de vezes, mas umas três ou quatro.
e eu até sou dos poucos que julga que é uma história para se ler - ver, ouvir... - aos 5, aos 10, aos 18, aos 40, por aí fora. é daquelas que adoramos por razões diversas em cada uma dessas idades ou apavoramo-nos - outras gentes mais sensíveis -, também, por razões diversas, a cada uma das idades.
e se eu aos cinco gostei da história porque vivia rodeado por alguns manueis valadares, aos 9 achava piada ao "eu quero uma mulher bem boa, eu quero uma mulher bem boa..." e aos 30 gostei doutras coisas. eu desconfio que ela vai achar piada, sei lá, a uma parte roxa qualquer do cenário. tenho a certeza que haverá crianças que terão medo que os seus paizinhos vejam no velho português, alguém com tiques pedófilos.
e com a idade dela, íamos montados em velhas camionetas da gnr, daquelas de caixa aberta com cobertura de lona, em excursões até à piscina do alvito. ela vai em camionetas com cintos de segurança individuais ver peças de teatro.
está feita uma finória cultural. qualquer dia só quer ver o câmara clara.
eu gosto do raio da escola dela.
e ela já tem - fez ontem, curiosamente - a idade do zezé. e foi também, mais coisa menos coisa, com essa idade que eu tive, pela primeira vez, contacto com a história do xururuca. e nunca mais esqueci. e já revi a história, não digo dezenas de vezes, mas umas três ou quatro.
e eu até sou dos poucos que julga que é uma história para se ler - ver, ouvir... - aos 5, aos 10, aos 18, aos 40, por aí fora. é daquelas que adoramos por razões diversas em cada uma dessas idades ou apavoramo-nos - outras gentes mais sensíveis -, também, por razões diversas, a cada uma das idades.
e se eu aos cinco gostei da história porque vivia rodeado por alguns manueis valadares, aos 9 achava piada ao "eu quero uma mulher bem boa, eu quero uma mulher bem boa..." e aos 30 gostei doutras coisas. eu desconfio que ela vai achar piada, sei lá, a uma parte roxa qualquer do cenário. tenho a certeza que haverá crianças que terão medo que os seus paizinhos vejam no velho português, alguém com tiques pedófilos.
e com a idade dela, íamos montados em velhas camionetas da gnr, daquelas de caixa aberta com cobertura de lona, em excursões até à piscina do alvito. ela vai em camionetas com cintos de segurança individuais ver peças de teatro.
está feita uma finória cultural. qualquer dia só quer ver o câmara clara.
eu gosto do raio da escola dela.
2 comentários:
E é também o livro da minha vida.
Intemporal.
E se ela gostar, tens de lhe mostrar 'Rosinha Minha Canoa', 'O Veleiro de Cristal', 'Coração de Vidro'.
Aquilo é saber escrever com açúcar!
Parabéns à Cuca (que conheci primeiro que o Pipáterra)!!! Eu reli esse livro há dois anos e tens toda a razão lê-se bem em qualquer idade e há sempre perspectivas novas.
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