sábado, dezembro 09, 2006

bola

dentre os meus amigos, se o calado, já aqui o disse, é a maior sumidade em desporto motorizado, o quim mário, é a maior sumidade em futebol.

é a ele que eu telefono quando não me lembro do nome daquele gajo que fez dupla atacante com o ivan zamorano; é ele que me desfez a curiosidade quando vi uma inusitada confraternização entre o ednilson e o alenitchev, num jogo que vimos no estádio da luz - tinham jogado ambos na roma - e foi também o quim que me relembrou que o el burrito, não se chamava burrochaga, mas sim ortega. é portanto ele que me contorna a pdi.

adiante.

desta vez em londres tive oportunidade de jantar com um marroquino. deu-me a provar uma pinga lá do país dele que se chamava domaine du maroc e, para quem julgava que marrocos não tinha vinhas, aquilo revelou-se uma pomada das valentes. já aí no terceiro copo, lembramo-nos de começar a falar de bola, claro. conversamos sobre o tahar (de quem ele é amigo), o naybet (que afinal não se pronuncia nêbet, mas sim níbit - o que me trouxe logo à memória a forma como alguns relatadores diziam a palavra mlynarzick (eu juro que me lembro de ouvir muénarchic), o hajri, o badou zaki - que fez um belíssimo campeonato do mundo de 1986 -, etc.

às tantas tinha o nome de dois jogadores debaixo da língua que não haviam maneira de sair. lembrava-me que ambos eram gadelhudos e que tinham jogado em portugal mais ou menos na mesma altura. apesar das minhas descrições capilares, o anfitrião não havia maneira de dizer os nomes que eu queria.

por isso, eu fiz o meu telefonema para portugal, para o quim resolver a situação...



... e o anfitrião, lá fez o telefonema o norte de áfrica, onde falou com o quim carteiro lá do sítio.




e pronto lá chegámos a conclusão que nos queríamos lembrar do nome destes dois malandros.

ah ganda quim, nunca me deixas ficar mal em qualquer parte do mundo.

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