ontem, inesperadamente, tive uma espécie de deja vu ao assistir a uma deliciosa conversa da minha filha com um adulto que a inquiria sobre coisas, aparentemente, do reino dos crescidos: o que é ser criança?, o que é ser adulto?, tens namorado?, gostas de mim?, achas que a mãe gosta de ti?.....
é giro vê-la a tentar comportar-se como os adultos. assim, a armar-se, inofensivamente, aos cucos com os seus gestos, pantominices e cuidado nas respostas: inesperadas, tolas, infantis, assertivas....
fiquei a pensar o quanto eu gostava, quando era da idade dela, de estar, assim, a ser questionado pelo meu padrinho - que me amava e que o demonstrava, dentre muitas formas, permitindo que me sentasse nos braços do seu maple, enquanto eu ficava ali a ver as suas cãs prateadas e a escutá-lo - sobre estas coisas de geografia, dos mapas e de outras mariquices que me maravilhavam quando era mais calhordas.
fiquei com saudades. ficamos sempre, não é?
é giro vê-la a tentar comportar-se como os adultos. assim, a armar-se, inofensivamente, aos cucos com os seus gestos, pantominices e cuidado nas respostas: inesperadas, tolas, infantis, assertivas....
fiquei a pensar o quanto eu gostava, quando era da idade dela, de estar, assim, a ser questionado pelo meu padrinho - que me amava e que o demonstrava, dentre muitas formas, permitindo que me sentasse nos braços do seu maple, enquanto eu ficava ali a ver as suas cãs prateadas e a escutá-lo - sobre estas coisas de geografia, dos mapas e de outras mariquices que me maravilhavam quando era mais calhordas.
fiquei com saudades. ficamos sempre, não é?
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