segunda-feira, maio 17, 2010

ah joão, tocas mesmo beeeeeeeem! tocas muito melhor que o cabrão do espanhol que pôs a minha mãe a chorar.

a sensação que tenho é que não me recordo da última vez que me apeteceu gostar de um éle pê como deste. assim, como dos discos de antigamente: do lexicon of love, do la verite, do the colour of spring... sei lá, do this is the sea ou do once upon a time.

recordo-me que comprei os discos do jay kay com amor e carinho e, de 1989 em diante, sinceramente, não me recordo de outro disco assim, com pessoas que tenham nascido já na década de 70 a cantar e a tocar e tal. dizia, não me lembro de ter gostado de um disco assim.

isto é sempre prematuro, é verdade. actualmente, um disco é uma coisa tão estranha. nem tem fotos grandes ou aquela folha quadrada com a lyrics e isso... não tem pormenores gráficos, pronto. nem podemos dizer: é aquele que tem umas fotos do gajo assim e tal...

mas este salva-se por ter canções. canções giras. canções sem aquelas guitarras com aqueles estilhaços do rock de seatle que eu tanto odeio e inundam nas bandas, antigamente de alternativa mas que agora são mainstream. e depois, graças a deus, não tem baladas. baladas é coisa de mariquices. eu odeio baladas. baladas é como dizer toxicodependentes ou interrupções involuntárias da gravidez. não, foda-se! o disco tem é slows!. coisas que davam no acapulco, no up down, no central park ou no clube de roma. coisas de um gajo se roçar nelas e cheirar-lhes a pele atrás das orelhas*.





* ou então, por ninguém estar ali com vontade de dançar com miúdos piquerruchos e imberbes, fingir-se de cansado, ir até ao bar com um ar muito estafado e dizer: ahhhhh, cum raio, tive mesmo que parar...ufff, que matiné do caneco. oriente-me aí um gingâr eile, se faz favor....

1 comentário:

Di Napoli disse...

Se é do "Battle Studies" que estás a falar, já ouviste o "Edge Of Desire"? Espectáculo!