in a jukebox job downing blues
in her leopard-skin anklehigh boots
while i'm jackin' off
reading playboy on hot afternoon
three times loser - rod stewart
já falei aqui em como os cronistas e entrevistadores das revistas, ditas, masculinas, me desiludem ao fim de 3 ou 5 exemplares. falarei agora, do que realmente interessa, do gajedo.
nunca compreendi muito bem a evolução, ao longo dos anos, das características físicas das mulheres que encontramos, nas fotos das revistas masculinas.
ou seja, isto trocado em miúdos, «porque raio, não valem um caralho, as gajas que hoje em dia, aparecem descascadas nas revistas»?
peço desculpa mas é algo que me preocupa. preocupa-me a mim, deixou de preocupar a minha mulher.
sempre disse à minha mulher que as revistas de gajedo que apareciam lá em casa tinham como fim serem objecto de leitura de entretenimento. e confesso, com as gajas que apareciam antigamente, tinha receio de ser apanhado a mentir, agora, meus amigos, basta ela olhar para a capa para que não haja dúvidas em relação aos meus intentos.
sejamos sinceros, gaja que apareça na capa ou na centrefold tem de ser realmente boa. tem de ter boa prateleira, tem de ter bom cagueiro. tem de ser gira, caramba! mas acima de tudo, tem de servir para que um puto de 13 ou 15 anos, a surripie ao pai e fuja para a casa de banho para abafar a costeleta à pala das catraias. há dúvidas? julgo que não, não é?
e eu ainda trago na mente algumas dessas senhoras, valentes nacos de carne na pedra, que serviram de inspiração, nos longíquos anos oitenta, para actividades lúdicas de índole privada.
mas na actualidade? oh meu deus, a coisa está mesmo no meio duma crise do catano. ajudem-me a perceber a coisa e não, já nem vou para o reino da pornografia, bom, adiante. você está dentro dum banco de esperma, prestes a doar 3 ml para a ciência. a enfermeira pergunta-lhe:
- qg, maxmen, hmf, pode ser?
você faz um scan às capas que se lembra de terem acontecido nas edições estrangeiras d'antigamente. e recorda-se: duns tetos da herzigova, dum cagueiro duma belucci, das prateleiras (são várias, não são?) da nicolle smith, por aí fora... e diz, tudo bem, venham elas.
- bom, mas só temos edições nacionais.
você aceita na mesma e quando chega ao cubículo depara-se com quem? com, por exemplo, a núria madruga ou a soraia chaves. agarra-se à coisa, efrega, esfrega, esfrega e... e o que é que queriam? as moças são girinhas, tudo bem. são magras, elegantes e tal. mas porra, dão ponta a alguém?
diana chaves? que é aquilo, pá? ponta? ponta pode eventualmente dar se estiver a a abanar o cagueiro à nossa frente enquanto o autocarro circunda o marquês, mas numa revista? tenham juízo!
e depois há o caralho do photoshop. meus caros, um dos maiores erros é julgarem que nós precisamos de photoshop para... bom, para... vocês sabem não é?
vejam por exemplo aquela coisa da cinha e da filha. aquilo tem alguma lógica? mas gasta-se assim tanta página com fotos daquilo? eu olho para o corpo da ana marques (quem é que se lembrou que aquilo poderia ser sensual?) na gq e acho que a mulher é revsita a faia! sério, entre a coxa da apresentadora e o chão do meu hall, eu, confesso, não encontro diferenças.
aliás, consoante a tonalidade da pele das senhoras, julgo que os photoshopeiros escolhem 3 tipos de filtros: faia para as fotos de inverno ou para as branquelas, cerejeira para o pessoal que é fotografado no verão e wenge para as pretas. aquilo ne textura tem, caramba.
o pessoal gosta de ver um vinquinho aqui, outro ali, gosta da sua ruga, gosta de sentir a sua chicha. e claro, caramba, sem tetos ou prateleirame ou cagueiro em condições, qual é a ideia?
veja-se as playboys brasileiras. sempre têm umas barroas quaisquer, participantes do bb, todas grossas e tal para animar o olho. agora voltemos para este lado do atlântico, pergunto "em que parte é que a marta leite de castro foi uma boa idea para ser capa de uma revista?", re-pergunto «mas o que é aquilo, porra?"
2 comentários:
E quando são as pitas sub-20 pós-morangos?
Confrangedor....
Aquilo? Aquilo, meu caro Pitx, é fruto da pose "vogue". Nada atràs, nada à frente, minimo de emoção e cor. Lá está, dizem que é moda...
[em comparação, vocezes, os homens, estão cada vez melhor nas revistas... 'brigadinha]
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