em 1992 eu tive uma namorada que vivia a 200 quilómetros de distância.
com vinte e três anos, ninguém no seu perfeito juízo, namora seja lá com quem for que resida a duzentos quilómetros de distância.
eu ia lá aos fins-de-semana e, no regresso, pontualmente às 23h09 ele estava estacionado com o seu toyota corolla vermelho de 1972, em frente ao museu militar.
ele sabia que eu vinha em broa, com a cabeça ainda no colo dela, sem vontade para nada, muito menos para festejos de domingo à noite.
eu entrava, sentava-me, ele tocava-me no joelho esquerdo assim como quem diz "vá, faltam só cinco dias para a voltares a ver"
isto soou um bocado a brockback mas acreditem que não era bem assim. (e se fosse, qual era o mal?)
e rodava o botão preto da telefonia de onde, religiosamente, uma cassete jorrava o lying eyes.
city girls just seem to find out early
how to open doors with just a smile...
eu sorria, ele sorria
assim uns sorrisos parecidos com os do tom berenger e do william hurt na cena em que a karen toca o you can't alwasys get... lá no órgão da igreja aquando do funeral do alex
e lá começávamos a subir a rua do vale de santo antónio em direcção à picheleira.
era a nossa música favorita da altura. os eagles tinham surgido na minha vida uns quatro anos antes.
nessa altura comprei no centro comercial de alvalade o eagles live (1980)
peguei-lhe o bichinho uns tempos depois. entretanto eu ia arranjando um disco ou outro e ele, através dum outro amigo, lá foi arranjando o desperado, o long run, o on the border, o one of these nights,.... todos!
mandou-me há um par de horas um mail que dizia "esta merda está-me já a bater mal", lá dentro um link mandava-me para um sáite de venda de bilhetes.
dá ideia que eles vêm dar um salto à europa.
ao que parece
ai que eu não quero agoirar
vou finalmente concretizar um sonho do camandro. a ver vamos. não queimemos etapas, como diz o outro.
aguardemos.
p.s.: será que o walsh vai tocar o pretty maids all in a row assim só para mim?
com vinte e três anos, ninguém no seu perfeito juízo, namora seja lá com quem for que resida a duzentos quilómetros de distância.
eu ia lá aos fins-de-semana e, no regresso, pontualmente às 23h09 ele estava estacionado com o seu toyota corolla vermelho de 1972, em frente ao museu militar.
ele sabia que eu vinha em broa, com a cabeça ainda no colo dela, sem vontade para nada, muito menos para festejos de domingo à noite.
eu entrava, sentava-me, ele tocava-me no joelho esquerdo assim como quem diz "vá, faltam só cinco dias para a voltares a ver"
isto soou um bocado a brockback mas acreditem que não era bem assim. (e se fosse, qual era o mal?)
e rodava o botão preto da telefonia de onde, religiosamente, uma cassete jorrava o lying eyes.
city girls just seem to find out early
how to open doors with just a smile...
eu sorria, ele sorria
assim uns sorrisos parecidos com os do tom berenger e do william hurt na cena em que a karen toca o you can't alwasys get... lá no órgão da igreja aquando do funeral do alex
e lá começávamos a subir a rua do vale de santo antónio em direcção à picheleira.
era a nossa música favorita da altura. os eagles tinham surgido na minha vida uns quatro anos antes.
nessa altura comprei no centro comercial de alvalade o eagles live (1980)
peguei-lhe o bichinho uns tempos depois. entretanto eu ia arranjando um disco ou outro e ele, através dum outro amigo, lá foi arranjando o desperado, o long run, o on the border, o one of these nights,.... todos!
mandou-me há um par de horas um mail que dizia "esta merda está-me já a bater mal", lá dentro um link mandava-me para um sáite de venda de bilhetes.
dá ideia que eles vêm dar um salto à europa.
ao que parece
ai que eu não quero agoirar
vou finalmente concretizar um sonho do camandro. a ver vamos. não queimemos etapas, como diz o outro.
aguardemos.
p.s.: será que o walsh vai tocar o pretty maids all in a row assim só para mim?
4 comentários:
CF-59-30
Ena, até temos a matricula do Corolla ;-P
O Gonçalves é amigo...
Um Abraço:
Anonimo do Livro
Soa a montanha das costas partidas soa.
(Deixa-me fugir daqui!)
Cumpts.
Aiiiii...
E eu que estou tão triste que o meu Toyota Corolla vermelho de 1994 está em coma desde o dia de carnaval e ainda não sabemos de sobrevive!!!!
E eu que gosto tanto, tanto, mas tanto dele....
snif snif
:-(
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