ali por volta de 95 ou 96, tivemos um professor que de alguma forma, pela sua sabedoria e peculiaridade com que dava as suas aulas, nos marcou a todos. leccionava umas cadeiras relacionadas com o desenvolvimento rural e a arquitectura paisagística. coisas assim, digamos, de natureza e jardins e ervas e hortas e coiso e chupar umas azedas.
certo dia, quando falávamos na qualidade das estradas portuguesas e dos, desnecessários, atentados que se cometem para as construir ele aludiu a recente crel. alertou-nos então para o facto de, segundo ele, haver lá troços que «em menos de 10 anos terão, com certeza absoluta, umas derrocadas.».
num misto de «olha-me este com a mania revolucionária dos ecologistas e mais não sei quê» com «vontade de picar o homem», perguntámos-lhe o que deveríamos fazer caso estivéssemos a passar de carro na altura em que apanhássemos uns valentes torrões de areia na capota do spider dos nossos pais. respondeu que, pelo sim, pelo não, com a justiça e as obras públicas que este país tem, é capaz de ser melhor percorrerem aquela crel, sempre coladinhos ao separador central, não fosse o diabo tecê-las.
ora, eu quero aqui recordar o senhor engenheiro professor caldeira cabral que teve o desplante de fazer uma estúpida e absurda avaliação daquela derrocada.
olha, olha, dez anos! que tolice. sejamos justos, a coisa aguentou-se quase 15!!!!!!!!!!!!!!!
certo dia, quando falávamos na qualidade das estradas portuguesas e dos, desnecessários, atentados que se cometem para as construir ele aludiu a recente crel. alertou-nos então para o facto de, segundo ele, haver lá troços que «em menos de 10 anos terão, com certeza absoluta, umas derrocadas.».
num misto de «olha-me este com a mania revolucionária dos ecologistas e mais não sei quê» com «vontade de picar o homem», perguntámos-lhe o que deveríamos fazer caso estivéssemos a passar de carro na altura em que apanhássemos uns valentes torrões de areia na capota do spider dos nossos pais. respondeu que, pelo sim, pelo não, com a justiça e as obras públicas que este país tem, é capaz de ser melhor percorrerem aquela crel, sempre coladinhos ao separador central, não fosse o diabo tecê-las.
ora, eu quero aqui recordar o senhor engenheiro professor caldeira cabral que teve o desplante de fazer uma estúpida e absurda avaliação daquela derrocada.
olha, olha, dez anos! que tolice. sejamos justos, a coisa aguentou-se quase 15!!!!!!!!!!!!!!!
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