no local onde moro - e em portugal, na terra, no mundo - há umas cenas chamadas rios e ribeiros. essas cenas, normalmente quando chove, ficam com mais água no seu leito que o normal e por isso, também mais água é levada para o mar.
nos tempos em que chove muito, os rios e os ribeiros sobem o seu nível, muito, muito, muito, assim, até cá em cima. até às vezes sobe tanto que ultrapassa as margens desses rios e desses ribeiros. chamam-se leitos de cheias precisamente às áreas que ficam alagadas quando chove muito. é prudente, como se deve imaginar, não construir casas e coisas dessas nessas áreas. primeiro porque, como devem imaginar, depois chove, as pessoas ficam com as casas alagadas e é uma maçada para se limpar aquela tralha toda. depois, porque ao construírem nessas áreas, vão impedir que as águas subterrâneas corram livremente para o mar, fazendo assim, a modos que um efeito de barragem, inundando-se as caves dos edifícios que ficarem ali à volta. mais ou menos o que sucede com a construção aparvalhada das caves do libersil e da sede do banco de portugal (ai julgavam que havia inundações na rua de são josé e na almirante reis apenas porque chovia muito? hummmm?).
se eu quiser colocar um reclamo luminoso ou um toldo na minha varanda (que curiosamente não tenho) assim, sem autorização nem nada, a câmara vai me aos cornos, multa-me e obriga-me a retirar tudo. e é bem feito para não me armar em gabirú.
no entanto, há uma escola e mais não sei o quê que estão sendo construídos no fundo da minha rua que não me deixam dormir em condições nos dias em que chove, com medo que aquilo coincida com a preia-mar, originando uma inundação na minha cave.
ao que parece, além de não tratarem da correcta limpeza e desobstrução lá dos leitos dos rios, a câmara municipal, pelos vistos, fomenta o abandalhamento destas coisas dos leitos de cheias e mais não sei o quê.
é a vida.
(descobri agora que a minha mulher é amiga da câmara municipal aqui da zona. depois admiram-se que haja maridos que arreiem nas suas gajas.)
nos tempos em que chove muito, os rios e os ribeiros sobem o seu nível, muito, muito, muito, assim, até cá em cima. até às vezes sobe tanto que ultrapassa as margens desses rios e desses ribeiros. chamam-se leitos de cheias precisamente às áreas que ficam alagadas quando chove muito. é prudente, como se deve imaginar, não construir casas e coisas dessas nessas áreas. primeiro porque, como devem imaginar, depois chove, as pessoas ficam com as casas alagadas e é uma maçada para se limpar aquela tralha toda. depois, porque ao construírem nessas áreas, vão impedir que as águas subterrâneas corram livremente para o mar, fazendo assim, a modos que um efeito de barragem, inundando-se as caves dos edifícios que ficarem ali à volta. mais ou menos o que sucede com a construção aparvalhada das caves do libersil e da sede do banco de portugal (ai julgavam que havia inundações na rua de são josé e na almirante reis apenas porque chovia muito? hummmm?).
se eu quiser colocar um reclamo luminoso ou um toldo na minha varanda (que curiosamente não tenho) assim, sem autorização nem nada, a câmara vai me aos cornos, multa-me e obriga-me a retirar tudo. e é bem feito para não me armar em gabirú.
no entanto, há uma escola e mais não sei o quê que estão sendo construídos no fundo da minha rua que não me deixam dormir em condições nos dias em que chove, com medo que aquilo coincida com a preia-mar, originando uma inundação na minha cave.
ao que parece, além de não tratarem da correcta limpeza e desobstrução lá dos leitos dos rios, a câmara municipal, pelos vistos, fomenta o abandalhamento destas coisas dos leitos de cheias e mais não sei o quê.
é a vida.
(descobri agora que a minha mulher é amiga da câmara municipal aqui da zona. depois admiram-se que haja maridos que arreiem nas suas gajas.)
2 comentários:
A "amizade" da Câmara é estratégica ó básico. é precisamente para saber o que eles andam a tramar...
Quanto ao "não sei o quê" já descobri o que é : Associação dos amigos dos doentes de alzeimher! Valha-nos isso, é por uma boa causa...
Pois é. Os leitos de cheia são limitações só para alguns. Em Sintra, numa área condicionada durante anos pelo leito de cheia, nasceu um bruto de um colégio privado.
Para falar verdade, aquele leito de cheia estava definido por um mentecapto, porque tinha limites perpendiculares às curvas de nível.
Tudo brincadeira. Que se lixe a cheia e quem lá vive, estuda ou trabalha, não é?
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