eu até sei precisar a altura em que isto aconteceu: falamos do reviralho de 1992 para 1993. ocorreu na ade, uma aldeia do distrito da guarda p'radonde o grupinho que eu tinha na altura fugiu para celebrar condignamente o novo ano.
fui para lá numa viagem de comboio e estive uma boa meia hora, sob um demoníaco barbeiro sibérico, sozinho, na estação de caminhos de ferro da cerdeira, a aguardar que me fossem recolher. foi o ano em que ouvíamos incessantemente o live dos ácê faísca dêcê, foi o ano em que íamos a butes até ao monte perobolço - terra dum jornalista desportivo dos que eu até gosto mas que agora não me lembro o nome - para beber café e foi o ano em que... em que muitas coisas giras aconteceram também.
antes do regresso para lisboa, almoçámos uma frangalhada ali para os lados de castelo mendo e foi aí, já na altura em que ao balcão, com o tito, bebíamos uma cafezada que olhei para a televisão e lá estava ele, num especial sobre o tom jobim. imponente, ali, no quadrado daquela televisão salora, saíam imagens do caetano veloso a cantar o eu sei que vou te amar. e recordo que sonhei esperançado que o meu pai estivesse a gravar aquilo. não gravou, temos pena.
era o meu eu sei que vou te amar favorito. um eu sei que vou te amar igual a um outro que eu ouvia em coimbra, numa puta duma manhã também fria como tudo, uns três ou quatro anos antes.
melhor que o do vinicius, melhor que o do tom jobim, sem sombra de dúvidas melhor que o da simone, incomparavelmente melhor que o da gal costa e do roberto carlos. isto já para não falar duns eu sei que vou te amar que ouvi em tempos pela dona alice caneças (credo!) e por um ou outra participante do big brother (credo, credo!) que a minha memória teve a gentileza de esquecer.
é o meu eu sei que vou te amar favorito porque é igual ao do meu primeiro eu sei que vou te amar. porque é um eu sei que vou te amar que tem um «eu sei que vou sofrer» num falsete que é mesmo sofrido, como devem ser todos os falsetes do mundo.
e podia também referir este eu sei que vou te amar - ou este que também gosto muito -, mas nenhum enxerta aquela parte do dindi duma forma que eu não ouço mais ninguém a enxertar.
fui para lá numa viagem de comboio e estive uma boa meia hora, sob um demoníaco barbeiro sibérico, sozinho, na estação de caminhos de ferro da cerdeira, a aguardar que me fossem recolher. foi o ano em que ouvíamos incessantemente o live dos ácê faísca dêcê, foi o ano em que íamos a butes até ao monte perobolço - terra dum jornalista desportivo dos que eu até gosto mas que agora não me lembro o nome - para beber café e foi o ano em que... em que muitas coisas giras aconteceram também.
antes do regresso para lisboa, almoçámos uma frangalhada ali para os lados de castelo mendo e foi aí, já na altura em que ao balcão, com o tito, bebíamos uma cafezada que olhei para a televisão e lá estava ele, num especial sobre o tom jobim. imponente, ali, no quadrado daquela televisão salora, saíam imagens do caetano veloso a cantar o eu sei que vou te amar. e recordo que sonhei esperançado que o meu pai estivesse a gravar aquilo. não gravou, temos pena.
era o meu eu sei que vou te amar favorito. um eu sei que vou te amar igual a um outro que eu ouvia em coimbra, numa puta duma manhã também fria como tudo, uns três ou quatro anos antes.
melhor que o do vinicius, melhor que o do tom jobim, sem sombra de dúvidas melhor que o da simone, incomparavelmente melhor que o da gal costa e do roberto carlos. isto já para não falar duns eu sei que vou te amar que ouvi em tempos pela dona alice caneças (credo!) e por um ou outra participante do big brother (credo, credo!) que a minha memória teve a gentileza de esquecer.
é o meu eu sei que vou te amar favorito porque é igual ao do meu primeiro eu sei que vou te amar. porque é um eu sei que vou te amar que tem um «eu sei que vou sofrer» num falsete que é mesmo sofrido, como devem ser todos os falsetes do mundo.
e podia também referir este eu sei que vou te amar - ou este que também gosto muito -, mas nenhum enxerta aquela parte do dindi duma forma que eu não ouço mais ninguém a enxertar.
1 comentário:
Eu não sei se este é o melhor "eu sei que vou te amar" mas sei o que gostava de saber:
Como raio consegues tu saber em que ano se passou o quê?
Que te lembres das coisas antigas que relatas neste teu canto com tanto pormenor já é obra, agora localizá-las no tempo... vê-se que és um ser superior, Pitx!
:-) Bjs
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