para o meu zezinho
bem no meio dos anos oitenta, lá por volta de 1986 ou 1987, o steve miller decidiu gravar um disco com algumas versões de umas rockalhadas e duns blues, na sua maioria do jimmy reed. esse disco chamou-se living in the 20th century.
uns anos mais tarde, no final do verão de 1990 ("o verão dos verões"), ali em setembro, entrei com a minha namorada e o meu compincha zé, na cave do atlas que ficava na lousã.
quando damos por ela, estava a dar na televisão uns telediscos de blues - era a nossa perdição na altura - bem acatitados. industriado pelo meu companheiro de noite masculino, soube então que aquilo era uma repetição duma cena que já tinha sido transmitida na tv, durante essa semana. disse-me ele que aquilo era sobre uns blues que o steve miller tinha gravado e que a coisa tinha "muita pinta". recordo perfeitamente de ele se estar a referir às palavras do cantor em relação aos penteados que se usavam nos anos cinquenta: a poupa, a cauda de escorpião...
não voltei a rever aquelas imagens, mas ficaram as memórias dum som muito bem esgalhado, com umas harmónicas a rasgar as malhas da guitarra, tudo filmado num black white muito joly. um mimo.
somente no ano seguinte consegui encontrar esse tal disco que continha as músicas que ouvi lá no atlas, o qual foi comprado, presumo, numa das minhas investidas à frineve do areeiro.
que maravilha! estavam lá todas:: ain't that love in you baby, big boss man, caress me baby (um tesão de canção), i wanna be loved...
adoro, adoro este disco. tenho é muito pena que ele não exista com grande abundância aí pelo mercado. mas também sei que fizeram uma reedição que anda à venda nas amazónias desta internet.
o iu tube andou meio desmazelado em relação a este tema. bem sei que não há edição nem reedição do vídeo a que me refiro nos primeiros parágrafos. aquilo chamou-se blues in the 20th century e pelo que vasculho, além de vhs existe uma edição em laser disc. sei-o porque encontrei este artigozinho aqui. agora à venda nas lojas? nicles! nicles batatóides!
mas caramba, numa altura em que se edita em dvd tudo o que mexe, nunca compreendi porque razão isto não apareceu ainda por aí. é que a imagem é bestial e podiam muito bem espetar um sonzinho cristalino à coisa. nada de cinco ponto um ou sete ponto um. para mim, para se ouvir blues, bastava-me um simples e adequado estéreo que fizesse bombar estas valentes batidas que finalmente encontrei no amigo iu tube.
inté me arrepiei, caraças. após quase 20 anos, voltei a rever estas imagens. isto meus amigos é sublime.
blues como deviam ser todos os blues.
siga o baile.
este é a sequência completa do filme. são apenas 27 minutos. é uma coisa minorca e tudo. que porra, até tem o james cotton na harmónica caralho!
senhores editores, ponham lá isto no mercado, pode ser?
o zé, tu recordas-te que depois de sairmos do atlas, depois da padaria, em vez de regressarmos por serpins, fizemos o long way home e demos a volta pela ponte de sótão e por góis, sempre, sempre a ouvir o just one night? lembraste, pá? até a ana veio para a frente. o japonês aguentou-se com todos nos bancos da frente sempre ali pela serra. devagarinho para conseguirmos ouvir aquela sequência que tinha o wonderful tonight, o if i don't be there by morning, o worried life blues e terminava com o all ou past times? que maravilha! e já agora, não falemos do comportamento dos travões do japonês nos dias mais próximos a esse evento.
bem no meio dos anos oitenta, lá por volta de 1986 ou 1987, o steve miller decidiu gravar um disco com algumas versões de umas rockalhadas e duns blues, na sua maioria do jimmy reed. esse disco chamou-se living in the 20th century.
uns anos mais tarde, no final do verão de 1990 ("o verão dos verões"), ali em setembro, entrei com a minha namorada e o meu compincha zé, na cave do atlas que ficava na lousã.
quando damos por ela, estava a dar na televisão uns telediscos de blues - era a nossa perdição na altura - bem acatitados. industriado pelo meu companheiro de noite masculino, soube então que aquilo era uma repetição duma cena que já tinha sido transmitida na tv, durante essa semana. disse-me ele que aquilo era sobre uns blues que o steve miller tinha gravado e que a coisa tinha "muita pinta". recordo perfeitamente de ele se estar a referir às palavras do cantor em relação aos penteados que se usavam nos anos cinquenta: a poupa, a cauda de escorpião...
não voltei a rever aquelas imagens, mas ficaram as memórias dum som muito bem esgalhado, com umas harmónicas a rasgar as malhas da guitarra, tudo filmado num black white muito joly. um mimo.
somente no ano seguinte consegui encontrar esse tal disco que continha as músicas que ouvi lá no atlas, o qual foi comprado, presumo, numa das minhas investidas à frineve do areeiro.
que maravilha! estavam lá todas:: ain't that love in you baby, big boss man, caress me baby (um tesão de canção), i wanna be loved...
adoro, adoro este disco. tenho é muito pena que ele não exista com grande abundância aí pelo mercado. mas também sei que fizeram uma reedição que anda à venda nas amazónias desta internet.
o iu tube andou meio desmazelado em relação a este tema. bem sei que não há edição nem reedição do vídeo a que me refiro nos primeiros parágrafos. aquilo chamou-se blues in the 20th century e pelo que vasculho, além de vhs existe uma edição em laser disc. sei-o porque encontrei este artigozinho aqui. agora à venda nas lojas? nicles! nicles batatóides!
mas caramba, numa altura em que se edita em dvd tudo o que mexe, nunca compreendi porque razão isto não apareceu ainda por aí. é que a imagem é bestial e podiam muito bem espetar um sonzinho cristalino à coisa. nada de cinco ponto um ou sete ponto um. para mim, para se ouvir blues, bastava-me um simples e adequado estéreo que fizesse bombar estas valentes batidas que finalmente encontrei no amigo iu tube.
inté me arrepiei, caraças. após quase 20 anos, voltei a rever estas imagens. isto meus amigos é sublime.
blues como deviam ser todos os blues.
siga o baile.
este é a sequência completa do filme. são apenas 27 minutos. é uma coisa minorca e tudo. que porra, até tem o james cotton na harmónica caralho!
senhores editores, ponham lá isto no mercado, pode ser?
o zé, tu recordas-te que depois de sairmos do atlas, depois da padaria, em vez de regressarmos por serpins, fizemos o long way home e demos a volta pela ponte de sótão e por góis, sempre, sempre a ouvir o just one night? lembraste, pá? até a ana veio para a frente. o japonês aguentou-se com todos nos bancos da frente sempre ali pela serra. devagarinho para conseguirmos ouvir aquela sequência que tinha o wonderful tonight, o if i don't be there by morning, o worried life blues e terminava com o all ou past times? que maravilha! e já agora, não falemos do comportamento dos travões do japonês nos dias mais próximos a esse evento.
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