não percebo o suficiente de literatura para dizer se a coisa voltou em grande ou não. mas pronto, gosto de livros. gosto mais destes do que daqueles, sou mais apegado a aqueles ali e não consigo entrar, definitivamente, naqueles outros, aqueles daquele gajo e tal.
mas sim, gosto de livros e tenho de viver rodeado por eles. o lerem este blog, validarão a ideia que isso não fez de mim alguém que escreve melhor. vai-se tentando. julgo que também não é essa a ideia. se assim fosse, os guardas dos museus seriam as pessoas que melhor perceberiam de arte. pois...
gosto de ler também sobre livros e gosto muito de ler sobre escritores, ou, na falta de alguma ascensão hierárquica, gosto de pessoas que escrevem livros - pronto, da maior parte dessas pessoas. gosto de saber como é que surgem certas ideias, gosto de saber como é que se chegam a certos personagens, gosto de saber que por vezes, há personagens, histórias, textos simples até, que desatam a seguir por caminhos que não eram bem os que os autores previam antecipadamente.
gosto de ler entrevistas do lobo antunes.
também gosto de ler entrevistas com o joão lobo antunes, mas isso já é outra loiça. é um caso mais pessoal, digamos.
pelo menos nos últimos anos, as entrevistas com ele, vá se lá a saber porquê, são puros exercícios de «deixa cá ver se ele volta a dizer que é o maior do mundo e que o saramago não vale um caracol». e quando não giram à volta destes dois assuntos para lá caminham.
eu tenho para mim que há pessoas a quem o gajo não tem pachorra nenhuma para dar entrevistas. tenho também que há pessoas que não conseguem fazer mesmo entrevistas. o carlos vaz marques, além de ser um dos cinco melhores a fazer entrevistas em portugal, é dos poucos que faz coisas de jeito com as conversas com o lobo antunes.
veio isto a propósito do novo fôlego da revista ler. para quem achava a as edições anteriores um tiquinho, vá pronto, armadas aos cucos - facto que nem sempre é mau de todo, principalmente entre certos eruditos - este número que saiu agora está bestial. está uma revista bem desenhada, um papel bestial ao toque, tem o francis joe viegas a dirigir a banda e pronto, não me apetece arranjar pretexto prolixos: lê-se bem, caramba!
a sério, comprem, assinem, leiam.
e já agora, leiam com atenção a referida entrevista com o lobo antunes e digam-me se não vos deu uma - pequena, pronto - vontade de lhe perdoar tudo o que tem escrito ultimamente e dar-lhe uma nova oportunidade. eu peguei outra vez no legião e vou já numas 70 páginas.
palavra de leitor: se o número dois for assim também - com as conversas do vaz marques e do francisco josé viegas (pessoa que conserva em si a santíssima trindade do nirvana português: transmontano, escritor e portista) (interessantíssima entrevista com o paulo teixeira pinto) - assino-a de caras.
mas sim, gosto de livros e tenho de viver rodeado por eles. o lerem este blog, validarão a ideia que isso não fez de mim alguém que escreve melhor. vai-se tentando. julgo que também não é essa a ideia. se assim fosse, os guardas dos museus seriam as pessoas que melhor perceberiam de arte. pois...
gosto de ler também sobre livros e gosto muito de ler sobre escritores, ou, na falta de alguma ascensão hierárquica, gosto de pessoas que escrevem livros - pronto, da maior parte dessas pessoas. gosto de saber como é que surgem certas ideias, gosto de saber como é que se chegam a certos personagens, gosto de saber que por vezes, há personagens, histórias, textos simples até, que desatam a seguir por caminhos que não eram bem os que os autores previam antecipadamente.
gosto de ler entrevistas do lobo antunes.
também gosto de ler entrevistas com o joão lobo antunes, mas isso já é outra loiça. é um caso mais pessoal, digamos.
pelo menos nos últimos anos, as entrevistas com ele, vá se lá a saber porquê, são puros exercícios de «deixa cá ver se ele volta a dizer que é o maior do mundo e que o saramago não vale um caracol». e quando não giram à volta destes dois assuntos para lá caminham.
eu tenho para mim que há pessoas a quem o gajo não tem pachorra nenhuma para dar entrevistas. tenho também que há pessoas que não conseguem fazer mesmo entrevistas. o carlos vaz marques, além de ser um dos cinco melhores a fazer entrevistas em portugal, é dos poucos que faz coisas de jeito com as conversas com o lobo antunes.
veio isto a propósito do novo fôlego da revista ler. para quem achava a as edições anteriores um tiquinho, vá pronto, armadas aos cucos - facto que nem sempre é mau de todo, principalmente entre certos eruditos - este número que saiu agora está bestial. está uma revista bem desenhada, um papel bestial ao toque, tem o francis joe viegas a dirigir a banda e pronto, não me apetece arranjar pretexto prolixos: lê-se bem, caramba!
a sério, comprem, assinem, leiam.
e já agora, leiam com atenção a referida entrevista com o lobo antunes e digam-me se não vos deu uma - pequena, pronto - vontade de lhe perdoar tudo o que tem escrito ultimamente e dar-lhe uma nova oportunidade. eu peguei outra vez no legião e vou já numas 70 páginas.
palavra de leitor: se o número dois for assim também - com as conversas do vaz marques e do francisco josé viegas (pessoa que conserva em si a santíssima trindade do nirvana português: transmontano, escritor e portista) (interessantíssima entrevista com o paulo teixeira pinto) - assino-a de caras.
2 comentários:
fizeste-me lembrar uma fantástica entrevista que vi há tempos na tv feita ao ALA pelo Rodrigo Guedes de Carvalho. amor, entre aqueles dois.
Se gosta de livros e escritores (ou pessoas que escrevem livros) talvez goste de visitar o blog de uma jovem e promissora escritora:
http://anamacedoescritora.blogs.sapo.pt/
Eu gostei muito de ler Sem Pecados na Culpa.
Ricardo
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