o meu 7º ano lá no rainha dona leonor foi marcado pela ausência da disciplina de matemática. é certo que no 8º ano também não tive durante dois períodos e, por azar, algumas semanas do meu 2º ano também se pautaram pela ausência de qualquer professor.
é claro que este pormenor obliterou toda e qualquer hipótese de seguir para um curso superior, cuja entrada só seria permitida com a matemática do 12º ano. azarito! mas não é sobre isto que eu queria falar.
as horas que supostamente eu passaria dentro da aula de matemática eram quase sempre passadas a jogar à bola ou a fazer habilidades tão simples como ir, desde a creche até ao gradeamento dos courts de ténis da fnat, sempre pelos ramos das árvores e sem pousar uma única vez os pés no chão ou nas barras de ferro do gradeamento. sim, éramos parvitos e tínhamos 12 anos.
num desses furos, eu e o canina (estás bom, senhor engenheiro quadros?), numa atitude de arrojo fenomenal, decidimos convidar a vera e a carla para irem fazer um lanchinho connosco. uma coisa fina e tal, o mais armado aos cucos possível. a vera era a gira. ou melhor, não era bem o gira (que também era), era mais o facto de ser loura. e sendo loura, pronto, estava tudo dito, tornava-se desejável. a carla era mais o tipo de miúda normalinha que toda a gaja gira que se preze se faz acompanhar. por nós era como o litro, a nossa ideia era mais a vera, pronto.
repito, estamos com 12 anos.
elegem as meninas para local do lanche a carcassone (confesso, não me lembro se foi aqui ou se foi na nova lisboa. que se lixe!). nós olhamos para os nosso bolsos e tínhamos, ao todo, 22$50. julgávamos nós que aquilo dava para um almoço! bom, nada a lamentar, afinal tínhamos sacado a vera, bolas.
às tantas vem o empregado:
- eu quero uma fatia de báváruáze de ananás e um batido de morango. diz a loura
- ah, eu quero o mesmo!
entreolham-se os machos com um olhar assustadíssimo, convencidos que as meninas iriam saciar-se com duas meias de leite e dois duchezes e dizem em coro:
- para nós, água!
- fresca ou natural?
- da torneira, mesmo!
é claro que este pormenor obliterou toda e qualquer hipótese de seguir para um curso superior, cuja entrada só seria permitida com a matemática do 12º ano. azarito! mas não é sobre isto que eu queria falar.
as horas que supostamente eu passaria dentro da aula de matemática eram quase sempre passadas a jogar à bola ou a fazer habilidades tão simples como ir, desde a creche até ao gradeamento dos courts de ténis da fnat, sempre pelos ramos das árvores e sem pousar uma única vez os pés no chão ou nas barras de ferro do gradeamento. sim, éramos parvitos e tínhamos 12 anos.
num desses furos, eu e o canina (estás bom, senhor engenheiro quadros?), numa atitude de arrojo fenomenal, decidimos convidar a vera e a carla para irem fazer um lanchinho connosco. uma coisa fina e tal, o mais armado aos cucos possível. a vera era a gira. ou melhor, não era bem o gira (que também era), era mais o facto de ser loura. e sendo loura, pronto, estava tudo dito, tornava-se desejável. a carla era mais o tipo de miúda normalinha que toda a gaja gira que se preze se faz acompanhar. por nós era como o litro, a nossa ideia era mais a vera, pronto.
repito, estamos com 12 anos.
elegem as meninas para local do lanche a carcassone (confesso, não me lembro se foi aqui ou se foi na nova lisboa. que se lixe!). nós olhamos para os nosso bolsos e tínhamos, ao todo, 22$50. julgávamos nós que aquilo dava para um almoço! bom, nada a lamentar, afinal tínhamos sacado a vera, bolas.
às tantas vem o empregado:
- eu quero uma fatia de báváruáze de ananás e um batido de morango. diz a loura
- ah, eu quero o mesmo!
entreolham-se os machos com um olhar assustadíssimo, convencidos que as meninas iriam saciar-se com duas meias de leite e dois duchezes e dizem em coro:
- para nós, água!
- fresca ou natural?
- da torneira, mesmo!
3 comentários:
Canina?
Quer-me cá parecer que não existe ninguém que nunca tenho tido um canina no seu grupo de amigos!!!
nunca tenha tido!
;-)
Duas pessoas famosas com péssimo gosto para nomes.
Não ías à Norte América? E não chamavas Inatel ao estádio da Fnat? És mesmo cota!
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