mas nem sempre o demonstro, é certo. não tenho o cachet que este manuel tem em demonstrar isso (já tive, já tive. mas fiquei irremediavelmente perturbado no dia em que roubámos dum alfarrabista - ok, confesso, ele só assistiu - um livro do século dezoito, com subsídios para o entendimento da divina comédia ou doutra coisa dantesca qualquer convencido que era uma coisa sobre lisboa. serviu-me de emenda para a vida.) mas a verdade é que amo a minha cidade.
mas tenho com ela uma relação lixada. já tive melhor. é mais ou menos como quando se vai às putas. quando as vemos de noite, estão ali, enxutas e tal. durante o dia, com o raio desta luz branca que só por aqui existe, notam-se mais as suas deformações. por isso, agora que sou crescidinho, morador nos arrabaldes, tento deslocar-me até lá quando fica de noite. é melhor. é menos doloroso.
não sei se a catrefada de pessoas que querem ser presidentes da minha câmara, amam ou não a minha terra, para mim isso é cagativo. mas percebe-se que têm a mania que sabem tratar dos dói-dóis que a devastam.
estranho é que gastem tanto tempo em campanhas e pré-campanhas a mostrar que são bons limpadores de graffitis ou a conduzir táxis ou a reunir com artistas (há alguém que me consiga explicar para que serve um mandatário para a juventude?), sei lá, a fazerem coisas que outras pessoas podem fazer por eles. um gajo que passa meia hora a dar à mangueira, tentando sacer um desenho dum zé tolas duma parede fica a saber o quê? e sensibiliza-nos para o quê? para comprarmos pistolas de água? não entendo, juro que não entendo.
se a câmara, como dizem, está sem um tusto, não era melhor andar em campanha a dizer: eu sei pôr o carcanhol da câmara em condições, eles são bons em conduzir táxis e reunir com as associações de cegos e da polícia. pronto, é simples. isso, para mim, é que era música para os meus ouvidos. não tarda nada ainda os vemos a dar cacholadas na praia de xabregas ou até mesmo em pedrouços.
Nota: o costa vai ser o próximo presidente de câmara. deus lhe dê bons fins porque princípios não os vejo ter. vamos ver, vamos ver...
mas tenho com ela uma relação lixada. já tive melhor. é mais ou menos como quando se vai às putas. quando as vemos de noite, estão ali, enxutas e tal. durante o dia, com o raio desta luz branca que só por aqui existe, notam-se mais as suas deformações. por isso, agora que sou crescidinho, morador nos arrabaldes, tento deslocar-me até lá quando fica de noite. é melhor. é menos doloroso.
não sei se a catrefada de pessoas que querem ser presidentes da minha câmara, amam ou não a minha terra, para mim isso é cagativo. mas percebe-se que têm a mania que sabem tratar dos dói-dóis que a devastam.
estranho é que gastem tanto tempo em campanhas e pré-campanhas a mostrar que são bons limpadores de graffitis ou a conduzir táxis ou a reunir com artistas (há alguém que me consiga explicar para que serve um mandatário para a juventude?), sei lá, a fazerem coisas que outras pessoas podem fazer por eles. um gajo que passa meia hora a dar à mangueira, tentando sacer um desenho dum zé tolas duma parede fica a saber o quê? e sensibiliza-nos para o quê? para comprarmos pistolas de água? não entendo, juro que não entendo.
se a câmara, como dizem, está sem um tusto, não era melhor andar em campanha a dizer: eu sei pôr o carcanhol da câmara em condições, eles são bons em conduzir táxis e reunir com as associações de cegos e da polícia. pronto, é simples. isso, para mim, é que era música para os meus ouvidos. não tarda nada ainda os vemos a dar cacholadas na praia de xabregas ou até mesmo em pedrouços.
Nota: o costa vai ser o próximo presidente de câmara. deus lhe dê bons fins porque princípios não os vejo ter. vamos ver, vamos ver...
1 comentário:
Safas-te desta porque eu vi e mandei-te lá devolver o livrinho. Abraço
Enviar um comentário