... desde a primária que tenho dois defeitos tremendos a escrever
tenho mais, mas estes dois fornicam-me com mais afinco o juízo
escrevo com pouco sumo e não releio o que escrevo.
sou descuidado, escrevo com o coração, não escrevo com a cabeça e a minha escrita é esquelética.
as redacções na primária resumiam-se sempre a três frases. se era sobre a árvore a coisa sairia:
a árvore
a árvore é castanha no tronco e verde nas folhas.
a árvore é bonita.
eu gosto das árvores.
se fosse sobre o dia do pai:
pai
o meu pai chama-se diniz
o meu pai é meu amigo.
eu gosto dele porque ele é útil*
ora com os meus posts sucede o mesmo. por vezes gostava de fazer coisas mais supimpas mas nunca sai aquilo que eu quero. o cabrão do texto foge-nos para sítios recônditos e parece que as palavras não querem ir para onde nós gostávamos que fossem. o texto da colónia, por exemplo, eu não queria fazer nada daquilo. eu queria uma coisa com níbel e tal. uma coisa que gostasse de ler. que principalmente eu gostasse de ler. mas não consigo.
é habitual emendar textos ou acrescentar coisas, dois dias, um mês, vários meses depois da sua publicação. quando volto a ler as minhas coisinhas - sim, ás vezes acontece -, encontro frases que não fazem nexo, palavras mal enquadradas, pensamentos mal explicados. e então mudo aquilo tudo!
depois tem os erros de português. dou erros atrás de erros. como escrevo muito depressa e não releio os textos antes de os publicar, dou erros parvos e também erros inteligentes.
erros parvos porque às vezes escrevo "ouve uma vez" quando estou careca de saber que o verbo haver se escreve com agá e que só se "ouve uma vez" quando a coisa não é ouvida duas ou mais vezes.
erros parvos porque às vezes escrevo vez e sei que queria escrever vês.
erros parvos porque eu sei que comboio e porra não têm acento.
erros parvos porque sei muito bem que ansioso vem de ansia, não vem de cioso e por isso não se escreve ancioso.
e erros inteligentes. chamo-lhes erros inteligentes porque não tenho inteligência sequer para me aperceber que o são. para esses, tenho felizmente alguém, alguns são anónimos - benditos anónimos! que nunca vos doam as mãos quando me quiserem corrigir os erros de português, ok? - outros nem por isso, que têm a paciência de me enviar mails, colocar commnts ou entrar messenger dentro desafiando-me: vamos corrigir os teus erros ou quê?
já agora. este é daqueles posts que eu não irei corrigir. muito menos reler. fica assim, pronto!
*isto é verídico, ok?
tenho mais, mas estes dois fornicam-me com mais afinco o juízo
escrevo com pouco sumo e não releio o que escrevo.
sou descuidado, escrevo com o coração, não escrevo com a cabeça e a minha escrita é esquelética.
as redacções na primária resumiam-se sempre a três frases. se era sobre a árvore a coisa sairia:
a árvore
a árvore é castanha no tronco e verde nas folhas.
a árvore é bonita.
eu gosto das árvores.
se fosse sobre o dia do pai:
pai
o meu pai chama-se diniz
o meu pai é meu amigo.
eu gosto dele porque ele é útil*
ora com os meus posts sucede o mesmo. por vezes gostava de fazer coisas mais supimpas mas nunca sai aquilo que eu quero. o cabrão do texto foge-nos para sítios recônditos e parece que as palavras não querem ir para onde nós gostávamos que fossem. o texto da colónia, por exemplo, eu não queria fazer nada daquilo. eu queria uma coisa com níbel e tal. uma coisa que gostasse de ler. que principalmente eu gostasse de ler. mas não consigo.
é habitual emendar textos ou acrescentar coisas, dois dias, um mês, vários meses depois da sua publicação. quando volto a ler as minhas coisinhas - sim, ás vezes acontece -, encontro frases que não fazem nexo, palavras mal enquadradas, pensamentos mal explicados. e então mudo aquilo tudo!
depois tem os erros de português. dou erros atrás de erros. como escrevo muito depressa e não releio os textos antes de os publicar, dou erros parvos e também erros inteligentes.
erros parvos porque às vezes escrevo "ouve uma vez" quando estou careca de saber que o verbo haver se escreve com agá e que só se "ouve uma vez" quando a coisa não é ouvida duas ou mais vezes.
erros parvos porque às vezes escrevo vez e sei que queria escrever vês.
erros parvos porque eu sei que comboio e porra não têm acento.
erros parvos porque sei muito bem que ansioso vem de ansia, não vem de cioso e por isso não se escreve ancioso.
e erros inteligentes. chamo-lhes erros inteligentes porque não tenho inteligência sequer para me aperceber que o são. para esses, tenho felizmente alguém, alguns são anónimos - benditos anónimos! que nunca vos doam as mãos quando me quiserem corrigir os erros de português, ok? - outros nem por isso, que têm a paciência de me enviar mails, colocar commnts ou entrar messenger dentro desafiando-me: vamos corrigir os teus erros ou quê?
já agora. este é daqueles posts que eu não irei corrigir. muito menos reler. fica assim, pronto!
*isto é verídico, ok?
5 comentários:
Ok, eu sei do que estás a falar.
Mas a gente perdoa-te, homem. ;-P
Caga nos erros e continua a deliciar-nos com as tuas estórias...
Não é por acaso que passo por aqui quase diariamente.
Um Abraço
Uma dica em relação aos erros (dos ortográficos à séria), faz o download do Firefox (é gratuito), já vem com corrector incorporado e é muito bom browser.
o texto da colónia está f-a-n-t-á-s-t-i-c-o, pá!!!!
palavra de (semi) escuteira e (semi) monitora!
(que eu acho que em ambas as coisas faltaram-me alguns anos para passar de semi ;)))
mas isto é um blog ou não?
isto é um ensaio de alguma coisa qualquer?
isto é para ti ou para os outros?
ai ai...
Com ou sem erros, gosto de te ler!
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