depois de teres bazado já não consegui dormir mais. podia aqui dizer que era saudade mas tu saberias logo que era tanga minha. fiquei a ver o prision break, ali, a papar episódios atrás de episódios. aí pelas nove a tipa a aparece-me no quarto, vinha satisfeita e carregada com a mana e um outro boneco qualquer, acho que era o nemo. subiu para a cama e reparou que não estavas. saiu de imediato e ia a dirigir-se para a casa de banho enquanto falava em voz muito alta:
- ai, ai, ai, tenho de dar beijinho na mãe. mãe, tás a fajer xixi ou cocó?
- não, filha. a mãe não está.
- e foi adonde?
- olha, temos de ter uma conversa.
lá lhe expliquei que nos abandonaste de vez e que neste momento te encontras no hawai, em grandes enrolanços com o santoro, num gasto monumental de saliva. ela não acreditou e eu lá lhe contei a verdade: tinhas ido trabalhar e só voltavas na quarta-feira. ficou mais descansada. não voltou a falar no assunto
comeu, comi, e voltámos para a ronha. eu para o prison break, ela para a pintura.
a banhoca foi a dois (nem estrabuchou). e cada vez que eu ia para debaixo do chuveiro, segurava-me na perna para eu não cair. um show. agora vê só isto: quis que lhe limpasse as ramelas e lhe aspirasse o nariz. eu repito: quis!
o almoço foi na vó raquela e no vô daniz. peixinho, obviamente. a seguir votamento (andavas tão tristinha por não participares nesta votação porque o sim não iria ter o teu voto e tal mas olha, deixa lá, ganharam mesmo sem ti. tranquilo) na escolinha do pápa - como gosta de dizer, assim com o acento na primeira sílaba - e regresso a casa.
ali pelo túnel do areeiro já ia a choinar. maravilha.
em casa, voltámos para a ronha. na nossa cama, ela quis ir para o meu lugar e despachou-me para o teu lado. pormenor muito importante, quis ir para dentro dos lençóis. eu, obviamente, adormeci, ela não: filmes atrás de filmes.
às tantas acordo e são 6 horas. não houve lanche. ou melhor, dei-lhe um lanche ajantarado. a saber: os dois iogurtes, a maçã, a sopa foram ingeridos na caminha a ver uma daquelas coisas dela e, agora rói-te de inveja, comeu o arroz e o borrego na cozinha comigo, sem refilar nem nada.
enquanto eu tratava da loiça e ficava naquele tríptico da ronha copo de vinho/fruta/computador ela amansava e à hora do costume foi para a cama, sem estrilho nem nada.
queres melhor?
- ai, ai, ai, tenho de dar beijinho na mãe. mãe, tás a fajer xixi ou cocó?
- não, filha. a mãe não está.
- e foi adonde?
- olha, temos de ter uma conversa.
lá lhe expliquei que nos abandonaste de vez e que neste momento te encontras no hawai, em grandes enrolanços com o santoro, num gasto monumental de saliva. ela não acreditou e eu lá lhe contei a verdade: tinhas ido trabalhar e só voltavas na quarta-feira. ficou mais descansada. não voltou a falar no assunto
comeu, comi, e voltámos para a ronha. eu para o prison break, ela para a pintura.
a banhoca foi a dois (nem estrabuchou). e cada vez que eu ia para debaixo do chuveiro, segurava-me na perna para eu não cair. um show. agora vê só isto: quis que lhe limpasse as ramelas e lhe aspirasse o nariz. eu repito: quis!
o almoço foi na vó raquela e no vô daniz. peixinho, obviamente. a seguir votamento (andavas tão tristinha por não participares nesta votação porque o sim não iria ter o teu voto e tal mas olha, deixa lá, ganharam mesmo sem ti. tranquilo) na escolinha do pápa - como gosta de dizer, assim com o acento na primeira sílaba - e regresso a casa.
ali pelo túnel do areeiro já ia a choinar. maravilha.
em casa, voltámos para a ronha. na nossa cama, ela quis ir para o meu lugar e despachou-me para o teu lado. pormenor muito importante, quis ir para dentro dos lençóis. eu, obviamente, adormeci, ela não: filmes atrás de filmes.
às tantas acordo e são 6 horas. não houve lanche. ou melhor, dei-lhe um lanche ajantarado. a saber: os dois iogurtes, a maçã, a sopa foram ingeridos na caminha a ver uma daquelas coisas dela e, agora rói-te de inveja, comeu o arroz e o borrego na cozinha comigo, sem refilar nem nada.
enquanto eu tratava da loiça e ficava naquele tríptico da ronha copo de vinho/fruta/computador ela amansava e à hora do costume foi para a cama, sem estrilho nem nada.
queres melhor?
2 comentários:
(bem sei que o post era para a Zassa, mas acho que ela vai concordar comigo...)
Atão vocemeceis estavam quase à porta de nossa casa e não foram capazes de aparecer? Estivemos todo o dia em casa, prestes a ter um incêncio no quadro da electricidade e o amigo não foi lá socorrer? Ai!
Diniz, posso dizer que fiquei comovido. Eu vi logo que a tua aparente alegria, demonstrada ontem na picheleira, disfarçava uma inevitável dôr e um enorme sentimento de angústia e solidão.Profundo, não é? É tão bom quando saímos do computador ás 2 da matina e elas estão lá para nos aquecer os pés. Aguenta amigo, o pior já passou. Amanhã já só falta 1 dia, pensa assim. Se te sentires sózinho novamente liga que eu mando-te os meus 3 putos para jantarem convosco. Grande abraço.
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