tive uma colega de trabalho que era psicóloga. volta e meia via-me calado e dizia, sempre sempre com uma voz nojentamente melosa:
- pitx, como é que é? hoje não estás nos teus dias. o que é que se passa.
e sempre, mas sempre mesmo, eu estava, apenas, isso mesmo, apenas calado.
- nah, pá nada disso, estou só calado.
- hum, não me enganas, pitx. vá, diz lá. o que é que tens?
- a sério, não tenho nada.
- oh, lá estás tu. eu vejo que não estás bem.
- eu repito, a sério, eu estou bem.
- olha, vês, já te estás a arreliar. eu não digo que estás mal? estás, claro que estás.
- ..... (silêncio).
- sabes, é uma das coisas que falamos lá na faculdade. os gestos, as posições, a postura que as pessoas assumem, quando estão aborrecidas. e eu vejo que é o teu caso agora.
- olha, minha querida, eu não estava, mas tu és tão chata com essas perguntas, tão chata com essas merdas das psicologias de bolso que conseguiste que te desse uma resposta para a tua primeira questão: eu estou assim porque às vezes és tão chata com essas perguntas que me deixas muito muito fodido. podes-te calar?
hoje aconteceu isso outra vez. será que temos de ir ao polígrafo quando alguém nos tenta dizer que estamos chateados, quando na realidade não estamos? a partir de quando é que acreditam? à terceira vez que dizemos que não? com uma declaração da câmara?
ajudem-me.
- pitx, como é que é? hoje não estás nos teus dias. o que é que se passa.
e sempre, mas sempre mesmo, eu estava, apenas, isso mesmo, apenas calado.
- nah, pá nada disso, estou só calado.
- hum, não me enganas, pitx. vá, diz lá. o que é que tens?
- a sério, não tenho nada.
- oh, lá estás tu. eu vejo que não estás bem.
- eu repito, a sério, eu estou bem.
- olha, vês, já te estás a arreliar. eu não digo que estás mal? estás, claro que estás.
- ..... (silêncio).
- sabes, é uma das coisas que falamos lá na faculdade. os gestos, as posições, a postura que as pessoas assumem, quando estão aborrecidas. e eu vejo que é o teu caso agora.
- olha, minha querida, eu não estava, mas tu és tão chata com essas perguntas, tão chata com essas merdas das psicologias de bolso que conseguiste que te desse uma resposta para a tua primeira questão: eu estou assim porque às vezes és tão chata com essas perguntas que me deixas muito muito fodido. podes-te calar?
hoje aconteceu isso outra vez. será que temos de ir ao polígrafo quando alguém nos tenta dizer que estamos chateados, quando na realidade não estamos? a partir de quando é que acreditam? à terceira vez que dizemos que não? com uma declaração da câmara?
ajudem-me.
3 comentários:
lolllll eu tenho um colega igual!
Com a diferença que não é psicólogo mas sim engenheiro informático... Estranho? Também acho. Mas o gajo deve achar que todas as pessoas devem estar sempre a falar/rir/contar piadas. Se eu estiver, tão simplesmemente, a trabalhar ao computador, volta e meia lá está ele "então papoila, relaxa!" ??????
Ou então no skype, ganda melga!!!
Tu quando escreveste isto não estavas nos teus dias, pois não?! O que se passou?
Cumpts.
Ai sim??
S.
Enviar um comentário