A minha sogra, que não tem idade para ser cota mas que tem a sabedoria das velhas, bem que nos avisou: tenho muito medo da saúde da tua filha nesta viagem.
E teve razão.
Ao segundo dia, a miúda já estava com vómitos e febres altíssimas. E lá fomos nós atrás de um Pediatra.
Começámos por um hospital público. Lá fomos avisando que éramos turistas, que não tínhamos cartão de saúde e tal, mas tudo bem, "sim senhô, visualizaremos á míniná com todo gosto". Felizmente, enquanto esperávamos por ser atendidos, a miúda teve uma melhora substancial e fomos mas é para casa com medo que ela apanhasse coisas piores naquela sala de espera.
No dia seguinte, procurámos um consultório de pediatria que então observasse a miúda com mais calma. Novamente a mesma lengalenga "olhe que somos turistas e não temos plano de saúde...", tudo bem, sem problemas. O preço, mais ou menos 5 contos (fez-nos o valor que faz habitualmente para os planos de saúde). Safa! O dobro do que nós pagamos pela Médis.
No dia seguinte, e como a coisa não melhorava de vez, procurámos um hospital particular. Apesar de sabermos que iríamos pagar bem carote, a senhora da recepção bem que nos avisou, atenção que os preços são x e y; se fizer raio x, será mais w; se for com medicamentação, mais outro z. Caguei para a conversa, naquele momento eu queria era ver a minha filha com saúde. Conclusão da coisa, arrotei com cerca de 20 contos. Ora toma!
Tudo bem, eu posso arcar com aquele custo (ou pelo menos, naquela altura pude suportar, não é?), mas agora pensem nos brasileiros que têm, na larguíssima percentagem, uma impossibilidade notória de pagar estes valores. Como é que é?
Haja saúde!!!
Ah, é verdade, a miúda ficou bem, felizmente!
E teve razão.
Ao segundo dia, a miúda já estava com vómitos e febres altíssimas. E lá fomos nós atrás de um Pediatra.
Começámos por um hospital público. Lá fomos avisando que éramos turistas, que não tínhamos cartão de saúde e tal, mas tudo bem, "sim senhô, visualizaremos á míniná com todo gosto". Felizmente, enquanto esperávamos por ser atendidos, a miúda teve uma melhora substancial e fomos mas é para casa com medo que ela apanhasse coisas piores naquela sala de espera.
No dia seguinte, procurámos um consultório de pediatria que então observasse a miúda com mais calma. Novamente a mesma lengalenga "olhe que somos turistas e não temos plano de saúde...", tudo bem, sem problemas. O preço, mais ou menos 5 contos (fez-nos o valor que faz habitualmente para os planos de saúde). Safa! O dobro do que nós pagamos pela Médis.
No dia seguinte, e como a coisa não melhorava de vez, procurámos um hospital particular. Apesar de sabermos que iríamos pagar bem carote, a senhora da recepção bem que nos avisou, atenção que os preços são x e y; se fizer raio x, será mais w; se for com medicamentação, mais outro z. Caguei para a conversa, naquele momento eu queria era ver a minha filha com saúde. Conclusão da coisa, arrotei com cerca de 20 contos. Ora toma!
Tudo bem, eu posso arcar com aquele custo (ou pelo menos, naquela altura pude suportar, não é?), mas agora pensem nos brasileiros que têm, na larguíssima percentagem, uma impossibilidade notória de pagar estes valores. Como é que é?
Haja saúde!!!
Ah, é verdade, a miúda ficou bem, felizmente!
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