segunda-feira, julho 04, 2005

Godfather



Quem segue (ou seguiu) estas coisas da Fé católica, sabe que os sacramentos são sinais indeleveis que Deus criou para nos ajudar a chegar ao Céu. O sacramento do matrimónio é um deles.

Mas é também um sinal de amor.

Neste Sábado, a minha querida Rute, passou-se literalmente dos carretos e decidiu fazer os votos do matrimónio com o maladro do Luís Mário. E ainda por cima de sua livre e plena vontade.

Esta gajo, que a divina providência decidiu fazer dele um dos meus melhores amigos, teve ainda a lata de me convidar a ser testemunha desse acto.

E assim foi. Anteontem os dois pombinhos trocaram alianças, juraram amor para o resto da vida, apanharam com flores e arroz na moleirinha, fizeram uma festa de arromba e, para que eu também nunca mais me que esquecesse deste dia, a parte masculina da aliança ali celebrada, convidou-me para ser seu padrinho.

Como se não chegasse ser seu amigo, agora também sou da sua família. No fim de contas acho justo. Só a felicidade e principalmente o orgulho que senti ao estar ao teu lado enquanto colocavas a anilha dourada no dedo da Rutinha, pode igualar a lata que terei quando te obrigar a beijar-me a mão cada vez que me cumprimentes.

Estamos entendido, afilhado?

1 comentário:

Nuno disse...

ficam-te bem as asas de grilo.
e o sorriso tímido. pareces o kiefer sutherland, no «24» (acabou na 4a feira, sabias?).

parabéns ao luis mário!