Quando era mais miúdo do que sou agora, achava miuta pinta ao pessoal que carregava para a escola os Lusíadas (para os mais distraído, é aquela cena em poesia que o Camões escreveu). Era sinal que já andavam no 9º ano. E eu, imberbe aluno do ensino preparatório, achava aquilo o máximo. É claro que quando cheguei ao 9º, gostei tanto daquela coisa que por lá estacionei dois anos a carregar com o raio dos Lusíadas.
Os sinais de status foram mudando com os tempos, veio a fase em que sonhava ter um Spectrum, uma Yamaha MR, um colete preto como o do Bono, etc. (tudo não passaram de sonhos!)
Na fase de adulto em que passei a cagar para essas gaitas todas, acompanhei de forma tangencial o universo de status dos outros. Ou era o pessoal que ia de capacete no braço para o Deck no Estoril e que nem sequer tinham mota (alguns até traziam o braço engessado, para dar aquela pala de já terem tido um acidente e tal), ou era o pessoal que se achava muito importante por conseguir entrar sem problemas no Seagull (bom, na realidade isso era uma ganda cena), ou porque têm um cabriolet, ou um apartamento com jacuzzi, etc.
O meu sinal de status é nem mais nem menos que um cartão da Médis. É com ele que me armo em gabarolas. Graças a esse bocadinho de plástico, tive (e tenho) a felicidade de poder ter ao meu dispor alguns dos melhores médicos do mundo (não estou a exagerar) a mexer cá por dentro do meu escavacado corpo.
Ai, meu rico cartão.
Contudo, e há sempre o reverso da medalha, este cartão não é de borla. A minha rica sogra (mais conhecida por Madrinha - assim mesmo, com maiúscula e tudo) faz-me o favor de mo patrocinar por troca com alguns serviços que há uns anos atrás, humildemente me pediu: tratar bem da sua filha (que nem sempre tenho conseguido, é certo) e impedir que a mesma roa as unhas (no qual sou um sanguinário vigilante: "tira já a mão da boca, pá!")
Obrigado Madrinha, lembrei-me sempre de si, cada vez que olhava para a tabela de preços (que não precisei de pagar) do sacana do hospital. Safa!!!!
Os sinais de status foram mudando com os tempos, veio a fase em que sonhava ter um Spectrum, uma Yamaha MR, um colete preto como o do Bono, etc. (tudo não passaram de sonhos!)
Na fase de adulto em que passei a cagar para essas gaitas todas, acompanhei de forma tangencial o universo de status dos outros. Ou era o pessoal que ia de capacete no braço para o Deck no Estoril e que nem sequer tinham mota (alguns até traziam o braço engessado, para dar aquela pala de já terem tido um acidente e tal), ou era o pessoal que se achava muito importante por conseguir entrar sem problemas no Seagull (bom, na realidade isso era uma ganda cena), ou porque têm um cabriolet, ou um apartamento com jacuzzi, etc.
O meu sinal de status é nem mais nem menos que um cartão da Médis. É com ele que me armo em gabarolas. Graças a esse bocadinho de plástico, tive (e tenho) a felicidade de poder ter ao meu dispor alguns dos melhores médicos do mundo (não estou a exagerar) a mexer cá por dentro do meu escavacado corpo.
Ai, meu rico cartão.
Contudo, e há sempre o reverso da medalha, este cartão não é de borla. A minha rica sogra (mais conhecida por Madrinha - assim mesmo, com maiúscula e tudo) faz-me o favor de mo patrocinar por troca com alguns serviços que há uns anos atrás, humildemente me pediu: tratar bem da sua filha (que nem sempre tenho conseguido, é certo) e impedir que a mesma roa as unhas (no qual sou um sanguinário vigilante: "tira já a mão da boca, pá!")
Obrigado Madrinha, lembrei-me sempre de si, cada vez que olhava para a tabela de preços (que não precisei de pagar) do sacana do hospital. Safa!!!!
2 comentários:
Eheheheheheheh
Tenho que ter uma conversinha com a minha sogra!!
Tu és demais Peach... Tenho semprer que sorrir quando leio o teu lado da vida ;) Um beijinho. Su
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