sexta-feira, agosto 19, 2005

Leituras de cama, maca e sala de espera

...e enquanto eu ali estava deitado à espera que as dores passassem, fui mamando livros atrás de livros:

Deception Point - Dan Brown


Talvez o mais equilibrado de todos os que já li deste autor. Não tão bom como o Código da Vinci, não tão espalhafatoso como o Anjos e Demónios (ai meu Deus, aquele final é uma merda tão grande!...), não tão chato como o Digital Fortress.

E sempre aquele pedal do caraças, sempre a abrir, capítulo atrás de capítulo.



Amor é prosa, sexo é poesia - Arnaldo Jabor


Crónicas com pinta de post de blogs. O Brasil sem papas na lingua.


Quando às vezes vejo polémicas na blogosfera, verifico que há certas pessoas que não têm um cêntimo da classe que este senhor tem. Poder de ataque puro e duro. Maravilha!!!



This ain't no disco: New Wave Album Covers - Jennifer McNight-Trontz


Para descansar a vista. Uma colecção com algumas das melhores capas de LP's dos anos 80. Coisas à séria. Em formato grande (nada a ver com aquele tamanho ridículo das fotos dos cd's).

Coisas do tempo em que um disco se ouvia durante, pelo menos, um ano.

Saudades. Ui, ui!...


Noites Tropicais - Nelson Motta

Foi uma revisão da matéria dada
Já o tinha lido em 2000. Continua a ser o meu livro favorito.



Jorge Costa - Jorge Costa, Carlos Pereira Santos, Rui Cerqueira

Em portugal não se fazem livros de futebol de jeito. Muito menos biografias. Ainda menos se o jogador (ou treinador, ou dirigente ou outra coisa qualquer) ainda estiver no activo

É sempre a mesma coisa. Lêem-se em 45 minutos e ficamos com a sensação que aquelas transcrições/resumos que vêm anunciadas nos jornais desportivos são as únicas coisas de jeito que o livro tem. É assim do género quando o trailer é melhor que o filme.


Mas pronto, é o meu Capitão de Maio (de Maio de 2003, de Maio de 2004 entre outros Maios)



Memória de Nova Iorque - João Lobo Antunes

Porque sim, porque foi um dos médicos que andou aqui a escarafunchar-me as costas, porque dá gosto ler coisas tão bem escritas.

E se tudo isto não chegasse, porque é muito mas muito boa gente.



A regra do quatro - Ian Caldwell e Dustin Thomason

Uma seca do caraças. Uma valente merda.

Pronto, faz de conta que não o li. Já passou.



O meu pé de laranja lima - José Mauro de Vasconcelos

Andava para o ler, seguramente há mais de 20 anos. E não podia passar desta.
Que delícia!


A long way down - Nick Hornby

Na verdade ainda não está acabado (falta só, assim um niquinho de nada).

Mas é bem melhor que o anterior (How to be good), mas não chega aos calcanhares do High Fidelity (bom, pensando bem, chega, assim, mais ou menos à cintura, vá lá!)

5 comentários:

Karla disse...

Só posso comentar os seguintes:

Código Da Vinci - gostei
Anjos e Demónios - o pá, o final pode ser uma treta mas eu até gostei mais deste que do Código!...
A Regra de Quatro - ai ainda bem que também não gostaste, que eu achei uma seca mas pronto...
O meu pé de laranja lima - obrigatório. Uma maravilha!

:)

AnaBond disse...

aah... isto sim, é serviço público :)

lénia rufino disse...

concordo contigo ali na parte d'A Regra de Quatro.. secaaaaaaaaaaa! as melhoras!!

Xana disse...

Até as coisas menos boas têm qualquer coisa de bom. :)

Neste caso, tempo para ler!

ni disse...

Bem, desses todos, só li "O meu pé de Laranja Lima", que foi o primeiro livro que li na vida, aí há coisa de 26 anos. Mas fiquei curiosa acerca deste do Hornby e dos brasileiros...
Um dia destes, quando conseguir retomar a leitura que vai para além de "baby Blues" e livros sobre pediatria, vou seguir estas dicas, obrigado!
;o)

Beijos e abraços