li, com uns dias de atraso relativamente aos comentários mais céleres, a tal entrevista que o pinto da costa deu à visão.
e pronto, lá estavam, bem descritinhas: as justificações e as defesas da sua honra, os mea culpa lá com a carolina, os elogios ao baía, os elogios (justificadíssimos) ao moutinho e um ou outro pormenor sobre a sua posição lá na sad portista.
as reações não demoraram muito, não houve jornal ou noticiário televisivo que não fizesse uma referência à entrevista. uns criticam a ausência de temas mesmo quentinhos, outros criticam a falta de tomates dos jornalistas em encostarem o homem à parede por não lhe terem feito perguntas sobre alguns casos do passado e um apreciável número de pessoas elogiou as bordoadas elevadas que ele deu no presidente do benfica.
as coisas do apito dourado, da carolina, do bexiga e da sad passam-me completamente ao lado. o homem sabe que "vende" jornais, a comunicação social sabe que ele "vende" também e por isso aquilo são perguntas para vender e não para se saberem verdades. depois lá vem a, mais que batida, referência ao cântigo negro do régio e àquelas coisas lá das pinturas e das quintas da família.
sinceramente, acho que essas coisas que as pessoas tanto lhe elogiam só revelam uma coisa que eu não suporto no pinto da costa (e noutros que também o fazem). estou a falar na insistência com que ele refere a sua superioridade intelectual e cultural perante o luis filipe vieira. mencionar que não pode nunca falar em certos autores na presença do presidente benfiquista com receio que ele os confunda com donos da goodyear ou da michelin é, não só uma reles provocação como também um daqueles sintomas snobs que já não há pachorra.
presumo que com o quaresma ou o bruno alves lá no balneário ou até, noutros tempos, com a carolina, naquelas alturas em que ele lhe dava umas bombadas por trás, aquilo era tudo feito, entre ais e uis e outras passagens dos diários do miguel torga. eram na certa umas belas tertúlias literárias.
mas infelizmente é coisa que se vê muito por aí. em blogs então é mato. ou seja, «eu sou muita bom porque sei o que é um verso jâmbico e até sei de cor e salteado lá umas coisas do brel. tu não vales nada porque dizes hades, trabalhas por turnos lá na fábrica de lanifícios e julgas-te um connaisseur música clássica porque tens lá em casa os três discos dos hooked.»
pintinho, a tua mãe e os teus avós não haveriam de gostar desses teus caganços. queres um conselho relativamente ao benfica? não ligues.
e pronto, lá estavam, bem descritinhas: as justificações e as defesas da sua honra, os mea culpa lá com a carolina, os elogios ao baía, os elogios (justificadíssimos) ao moutinho e um ou outro pormenor sobre a sua posição lá na sad portista.
as reações não demoraram muito, não houve jornal ou noticiário televisivo que não fizesse uma referência à entrevista. uns criticam a ausência de temas mesmo quentinhos, outros criticam a falta de tomates dos jornalistas em encostarem o homem à parede por não lhe terem feito perguntas sobre alguns casos do passado e um apreciável número de pessoas elogiou as bordoadas elevadas que ele deu no presidente do benfica.
as coisas do apito dourado, da carolina, do bexiga e da sad passam-me completamente ao lado. o homem sabe que "vende" jornais, a comunicação social sabe que ele "vende" também e por isso aquilo são perguntas para vender e não para se saberem verdades. depois lá vem a, mais que batida, referência ao cântigo negro do régio e àquelas coisas lá das pinturas e das quintas da família.
sinceramente, acho que essas coisas que as pessoas tanto lhe elogiam só revelam uma coisa que eu não suporto no pinto da costa (e noutros que também o fazem). estou a falar na insistência com que ele refere a sua superioridade intelectual e cultural perante o luis filipe vieira. mencionar que não pode nunca falar em certos autores na presença do presidente benfiquista com receio que ele os confunda com donos da goodyear ou da michelin é, não só uma reles provocação como também um daqueles sintomas snobs que já não há pachorra.
presumo que com o quaresma ou o bruno alves lá no balneário ou até, noutros tempos, com a carolina, naquelas alturas em que ele lhe dava umas bombadas por trás, aquilo era tudo feito, entre ais e uis e outras passagens dos diários do miguel torga. eram na certa umas belas tertúlias literárias.
mas infelizmente é coisa que se vê muito por aí. em blogs então é mato. ou seja, «eu sou muita bom porque sei o que é um verso jâmbico e até sei de cor e salteado lá umas coisas do brel. tu não vales nada porque dizes hades, trabalhas por turnos lá na fábrica de lanifícios e julgas-te um connaisseur música clássica porque tens lá em casa os três discos dos hooked.»
pintinho, a tua mãe e os teus avós não haveriam de gostar desses teus caganços. queres um conselho relativamente ao benfica? não ligues.
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