Eu não tenho muita paciência para aquelas correntes dos blogs tipo, as 4 nuvens mais bonitas que já viste, ou a 3 costeletas de porco mais bem temperadas de sempre ou as 5 travagens bruscas mais longas, etc.
Mas quando o pedido é feito pelo Cruxe não consigo recusar. Por isso cá vai.
Vamos lá ver então, 5 manias, hábitos muito pessoais, ou coisas que tais:
1. Mapas
Sou fanático por mapas. Desde muito pequeno. Com 5, 6 anos, por causa dum jogo de dominó em que tinhamos de encaixar as bandeiras de países em fotografias das respectivas capitais, já sabia dizer uma boa quantidade de capitais mundiais. Mesmo aquelas mais difíceis como Haia (em vez de Amesterdão), Camberra (em vez de Sidney) ou, sei lá, Bona (em vez de Berlim). Depois vieram os mapas - tinham de ser de todos os continentes, não bastava um simples planisfério - depois os atlas, depois as enciclopédias geográficas, etc. A coisa chegou ao ponto de no 9º ano ter chumbado aí com umas 6 ou 7 negativas, um 3 - se calhar a Ed. Física - e um 5 a Geografia. Não queiram saber a catrefada de tralha que tenho lá por casa: guias, mapas, livros de viagens, recortes de revistas, etc. O Google Earth é portanto o meu santo graal.
2. Percursos turísticos
Ok, vem no seguimento da anterior, quando os meus amigos querem ir ao estrangeiro, faço-lhes uns percursos turísticos. E sou meticuloso. Muito. Adiciono fotos aéreas, preços, marco hotéis, peço os nomes dos gajos das recepções dos hotéis, etc. Não que já tenha visitado muita coisa. Nada disso. Mas eles aproveitam-se do meu gosto pela coisa e até para sítios onde não estive lhes faço rotas. É óbvio que quando regressam, obrigo-os a trazerem mapas dos sítios onde estiveram. Quer tenha sido do Feijó, de Tenerife ou das Maldivas.
3. Unhas
Odeio assitir a pessoas a cortar as unhas. Odeio cortar unhas perto e à vista de outras pessoas. Odeio unhas grandes e pintadas. Odeio.
4. Pés
Uma mulher com pés bonitos é meio caminho andado. Para quase tudo.
5. Perfumes
Gosto de perfumes, quanto mais antigos melhor. Se vou a uma casa-de-banho que tenha frascos de perfumes, cheiro-os a todos. Adoro sentir as diferenças: os mais fortes, os mais suaves, os mais frescos, etc.
E cada vez que vou ao supermercado, vou ao Jovan Musk Oil (um perfume usado por metade das pessoas da minha geração) só para me lembrar daqueles tempos.
6. Tratar os empregados de mesa por Sr. Jorge.
Quando tinha aí uns 13 ou 14 anos, o pessoal lá do Rainha tinha por hábito, durante os intervalos, ir beber ginginhas para a taberna da esquina. Ok, éramos parvos, concordo. Começámos por ir dois ou três e, passados uns dias, já éramos para cima de 20. Chegou uma altura em que o taberneiro não nos deixava entrar todos ao mesmo tempo. Era aos molhos de 5, para assim dar tempo de lavar os copos e passar um pano pelo balcão. Para nos armarmos em valentes, batíamos a palma da mão no balcão de mármore (lembras-te, senhor engenheiro Pedro Quadros?) e dizíamos para o filho do taberneiro: ó Jorge, bate aí 5, pá! Bem aviadas, óvistes? (volto a dizer que éramos parvos).
Continuo até agora a chamar Jorge ou sr. Jorge - conforme a idade - os empregados da restauração. E sim, eu continuo parvo.
Desculpa lá, ó Cruxe, mas não passo esta merda a mais ninguém.
Mas quando o pedido é feito pelo Cruxe não consigo recusar. Por isso cá vai.
Vamos lá ver então, 5 manias, hábitos muito pessoais, ou coisas que tais:
1. Mapas
Sou fanático por mapas. Desde muito pequeno. Com 5, 6 anos, por causa dum jogo de dominó em que tinhamos de encaixar as bandeiras de países em fotografias das respectivas capitais, já sabia dizer uma boa quantidade de capitais mundiais. Mesmo aquelas mais difíceis como Haia (em vez de Amesterdão), Camberra (em vez de Sidney) ou, sei lá, Bona (em vez de Berlim). Depois vieram os mapas - tinham de ser de todos os continentes, não bastava um simples planisfério - depois os atlas, depois as enciclopédias geográficas, etc. A coisa chegou ao ponto de no 9º ano ter chumbado aí com umas 6 ou 7 negativas, um 3 - se calhar a Ed. Física - e um 5 a Geografia. Não queiram saber a catrefada de tralha que tenho lá por casa: guias, mapas, livros de viagens, recortes de revistas, etc. O Google Earth é portanto o meu santo graal.
2. Percursos turísticos
Ok, vem no seguimento da anterior, quando os meus amigos querem ir ao estrangeiro, faço-lhes uns percursos turísticos. E sou meticuloso. Muito. Adiciono fotos aéreas, preços, marco hotéis, peço os nomes dos gajos das recepções dos hotéis, etc. Não que já tenha visitado muita coisa. Nada disso. Mas eles aproveitam-se do meu gosto pela coisa e até para sítios onde não estive lhes faço rotas. É óbvio que quando regressam, obrigo-os a trazerem mapas dos sítios onde estiveram. Quer tenha sido do Feijó, de Tenerife ou das Maldivas.
3. Unhas
Odeio assitir a pessoas a cortar as unhas. Odeio cortar unhas perto e à vista de outras pessoas. Odeio unhas grandes e pintadas. Odeio.
4. Pés
Uma mulher com pés bonitos é meio caminho andado. Para quase tudo.
5. Perfumes
Gosto de perfumes, quanto mais antigos melhor. Se vou a uma casa-de-banho que tenha frascos de perfumes, cheiro-os a todos. Adoro sentir as diferenças: os mais fortes, os mais suaves, os mais frescos, etc.
E cada vez que vou ao supermercado, vou ao Jovan Musk Oil (um perfume usado por metade das pessoas da minha geração) só para me lembrar daqueles tempos.
6. Tratar os empregados de mesa por Sr. Jorge.
Quando tinha aí uns 13 ou 14 anos, o pessoal lá do Rainha tinha por hábito, durante os intervalos, ir beber ginginhas para a taberna da esquina. Ok, éramos parvos, concordo. Começámos por ir dois ou três e, passados uns dias, já éramos para cima de 20. Chegou uma altura em que o taberneiro não nos deixava entrar todos ao mesmo tempo. Era aos molhos de 5, para assim dar tempo de lavar os copos e passar um pano pelo balcão. Para nos armarmos em valentes, batíamos a palma da mão no balcão de mármore (lembras-te, senhor engenheiro Pedro Quadros?) e dizíamos para o filho do taberneiro: ó Jorge, bate aí 5, pá! Bem aviadas, óvistes? (volto a dizer que éramos parvos).
Continuo até agora a chamar Jorge ou sr. Jorge - conforme a idade - os empregados da restauração. E sim, eu continuo parvo.
Desculpa lá, ó Cruxe, mas não passo esta merda a mais ninguém.
10 comentários:
Fazes o que muito bem entenderes :)
Gostei de conhecer as tuas respostas.
abraços
Os pontos 1 e 2 são bem reais! E nós que o digamos, certo? ;o)
Amesterdão é a capital da Holanda. Haia é apenas a capital política.
ainda bem que não passas isso a ng...
;o)
beijos e abraços
Tb sou todo o género de quebrar correntes destas...mas até tenho gostado desta e de saber as estranhices...
Os mapas e os percursos turisticos pareceram-me bastante úteis...e por isso arrisco lnaçar uma ideia...
E que tal criar mais um blog paralelo, com umas dicas para os nossos passeios?...
Parabéns pela Beatriz...e, realmente, este é daqueles casos em que todos concordam: saiu à mãe!
Olá,
encontrei o teu blog através da EMãe Galinha. Começarei a passar por cá algumas vezes, tive a dar uma vista de olhos em algumas das publicações anteriores e gostei do que li.
Ahahaahah! :)
Daí o profundo conhecimento sobre perfumes?!
cromo!
Para mim,o ponto 6 é do melhor.
Ainda hoje te cito e exemplifico!!
Nomeadamente no bairro Alto, no Cana de Copos!
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