Quando a minha filha não quer comer, tomar banho ou vestir-se, dou-lhe pouca importância. Normalmente, tento fazer com que nessas birras não bata com a cabeça nas paredes (sim a loucura chega a tanto), obrigo-a a comer ou a vestir-se, depois pego-lhe ao colo, abraço-a muito juntinho a mim e para atenuar a sua dor, canto-lhe canções como esta:
Tentou contra a existência do humilde barracão
A Cuca* de tal por causa de um tal João
Depois de medicada, retirou-se pro seu lar
Aí a notícia carece de exactidão
O lar não mais existe, ninguém volta ao que acabou
A Cuca* é mais uma mulata triste que errou
Errou na dose
Errou no amor
A Cuca* errou de João
Ninguém notou
Ninguém morou
Na dor que era o seu mal
A dor da gente não sai no jornal.
e ela lá se acalma.
* Joana, no original. Cuca é um dos nomes como a minha filha é tratada cá em casa.
Atente-se na fotografia, a uma "poça" de baba no meu ombro, com um carreirinho a escorrer omoplata abaixo.
Tentou contra a existência do humilde barracão
A Cuca* de tal por causa de um tal João
Depois de medicada, retirou-se pro seu lar
Aí a notícia carece de exactidão
O lar não mais existe, ninguém volta ao que acabou
A Cuca* é mais uma mulata triste que errou
Errou na dose
Errou no amor
A Cuca* errou de João
Ninguém notou
Ninguém morou
Na dor que era o seu mal
A dor da gente não sai no jornal.
e ela lá se acalma.
* Joana, no original. Cuca é um dos nomes como a minha filha é tratada cá em casa.
Atente-se na fotografia, a uma "poça" de baba no meu ombro, com um carreirinho a escorrer omoplata abaixo.
4 comentários:
Eehehe
Não queres passar cá por casa para cantar de vez em qd?
E não queres tu que a menina te faça birras?! :P
E quantos pais farão o mesmo que tu?
Bem bonito :)
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