Na escola preparatória, umas das brincadeiras favoritas que eu tinha com o Zé, o Dias e a Ana Maria (a maria-rapaz do grupo) era reinar à pedrada. Calma, não é nada disso que estão a pensar, era uma coisa tão simples e inocente (?) como colocar um gajo num extremo de recreio a mander pedras e calhaus a um outro que estivesse no extremo oposto. Uma brincadeira lindíssima, instrutiva, pedagógica e saudável.
Ora, tive um colega que um dia perguntou se podia brincar connosco, era o Vítor Maneta (isto é mesmo nome, não era alcunha). Tudo bem, dissemos nós, vais para o lado de lá e mandas pedras à gente. Quando ele então perguntou se a ideia era acertar na gente, nós, habituados à fraca calibragem dos nossos braços, dissemos ingenuamente que sim.
Ora o Maneta foi o gajo com a melhor pontaria que eu já presenciei em toda a minha vida. Na primeira tentativa gritou para mim, "ó Jaime, vou mandar-te uma pedrada à cara". E pronto, fiquei ali parado, a uns bons 20 metros dele à espera da dita cuja, para posteriormente me desviar.
Meus amigos, eu só me lembro de ver a gaja, a uns 5 metros de mim, numa velocidade do caraças, e no instante seguinte, senti-la a bater-me nas trombas. Ahhhhhhhhhiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!
Pergunta-me ele "então não era para acertar?". Eh pá, ó Maneta, era. Mas não sabíamos que conseguias assim com tanta calma, fónix!
Lembrei-me disto ontem quando vi o filme Crash. A única coisa que eu consigo dizer, é que o filme é uma pedrada nas trombas. Pimba!!!!
Não é à toa que foi escrito, adaptado e dirigido pelo Paul Higgis. Um senhor que se lembrou também de escrever o Million Dollar Baby e um porradão de argumentos para episódios da Thirtysomething (também foi um dos criadores do Walker - o Ranger do Texas, mas isso agora não interessa nada!)
Foi o mais fantástico filme que eu vi desde, sei lá, talvez o Heat. Ou o Traffic. Ou o As coisas que nunca te disse. Ou a Cidade de Deus. Ou O Jogo. Ou pronto, não interessa, é um filme "de caralho p'ra cima, prontos!"
Minha amiga Lénia, um avisozinho, se a ideia é continuares a recomendar-me filmes e músicas com que eu depois me apaixono perdidamente, podes tirar o cavalinho da chuva. Não me consegues por a gostar dos Radiohead nem dos tais que não chegaram a ser, ok? (ai que eu ainda mordo a língua, ai, ai!)
Ora, tive um colega que um dia perguntou se podia brincar connosco, era o Vítor Maneta (isto é mesmo nome, não era alcunha). Tudo bem, dissemos nós, vais para o lado de lá e mandas pedras à gente. Quando ele então perguntou se a ideia era acertar na gente, nós, habituados à fraca calibragem dos nossos braços, dissemos ingenuamente que sim.
Ora o Maneta foi o gajo com a melhor pontaria que eu já presenciei em toda a minha vida. Na primeira tentativa gritou para mim, "ó Jaime, vou mandar-te uma pedrada à cara". E pronto, fiquei ali parado, a uns bons 20 metros dele à espera da dita cuja, para posteriormente me desviar.
Meus amigos, eu só me lembro de ver a gaja, a uns 5 metros de mim, numa velocidade do caraças, e no instante seguinte, senti-la a bater-me nas trombas. Ahhhhhhhhhiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!
Pergunta-me ele "então não era para acertar?". Eh pá, ó Maneta, era. Mas não sabíamos que conseguias assim com tanta calma, fónix!
Lembrei-me disto ontem quando vi o filme Crash. A única coisa que eu consigo dizer, é que o filme é uma pedrada nas trombas. Pimba!!!!
Não é à toa que foi escrito, adaptado e dirigido pelo Paul Higgis. Um senhor que se lembrou também de escrever o Million Dollar Baby e um porradão de argumentos para episódios da Thirtysomething (também foi um dos criadores do Walker - o Ranger do Texas, mas isso agora não interessa nada!)
Foi o mais fantástico filme que eu vi desde, sei lá, talvez o Heat. Ou o Traffic. Ou o As coisas que nunca te disse. Ou a Cidade de Deus. Ou O Jogo. Ou pronto, não interessa, é um filme "de caralho p'ra cima, prontos!"
Minha amiga Lénia, um avisozinho, se a ideia é continuares a recomendar-me filmes e músicas com que eu depois me apaixono perdidamente, podes tirar o cavalinho da chuva. Não me consegues por a gostar dos Radiohead nem dos tais que não chegaram a ser, ok? (ai que eu ainda mordo a língua, ai, ai!)
2 comentários:
Ena paaá!! E eu a pensar que só na minha rua é que se jogava a este jogo " fantástico "... sim, tendo em conta que levei com uma pedrada dessas não na tromba mas na tola... resultado: URGÊNCIAS, 8 pontos!
Beijinhos
CC
meu menino dourado, das duas uma: ou te pões a gostar de become not depressinha ou temos o caldo entornado e nunca mais vou almoçar contigo. radiohead ainda percebo. become not... nem penses!
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